quarta-feira, 23 de julho de 2014

Estão dizimando os palestinos e a Palestina. Até quando?




Recebi este vídeo pela Internet, que mostra a truculência contra os moradores sem-teto. A cavalaria da PM-MG simplesmente passou por cima de moradores que estavam sentados em protesto pacífico, em frente à Cidade Administrativa. No Rio de Janeiro e em SP também tem sido frequentes as agressões às pessoas que se manifestam nas ruas. É preciso mais diálogo, senhores governantes, e não violência contra os de baixo. O povo brasileiro não conquistou a democracia para conviver com estas práticas.



Um documentário que nos ajuda a entender melhor o massacre em Gaza. Quem desejar, poderá ampliá-lo clicando no ícone que fica na barra inferior do vídeo, do lado direito.



   

Desesperado, corro em disparada, aflito, atravessando a noite escura, coberta por clarões, cruzando becos e ruas, ante ao bombardeio infernal de demônios em forma de seres que teleguiam aviões de guerra e tanques. Sinto as balas atravessando o meu frágil corpo, perfurado também por pólvora e estilhaços de mísseis. Sou palestino, estou em Gaza, um dos poucos refúgios, transformado no maior campo de concentração a céu aberto, onde dezenas de milhares de irmãos palestinos sobrevivem cercados, humilhados, atacados diariamente. Somos um povo desarmado, com fome, com sede, enfrentando um dos mais poderosos exércitos do planeta. Exército do mal, sionista, nazista, invasor, que tomou nossa terra, nos expulsou, nos humilhou, e agora quer nos aniquilar fisicamente. Nossas crianças estão sendo dizimadas por bombas, e as que sobrevivem, carregam o terror no que restou de inocência de uma infância negada por políticas criminosas, terroristas de estado, de grupos que deveriam ser julgados pelas barbáries que cometem.

Uma ironia. O estado que se diz representante do povo judeu, justamente um povo que durante séculos foi humilhado, perseguido, eliminado fisicamente, torna-se a expressão acabada dos seus algozes. Submete os palestinos às mesmas torturas e dores que o povo judeu, semita como os árabes palestinos, fora submetido. O escritor e pensador Eduardo Galeano lamenta: a Palestina está sendo destruída por Israel, riscada do mapa. Um território que era antes a Palestina, habitado majoritariamente por palestinos, que conviviam pacificamente com judeus e cristãos, é agora o cenário de destruição. Israel, estado dominado por sionistas que não conhecem o diálogo, a compaixão, o perdão. Seus filhos são educados para odiar palestinos, odiar aos árabes. Para eles - eles, bem entendido, os sionistas, não confundindo com o povo judeu -, os palestinos são apenas seres inferiores que devem ser escravizados ou eliminados. Tal como agiu o Ocidente, com seus impérios, contra africanos, asiáticos e latino-americanos. Milhões foram massacrados, ou escravizados.

O que acontece em Gaza hoje é uma amostra de como o Ocidente tratou as tribos africanas ou indígenas. E é como eles continuam tratando a humanidade, em busca de mais lucro para poucos, mais poder, mais riqueza, mais terras, mais sangue. Carniceiros. Com sua mídia amestrada, cujos comentaristas e jornalistas e editorialistas bem pagos, salvo raras e honrosas exceções, não passam de canalhas a serviço destes interesses neoliberais e mafiosos. Querem o nosso sangue, a nossa vida, desde que seja para manter a máquina de guerra e do lucro em funcionamento. Querem a nossa vida, para que sejam mantidos os altos negócios de um mercado da morte e seus podres poderes.

Quando vejo este cenário, eu me sinto assim: um negro africano escravizado e torturado; um indígena dizimado, expulso de suas terras, com sua cultura destruída; um palestino massacrado pela máquina de guerra do criminoso estado de Israel. Enquanto as balas atravessam meu corpo em fuga, enquanto vejo as mães carregando seus filhos em desespero e pranto pelas ruas de Gaza, solto um grito por socorro. Onde estão vocês, irmãos de todo o mundo, que não se levantam para nos salvar deste massacre? A próxima vítima deste terror de estado pode ser você, sua família, seus filhos. Quando o dragão do mal, sedento por mais terras, mais petróleo, mais prata e ouro, mais água potável, mais poder, mirar a sua chama incendiária em sua direção, espero que haja quem possa socorrê-lo. Porque neste momento, eu, palestino, africano, indígena latino-americano, estou sendo dizimado, sem que praticamente ninguém venha me salvar.

Vejo manifestações de protesto pelas ruas de vários países. São vozes sensíveis, gente que ama a vida, ama o próximo, ama a humanidade, um leve e importante sopro de esperança, que infelizmente não consegue parar as balas, os mísseis e os tanques. Os estados formais, com seus exércitos, tanques, bombas e armas letais, estão todos praticamente mudos. Divulgam notas de protesto, como faz a ONU, que se limita a condenações formais sem qualquer força real. Por que não organizam um boicote total contra Israel, uma condenação internacional com força capaz de fazer tremer o mais sanguinário dos generais do exército criminoso? Que nada. Fazem isso contra Cuba, que não tem armas atômicas para se defender, nem a proteção covarde do gigante norte-americano. Os países mais poderosos do mundo, quase todos dominados por gangsteres, estão gostando do massacre. Aparecem nas TVs com discursos ocos, alguns até mesmo com a cretinice de considerar o estado de Israel e o Hamas como duas forças iguais. Mais ou menos como comparar toda a força bélica - inclusive a nuclear - dos EUA com os arcos e flechas de algum povo indígena brasileiro.

Depois de décadas de destruição, com que presente e futuro podem os palestinos sonhar?

Ahhhh, sonhos! Sonhos? Pesadelos! E pensar que há dois dias eu vi a mídia brasileira estampando como manchete de capa que os brasileiros teriam que adiar os seus sonhos porque o governo federal havia rebaixado a previsão de crescimento do PIB deste ano de 2,5% para 1,8%. A mídia tucana, favorável aos tanques de Israel, apresentava a notícia como se fosse uma bomba sobre os sonhos de milhões brasileiros. Quem dera se os problemas dos palestinos se resumissem a 0,5% do PIB. Que PIB? Eles não têm estado, porque o território deles foi invadido por decisão das potências militares do Ocidente, logo após a Segunda Guerra Mundial. Os chefes dos estados do Ocidente, juntamente com os capitalistas donos do mundo, cansados, talvez, ou envergonhados, quem sabe, de maltratar aos judeus pobres que viviam na Europa durante décadas, decidiram, sem consultar aos palestinos, que era chegada a hora de encravar um estado judeu no território da Palestina. De 1947 até os dias atuais, todos os sonhos palestinos foram roubados, vilipendiados, suas casas destruídas, seus filhos violentados, executados, presos, torturados, banidos de suas terras.

Esta é a história deste bravo povo, que assistimos quase que como retrospectiva, do que aconteceu com outros povos em outros tempos, inclusive com os judeus, que tristemente agora, uma parte deles assume o papel de algozes, através de um estado que vive para a guerra, para a morte, para a destruição.

Que a humanidade ainda tenha alguma energia e disposição para impedir a continuação deste massacre, deste genocídio contra um povo. Os palestinos merecem viver. Merecem ter o seu território. Merecem sonhar com um amanhã melhor. Eles não têm culpa pelos genocídios alheios impostos pelo Ocidente contra judeus, ciganos, negros africanos, índios e tantos outros povos.

Viva a Palestina! Viva o bravo povo palestino! Que os criminosos de guerra do estado de Israel sejam julgados e punidos pelos genocídios cometidos em Gaza!


                 ***

P.S.: Na próxima semana volto aos temas de rotina, bem mais leves do que o que se passa em Gaza. Quis o destino que tivéssemos a sorte de nascer no Brasil, habitado por um povo feliz, multicultural, apesar da mídia tucana que espalha diariamente pessimismo, caos e ódio. Vivemos num país que realizou com sucesso a Copa das Copas, que acabou sediar o encontro de cinco grandes países - o Brics - para criar um banco internacional de desenvolvimento para fazer frente ao FMI, que não está em guerra com seus vizinhos - apesar da torcida da mídia tucana para que o Brasil invadisse a Bolívia, lembram-se?;

ou a Venezuela; um país que há 12 anos mantém a inflação baixa, por volta de 5% ao ano, com políticas de pleno emprego e aumentos reais de salário, tudo junto e combinado, para a tristeza dos neoliberais que desejam recolonizar o Brasil e entregá-lo para os países ricos do mundo.



P.S.2: Mais uma vez, a presidenta Dilma justifica meu voto ao manter uma postura digna diante do que está acontecendo em Gaza. O Brasil não apenas votou favoravelmente à condenação de Israel pela comissão de Direitos Humanos da ONU, como divulgou nota condenando os ataques desproporcionais daquele estado, além de chamar de volta o embaixador do Brasil em Israel. O governo israelense retrucou de forma baixa, como já era de se esperar, ironizando o Brasil, dizendo que somos "anões" na diplomacia. Que moral eles têm para falar em diplomacia, já que a única linguagem que conhecem é a da guerra, a do genocídio covarde contra povos indefesos. Deveriam ter humildade e aprender sim com o Brasil, que tem ótimas relações com os vizinhos e com o mundo inteiro - é um dos poucos países que mantém relações diplomáticas com todas as nações do mundo. Ao contrário de Israel, que é odiado pelos vizinhos e pelos povos do mundo inteiro, e mantém a sua arrogância graças ao apoio do maior país imperialista do norte das américas.



P.S.3: Hoje, 25, pela manhã, na Rádio Itatiaia ouvi dois "jornalistas" (aspas) falando como se fossem embaixadores de Israel: Alexandre Garcia e Carlos Viana. Duas vozes tucanas e a serviço da direita e dos interesses imperialistas aqui no Brasil. A Itatiaia é uma concessão pública e deveria zelar mais por uma conduta de respeito ao  Brasil e ao povo brasileiro. Por questão de justiça, devo citar dois jornalistas (sem aspas): Eduardo Costa e Carlos Lindenberg, que têm mantido o equilíbrio nas análises, ao contrário de Carlos Viana, Rita Mundin, e Alexandre Garcia (e o Eustáquio está embarcando na deles), que parecem quadros do PSDB não assumidos. Todo dia preveem o fim do Brasil, o caos, sempre culpando o governo federal por tudo e poupando o governo de Minas. A Itatiaia precisa melhorar seus quadros de comentaristas.


P.S.4: O caso do Aecioporto está bombando na rede da Internet, embora a mídia tucana esteja praticamente abafando o caso. A mídia mineira praticamente já nem fala no assunto, como já se esperava. Quando se trata de "mensalão do PT", mesmo sem prova, ah, sim, aí, sim, era assunto de pauta, de manchetes de capas de jornais e revistas, comentários diários dos nobres jornalistas de rádios e TVs. Como agora o atingido é o preferido da mídia e dos banqueiros, o assunto já está praticamente esquecido. Mas, fato é que o Aeroporto de Cláudio até o momento não convenceu a ninguém. Na prática, a revelação feita pela Folha de São Paulo praticamente tirou a bandeira do moralismo e da ética das mãos dos tucanos, que nunca a mereceram, mas que, blindados pela mídia, adoravam posar de políticos acima de quaisquer suspeitas. Sei. O governo FHC que o diga, com suas privatarias. Só a Petrobras escapou, e hoje esbanja crescimento e vigor a serviço do Brasil.



Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

                  ***


Sugestões de consulta na Internet:

- Blog Viomundo
- Jornal GGN
- Diário do Centro do Mundo
- Blog Escrevinhador
- Blog do Miro
- Blog do Mello
- Revista Forum
- Blog O Cafezinho
- Blog Cloaca News
- Blog Conversa Afiada
- Blog Tijolaço
- Blog Socialista Morena
   
- Blog Maria Fro      
- Blog da Cidadania
- Carta Capital

- Mauro Santayana
- TV Brasil Internacional
- TVT - sindicato metalúrgicos ABC paulista
- Telesur ao vivo
 
- TV NBR (do governo Federal)

- TV do Governo Venezuelano
- Press TV do Irã
- RT - Russia Today - em espanhol 
- Portal EBC

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Os dois Brasis que se enfrentam... antes, durante e depois da Copa das Copas




Interessante entrevista com o autor do livro "O Príncipe da Privataria".


Atualizando quase em tempo real (quase)...

Três temas me chamaram a atenção nestes últimos dias: 

1) o encontro de cúpula do BRICS (Brasil, Rússia, India, China e África do Sul), que a mídia tucana praticamente desprezou, representou uma importante vitória da diplomacia brasileira com seus parceiros. Do encontro resultou a criação de um banco de desenvolvimento interncional, que finalmente começará a desmontar a hegemonia do FMI e Banco Mundial, cujas políticas neoliberais (tucanas) levaram à falência e à destruição dezenas de países e seus povos. Leiam um pouco mais sobre o tema aqui. Vale a pena ler também este texto do jornalista Mauro Santayana, aqui.

2) o segundo tema é sobre a violência policial contra as manifestações. Sou radicalmente contra a violência e as prisões prévias que ocorreram, pois isso agride aos princípios democráticos estabelecidos em nosso país, e o direito que as pessoas têm de se manifestarem livremente. Se ocorrer algum abuso durante os protestos de rua, cabe às autoridades saberem lidar com isso, principalmente através do diálogo, ao invés de prenderem previamente lideranças dos movimentos. Neste blog, vocês podem acompanhar um debate sobre o tema.

3) terceiro tema: o covarde ataque do estado de Israel contra o indefeso povo palestino. Quem conhece a história desse conflito sabe que a mídia trata o tema como se fosse uma briga entre duas forças iguais. Na realidade, os palestinos foram expulsos do território deles, e vivem cercados em campo de concentração, atacados diariamente pelo estado sionista de Israel, estado este protegido dos EUA e possuidor de um dos maiores poderes bélicos do planeta. Para entender um pouco o conflito, sugiro a leitura deste texto aqui. Um outro texto que indico, da melhor qualidade e muito verdadeiro é este aqui, do escritor e pensador Eduardo Galeano.


O Brasil precisa se assumir e assumir que somos dois Brasis: o dos de cima, da Casa Grande, e o dos de baixo, da imensa maioria do maravilhoso povo brasileiro. Claro que em termos culturais somos muitos brasis; mas não é disso que estamos falando aqui. Os dois brasis estão em luta disfarçada ou aberta o tempo todo. Vou tentar aqui localizar quem é o Brasil dos de cima, e quem é o Brasil dos de baixo, lógico que de forma parcial, momentânea, sem pretender fazer qualquer estudo conceitual e categórico. Nada disso. Meu academicismo aqui é o instinto de classe, de alguém que pertence assumidamente ao Brasil dos de baixo.

Comecemos por este evento maravilhoso que foi a Copa do Mundo no Brasil. Um sucesso total, graças ao Brasil dos de baixo. Se dependesse do Brasil dos de cima - a mídia tucana, Aécio Neves, os especuladores da Bolsa de Valores, a elite branca que cinicamente foi contra a Copa, mas frequentou os estádios fazendo papel feio durante a Copa, entre outros -, se dependesse dessa gente, a Copa teria sido um fiasco, pois este seria o cenário ideal para colocarem a culpa do fracasso no governo Dilma.

O Brasil dos ricos, dos de cima, não se importa em quebrar o país, pois quem sente as maiores consequências, quem sofre com isso, é o povo pobre, é o Brasil dos de baixo. Por isso este pessoal - Rita Mundin, Carlos Viana, Alexandre Garcia, José Lino - todos eles da Rádio Itatiaia, mas não somente -, faz uma torcida contra o Brasil e o governo federal diariamente. Em um ano, a inflação no Brasil ultrapassou apenas 0,2% da meta prevista pelo governo federal (de 6,5%) e foi o suficiente para que as vozes do mau agouro proclamassem a disparada da inflação. Um absurdo total. Tem 12 anos, desde a gestão Lula e Dilma, que a inflação no Brasil está sob controle, existe uma política de pleno emprego, o salário mínimo aumenta acima da inflação, várias políticas sociais são colocadas em prática - Pronatec, Prouni, Bolsa Família, Ciência sem fronteira, Luz para todos, Minha casa minha vida, Mais Médicos, entre outros, e mesmo assim, estas aves de mau agouro só preveem o caos todos os dias.

O Brasil dos de baixo é bombardeado por esta gente - Globo, Band, Folha de SP, Estadão -, que adorou a humilhação sofrida pela Seleção Brasileira no jogo contra a Alemanha. Os próprios jogadores alemães, num gesto de humildade, pediram que não se faça pouco caso da seleção "amarelinha", que o Brasil foi a escola do futebol para o mundo, inclusive para os alemães. Mas, o Brasil dos de cima, teve que ficar em silêncio durante um mês de sucesso total da Copa das Copas - que eles diziam que seria um fracasso - para poder descontar na nossa seleção. Acho até que eles torceram para isso. Vou mais longe: em grande parte, é fato que a seleção brasileira é o resultado de um futebol em crise no Brasil, o futebol dos cartolas, da CBF, cujo presidente foi condecorado por Aécio Neves aqui no Mineirão. Mas, em parte também, os garotos da seleção brasileira foram vítimas dessa campanha contra a Copa no Brasil.

Quem não se lembra da Copa das Confederações, que esta mesma seleção ganhou o título? Depois disso, o que se assistiu no Brasil foi um clima de medo, de que a Copa seria um fracasso, de que as manifestações de rua impediriam a realização da Copa, que tudo daria errado. A mídia tucana tentou canalizar tudo contra a Copa, contra o governo Dilma, contra o Brasil, enfim.

Claro que esse clima de derrota criado pela mídia deve ter causado algum trauma psicológico no inconsciente destes meninos, que, sem o saber, passam a associar a vitória nos gramados com algo ruim, quase que um pecado. Talvez aquele choro sincero do Davi Luiz após a derrota para a Alemanha, tenha expressado bem este sentimento. Dizia ele: eu só queria trazer um pouco de alegria para o meu povo. Se a mídia tucana criou um imaginário de que a Copa no Brasil era coisa ruim para o povo, ganhar a Copa deveria representar algo muito ruim mesmo. Um bicho papão, talvez.


Obviamente, precisamos mudar muita coisa no futebol, na Educação básica, na mídia - controlada por meia dúzia de ricaços de mentalidade colonialista -, na saúde, mas para isso, é preciso que o Brasil dos de baixo se una, se organize, saiba a quem apoiar e saiba cobrar seus direitos. Porque o Brasil dos de cima não quer mudar nada, a não ser para piorar as coisas para os de baixo.

Vou mencionar aqui alguns exemplos. A saúde pública, por exemplo. O Brasil talvez seja o único país do mundo, depois de Cuba, que tenha um sistema universal e gratuito de saúde pública. Somos 200 milhões de habitantes que podemos usar o SUS sem pagar nada. Claro que isso requer financiamento público pesado, requer bons profissionais e requer também boa gestão. Na parte do financiamento público, é bom lembrar que a saúde foi lesada pela ação política dos tucanos e da oposição ao governo Dilma, quando, com total apoio da mídia tucana, revogaram a cobrança da CPMF, um imposto que era cobrado nas operações financeiras e que atingia quase que somente aos ricos. Um assalariado que recebesse R$ 3.000,00 por mês, por exemplo, tinha descontado algo em torno de R$ 11, apenas. Agora, quem movimenta milhões ou bilhões de reais (os Marinho, por exemplo), aí sim, tinha que pagar a maior parte.  A saúde pública perdeu em torno de 40 bilhões de reais por ano com este ato feito sob medida para o Brasil dos de cima. O governo Lula e Dilma teve que realocar grandes recursos para suprir em parte estas perdas. Tudo em nome desse discurso enganoso de que somos o país cujo povo é o que mais paga impostos do mundo. Se era para reduzir impostos, o correto seria cortar os impostos indiretos, que são os mais injustos - aqueles, embutidos nos alimentos e bebidas.

Além dos recursos para a saúde, é preciso também que haja profissionais qualificados. O Brasil não dispõe de número suficiente de médicos, por isso a nossa presidenta Dilma, finalmente, e graças à pressão das ruas, conseguiu fazer aprovar o programa Mais Médicos, trazendo 14 mil médicos do exterior, principalmente de Cuba. Até então a elite branca e preconceituosa, e sua mídia, conseguiam impedir até mesmo que se falasse em trazer médicos de fora. Ficavam milhões de pobres no Brasil totalmente sem qualquer assistência, pois para o Brasil dos de cima isso não era problema para eles. Então, foi um encontro entre a pressão dos de baixo - os protestos de rua em junho de 2013, tirando a parte manipulada pela CIA e pela mídia tucana do "não vai ter Copa" -, com a sensibilidade do governo Dilma. Que aliás, foi a única autoridade política neste país que não escondeu debaixo da cama durante e após as manifestações de junho de 2013. Ela ocupou a cadeia de rádios e TVs para dizer que eram legítimas as reivindicações e os protestos, criou canais de diálogo, ao invés de reprimir, como fazem agora algumas polícias estaduais, orientadas por seus governos.

Ainda na área da Saúde, além de dinheiro e de profissionais, é preciso que haja melhor gestão. E isto cabe principalmente aos governos estaduais e municipais. Mas, a mídia tucana tenta colocar no colo do governo Dilma toda a responsabilidade pela saúde, pela segurança pública, pela educação, enfim, é como se não existissem governos estaduais e municipais. Veja aqui em Minas Gerais. A impressão que se tem é que Minas não tem governo estadual, pois ele não assume responsabilidade por nada. Se a segurança vai mal, a culpa é da Dilma; se a saúde vai mal, a culpa é da Dilma. Agora quando é para maquiar os números e dizer que Minas tem a melhor educação básica do país - o que não é verdade -, aí o governo estadual aparece com a propaganda paga. Um governo de estado que sequer teve a dignidade de pagar o piso salarial dos educadores, que arrochou os salários dos profissionais da Educação em nome do tal choque de gestão; que destruiu a carreira dos educadores, criou divisão interna e deixou a categoria totalmente descrente do presente e do futuro da importantíssima carreira do magistério público. Minas é um mau exemplo para a Educação pública. E se os alunos ainda têm algum nível de excelência nas escolas isto se deve exclusivamente aos heróicos profissionais da Educação, que, apesar dos péssimos salários e das piores condições de trabalho, ainda fazem a sua parte com dignidade.

Os educadores de Minas e do Brasil são parte do Brasil dos de baixo, ao contrário da mídia tucana, que é parte integrante do Brasil dos de cima. A Educação básica, aliás, precisa de recursos, de ser tratada enquanto prioridade, e acima de tudo, de remunerar bem os seus profissionais. A presidenta Dilma é a única que diz isso abertamente: a educação só será de qualidade quando os profissionais da educação tiverem salário decente. Quantas vezes você já ouviu em algum discurso de Aécio, Anastasia e qualquer outro tucano (e dentro do PT também existem tucanos) uma referência ao salário dos professores? Nunca. Eles nem tocam neste assunto. Porque o discurso, a palavra, por mais demagógica que seja, acaba comprometendo o governante. Se algum político diz o tempo todo que o professor ganha mal e que precisa haver aumentos salariais, claro que ele será cobrado por esta leitura caso chegue ao governo. Por isso, os tucanos nem tocam neste assunto. Para eles, os professores de Minas, que recebem o teto salarial de dois salários mínimos, estão ganhando muito bem, e Minas já tem o melhor ensino do planeta Terra.

No plano federal, da alçada da nossa presidenta, não há nenhum professor ganhando dois salários mínimos. Basta perguntar aos professores das escolas técnicas ou das universidades federais. Claro que eles também não estão satisfeitos, querem mais, mas já alcançaram um outro patamar. Por isso, defendo a federalização da folha de pagamento dos educadores. Será mais fácil lutar por salários e carreiras decentes.

Falamos um pouco de saúde e de educação, e vimos que o Brasil dos de baixo, formado por aqueles que utilizam os serviços nestas áreas, teve conquistas, mas ainda estamos muito longe do ideal. Eu vejo que o governo Dilma quer avançar positivamente nestas áreas. Para o pré-sal, por exemplo, enorme reserva de riqueza mineral que a natureza deu para o Brasil, a nossa presidenta conseguiu com muito esforço fazer aprovar uma lei que garante que 100% dos royalties do petróleo do pré-sal sejam transferidos para a Educação (75%) e para a Saúde (25%). O congresso nacional acabou de aprovar o PNE (Plano Nacional de Educação) que prevê o investimento de 10% do PIB na Educação, o que deve representar um grande aporte de recursos para a área. Mas, é preciso estar atento, pois com essa estrutura atual, a entrada de recursos não garante que o dinheiro será aplicado corretamente em salários para educadores. Vejam o péssimo exemplo de Minas: nem os 25% da receita, obrigatório segundo a constituição federal, são aplicados pelo governo.

Nas outras áreas, pessoal, na política, no futebol, nas comunicações, é sempre a mesma coisa. Se a presidenta Dilma, sensibilizada pela pressão dos de baixo - e ela cobra esta pressão o tempo todo -, tenta mudar as coisas para o bem dos de baixo, logo aparecem as vozes do Brasil dos de cima, que controla a mídia, controla o judiciário, controla o dinheiro dos bancos, controla quase todo o Congresso Nacional, para fazer campanha contra. Nós, os de baixo, temos a força do povo, que não está organizado, e que em boa parte é manipulado pela mídia tucana, mas que às vezes surpreende a todos positivamente. Por exemplo, durante a Copa das Copas. Enquanto a mídia torceu para que o povo pobre ficasse contra a Copa, dizendo que aquilo não era prioridade, que as obras não ficariam prontas, que o Brasil não estava preparado para organizar o megaevento, o povo brasileiro e o governo Dilma deram um banho de competência, de sabedoria e de grandeza. O povo recebeu muito bem aos turistas, muitos comerciantes e setores do turismo ganharam  dinheiro com os turistas, o Brasil arrecadou impostos, gerou mais de um milhão de empregos e o megaevento representou enorme propaganda positiva do Brasil.

Todo aquele discurso pessimista, de ódio, de que o Brasil vai mal, aquele complexo de vira-lata dos brasileiros de cima, tudo isso foi desmontado durante o sucesso da Copa. Os estrangeiros viram que aqui existe um outro Brasil, e que o povo brasileiro está refém de uma mídia que só reproduz coisas negativas no cotidiano da nossa gente. Uma gente maravilhosa, cheia de calor humano, uma gente simples e feliz, como bem disse um jogador alemão, e que está sendo iludida e enganada por esta mídia espalha-caos. Precisamos conversar mais sobre isso nas escolas, nas ruas, e redescobrir o Brasil dos de baixo, que é a coisa mais bonita do mundo. Os cenários paradisíacos do Brasil são a parte complementar apenas, da beleza do povo brasileiro, verdadeiro patrimônio e o maior legado deste território.



Viva o Brasil dos de baixo!

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!


               ***


Sugestões de consulta na Internet:

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- Diário do Centro do Mundo
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domingo, 6 de julho de 2014

Papo de bola, de política e outras coisas mais




Todo brasileiro se transforma um pouco em técnico de futebol, quando fica ligado aos jogos de um campeonato. Normal isso. Já me sinto um pouco assim, escalando a equipe do Brasil, fazendo críticas e torcendo pelo sucesso da Seleção Brasileira. A Copa do Mundo, como já se tornou notícia internacional, a despeito da torcida do contra por parte da mídia tucana e golpista, já é um sucesso total. A Copa das Copas. Para a felicidade do povo brasileiro, que ama futebol e que é conhecido no mundo inteiro pelos talentos nesta arte da pelota.

Certas coisas ainda não entendi na escalação feita pelo técnico Felipão. Por exemplo: por que insiste com Fred, com Paulinho e até antes do último jogo com Daniel Alves? E por que mantém na reserva um talento como o menino Bernard? Agora com o enorme desfalque e com a triste saída do craque Neymar - um ato covarde do jogador colombiano tirou o nosso craque de campo - Felipão terá que pensar em aproveitar o Bernard e o Willian para fortalecer o ataque, já que o Fred até agora não mostrou o futebol que sabe jogar.

Faz falta também na equipe de Felipão o nosso craque Ronaldinho Gaúcho, que apesar de não jogar tanto quanto antes, tem experiência, sabe lançar bem a bola, e poderia, sem dúvida, criar um clima de confiança e tranquilidade que tem faltado à seleção brasileira no segundo tempo dos jogos. De certa forma se compreende este descontrole emocional dos atletas brasileiros. Não somos europeus, somos latinos, um povo apaixonado, que se encanta com o futebol, com o carnaval, com as belezas que o clima tropical do Brasil consegue proporcionar.

Não é à toa que centenas de turistas europeus e de outras partes do mundo estão encantados com o Brasil, que antes era mostrado pela mídia tucana e golpista como o país do caos, do atraso, da derrota. Bastou que os turistas pisassem em solo brasileiro para mudarem de opinião. Há jornalistas estrangeiros que estão tão encantados com a organização da Copa, com a receptividade calorosa do nosso povo e com as belezas naturais do Brasil, que publicaram textos na Internet torcendo para que todas as Copas aconteçam no Brasil.

E pensar que a mídia tucana e golpista tenha torcido contra o Brasil e a Copa do Mundo o tempo todo. Dizia que não ia dar certo, que os aeroportos não funcionariam para atender a demanda, que o Brasil revelaria sua incompetência, que os estádios não ficariam prontos a tempo, que os turistas não viriam com medo da violência, que os protestos iam impedir a Copa, enfim, uma torcida contra a Copa visando exclusivamente a derrota da presidenta Dilma nas eleições de outubro.

Mas não adiantou. A Copa já é um sucesso total em todos os aspectos e a presidenta Dilma, que não fez política em torno do megaevento, agora saiu fortalecida. As pessoas começam a perceber que foram enganadas pela mídia. Os próprios empresários da área do turismo e do comércio já começam a se dar conta de que deixaram de faturar muito mais por causa da propaganda negativa que a mídia fez, dentro e fora do Brasil, espantando milhares de turistas, principalmente aqueles com mais recursos, que ficaram de fato com medo de comparecer no país que era visto lá fora como uma terra sem lei, formada por corruptos, incompetentes, ladrões, enfim, tudo aquilo que caberia muito bem em certos barões da mídia foi projetado ao povo brasileiro e ao governo federal.

Infelizemente, tivemos a notícia triste da queda do viaduto em BH. Uma perícia técnica deve investigar as causas do lamentável acontecimento, que provocou a morte de duas pessoas. Fazemos coro às manifestações de solidariedade às famílias envolvidas nessa tragédia. Que essas famílias tenham o conforto de Deus, acima de tudo.

Uma outra nota negativa neste mês de Copa com tantas notícias boas e notas positivas que a mídia sonegou do povo brasileiro, foi a repressão policial, especialmente em São Paulo, mas não somente, contra os protestos que ocorreram. Não tenho receio em dizer aqui que aquelas manifestações com a ação de quebradeiras de vitrines como fim em si mesmo, praticadas por pequenos grupos mascarados, acabaram por fornecer argumentos à direita para o recrudescimento da repressão. O povo que luta por alguma causa - os sem-teto, os sem-terra, os assalariados em greve, entre outros, acabou pagando pela ação isolada e sem causa de meia dúzia de pessoas.

Os governos tucanos, principalmente, torcem para que haja aumento na repressão; sua mídia golpista tenta criminalizar os movimentos sociais, vivem estimulando o uso da força militar contra problemas sociais, que se resolvem com diálogo, com respeito e com a busca pelo atendimento das reivindicações feitas. Mas, para os ocupantes da Casa Grande no Brasil, que se julgam os donos das terras e de todas as riquezas, o correto é descer o cacete, prender, torturar e matar os manifestantes, como se fossem os escravos fugidos dos engenhos desses senhores.

O Brasil que a maioria do povo brasileiro quer tem a cara das grandes torcidas durante os jogos da Copa do Mundo, que reuniam pacificamente diferentes povos, para a confraternização, a troca de sentimentos de amor, de carinho, de alegria, de solidariedade, enfim. Por isso eu torço para que a presidenta Dilma seja reeleita já no primeiro turno, de preferência, pois será um desastre para o Brasil se houver o retorno ao Governo Federal dos representantes da Casa Grande, os tucanos e seus aliados.

É preciso que haja, sim, uma constituinte exclusiva para fazer uma ampla reforma política no Brasil. Até eu me disponho a candidatar como deputado constituinte, pelo período de um ano apenas, sem remuneração (a não ser a do meu salário de servidor público, claro), e com alguns objetivos, da minha parte, pelo menos: a) acabar com o monopólio da mídia, criando políticas públicas e republicanas de valorização da imprensa alternativa, com milhares de TVs, rádios comunitárias, jornais de bairro e do Interior e blogs, e estabelecer o direito de resposta imediatamente; b) acabar com os privilégios da alta cúpula dos poderes constituídos, sobretudo nos legislativos - nada de verba disso, verba daquilo, mas apenas um salário decente e pronto. Se nós, mortais comuns, somos obrigados a pagar pelo transporte, aluguel, comida, vestuário, farmácia e lazer, ganhando pouco, porque os senhores deputados, vereadores, ministros do STF e governantes em geral, que têm os melhores salários, ainda recebem tantas verbas indenizatórias?, c) criar um sistema legislativo que esteja submetido diretamente ao controle dos eleitores. Que os temas mais relevantes sejam submetidos a referendos e plebiscitos, para que a maioria da população, e não meia dúzia de deputados, decidam de fato o que é bom e o que é ruim para o Brasil, d) que haja algum mecanismo de troca dos deputados ou vereadores eleitos, antes do término do mandato, caso não cumpram aquilo que prometeram. Entre outras medidas voltadas à real democratização da vida brasileira.

O Brasil hoje é uma potência econômica que começa a engatinhar em matéria de justiça social, sobretudo graças às política sociais de Lula e Dilma. Mas, ainda falta muito o que fazer. O Brasil ainda permanece com grandes, inaceitáveis, diferenças sociais, e somente com a ação política do estado será possível alterar este quadro. Se Dilma continuar no governo e os movimentos sociais continuarem cobrando nas ruas, e também através da Internet, temos tudo para avançar nas conquistas, com mais dinheiro para a Educação e para a Saúde, e para a moradia própria, etc. Se o governo federal voltar para as desastrosas mãos dos tucanos, aí sim, será um retrocesso total: desemprego em massa, salário arrochado, choque de gestão em forma de corte dos direitos dos servidores públicos, estado mínimo para os de baixo, e máximo para os de cima, política externa alinhada com os EUA e países ricos da Europa, que desejam voltar com a antiga colonização e partilha do mundo entre os poderosos. Não é à toa que eles investem na divisão interna dos países, como aconteceu no Egito, na Síria, na Ucrania, no Iraque, na Líbia, que hoje assistem seus povos se matando, enquanto os governos e grupos dos países ricos se apropriam das riquezas desses países.

A mídia tucana e golpista no Brasil tem este papel, de dividir o nosso povo, de passar uma imagem negativa do país, de tentar desmoralizar o governo federal, o parlamento, para que as pessoas passem a não acreditar em nada e aceitem passivamente um possível golpe de estado, ou uma intervenção estrangeira, ou se rendam a grupos que pregam a destruição sem sentido algum.

Não é este o destino que está reservado ao Brasil que os estrangeiros descobriram agora na Copa do Mundo. Estão todos encantados com a nossa gente humilde e acolhedora. A TV Telesur, por exemplo, bancada pela Venezuela, e que contratou Maradona como comentarista de um programa de esportes, tem transmitido um pouco das realidades nas favelas do Rio de Janeiro. Mostra a alegria do nosso povo em contato com turistas que não puderam pagar hotéis de luxo e foram para as comunidades pobres. Uma convivência pacífica, respeitosa, nada da violência que a mídia tucana mostra a toda hora, como se em cada esquina de cada cidade do Brasil as pessoas estivessem se matando.

Já disse aqui antes que a mídia não cria as realidades existentes, mas ela tem a força de reproduzir aquilo que interessa a alguns grupos, e com isso, acaba contribuindo para criar um clima positivo ou negativo. No caso da mídia tucana, que não aceita o bom governo que Dilma e Lula vem fazendo e querem voltar ao poder, só mostra o que há de negativo no Brasil. E falam tanto de coisas ruins, são tão pessimistas, semeiam tanto ódio, que acabam reproduzindo estes sentimentos entre parcelas do nosso povo.

Se as pessoas acordam ouvindo nas rádios que a economia vai mal - o que não é verdade -, que a inflação está subindo - o que também não é verdade -, que vai gerar desemprego - nunca houve tanto emprego no Brasil -, que não vale a pena investir no Brasil, que tudo está errado no país, que só há políticos corruptos e que o governo federal, que recebeu a votação do povo brasileiro para administrar bem o Brasil, é o culpado de tudo, que reação se pode esperar do cidadão comum? É lógico que as pessoas vão acordar mal humoradas, pessimistas, praguejando contra o vizinho, contra a pŕopria família, contra o mundo e sobretudo contra o Brasil.

A mídia tucana conseguiu que a maioria da população ficasse contra a Copa até um pouco antes de rolar a pelota nos gramados. A mídia torceu para que tudo desse errado, e que o povo, ao invés da alegria e das emoções causadas pela Copa do Mundo, ficasse com ódio nos corações, desejando mudar de governo, nem que fosse para algo pior, que é o que os tucanos representam. Vade retro, coisa ruim! Queremos nos livrar dessas aves de mau agouro, que torcem pelo nosso fracasso, que desejam um Brasil colonizado pelos EUA e países ricos da Europa, que torcem para que a Petrobras seja privatizada. Aliás, a mídia escondeu uma ótima notícia que aconteceu durante a Copa: a de que a Petrobras atingiu a marca de 500 mil barris por dia extraídos do pré-sal. Em breve vai jorrar muito dinheiro na Educação e na Saúde, graças ao governo Lula e Dilma, que impediu a privatização da Petrobras - iniciada no governo FHC - e garantiu 100% dos royalties do petróleo do pré-sal para a saúde e a educação, além de ter implantado o regime de partilha com grande favorecimento e controle por parte do estado brasileiro. Viva o Brasil dos de baixo!

Mas então, pessoal, voltando ao papo de bola, já nos finalmentes do nosso papo, penso que seria de bom proveito escalar o menino Bernard, que não teve ainda a oportunidade de mostrar o seu talento. De toda forma, o Brasil já ganhou a Copa do Mundo, é o que dizem agora os jornais estrangeiros. Pela belíssima organização do evento, por ter conseguido uma propaganda positiva do Brasil para o mundo que jamais conseguiria se não fosse o sucesso da Copa, a presença festiva e alegre de milhares de turistas. O Brasil sai fortalecido da Copa, tanto interna quanto externamente. Claro que a mídia tucana continua torcendo para que aconteçam notícias ruins, para que as pessoas esqueçam do sucesso da Copa. Mas, nós estamos atentos, o povo brasileiro começa a perceber que foi enganado pela mídia, que perde credibilidade a cada dia, e certamente a população começará a cobrar o fim desse criminoso monopólio da mídia nas mãos de poucas e bilionárias famílias. Eles torcem pelo nosso fracasso, enquanto acumulam rios de dinheiro às nossas custas.

Nos gramados, já estamos entre as quatro melhores equipes do mundo. Que a Seleção Brasileira avance! Mas, fora dos gramados, o povo brasileiro e o Brasil já ganharam a Copa do Mundo! É preciso agora avançar mais nas conquistas e não retroceder, jamais!

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

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Sugestões de consulta na Internet:

- Blog Viomundo
- Jornal GGN
- Diário do Centro do Mundo
- Blog Escrevinhador
- Blog do Miro
- Blog do Mello
- Revista Forum
- Blog O Cafezinho
- Blog Cloaca News
- Blog Conversa Afiada
- Blog Tijolaço
- Blog Socialista Morena
 
 
- Blog Maria Fro      
- Blog da Cidadania
- Carta Capital
- Telesur ao vivo
 
- TV NBR (do governo Federal)
- Portal EBC