domingo, 4 de outubro de 2015

Uma mídia golpista, falso moralista, que não merece o respeito do povo brasileiro



Uma mídia golpista, falso moralista, que não merece o respeito do povo brasileiro


O senador Requião (PMDB-PR) fala sobre o escândalo do Banestado, talvez o maior de todos, que ocorreu durante o governo FHC (PSDB) e que foi abafado. Foram 124 bilhões de dólares de prejuízo para o Brasil - ou seja, o equivalente a quase 40 escândalos da Petrobras.

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  A mídia brasileira criou uma horda de pessoas rancorosas, frustradas, infelizes, egoístas e intolerantes, que acordam ouvindo "Mau dia!" em forma de um "Bom dia" pronunciado mecânica e formalmente por pessoas azedas. Este é o país construído pelo monopólio de comunicações de poucas famílias, que se deram muito bem durante a ditadura militar, e que torcem para que nada dê certo para a maioria do nosso povo.
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A mídia brasileira já deu sobejas provas de sua vocação golpista, sempre contra os interesses do povo brasileiro. Não vale a pena citar o nome deste ou daquele jornal, desta ou daquela revista, ou canal de TV, ou rádio, já que existe praticamente um pensamento único. A mídia brasileira é ideologicamente de direita, falso moralista, intolerante com a diferença - ataca os negros, os homossexuais, os pobres; além disso, prega o combate seletivo à corrupção, blindando os amigos e atacando unicamente o PT, Lula, Dilma, MST e os bolivarianos da Venezuela, da Bolívia, do Equador. É a mesma narrativa todos os dias. Ouso dizer: a mídia brasileira é responsável também por tudo de ruim que o Brasil vive hoje.

As pessoas podem até discordar, dizer que não, que a mídia não tem culpa se há problemas na economia brasileira, ou na vida política. Mas, tem sim. E muita culpa. Boa parte da nossa população se desinforma através do noticiário e dos comentaristas dessa mídia corporativa e partidária, disfarçada de imparcial. Diariamente essa mídia provoca os piores instintos do nosso povo; prevê o abismo na economia; culpa sempre o governo federal - desde que o PT chegou ao poder - por todos os problemas da humanidade. Realiza um sensacionalismo barato através de programas policiais de baixa qualidade, sempre apelativo, universalizando recortes do cotidiano, sempre culpando os pobres que são as vítimas da desigualdade social existente no Brasil.

A mídia brasileira intoxica as mentes do nosso povo, com noticiário negativo. O Brasil é uma grande potência em vários sentidos, e não apenas econômico, tem um povo criativo e generoso, mas a mídia faz questão de focalizar apenas as coisas negativas, e com isso contribui para envenenar o ambiente em que vivemos. A ideia que muita gente tem do Brasil é a de que todos os políticos são ladrões e corruptos - menos os tucanos, claro, protegidos da mídia. A mídia presta um desserviço à democracia brasileira quando iguala por baixo, quando cria narrativas sem provas, apenas para atingir objetivos políticos, como faz agora contra a presidenta Dilma, ou contra Lula, que são, junto com Getúlio Vargas, os melhores presidentes da história do Brasil. Jango, se não tivesse sido sabotado do primeiro ao último dia de governo, até sua derrubada no golpe de 1964, talvez fosse o melhor de todos.

Todos os dias um batalhão de comentaristas muito bem pagos propagam coisas negativas contra o Brasil, contra o PT, contra Dilma, contra Lula e contra as políticas sociais. Cinicamente, combatem a corrupção ou o mau uso do dinheiro público de forma seletiva. Vou dar dois exemplos recentes para ilustrar o que estou dizendo. Há poucos dias o ex-governador Aécio Neves foi acusado de usar avião do governo de Minas para viajar para o Rio de Janeiro nos finais de semana. Foram mais de 120 viagens às custas do dinheiro público. Um dos poucos jornalistas independentes da mídia corporativa, Jânio de Freitas, chegou a calcular que o ex-governador de Minas, somados estes dias, teria passado mais de um ano fora de Minas nessas viagens.

Qual foi o destaque que a imprensa brasileira deu para esta denúncia? Nenhum. Não houve qualquer repercussão. Não vimos nenhuma matéria jornalística com repórteres entrevistando os envolvidos, provocando o MP ou a PF, mostrando imagens de aviões e o quanto em dólares isso teria custado aos bolsos do povo mineiro. Nada. Zero.

Agora imaginem se isso tivesse acontecido contra um governante do PT? Seria o fim do mundo, chamadas em capas de jornais e revistas o ano inteiro, repercussão nas TVs e rádios diariamente. Mais ou menos como aconteceu com os dois mensalões, o do PSDB aqui de Minas e o do PT, com os mesmos personagens, o mesmo banco, a mesma praça. A diferença é que o chamado mensalão do PT virou notícia da mídia durante vários anos diariamente, até que os personagens fossem julgados e presos. Já o mensalão do PSDB, anterior ao do PT, continua sem julgamento final, seus personagens estão livres e soltos. E a mídia nem toca neste assunto.

Mas, o maior descaramento mesmo está acontecendo agora, com o escândalo envolvendo o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que era ou é ainda a esperança do golpe do impeachment contra Dilma no Congresso Nacional. Enquanto a Operação Lava Jato atingia somente aos petistas, a mídia dava total destaque, mobilizava repórteres, trazia imagens diariamente dos envolvidos, mesmo sem prova alguma contra eles, apenas com base em delações premiadas.

Agora que o governo da Suíça praticamente confirmou de forma documentada que o presidente da Câmara manteve contas não declaradas nos bancos suíços, e com valores semelhantes aos cinco milhões de dólares de propinas que os delatores apontaram, a mídia simplesmente blinda o personagem e finge que nada aconteceu. Imaginem se se tratasse de um deputado do PT que presidisse o parlamento? O mundo cairia na cabeça deste infeliz. A mídia exigiria a renúncia ou a cassação imediata dele, provocaria a justiça e o MP e a Polícia Federal para destruir a imagem do deputado. Colocaria dezenas de pessoas a bater panelas nas varandas gourmet, como faz contra a presidenta Dilma, sem que contra ela haja qualquer indício de corrupção.

Ao invés de dar destaque a este fato novo, bombástico, de um presidente da Câmara dos Deputados, terceiro homem na linha da sucessão presidencial, estar envolvido, segundo o MPF, dois delatores da Lava Jato e os documentos do governo suíço, em esquemas de propinas, a mídia prefere atacar a quem? Claro: o PT, Lula, Dilma, a Petrobras.

É esta a postura, a régua moral dessa mídia que detém 100% do monopólio das comunicações via rádio, TVs, jornais impressos e revistas. Não fosse a Internet, com os blogs e sites independentes, que pontuam diariamente o contraponto ao golpismo dessa mídia corporativa, a população brasileira praticamente estaria entregue à vontade de grupos empresariais que não estão nem aí para o povo brasileiro.

Quem ouve o noticiário de qualquer um desses veículos de comunicação ou de desinformação, tem a impressão de que o Brasil acabou, que vivemos uma guerra diária, a economia está afundando de forma irrecuperável, que tudo conspira contra o Brasil. Um horror. Quando a gente sai nas ruas o cenário é bem diferente. Existe violência, mas nem tanto quanto a noticiada. A maioria do nosso povo é generoso, quer o bem do próximo. Os supermercados continuam cheios, ainda que alguns preços tenham subido; o desemprego aumentou, mas ainda está longe de se comparar com realidades dramáticas como na Grécia, Portugal, Espanha, ou outros países. Isto sem falar que há políticas sociais, como o Bolsa Família, o seguro desemprego, entre outras formas de políticas compensatórias, que aliviam e muito a situação de desemprego. Não resolve, mas pelo menos garante o mínimo para a sobrevivência digna de milhões de pessoas.

Quando o Brasil estava bem, ou seja, com quase pleno emprego, aumentos reais nos salários e grande expansão do mercado interno, esta mídia torcia contra e todo dia desejava um "Mau dia!", em nome de um bom dia falso e canalha. Agora que a situação piorou um pouco, e grande parte por culpa desta mídia, os comentaristas despejam a culpa nos bons tempos de crescimento econômico, como se tivesse havido gastos exagerados. Ora, o que se investiu foi na construção civil, que gerou emprego; foi na desoneração de impostos que barateou o preço de produtos como geladeira, fogão, máquina de lavar roupa, etc. Isso gerou mais consumo, mais emprego, mais inclusão social. Mas, para esta mídia cínica e golpista, incluir os pobres é sinônimo de gasto exagerado. Pagar altíssimos juros aos bancos, para eles, é normal. Sonegar impostos, como acontece no Brasil principalmente por parte dos ricos, é super normal e para eles até justificável. Agora, criar um impostinho como a CPMF para ajudar a financiar a previdência, isso não pode, é um absurdo, segundo estes serviçais dos piores interesses.

A verdade é que essa gente está a serviço da Casa Grande, ou seja, dos ricos, incluindo os grupos estrangeiros, aos quais eles servem de forma acrítica. Compram as teorias desses grupos, repetem os enfoques da mídia estrangeira e enganam o nosso povo com previsões catastróficas que estão muito longe da realidade. Mas, isso acaba formando um exército de gente sem capacidade de pensar criticamente, que passa a repetir nas redes sociais a mesma ladainha anti-PT, anti-bolivarianos, anti-sem-terra, com discurso homofóbico e preconceituoso de várias formas.

Notícias boas sobre a Petrobras, por exemplo, eles nunca dão. A Petrobras vem batendo recorde de exploração de petróleo do pré-sal todos os meses. Emprega 80 mil brasileiros, incentiva a construção civil, a indústria naval, e é considerada uma empresa que domina tecnologia de ponta, com produtividade altíssima. Mas, eles sempre associam a Petrobras à corrupção, quando apenas alguns agentes estiveram envolvidos em esquemas políticos, esquemas estes que existem há décadas e que beneficiaram TODOS os partidos, mas que a mídia, e a operação Lava Jato, e a PF do Paraná, e o MP do Paraná, e o complô enfim do Paraná só atribuem ao PT. Das empresas envolvidas no escândalo da Petrobras, TODAS contribuíram com as campanhas eleitorais do PT, do PSDB, do PMDB, do PPS, do PSB, do PDT, etc. Mas, somente o tesoureiro do PT, que declarou legalmente todas as doações que recebeu, é que foi preso. Os demais, nem investigados foram. As mesmas empresas da Lava Jato - as principais, pelo menos - atuaram aqui em Minas na gestão tucana, construíram obras como a Cidade Administrativa e a Linha Verde e doaram milhões de reais para Aécio e Anastasia, mas, claro, essas doações estão fora de qualquer dúvida. Fizeram o mesmo em SP nos governos tucanos. Claro que aqui em Minas e em São Paulo NUNCA se praticou qualquer ato de propina, de troca de favores, de toma-lá-dá-cá. Foi o PT quem inventou a pólvora.

Não estamos aqui para justificar os erros de alguns integrantes do PT ou de qualquer outro partido. E que devem ser investigados sim e punidos, a bem da coisa pública. O que indigna as pessoas de caráter é essa falta de caráter da mídia brasileira, que faz denúncias seletivas, blindando alguns e denunciando outros por crimes semelhantes. Isto não é bom para a democracia brasileira. Isto forma pessoas levianas. Isto deseduca as pessoas.

Vejam esse movimento contra Dilma, que sai às ruas carregando boneco inflado do Lula como se fosse prisioneiro. Não têm qualquer acusação formal, qualquer prova contra Lula e Dilma, mas eles insistem em bater na tecla da corrupção, do mau uso do dinheiro público como pano de fundo das suas supostas revoltas. Ora, por que não fazem protestos contra Eduardo Cunha? Ou contra Aécio Neves? Ou contra José Serra? Ou contra Alckmin, já que os tucanos de SP estão claramente envolvidos no chamado Trensalão, outro escândalo que a mídia abafou, já que não aparecem petistas nas denúncias.

Ou seja, esta postura de indignação seletiva da mídia e de seus seguidores, aos quais chamamos de lobotomizados, deseduca a população brasileira. As pessoas passam a construir critérios morais ao sabor dos seus interesses egoísticos. Se o adversário rouba, é bandido; se um amigo rouba, é normal? É este o critério moral e ético que a mídia reproduz diariamente para a população brasileira? Que tipo de sociedade se quer construir a partir desses critérios?

Isto sem falar no mau caratismo dessa mídia, que se sustenta de verba publicitária estatal e governamental e adora arrotar lições em favor de medidas neoliberais como estado mínimo e eficiência privada em oposição a uma suposta ineficiência estatal. Ora, se essa mídia, que é empresa privada - embora receba concessão pública - sobrevive agarrada às tetas do dinheiro público, que moral ela tem para falar em menos impostos, em capacidade superior de empresas privadas, etc.?

Portanto, não dá para levar a sério essa mídia, que é golpista, que tenta desestabilizar a economia do país, e tenta derrubar governos populares, enquanto blinda personagens, partidos e governos de direita. A democratização brasileira foi interrompida com a manutenção do monopólio da mídia, que considero criminoso para os interesses do povo brasileiro. Este foi, aliás, um dos pecados capitais dos governos do PT, que não só não lutaram pela quebra do monopólio da mídia golpista, como alimentaram esse monopólio financeiramente com generosas verbas publicitárias. Hoje, o PT colhe o que plantou, o ovo da serpente que chocou, e agora recebe picadas venenosas diariamente.

O nosso conselho é um só para as pessoas que leem o nosso blog: não levem a sério a mídia golpista e seus comentaristas bem pagos para detonar os interesses do povo brasileiro. Criem e valorizem a mídia alternativa, que cresce na Internet. Construam mecanismos próprios de comunicação. E acima de tudo, desenvolvam uma leitura crítica da realidade brasileira e mundial, sempre mais rica e mais complexa do que essa leitura pobre e hipócrita que a mídia brasileira oferece aos cidadãos. Uma boa referência, na política por exemplo, é começar a ver com bons olhos aqueles que são diariamente atacados pela mídia. Pois, se não prestam para os donos dessa mídia é porque devem ser bons para a maioria do povo brasileiro.

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!


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Sugestões de consulta na Internet:
 
Blog Viomundo
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Blog Escrevinhador
Blog Conversa Afiada
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