quarta-feira, 19 de maio de 2010

Numa tarde emocionante, educadores de Minas votam pela continuidade da greve


A foto é da nossa colega Cristina, que registra um momento da nossa Assembléia.

Uma tarde emocionante a que vivemos hoje, é o mínimo que se consegue exprimir com palavras. Havia um clima de suspense no ar, pois durante todo o final de semana e no começo desta, a imprensa bombardeou a comunidade com a informação de que a greve ia acabar.

Antes de entrar propriamente nos detalhes da nossa maravilhosa assembléia, seria importante recuperar o histórico do final de semana, até como aprendizado para todos nós. Então vamos lá.

Num encontro de trabalhadores do qual participei na última sexta-feira havia uma divisão entre a manutenção da greve e a suspensão temporária da mesma. A própria direção sindical, que recebera um informe jurídico que não nos favorecia, deixava transparecer um receio em relação ao que podia acontecer em caso de demissões dos trabalhadores em greve e por isso chegou a cogitar de uma mudança de estratégia.

Nós próprios, também impactados pelos informes da direção, chegamos a considerar a possibilidade de um recuo estratégico, embora tivéssemos alertado: algo assim só teria sentido se a categoria em assembléia tivesse convencida de sua eficácia e se o governo desse claras demonstrações de que estava disposto a negociar.

Foi um final de semana com grande pressão, da mídia de um lado, dos temores em relação ao futuro do movimento do outro, e o receio, enfim, que esta belíssima greve chegasse ao fim de forma desarticulada, colocando a perder tudo o que acumulamos nestes 40 dias.

O governo, por sua vez, contava com a decretação providencial da ilegalidade da greve, do controle que mantém sobre a mídia e jogava ainda com as ameaças de demissões. Nos cálculos do governo, a greve terminaria nesta terça-feira. Estava tudo combinado: o governo, a imprensa, a Fepaemg e, julgavam eles, até uma parte da direção já estaria decidida a trabalhar pelo fim da greve.

Faltou só um pequeno detalhe, que aqui me faz lembrar, em véspera de Copa do Mundo, um episódio envolvendo o ex-técnico de um das melhores equipes que a Seleção brasileira já teve, João Saldanha. Certa vez, numa partida Brasil x Rússia, apresentaram toda uma tática de ataque contra o time adversário ao grande técnico Saldanha. E ele respondeu ironicamente mais ou menos assim: "Está tudo muito bem, falta só combinar com os jogadores da Rússia".

Pois é! Faltaram ao governo e à imprensa combinar com aqueles que decidem o início ou o fim da greve: os 10 ou 15 mil trabalhadores em assembléia.

Já na segunda-feira à tarde, numa reunião com o comando de greve das cidades de Vespasiano e São José da Lapa eu pude sentir verdadeiramente o clima e a disposição de luta dos companheiros. Mesmo ciente de todos os riscos que corremos, a decisão majoritária, quase unânime dos presentes foi: a greve precisa continuar, não dá para recuar, precisamos arrancar uma conquista salarial expressiva, pois senão o movimento acaba e dificilmente nós faremos outro movimento deste porte.

Durante a nossa reunião, os companheiros de uma subsede próxima da nossa telefonaram dizendo que também haviam decidido pela manutenção da greve. E vários e-mails começaram a chegar. E mensagens no blog. Na segunda-feira à noite eu já havia percebido: ninguém segura a disposição de continuidade da greve. Tanto que escrevi um texto falando sobre uma surpresa que o governo poderia ter que amargar na assembléia de terça (hoje). E não deu outra.

Mas, ainda na segunda-feira pela manhã, os diretores das escolas foram chamados pelas superintendências regionais para que preparassem tudo, pois as aulas retornariam na quarta-feira. Era, ainda usando a linguagem futebolística, o clima do já ganhou em véspera de clássico. Quando a partida começou, a goleada disparou: 20 mil a zero pela continuidade da greve!

Entrevista à TV Assembléia

Assim que chegamos ao pátio da ALMG, nossa combativa turma de São José e de Vespasiano, o pessoal de verde-abacate, foi procurada pelos repórteres da TV Assembléia. Como João Martinho, um dos grandes líderes deste movimento, não estava por perto, o pessoal passou a bola pra mim, e eu marquei três gols de placa. O repórter queria saber as reivindicações e o que o governo havia proposto. Eu disse: 1) a não demissão de nenhum educador em greve, 2) o não corte dos dias parados, e 3) o pagamento do piso ou algo que se aproxime do nosso piso. Sem essas três reivindicações, não voltamos a trabalhar. O governo está intransigente, então, a greve deve continuar.

Em seguida tive algumas surpresas agradáveis. Pessoas de diferentes cidades, que lêem o nosso blog, como foi o caso de duas companheiras de Mutum - um abraço aos bravos educadores de Mutum - entraram em contato comigo. Impressionante como o blog conseguiu assumir uma grande responsabilidade na divulgação da nossa greve. Uma outra companheira, Eliane, que escreve sempre nos comentários do blog, veio me abraçar. Ainda uma outra companheira, da Conlutas, veio puxar minha orelha, dizendo que num dos textos eu havia dado uma recuada. E várias outras pessoas que conheciam o blog mas não me conheciam pessoalmente manifestaram opinião sobre os textos que publicamos. Que bom que nosso blog se tornou mais um dos muitos instrumentos de informação e de união até dos educadores que estão em greve. Se a imprensa amordaçada não faz a sua parte, estamos construindo outros mecanismos para suprir esta lacuna.

A Assembléia começa

O início da assembléia, como sempre com os informes da direção, desta vez foi marcado por uma certa tensão. A companheira Beatriz, coordenadora geral do Sind-UTE explicou os andamentos das negociações com o governo. Foi sincera em reconhecer que a direção chegou a cogitar uma suspensão temporária da greve em troca de um compromisso por escrito do governo de negociar os três pontos que eu mencionei acima. Mas, não houve um retorno satisfatório por parte do governo. Beatriz tem se destacado como liderança, adquirindo confiança das bases - ou de uma parcela muito expressiva destas. Ela se comunica bem com as pessoas e tem sido sincera em relação ao que faz e ao que defende.

Por outro lado, alguns setores da oposição sindical, especialmente os companheiros do Conlutas, criticaram a direção por aquilo que consideraram um equívoco - a intenção de suspender a greve - e defenderam a continuidade da greve. Mas, nessa altura, já ninguém mais - direção ou oposição - defendiam outra proposta que não fosse a manutençãoda greve. A greve tem lidado bem com as divergências ideológicas e de encaminhamentos. É preciso que a unidade da categoria conquistada seja preservada como um patrimônio de todas as correntes. Claro que sem abrirmos mão da democracia e do respeito entre as diferentes opiniões.

Sem uma contraproposta concreta do governo para discutir, não fazia sentido parar a greve. O movimento está forte, tende a crescer ainda mais, e o governo, goste ou não, terá que negociar com os educadores. A base do movimento, em última instância, foi aquela que segurou a greve até agora, embora as direções tenham contribuído para sustentá-la.

Após os informes da direção, foram abertas as inscrições. Um troço meio complicado é este método de inscrição para falar. Geralmente abre-se a fala para 10 pessoas. Umas 20 pessoas mais ou menos solicitam inscrição e a direção escolhe ao belprazer quem serão os 10 a falar. Eis um mecanismo não muito democrático que precisa ser aprimorado.

Mas, justiça seja feita, as principais lideranças da oposição geralmente conseguem falar. Desta vez, pela primeira vez na greve, eu tentei me inscrever. Ao meu lado, João Martinho, que também tentou se inscrever, cantou a pedra: eles vão te chamar porque você está falando pela primeira vez nesta greve. João já havia falado na última assembléia. E não deu outra, depois de umas cinco ou seis pessoas, fui chamado.

Confesso que estava tenso e de garganta seca e minha voz saiu mais fina do que de costume. Logo eu que tenho voz de cantor de ópera! E exatamente na hora de falar, uma senhora desandou a conversar no meu ouvido pedindo para que eu mencionasse na minha fala a situação dos deputados federais que estão peleiteando não trabalhar durante a Copa do Mundo e que não terão o dia cortado como os professores.

Eu disse: tudo bem, minha senhora, se eu lembrar eu falo! Mas, qual o quê! O que me veio à cabeça foram os três eixos da nossa luta - a não demissão de nenhum educador, o não corte do ponto e um aumento de salário. Sem isso, disse, não voltaremos. E disse mais: devemos firmar um pacto entre nós: se algum companheiro em greve for demitido nenhum de nós volta ao trabalho até que ele seja reintegrado. Falei também sobre a mídia vendida, a justiça corrompida e que o governo teria, goste ou não, que negociar com os trabalhadores em greve. Foi isso que eu me lembro que disse, com uma voz, segundo disseram, um pouco, digamos, esticada pela garganta, misto de secura e tensão. Mas, o recado foi dado, tanto quanto os outros oradores que falaram antes e depois de mim.

Mensagem em tempo real

Antes que continue o relato, e como escrevo e olho os e-mails ao mesmo tempo, vou reproduzir aqui uma mensagem que recebi da brava companheira Eliane, aquela mesma, que eu mencionei acima lembram? Diz ela:

"Euler estou comovida pelo que presenciamos hoje na assembléia. Parabéns à todos. O Sindicato está bem articulado, firme nos propositos da classe, colegas coesos e uma manifestção de cidadania e coragem, nunca vista na educação por muitos anos. Este movimento me lembrou uma única manifestação parecida na década de 80. Agora não devemos mesmo recuar com a prova da força do movimento. Parabéns à vc pela coragem e demonstração da conquista, liderança e confiança que nossos colegas depositam na sua força. Palmas por tudo que aconteceu hoje. llllllliiiiiiiiiiiiinnndddddddddddooooooooooo. Bjs no coração.".

Esta mensagem passa a fazer parte do nosso relato. Parabéns a você, companheira Eliane, pela bravura, pela disposição de luta e pelo exemplo que dá aos colegas.

Um dia antes, aliás, Eliane havia dito numa das muitas mensagens que honram este blog, que, se o governo cortasse o seu salário ela não voltava; ia para a Praça Sete com chapéu de palha pedir esmola a mostrar como são tratados os educadores em Minas. É uma guerreira. E é com pessoas com esta disposição de luta que o governo está lidando. São muitos anos de descaso e até de humilhação, com políticas neoliberais, marcadas pela disputa, pela divisão de classe, pela cobrança, pela ameça via avaliação de desempenho, que levaram os educadores de Minas a terem esta reação.

A base do governo estremece na ALMG

Enquanto acontecia a nossa assembléia, novidades ainda estavam por vir. A votação pela continuidade da greve já não era mais novidade. O pátio tremeu quando a coordenadora do Sind-UTE perguntou: quem vota na proposta um, em favor da continuidade da greve, levante a mão. Mãos, bandeiras, gritos, apitos e palavras de ordem de cerca de 20 mil pessoas ecoaram pelo pátio atravessando as paredes da Assembléia Legislativa e provocando reações no interior daquela Casa.

Dois deputados da base governista, Duarte Bechir e Doutor Viana (se não me falha a memória), foram até a mesa pedir para se manifestar. E assumiram publicamente o compromisso de conversar com o governador e pedir para que ele atenda as reivindicações dos educadores. Outros deputados, da oposição, que sempre aparecem nas assembléias, como Padre João, Carlin Moura e Wellington Prado, foram renovar o seu apoio aos trabalhadores em greve.

Ali por perto também, dei de cara com o ex-deputado Rogério Correia, sempre presente nas manifestações dos educadores, ele que no passado participou ativamente da luta dos trabalhadores da Educação. Cumprimentei também o Carlinhos Calazans, que eu conhecia de outra época, num tempo em que a CUT era uma outra CUT, o PT era um outro PT e eu era também um outro Euler.

De volta ao encontro com o pessoal da luta de Vespasiano e São José da Lapa caminhamos para a passeata, já nos posicionando com as bandeiras do sindicato nas mãos. Era só alegria e a certeza de que a luta ia continuar, firme, forte, e que nada ia nos fazer voltar atrás.

A coordenadora Beatriz, ao final da assembléia, chegou a dizer que o governo havia mudado um pouco, na última hora, os termos do compromisso que chegara a firmar com o sindicato, mas que o documento seria analisado depois. A próxima assembléia já está marcada para terça-feira, dia 25.05.

A passeata e o julgamento

Como tem acontecido semanalmente, a passeata dos educadores atravessou quarteirões, perdendo-se de vista o começo e o fim da mesma. Uma coisa emocionante. Todos cantando palavras de ordem: "Se o governo enrola, enrola, não voltamos para a escola", ou "Ehhh sou professor, com muito orgulho, mas sem valor", "1, 2, 3, 3, 5, mil, somos nós que construimos a história do Brasil", o Hino Nacional e até uma marchinha carnavalesca adaptada "Ó quebra, quebra gabiroba, Eu quero ver quebrar, Se piso não sair, não voltamos a trabalhar".

Impressionante o apoio da comunidade, com várias pessoas nos pontos de ônibus batendo palmas e outras, nas janelas dos prédios jogando papel picado. politicamente o governo Aécio-Anastasia tem tudo a perder com essa greve. Mas, a imprensa finge que não vê, enquanto as ruas da cidade são tomadas por milhares de manifestantes com bandeiras azuis.

Ao chegar nas escadarias da Igreja São José, foi realizado um extenso e simbólico julgamento do Governo de Minas Gerais. Com direito a advogado de defesa, de acusação e jurado. O réu, o governo, foi processado pelo crime de não investir adequadamente na Educação, e a sentença, entre outros pontos, condenado a pagar o piso salarial profissional aos educadores. Na minha modesta opinião, com todos os méritos e encantos do evento, ele poderia ter acontecido com menor duração. Mas, tudo bem. A tarde tinha sido bonita demais e alguns minutos a mais nas ruas ocupadas do Centro de BH não fariam mal algum.

E foi assim que terminou a nossa noite. Com todas os grupos de educadores vindos das mais distantes regiões de Minas se dirigindo para seus ônibus, cantando, sorrindo, gritando palavras de ordem, num verdadeiro entusiasmo coletivo, marcado pela confiança na unidade da luta dos trabalhadores em greve.

Não tenho mais a menor dúvida: o governo terá que negociar. E se for inteligente, fá-lo-á o mais breve possível. Pois, nada, ameaça alguma mais, conseguirá alterar a disposição de luta dos educadores em greve. A primeira frase que eu disse na minha fala foi mais ou menos o seguinte: esta, é a mais bonita greve de Minas Gerais!

Nos 40 dias de greve, viva a força dos trabalhadores unidos na luta! Até a vitória final!

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P.S. A seguir, três links dos blogs dos companheiros Paulão, Cristina e Anderson, que falam sobre a tarde de hoje. Cliquem aqui e aqui e aqui.

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E aqui, o nosso colega Igor Andrade, outro lutador, nos enviou os links da grande mídia. Confiram:

- Portal Globo
- Portal Uai
- O Tempo
- Hoje em Dia
- TV Alterosa
- TV Globo Minas

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E clicando aqui você acompanha a nova gravação da Rádio COREU.

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E leiam aqui, no Blog do Benny, o termo que o governo mandou para o sindicato após o final da assembléia da categoria. Nenhuma proposta concreta. Um absurdo!

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Leiam as três propostas do Governo no site do Sind-UTE - no Informa número 13. Clique aqui.

24 comentários:

  1. Companheiro Euler
    O seu relato tornou-se informativo oficial de nossa subsede(Pará de Minas) da assembleia do dia 18/05

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  2. Amigo Eleuer (acho que posso te chamar assim, pois depois de tanto ler e reler as matérias que tem publicado tenho a sensação de que já é um velho conhecido)
    Acompanhando o desenrolar dos acontecimentos que são parte deste movimento, tenho hoje opinião bastante clara em relação a tudo isso. Apesar de estar convencido sobre o compremetimento, a garra e a transparência da nova coordenação sindical, não credito ao Sindi-Ute todos os os méritos dessa grande manifestação que ocorre em "todas as Minss Gerais". Também não posso dizer que a divulgação pela imprensa tenha contribuido para alguna coisa (pelo contrário). Concluo afirmando que o maior responsável por essa mobilização histórica também não se deve (infelismente) ainda a tomada de consciência pela maioria de nós, mas simplismente por algo que incomoda a auto estima qualquer ser hunano, a indiferença, a indignação e humilhação.

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  3. Euller
    Agradeço-te por publicar um comentário meu dias atrás.
    Olha, fiquei arrepiada só de ler o seu relato. Moro aqui no interior onde não é muito fácil obter notícias. O seu blog virou o meu jornal da manhã. As vezes acesso tarde da noite para ver as novidades. Permanecemos na greve, isso é maravilhoso. Nunca tive a oportunidade de passar por um momento desses na história da educação em minas. COmecei em 1998 e todas as greves que presenciei acabaram se desvairindo num ato de recuo, que ouso chamar de "covardia nossa"(me perdoem se estou sendo radical). Desta vez estamos nos redimindo de nossa inércia repugnante e estamos mostramos que somos educadores de verdade. Educador de verdade, é o que luta por uma melhor prestação de serviço. O nosso serviço prestado é a cidadania. É agora ou nunca. Abraços a todos que estiveram particiapando da festa da cidadania em BH ontem.
    Felizzzzzzz por ser professora despois dessa!
    Maria Neuza- Pirapora

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  4. Euler,
    que maravilha de manifestação em prol da educação desse país. Dessa vez a categoria se mostra realmente unida e bem representada pelo sindicato que está desempenhando muito bem o seu papel. Confesso que fiquei meio apreensiva no final de semana, quando vi a pressão da mídia e do governo, mas os professores sabem que estão num momento positivo que deve perdurar, pois as reivindicações de uma categoria de tamanha importância para a sociedade não podem ser tratadas com essa indiferença pelo governo.
    Parabéns a todos !
    Um abraço.

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  5. JÔ SOARES, A PROPÓSITO DE SER PROFESSOR…
    O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
    É jovem, não tem experiência.
    É velho, está superado.
    Não tem automóvel, é um pobre coitado.
    Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
    Fala em voz alta, vive gritando.
    Fala em tom normal, ninguém escuta.
    Não falta ao colégio, é um “Adesivo”.
    Precisa faltar, é um “turista”.
    Conversa com os outros professores, está “malhando” nos alunos..
    Não conversa, é um desligado.
    Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
    Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
    Brinca com a turma, é metido a engraçado.
    Não brinca com a turma, é um chato.
    Chama a atenção, é um grosso.
    Não chama a atenção, não se sabe impor.
    A prova é longa, não dá tempo.
    A prova é curta, tira as hipóteses do aluno.
    Escreve muito, não explica.
    Explica muito, o caderno não tem nada.
    Fala correctamente, ninguém entende.
    Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
    Exige, é rude.
    Elogia, é debochado.
    O aluno é retido, é perseguição.
    O aluno é aprovado, deitou “água-benta”.
    É! O professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele

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  6. Olá Euler e todos os seguidores do blog.
    O seu relato da assembléia reflete o sentimento de muitos de nós. Sou professora da rede estadual desde 2001, e felizmente comecei a trabalhar em Vespasiano com lutadores como João Martinho. Felizmente porque conheci pessoas especiais, comprometidas com a educação pública em nosso país e com as lutas da nossa categoria.
    Não é fácil estar 41 dias em greve, ainda mais quando na escola existem poucos professores em greve, participar das assembléias é que demostra que não estamos sós.
    Uma sugestão: já que os deputados da base do governo estão preocupados que tal lotar suas caixas de mensagens mostrando a força da categoria. Só nossa organização é que trará a vitória mas podemos incomodar um pouco.
    Na semana passada enviei para meus alunos a seguinte mensagem:
    "É melhor atirar-se em luta, em busca de dias melhores, do que permanecer estático como os pobres de espírito, que não lutaram, mas também não venceram."

    Bob Marley
    Acho que ela resume nossa luta.
    Abraços,
    Clarissa

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  7. Meu caro e talentoso professor Euler (talentoso principalmente na escrita, a fala nem tanto rs.rs). O movimento desse ano traz algo novo que é a mobilização de professores que não pertencem ao sindicato ou outros movimentos. Aqui em Ibirité e contagem a mobilização nas redes de internet, envio de e-mails é intenso, um mecanismo para manter o animo aceso, já que a grande mídia......Hoje mesmo consegui a adesão total de uma escola no turno da manhã que se comprometeram a parar até a próxima semana, mais companheiros na luta. Á TARDE buscaremos a adesão do turno da tarde. Cada um tem o compromisso de fazer algo que some nessa luta, pois o momento é crucial. Na semana passada provoquei vc para chamarr a atenção sobre a possibilidade de encerramento da greve ontem, por isso disse que seríamos atropelado pelo governo caso isso acontecesse. A dignidade que os governantes e setores conservadores da sociedade tentam nos roubar está sendo resgatada, e ontem essa dignidade se elevou mais ainda. PARABÉNS PELO ESPÍRITO OTIMISTA E TALENTO COM AS PALAVRAS, seu blog vai ganhando o mundo...Alex de O. Fernandes

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  8. eULER vê se o vídeo pode ser postado aí no seu blog, abraços. Alex de O. Fernandes

    Eis aí a força da internet, yotube: a censura que o governo impoe a imprensa por meio do dinheiro, não é suficiente para evitar a revelação para o mundo da existencia de ditadores com pose de modernos democratas (Aecio e seu governo) ... ASSISTAM,

    Aécio Neves, quem diria? - Vale a pena ler e assistir ao filme.
    Estreou semana passada na Current TV nos EUA e no dia 27 de maio no Reino Unido o filme 'Censurados no Brasil'. O filme trata das relações entre governos e a mídia e as pressões sofridas pelos profissionais de mídia e jornalistas.
    O filme explora as relações entre o Governo de Minas Gerais e a mídia no país, e como ele usa seu poderio econômico para suprimir críticas e construir a imagem do Governador Aécio Neves, através de investimentos publicitários.
    É um filme ágil de 8 minutos, com entrevistas e exemplos.
    Por favor, assista o filme e espalhe a mensagem, já que esse não é um problema exclusivo de Minas Gerais, mas algo que acontece em todo o Brasil e no mundo.
    Uma versão com legendas em português do filme já apareceu no YouTube, e pode ser visto em:

    http://br.youtube. com/watch? v=R4oKrj1R91g

    ou no

    http://www.novae. inf.br/site/ modules.php? name=Conteudo&pid=1033

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  9. Sugestões
    Ações estratégicas de greve
    Ações
    1- Movimento político,cultural,social:
    Chamar a sociedade civil para refletir sobre a situação da escola pública em Minas e a situação dos educadores em greve.
    2- Criar uma rede social mais abrangente: dos representantes do Sind UTE,Sub Sedes e a categoria de base( os seus filiados)
    Objetivo: Melhorar os canais de comunicações dos representantes,subsedes e seus filiados.Além do site do Sind UTE que está ótimo, devemos melhorar ainda mais nossos meios de comunicação.
    Estratégias: montar esta rede com telefones celulares, na internet através dos Blogs, twitter
    Eventos
    A)panfletagem nos sinais das principais ruas e avenidadas que incluem a subsede floresta.
    B) Campanha do Kilo para ajudar a montar a cesta básica do educador. Locais: praças, estacionamentos em shoppings, parques.
    C) Afixar cartazes sobre as péssimas condições de trabalho nas escolas, seja de infra estruturas, contrastando com as obras da cidade administrativa.
    D) Eventos culturais: Teatro, produção de documentarios em video( you tube, videos próprios, etc)
    sobre diversos assuntos sobre a Educação em Minas Gerais e a política atual do Governo.
    Exemplos de assuntos a serem abordados:

    Direito de greve e a Cosntituinte de 1988.
    FUNDEB
    A Cidade Administrativa e seus custos para o bolso de todos os contribuintes.
    As péssimas condições de Trabalho nas Escolas Públicas de Minas, a violência nas escolas publicas,
    A mordaça da Imprensa , do Judiciario Mineiro de maneira geral.
    O Estado e a política Neoliberal deste atual governo.
    As propostas da pauta de Reivindicações do Sind UTE MG
    Plano de Carreira e o entender o Piso Nacional da Educação que é Lei Federal.

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  10. Caro professor Euler, e colegas de profissão.
    Muitos aqui já disseram e quero somar a essas vozes a minha. Amanheci com um orgulho enorme de ser professora, de fazer parte dessa história. Estou como um galinho garnizé defendendo a minha categoria aonde quer que eu vá. Parabéns a todos nós. Não desanimemos nunca!

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  11. Ouçam a entrevista das senhoras secretárias hoje à tarde no link:
    http://radiominasempauta.wordpress.com/2010/05/19/secretarias-de-educacao-e-de-planejamento-e-gestao-de-minas-falam-sobre-a-greve-dos-professores/
    Clarissa

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  12. Caros colega Euler:
    Alguém sabe do que aconteceu ontem depois da assembleia? O que aconteceu ou foi discutido na reunião para a qual o sind-ute saiu às pressas depois da assembleia? Nesse momento seria muito bom se houvesse alguma posição exposta no site. O silêncio nesse momento é muito perigoso...
    ps: não estou de forma alguma desanimada, mas estou mesmo incomodada com o silêncio.

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  13. Euler que horror, acham mesmo que somos acéfalos...Não vi nada de novo, produtivo e acrescido dentro de nossas reinvicações. Tadinho do governo, só ele não sabia. O professor Lula deu ótimas aulas pra ele. "Vê tudo e não sabe de nada." O documento legitíma o que sempre foi e aí? As ameaças continuam entre aspas.Eu naõ vejo progresso algum e sim que nós estamos legalizando e documentando o governo de suas ações ilegais com a Classe de educadores.O que vcs acham de tudo isso? Abriram mão de tudo no 1ºdocumento???? Nós é que não entendemos a fala da Secretária.Concurso em ano de eleição? Deve ser para 2011 né.Bjs

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  14. Euler a TV Globo da mais valor em entrevistar miss Brasil do que o Sindicato e professores, Que inutilidadeKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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  15. GRANDE EULER;

    Fico orgulhoso de ter um companheiro como você por perto, cê tá ficando famoso cara!!! E isto se deve a este outro talento que você têm: ser um verdadeiro jornalista, e não estes corrompidos pelo poder.

    Um grande abraço companheiro e ATÉ A VITÓRIA

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  16. Euler, a idéia de que ninguém volta ao trabalho caso algum de nós seja mandado embora é demais. A greve continua...

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  17. Parabéns Euler pelo blog, desde o inicio da greve tenho acompanhado seu blog. Sempre q volto das assembléias chego em casa e vou logo abrir p ficar sabendo das novidades. Obrigado por nos manter informados.

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  18. Desencontros de informações

    Na última sexta-feira (14) estava assistindo TV e de repente me deparo com a dirigente de ensino Sára Maria Caixeta em uma entrevista ao programa Jogo Aberto da TV Sudoeste. Parei para assistir porque como professor, mesmo em outro Estado, deveria saber o que de fato vem sendo dito por ambas as partes e fiquei assustado ao ver o conteúdo da entrevista.
    Em determinado momento a dirigente Sára Caixeta disse que a greve foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais e que o Estado não está conseguindo cumprir com a Constituição de dar educação à população devido a greve. Tive que concordar com a Sára que de fato o Estado há anos não vem cumprindo com a Constituição de dar educação a população com seus projetos e forma de condução desta pasta, haja visto, que a greve só existe por culpa exclusiva do Estado em não se cumprir a Constituição.
    Ficou claríssimo que Sára Caixeta foi na TV para colocar mais uma vez a população contra o movimento quando ela disse que a greve tem posicionamento político. Tenho que concordar com ela novamente, porque de fato a greve é política sim, porque é com a mudança da política educacional do Estado de Minas Gerais que estamos lutando e não por um ou outro candidato, e quando digo que estamos lutando é porque mesmo estando em São Paulo, tenho vontade de voltar a dar aula em Minas Gerais perto de minha casa e por isso luto também!
    Acho que o movimento se tornará político quando os professores de Paraíso exigirem a saída da Sára Caixeta imediatamente da Superintendência de Ensino de São Sebastião do Paraíso e só voltando a sala de aula quando isso acontecer, através de assinaturas de diversos professores e a protocolarização na Secretaria de Educação em Belo Horizonte, aí sim o movimento se tornará político e pessoal!

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  19. Acho que o movimento se tornará político quando os professores de Paraíso exigirem a saída da Sára Caixeta imediatamente da Superintendência de Ensino de São Sebastião do Paraíso e só voltando a sala de aula quando isso acontecer, através de assinaturas de diversos professores e a protocolarização na Secretaria de Educação em Belo Horizonte, aí sim o movimento se tornará político e pessoal!
    Em outra fala da Sára ela deixa claro nas entrelinhas para bom entendedor que cobrará o cumprimento da reposição das aulas categoricamente. A única pergunta que fica é a seguinte: Quando foi dito que não serão repostas as aulas? Na última greve senhora Sára Caixeta, repusemos e o Governo não nos pagou o que descontou dos salários. Por acaso a senhora foi atrás para resolver o problema? Não. Quando o Governo corta o salário imediatamente o próprio Governo mostra aos professores que não existe a obri-gatoriedade de reposição das aulas. A senhora sabia disso?
    Depois Sára Caixeta disse que foi publicado no próprio Jornal do Sudoeste que os professores não estão preocupados com o corte de salário porque não fará falta pra eles por ser tão pouco e ela ainda disse que se houvesse corte no salário dela ela sentiria sim, mesmo sendo pouco faz diferença. Senhora Sára Caixeta, não compare seu salário com o de um professor! Não seja injusta! Seu salário deve ser no mínimo cinco vezes maior que de um professor senhora Sára, para ficar em uma sala com ar condicionado e tudo mais que a senhora faz, a senhora só esqueceu de mostrar seu contra-cheque para que as pessoas que estavam assistindo pudessem avaliar melhor a situação.

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  20. Em outra fala da Sára ela deixa claro nas entrelinhas para bom entendedor que cobrará o cumprimento da reposição das aulas categoricamente. A única pergunta que fica é a seguinte: Quando foi dito que não serão repostas as aulas? Na última greve senhora Sára Caixeta, repusemos e o Governo não nos pagou o que descontou dos salários. Por acaso a senhora foi atrás para resolver o problema? Não. Quando o Governo corta o salário imediatamente o próprio Governo mostra aos professores que não existe a obri-gatoriedade de reposição das aulas. A senhora sabia disso?
    Depois Sára Caixeta disse que foi publicado no próprio Jornal do Sudoeste que os professores não estão preocupados com o corte de salário porque não fará falta pra eles por ser tão pouco e ela ainda disse que se houvesse corte no salário dela ela sentiria sim, mesmo sendo pouco faz diferença. Senhora Sára Caixeta, não compare seu salário com o de um professor! Não seja injusta! Seu salário deve ser no mínimo cinco vezes maior que de um professor senhora Sára, para ficar em uma sala com ar condicionado e tudo mais que a senhora faz, a senhora só esqueceu de mostrar seu contra-cheque para que as pessoas que estavam assistindo pudessem avaliar melhor a situação.
    A senhora desencontrou tanto as informações que a própria secretária de planejamento do Governo Renata Vilela garantiu em acordo com o Sindute no dia 12 de maio que não haverá demissões nem sequer corte de ponto, e a senhora vem na TV e diz isso? Uai, quem manda neste negócio? É a secretária de Planejamento ou uma dirigente de ensino?
    Como dirigente de ensino a senhora precisa estar melhor informada porque também é representante do povo parai-sense em Belo Horizonte e informar corretamente as coisas.

    A senhora não sabe que o Governo do Estado apresentou uma proposta em relação às possibilidades de incorporação de gratificações como mecanismo de modificar os vencimentos básicos de um professor? E que o Sindute submeterá todas as questões conquistadas para deliberação da categoria na próxima assembleia terça-feira?
    Para encerrar, posso afirmar categoricamente que o movimento pode ser até considerado ilegal na Justiça, mas é moral, o professor está cansado e não está sendo influenciado por ninguém conforme a senhora disse na TV, (que inclusive eu gravei né, porque em Paraíso existe uma mania de dizer que não se disse isso ou aquilo), diferente do próprio Estado de Minas Gerais que em 2002 arrecadava de impostos R$ 18 bilhões de reais e em 2009 arrecadou R$ 29 bilhões e ainda insiste em dizer que não pode pagar o piso salarial aos professores.
    Inconstitucional e ilegal juridicamente senhora Sára Caixeta é se pagar menos que um salário mínimo a um professor ou a senhora se esqueceu que também é professora e que poderá um di a voltar pra sala de aula?
    Do mais Sára, a respeito e sempre admirei seu trabalho frente a Superintendência de Ensino, mas acho que também já é o momento da senhora pensar em passar o cargo para outra pessoa porque com atitudes como essa só se desgasta frente aos professores.
    Atenciosamente,
    Professor Marcelo Morais
    marcelomorais2@bol.com.br


    CREIO QUE MUITOS DE NÓS FICAMOS DESENGASGADOS COM ESSA FALA, PARABENS PELA CORAGEM E HONESTIDADE, FAÇO QUESTÃO DE REPASSAR. EDSON SOARES DA SILVA - MONTE SANTO DE MINAS - E.E."AMÉRICO DE PAIVA" NA LUTA COM OS COMPANHEIROS!

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  21. Euler deu agora na Bande que o JUÍZ DO TRIBUNAL DA JUSTIÇA, PASSOU AMULTA DO SINDICATO DE 10.000,00 PARA 30.000,00 e bloqueou o dinheiro do Sindicato...

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  22. Olá Euler. Para aqueles que não acreditaram na greve.

    A GREVE ACABOU.

    Em um dos momentos mais felizes da minha vida, pude estar no lugar certo, na hora exata. Quando do alto de um palanque em frente à Assembléia Legislativa de Minas Gerais, pude ver e ouvir as palavras de Beatriz Cerqueira para milhares de professores, sobre os motivos de nossa luta.
    Naquele momento não me contive e comecei a chorar, mas as minhas lágrimas não eram só da emoção daquele momento, mas por não contar com você naquele instante, pois o seu ato covarde esvaziou alguns momentos da nossa luta, que poderiam ser brilhantes com sua presença.
    Que pena em não poder tê-lo visto ao meu lado nessa luta, mas pode ter certeza, companheiro, que na próxima chamarei você quantas vezes forem necessárias. Quero alertá-lo de que o governo vai dizer que a greve acabou, mas para nós que estivemos juntos nesses últimos dias, sabemos que isso não é verdade.
    O que foi proposto é que estaríamos atentos aos acontecimentos nos próximos 25 dias e, caso o governo não cumpra o que pela primeira vez ficou documentado pela impressa mineira em seus noticiários, estaremos preparados para novamente exercermos os nossos direitos de cidadão, e entrarmos em greve. Assumi esse compromisso em função da minha dignidade e em momento algum trairei meus pensamentos e a minha classe.
    Abaixo está a proposta assinada pelo governo de Minas juntamente com o Sind-Ute, na presença de milhares de professores em frente à Assembléia Legislativa de Minas, no dia 25 de maio de 2010, data histórica para todos aqueles que não acreditaram na nossa vitória e que certamente ainda vão resistir a esses fatos.
    Fiquem atentos quando lerem a cláusula terceira, pois, quem sabe na próxima, você deixe de ser covarde e venha participar desses momentos de democracia. Como dizia Abraham Lincoln, PECAR PELO SILÊNCIO, QUANDO SE DEVERIA PROTESTAR, TRANSFORMA HOMENS EM COVARDES. (e aqui acrescento MULHERES também).

    Texto escrito pelo Professor Jaime Francisco de Oliveira. EEMJP/EEMC-2010.


    Abaixo segue a cláusula citada no texto.

    CLÁUSULA TERCEIRA – QUESTÕES FUNCIONAIS DOS SERVIDORES EM GREVE

    3.1. O pagamento dos salários dos servidores em greve está mantido, sem a realização de quaisquer cortes/descontos por motivo da greve.

    3.2. Caso a freqüência já tenha sido lançada com corte
    de salário, o Governo de Estado providenciará folha complementar com pagamento entre os dias 20 e 30 de junho.

    3.3. O coletivo de servidores da educação de cada escola estadual ou Superintendência Regional de Ensino que tenha participado da greve organizará um calendário de reposição dos dias de paralisação conjuntamente com o colegiado escolar.

    3.4. O período de paralisação por motivo de greve está anistiado pelo Estado de Minas Gerais e não acarretará quaisquer conceitos negativos na avaliação de desempenho do servidor; não será computado para o percentual de infrequência que ocasione exoneração do servidor em estágio probatório; não representará dispensa de servidores designados e efetivados; não configurará abandono de cargo, desídia ou infração disciplinar/funcional do servidor, nem instauração de processo administrativo; não representará a perda do direito férias-prêmio; não acarretará prejuízo para fins de contagem de tempo de serviço para aposentadoria e para a aquisição de férias regulamentares e, não ensejará a aplicação de qualquer tipo de penalidade ou prejuízos aos servidores da educação.

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  23. Legal! Gostei muito de visitar este blog. Eu também que sou professor e tenho ficado muito indignado por todas as atrocidades de Aécio e Anastasia. É uma vergonha o que estes homens tem feito com a educação, os educadores e os educandos. Pior ainda é quando presenciamos um DESgoverno como este do PéSsimoDB ainda fazer propagandas de uma proposta que veio para tirar os direitos dos trabalhadores da educação.
    Professor Gonçalves.

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  24. Caros companheiros,

    Venho atraves deste e-mail pedir a todos que entrem e divulguem em suas regioes e a todos os seus amigos e familiares a comunidade que foi criada, para que possa ser um local onde todos nos possamos trocar informações e mostrar os carissimos deputados da base do governo que votaram contra a educação em MG, e que ainda debocharam da nossa categoria, que nao estamos de brincadeira e vamos levar toda essa indignação ate o dia 03/10 onde iremos varrer todos esses DEPUTADOS da ALMG para que possamos ter assim uma educação de qualidade, deputados esses que sao apenas fantoches do governo, que nao desempenham seu papel que seria representar o POVO e nao os interesses do governo opressor como fizeram, apenas para obter vantagens na proxima eleição, como todos nos vimos que terao em suas campanhas.

    Mas com a nossa uniao e luta poderemos vence-los nas eleiçoes!!!!

    Abraços a todos e ajudem a divulgar a comunidade

    http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=103379961

    Richard Ardisson

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