segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Ao eleger Dilma, o povo brasileiro derrotou a mídia golpista. Viva o Brasil dos de baixo!




Lula define bem a "revista" (aspas) Veja: um panfleto dos tucanos.



Deputado Rogério Correia, reeleito, faz um balanço sobre as eleições presidenciais e critica a ação da mídia, especialmente da "Veja bandida".




Somente agora à noite, um dia após a fantástica e maravilhosa vitória de Dilma e do povo brasileiro nas eleições de 2014, é que tive tempo para escrever algumas linhas de análise. O Brasil dos de baixo está de parabéns! Não é pouca coisa vencer o poder econômico dos banqueiros, vencer a mídia golpista que intoxica as mentes diariamente de milhões de pessoas; vencer os preconceitos contra negros, nordestinos, mulheres, que os de cima tratam como "coisas desse tipo" - lembram-se? Pois é. Foi uma noite tensa, até às 20h do domingo chuvoso, por aqui. Chuva muito bem vinda, que tem faltado a São Paulo, cujos habitantes, não todos, claro, estão quase irremediavelmente perdidos pela cegueira ideológica de uma lógica neoliberal, neofascista e neo-tudo-de-ruim que é expressa pela mídia.

Ah, Dilma, sua vitória foi emocionante. Não somente pelo coração valente que pulsa na presidenta agora reeleita. Dilma é mulher coragem, que enfrentou a ditadura, enfrentou até o câncer; enfrentou as vaias de uma elitezinha incapaz de pensar o mundo criticamente - a crítica que eles fazem do Brasil é a mais banal do mundo, mera repetição ideológica contra Cuba, Venezuela, contra os pobres. Que pobreza intelectual dessa gente que pensa que está abafando. Dilma enfrentou tudo, às vezes sozinha, como no caso das vaiais nos estádios, vinda de cretinos que frequentavam o acontecimento que diziam ser contra.

Mas, para além da vitória dessa guerreira chamada Dilma - pulsa nela um misto da guerrilheira dos anos 60, do Brizola e do Lula -, para além disso, o que não é pouco, destaco a vitória do povo, dos de baixo. Porque a campanha acabou assumindo um confronto de classe entre ricos e pobres, entre assalariados e banqueiros, entre os de baixo, beneficiados pelos programas sociais do governo, e os de cima, que sempre mamaram nas generosas tetas do estado, mas que adoram posar de "competentes" individuais, de vitoriosos pela meritocracia. Puro papo furado.

Aliás, a maioria dos ideólogos da meritocracia, do neoliberalismo, da eficiência do setor privado sobre o estado, em geral é formada por pessoas que mamaram ou mamam nas tetas do estado. Mais do que qualquer cidadão comum. Muito mais. A bolsa família desses cretinos - não vou citar nomes para não ser processado - é muito superior às bolsas famílias dos pobres, que ganham para sobreviver com dignidade, enquanto os canalhas de cima ganham para se lambuzar, desperdiçar, rasgar dinheiro em noitadas ou com imóveis de luxo.

Poderia citar aqui jornalistas, políticos, comentaristas, especialistas, que vivem ditando regras do que seria um mundo civilizado para os de baixo, quando eles, na prática, não vivem nunca sem as generosas verbas dos governos. O que mata essa gente de ódio é quando a esquerda fala em distribuir rendas, repartir melhor o pão, a terra, a água, os espaços, enfim. Isso eles odeiam, porque querem as coisas para eles, apenas.

Eles odeiam o fato dos de baixo agora poderem andar de avião, viajar pelo mundo, fazer cursos no estrangeiro bancado pelo governo federal - morram de raiva, neoliberais! Odeiam saber que os nordestinos, brava gente que orgulha o Brasil, que tem os melhores poetas, cantores, trabalhadores dos diversos ofícios, o bravo povo nordestino, dizia, soube ser grato aos governos Lula e Dilma, retribuindo mais uma vez, com uma vitória que salvou o Brasil de experiências que deixaram estragos irreparáveis.

Desta vez até o povo mineiro, tratado antes como curral eleitoral de um esquemão de poder que perdurou por 12 anos, levantou-se! Ainda que tardia, a liberdade em Minas começa a surgir. Minas foi sufocada por um esquema midiático cuja expressão mais forte está concentrada aqui na região da Grande BH. A Capital mineira e seu entorno, que deveriam dar o melhor exemplo, simplesmente se curvaram à ladainha vazia de rádios e jornais e TVs de aluguel a serviço dos grupos que dominaram o poder em Minas nos últimos anos. Foi preciso novamente que o Norte de Minas, além de outras regiões, demonstrasse uma resistência crítica ao ataque ideológico dos tucanos. A maioria do povo mineiro deu o melhor exemplo para o Brasil, salvou o Brasil, diria, de um retrocesso que ameaçava o país. Viva o povo mineiro, sobretudo os de baixo! Viva os educadores de Minas, tão castigados nos 12 anos de governos tucanos.

Mas, para além das regiões com suas características - o Rio de Janeiro também deu vitória para Dilma, além do Norte - para além dessas diferenças regionais, dizia, houve um corte de classe claro, que caracterizou o eleitorado de Dilma. O proletariado brasileiro, na sua maioria, votou em Dilma. Os de baixo de todo o país votaram em Dilma, porque a candidatura da nossa presidenta sintetizou a repulsa por tudo o que representam os interesses dos de cima. Foi um voto contra a mídia golpista, que manipula e tenta deformar a opinião das pessoas com valores e interesses dos banqueiros, dos grupos de rapina internos e externos; foi um voto contra as elites dominantes, preconceituosas e colonialistas, herdeiras de um legado de exploração ao  nosso povo; foi um voto, enfim, pela continuidade das conquistas sociais e de mais avanços em favor dos de baixo.

Que desabe a bolsa de valores, que entre em crise terminal. O nosso povo não tem ações nas bolsas. O nosso povo é um povo simples, que quer educação de qualidade, quer saúde de qualidade, quer trabalho com condições adequadas e aumentos reais de salários; quer sonhar com um mundo melhor, mundo este que se pode dizer com segurança que a bolsa de valores e a mídia com seus palpiteiros de economia e de política não nos representam!

Portanto, a vitória da presidenta Dilma transcende inclusive o discurso formal da candidata, com todos os limites que o cargo lhe impõe. É a vitória dos de baixo, que reúne os sonhos da esquerda revolucionária, com a maioria das correntes de esquerda, aos mais diretos interesses dos de baixo. Sim, porque a maioria do povo brasileiro escolheu por instinto de classe, sentiu no estômago, na casa própria, na universidade que o filho estuda, no emprego ameaçado, no carro novo que agora pode comprar, enfim, nas condições de vida que melhoraram para a grande maioria do nosso povo. E que a elite queria que se mantivessem - as melhores condições - somente para ela.

A partir dessa importante vitória da presidenta Dilma, que derrotou mais uma vez a tentativa de golpe na boca da urna do esquemão mafioso Veja-Globo-Folha e afins, novos horizontes se abrem. Que ninguém pense que será fácil a partir de agora, que reelegemos a presidenta Dilma. Nada disso. A nossa luta contra os de cima não se resolve numa batalha, apenas, seja numa greve, como foi a nossa de 112 dias, lembram-se? -, seja numa eleição para presidente. Claro que eleger uma presidenta ligada aos interesses dos de baixo tem um simbolismo todo especial.

Mas, o esquema de poder que domina o estado é mais amplo e perigoso do que a presidência da República. Ainda se mantêm de pé estruturas fortíssimas que jogam contra o povo. Exemplos? A mídia golpista, controlada por meia dúzia de famílias que ninguém elegeu para cargo algum e que têm o poder de tentar impor a agenda do que é certo ou errado; do que se deve ou não tratar como prioridade; de qual o caso de corrupção será o foco das atenções - sempre contra o PT , e quais os casos serão escondidos, e por aí vai. Destruir este monopólio precisa ser o centro da luta de todos os movimentos sociais, de todo cidadão brasileiro. Foi graças a esta criminosa mídia que por pouco o Brasil jogava fora os 12 anos de conquistas sociais dos governos Lula e Dilma. (Viva o Nordeste! Viva o povo mineiro e carioca e do Norte, que nos salvaram desta praga que queria se apropriar do país! Fecha aspas).

Além de quebrar o monopólio da mídia, é preciso fortalecer os movimentos sociais, que por sua vez precisam criar mecanismos menos burocratizantes de participação, até que formemos um forte movimento social dos de baixo capaz de pressionar os aparatos do estado em favor da maioria do povo brasileiro. O Congresso Nacional e a Justiça, por exemplo, são historicamente instrumentos das elites. Agem por pressão de uma mídia dominada por meia dúzia de capitalistas serviçais dos piores interesses. Para quebrar esta relação de forças, não basta eleger a presidenta. Claro que isso é muito importante. Do contrário teríamos um presidente afinado com as elites, desenvolvendo políticas de arrocho salarial, dividindo e enfraquecendo as categorias de trabalhadores - como Aécio e Anastasia conseguiram fazer em Minas com os educadores. Ter um presidente - melhor, uma presidenta, que nos respeita e que se preocupa com os problemas sociais é um dado da maior relevância. Quem fez campanha contra Dilma no segundo turno terá grande dificuldade de entender essa realidade.

É preciso apoiar a presidenta Dilma no enfrentamento que ela fará contra os de cima, e nas reformas que são necessárias. Reformas e reformas. Para as elites, as reformas fortalecem os seus interesses de classe. Para nós, as reformas que nos interessam são aquelas que resultem em melhores condições de vida, de trabalho, de lazer, de cultura, para milhões de pessoas, especialmente os de baixo. Mais controle social e transparência na vida pública, mais políticas de distribuição de renda para os de baixo, mais políticas sociais de saúde pública de qualidade, educação de qualidade, com melhores salários e carreira para os profissionais da Educação; mais apropriação do patrimônio público, do pré-sal, das riquezas do nosso território, pela maioria do povo brasileiro, pelos de baixo, enfim. No cenário externo, mais intercâmbio e solidariedade com os povos da América Latina e do mundo.

Dilma tem todas as condições de fazer um segundo governo ainda mais comprometido com os interesses da maioria do povo brasileiro. Ela sabe que foi eleita pelos de baixo, principalmente, embora tenha recebido apoio até mesmo de setores da classe média alta e das elites mais lúcidas. As políticas públicas em favor da maioria - moradia, saneamento, educação, saúde, segurança, mobilidade urbana - devem ocupar a principal fatia do orçamento público.

É por isso que temos que acompanhar todo o processo que definirá os rumos das políticas públicas nos próximos anos. Elegemos Dilma, com muito orgulho, para que se mantenham e fortaleçam os programas sociais. E também para que se avance em áreas que até agora se mantiveram intocadas: o monopólio da mídia, a questão agrária, e a revisão da dívida pública - três problemas estruturais que emperram as transformações mais profundas em favor dos de baixo.

Para além de todo esse quadro que alinhavei em poucas palavras, o nosso momento agora, contudo, é o de comemorar. De soltar o grito que estava preso na garganta; de festejar a derrota de um mal maior que quase se apropriou dos nossos destinos. Um pesadelo que ameaçou cair na nossa cabeça, mas que o povo brasileiro, de forma muito altiva, muito firme, soube impedir. O povo brasileiro resistiu heroicamente aos golpes da mídia, não se deixou seduzir pelas promessas ocas, e escolheu o melhor caminho. Nós, os de baixo, demos o nosso recado claro nas urnas: queremos que os avanços sociais continuem, mas queremos que estes avanços se façam acompanhar de um debate político enriquecedor; queremos disputar sim com os de cima, não apenas em épocas de eleição, mas durante todo o tempo, defendendo os nossos interesses, a nossa visão de mundo, e não apenas recebendo através de TVs e rádios e jornais a visão de mundo dos de cima. Nós, os de baixo, queremos que a nossa visão de mundo seja colocada em debate a todo instante. É o mínimo que a democracia que conquistamos precisa garantir: que tenhamos o direito de comer, de morar, de consumir bens, mas acima de tudo, de sonhar com um mundo diferente, melhor para todos.

Viva a vitória de Dilma!
Viva o povo brasileiro!
Viva os interesses de classe dos de baixo!
Viva a nossa capacidade de resistir, de lutar e de sonhar com um mundo melhor, apesar da máfia midiática que tenta roubar os nossos sonhos!

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Uma onda vermelha toma conta das ruas do Brasil: Dilma, coração valente, a presidenta dos de baixo, conquista milhões na reta final da campanha. Nem as pesquisas conseguem esconder


Dilma é reeleita presidenta do Brasil!!!


 

Viva o povo brasileiro!
Viva a heroica luta de milhões de pessoas, que não se renderam ao golpismo de uma mídia canalha e manipuladora!
Minas Gerais, a exemplo do primeiro turno, deu o melhor exemplo para o Brasil, ao lado do bravo povo do Nordeste.
Viva os educadores de Minas, que muito contribuíram para a vitória do governo dos de baixo!
Amanhã eu farei novas análises, pois hoje quero ir para a rua comemorar a grande vitória de Dilma e do povo brasileiro.
Um forte abraço a todos e força na luta!




Daqui a pouco (17h) terá início o programa Zona Eleitoral, o último da série, para acompanhar ao vivo a apuração das eleições 2014. Os convidados farão a análise do processo eleitoral. Ao final, está prevista uma festa de despedida do Lobão - para quem não sabe, o decadente cantor Lobão prometeu mudar para os EUA caso Dilma vença as eleições. Ele bem que poderia levar mais alguns com ele.





As principais pesquisas divulgadas na noite do dia 25 apontam a vitória de Dilma. Claro que o que conta mesmo é o voto na urna. Com muita tranquilidade, com adesivo na camisa, se quiserem, vamos todos garantir a vitória do povo brasileiro com Dilma 13.




Ao vivo, agora (22h) o Zona Eleitoral. Vale a pena assistir ao debate. E atualizando as informações: o TSE concedeu direito de resposta ao PT contra a revista Veja. Outro dado: a Globo não conseguiu emplacar uma matéria totalmente contra Dilma, graças à pressão, inclusive internacional, contra a Globo e o JN. A pressão das redes e o medo da rápida resposta do TSE no caso da Veja levaram a Globo a recuar. Vamos em frente! É Dilma 13. Mais um detalhe: Lula soltou uma nota no face detonando o golpismo da Veja. Mais tarde colocaremos os links. Toda energia e força na reta final até a vitória do Brasil dos de baixo, com a derrota dos tucanos, da mídia golpista e a vitória de DILMA!


Atualizando, dia 25, às 19h - Dois institutos de pesquisa - Ibope e Datafolha - divulgaram há pouco os novos resultados das consultas eleitorais: Dilma continua na frente com 53 x 47 (Ibope) e 52 x 48 (Datafolha). Segundo informações, no Vox Populi / Record, a vantagem da presidenta Dilma sobre Aécio é ainda maior: 8 pontos percentuais de frente!
Contudo, preocupa-nos o que denunciamos no texto que abriu este post: o JN da Globo. É quase certo que a Globo, em dobradinha com a Veja, dará como destaque a acusação caluniosa contra Dilma e Lula. Não sabemos que influência terá este ato golpista. Mas, novamente o povo brasileiro se vê diante de um grande desafio definidor do seu futuro. Se a maioria da população, que claramente foi beneficiada pelas políticas públicas realizadas nos últimos 12 anos pelos governos Lula e Dilma mantiver o apoio à candidata Dilma, o Brasil sairá ganhando. Ao contrário, se vencer o candidato das elites, representante da direita golpista, dos homofóbicos, dos nazifascistas, dos preconceituosos contra negros, pobres e nordestinos, o Brasil e a América Latina perderão e muito.
Por isso é fundamental que mantenhamos a nossa mobilização. Nas ruas, nas redes sociais, nos bares, nos supermercados, em toda parte. Quem puder, telefone para os conhecidos, bata um papo com respeito ao outro, claro, mas mostrando as diferenças. São muitas as conquistas - desemprego em baixa, aumentos reais nos salários, programas sociais, política externa não alinhada aos imperialistas, etc - que estão ameaçadas. Recomendamos que cada um faça uma lista de contatos - por e-mail, telefone, pessoais - e faça um esforço para garantir a vitória de Dilma. É importante também esclarecer a todos o papel desta mídia golpista - Veja, Globo, Itatiaia, Estado de Minas, etc. - que está claramente a serviço dos piores interesses. E por isso fazem campanha aberta em favor do candidato dos banqueiros. Força na luta, estejamos atentos e vamos formar uma grande rede de denúncia ao golpismo da mídia e dos tucanos. Até a nossa vitória, com Dilma, 13.
P.S.: Se puderem, visitem os blogs que indico ao final dos meus posts. Em alguns deles, acontecem transmissões alternativas pela Internet ao vivo.

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Bom DILMA!!!, bravos e bravas guerreiros/as que visitam o nosso blog! Ontem assistimos ao debate da Globo e vimos uma presidenta firme, coração valente, enfrentando o candidato das elites, sempre agressivo. Dilma é igual a gente, fala com a razão e o coração. Aécio parece um robozinho com frases decoradas e um sorriso cínico. Tudo o que ele acusa Dilma e o PT ele e o seu partido já fizeram em dobro. Ou mais. Corrupção? Os tucanos poderiam dar aulas sobre o tema, por experiência própria. Aparelhamento do estado? Poupem-nos, tucanos, vocês são doutores no assunto. Ainda tentaram jogar aquele panfleto a que chamam de revista com suas acusações sem prova contra Dilma. Não colou. A Veja tem cheiro de esgoto. A mídia brasileira, golpista, bandida, é o que restou de pior dos resquícios da ditadura, da Velha República e do Brasil colônia. É a expressão de uma elite decadente, com mentalidade colonialista e que não aceita que a maioria da população brasileira seja tratada com respeito, com dignidade, e que tenha oportunidades iguais. Por isso, os governos Lula e Dilma são tão odiados por essa elitezinha imbecil e que se sempre mamou nos privilégios do estado, sugando até a última gota de sangue do nosso povo. E é por isso que Dilma vencerá, porque a vitória dela é a nossa vitória, a vitória do povo brasileiro, dos de baixo, dos milhões que constroem este país. Amanhã é dia de votar na Dilma, 13, e depois dar um grito de alegria. Toda vez que vencemos forças atrasadas e que causam mal ao nosso povo, temos razões de sobra para comemorar. Força na luta e até a nossa vitória!





Acompanhem os comentários durante e após o debate na Globo no Zona Eleitoral. Trata-se de uma importante experiência de mídia alternativa pela Internet.




Dilma responde ao golpismo do panfleto da ultradireita conhecido como "revista" Veja: atitude vergonhosa, terrorista, que agride o povo brasileiro, com acusações sem provas contra Dilma e Lula. Desta vez, os irresponsáveis serão processados.


Uma onda vermelha toma conta das ruas do Brasil: Dilma, coração valente, a presidenta dos de baixo, conquista milhões na reta final da campanha. Nem as pesquisas conseguem esconder







Na reta final de campanha, faltando apenas três dias para as eleições, Dilma conquista o coração de milhões de pessoas em todo o Brasil. Por várias cidades do país, milhares de pessoas saíram em passeatas e em alegres desfiles para manifestarem seu apoio à candidata Dilma Rousseff. Enquanto isso, o candidato tucano encolhe. Na TV, ele procura se fazer de vítima para tentar sensibilizar os desavisados, tal como fez Marina Silva no primeiro turno das eleições. Mas, o povo não é bobo. Está derrotando a mídia golpista, que apostou no fracasso dos governos Lula e Dilma, que fez campanha contra o governo Dilma 24 horas por dia durante os 365 dias do ano. Mas, Dilma tem o apoio do povo, da gente simples que percebeu importantes avanços nos últimos 12 anos. E não quer retroceder.

Da parte do candidato da direita e das elites, muito ódio, rancor, agressão e preconceitos. Fizeram uma campanha raivosa, com dedo em riste contra a nossa presidenta e contra Luciana Genro - duas mulheres valentes, que orgulham o Brasil.

Na verdade, o candidato dos tucanos não tem propostas novas para o povo brasileiro. Diz que vai continuar os programas sociais dos governos Lula e Dilma. E quando tentou diferenciar, o candidato e seu indicado para ministro da Fazenda Armínio Fraga disseram que era preciso tomar medidas impopulares; detonaram a Petrobras e os bancos públicos; detonaram a política externa brasileira, numa clara indicação de que, caso fossem eleitos, colocariam o Brasil novamente na condição de colônia dos EUA, dos países ricos da Europa, e dos seus grupos de rapina.

O Brasil não quer essa gente de volta ao poder federal. Não quer saber de recessão, de choque de gestão em forma de cortes de direitos trabalhistas, salários arrochados, desemprego em massa, tribunais funcionando como autarquias do governo e mídia golpista totalmente subserviente aos tucanos nos governos. Não. O Brasil não merece isso!

Por isso, o crescimento da candidatura Dilma na reta final da campanha eleitoral tem um significado muito importante. Principalmente porque desta vez o enfrentamento entre os dois projetos forçou uma maior politização. A luta e os interesses de classe não foram jogados para debaixo do tapete. Com isso, a candidatura Dilma cresceu. 

Contudo, este crescimento não pode provocar a acomodação dos apoiadores e da militância. Pelo contrário. Mais do que nunca, é preciso colocar os blocos nas ruas. Encher as praças e as ruas de apoiadores. Ocupar as redes sociais com apoios e discussões maduras, não permitindo que a baixaria, tão comum aos apoiadores do outro campo, prospere.

As pesquisas já colocam Dilma oito pontos à frente do seu oponente. É muita coisa, e se nada de novo acontecer até o dia 26, esta diferença deve aumentar. Além disso, os dados da conjuntura econômica favorecem a candidata Dilma. Hoje mesmo foi divulgado pelo IBGE o índice de desemprego do mês de setembro: 4,9%, a menor taxa desde 2002. Caiu também o índice de inadimplência e de devedores.

Se fizermos um retrospecto dos últimos 20 anos - oito dos tucanos e 12 do PT no governo federal - veremos que todos os índices favorecem ao governo do PT: as menores taxas de desemprego, os maiores aumentos reais de salários, os melhores e mais abrangentes programas sociais de proteção à população mais pobre, além da política externa não alinhada ao imperialismo norte-americano.

Nos últimos 12 anos o Brasil experimentou várias conquistas, através de programas como: Bolsa Família, Luz para todos, Mais Médicos, Pronatec, Ciência sem fronteiras, políticas de cotas, Prouni, Fies ampliado, Enem aprimorado, apoio à agricultura familiar, entre muitos outros. 

Como resultado desses programas e dos investimentos em obras de infraestrutura, o Brasil experimentou grandes mudanças, consolidando um forte mercado consumidor interno, que foi capaz de blindar o país contra as crises internacionais. Enquanto na era FHC (dos tucanos) o Brasil quebrou três vezes e vivia de pires nas mãos mendigando empréstimos ao FMI, agora não. Nas crises externas o Brasil continua gerando milhões de empregos, não deve nada ao FMI e ainda consegue articular a criação de um banco internacional com os países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

O Brasil não pode mudar para pior - o pior, neste caso, representado pelo candidato dos tucanos, porta-voz de interesses das elites que sempre sugaram os de baixo. O povo brasileiro, mais uma vez, percebeu isso, apesar de toda a propaganda enganosa de uma mídia criminosa, que precisa urgentemente deixar de existir. O Brasil não pode mais aceitar este monopólio da mídia nas mãos de poucas famílias. Principalmente rádios e TVs, que são concessões públicas e deveriam estar sob o controle da maioria da população brasileira. Que haja rádios e TVs privadas, tudo bem. Mas, a maior parte, inclusive da publicidade governamental, tem que ser direcionada para um projeto de comunicação social autônomo, controlado pelos de baixo.

Faltam três dias para as eleições. Alguns perigos ainda rondam o cenário da disputa eleitoral. Um deles, o debate da Globo, que historicamente foi usado pela emissora para favorecer o candidato das elites. Lula perdeu as eleições para Collor em 1989 praticamente entre o debate e as produções jornalísticas manipuladoras que a Globo realizou em favor do seu candidato.

Por isso é preciso estar atento e não permitir que novos golpes sejam produzidos na última hora. Até mesmo o processo de apuração da urnas eletrônicas deve ser visto com reserva e todo cuidado. Não dá para acreditar nos tribunais brasileiros. Estamos diante de forças muito poderosas, que envolvem interesses fortíssimos, e com muita grana, e de olho no nosso pré-sal e no orçamento cada vez maior da União.

Mas, fato é que as ruas estão tomadas pelas ondas, ou melhor, por um mar inteiro de apoiadores de Dilma. Um bonito mar de vermelho, que cobre o Brasil e torna a vitória da nossa presidenta Dilma cada vez mais próxima da realidade. Dilma, mulher de coragem, que enfrentou a ditadura, enfrentou a mídia golpista e está vencendo o candidato das elites. Dilma, 13, coração valente, para continuar defendendo os interesses da maioria do povo brasileiro. E que venham novas conquistas! E que os de baixo, cada vez mais politizados, assumam de vez o seu protagonismo e conquistem, nas lutas, seus (nossos) direitos!

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!


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sábado, 18 de outubro de 2014

Para o bem do Brasil dos de baixo e de toda a América Latina, Dilma precisa vencer




Vídeo das campanhas de Dilma e Aécio pelas ruas de BH. Vale a pena assistir.  De um lado, apoiadores da presidenta Dilma, com a cara e o jeito do povo brasileiro: alegres, alto astral, gente da cultura, das periferias, enfim, o Brasil brasileiro. Do outro lado, a turma do Aécio, mauricinhos, bem arrumadinhos, com discurso de ódio e alguns com arrogância, além do falso patriotismo, já que o forte dos tucanos é entregar tudo para os gringos. Os vídeos foram gravados nos dias 18 e 19 de outubro, pela Carta Capital.





(Atualização em 21/10) - A campanha de Dilma ganhou as ruas e cresce a cada dia. Ontem, em SP, uma multidão ocupou o teatro da PUC-SP, no bairro Perdizes. Hoje, em Pernambuco, Lula e Dilma foram recepcionados por milhares de pessoas nas cidades de Goiana, Petrolina e Recife. Por todo o Brasil, manifestações de apoio de artistas politizados, professores, engenheiros, sem-terra, sem-teto, o povo brasileiro, enfim - o que não inclui a mídia golpista e as elites colonialistas. Dilma representa o que há de melhor no Brasil, que sonha com mais avanços sociais, mais empregos, mais aumentos reais de salários, mais Educação, mais saúde, mais pré-sal, mais independência em relação aos países ricos imperialistas. Os educadores de Minas são parte desta mobilização nacional contra o retrocesso representado pelos tucanos. Por isso apoiam Dilma, 13. Não deixem de visitar o Blog da Marly Gribel, combativa professora da rede estadual de Minas, que nunca se calou e esteve (e continua) sempre presente nas lutas dos professores e do povo brasileiro.



Atualização em 20/10/14 - Três pesquisas divulgadas hoje mostram expressivo crescimento da candidata Dilma Rousseff. O Datafolha e o Vox Populi apontam números semelhantes: em votos válidos, Dilma tem 52% contra 48% do candidato Aécio. Até a semana passada o candidato tucano estava numericamente à frente em quase todas as pesquisas, embora tecnicamente empatado com a presidenta Dilma. Outra pesquisa que também revela a tendência de crescimento da presidenta Dilma é a CNT/MDA: 50,5% contra 49,5%. A única pesquisa que ainda mantém o candidato tucano na frente é a Sensus, cujo proprietário é Clésio Andrade, ex-vice governador de Aécio, acusado de envolvimento no mensalão tucano de Minas e cuja esposa é a presidente do TCE de Minas, indicada por Aécio, que jura para todo o Brasil que é contra o aparelhamento do estado por partidos. Embora não se possa confiar nas pesquisas, nem elas conseguem mais esconder o claro crescimento da candidatura Dilma Rousseff. Mas, este resultado positivo para Dilma não é motivo para acomodação. O inimigo continua atuando e jogando sujo. É o caso da Rede Globo, que hoje mesmo voltou ao ataque gratuito ao governo federal, desta vez contra o Pronatec, programa de formação profissional criado pelo governo Dilma e que já atende a oito milhões de pessoas. A Globo, a exemplo do candidato tucano, tenta colar na Dilma a imagem ineficiência na gestão. Nós sabemos muito bem qual é a eficiência dos tucanos nos governos: nepotismo, aparelhamento da máquina do estado, compra da mídia e a transformação dos tribunais em autarquias do governo. Ao contrário do governo Dilma que é fiscalizado o tempo inteiro pela mídia golpista, pela PF, pela CGU, etc., os governos tucanos são ótimos gestores... na propaganda paga, apenas. Engavetam tudo, jogam tudo para debaixo do tapete e ainda têm a cretinice de se julgarem os paladinos da moralidade. Pois, sim! Mas, o povo não é bobo, "abaixo a rede globo" (minúsculo mesmo)!





No programa de hoje (19/10), Dilma mostra o jeito tucano de governar: com apagão na era FHC e seca em SP.



Semelhança ou coincidência? Fato é que em 1989, com o apoio da Globo, da Veja e dos mesmos que agora apoiam Aécio Neves,  Collor foi eleito presidente prometendo acabar com os marajás, e outros milagres mais. Sua primeira medida foi confiscar a poupança de milhares de cidadãos. Agora, o candidato da mídia golpista e das elites faz promessas semelhantes: que o Brasil vai crescer, que a inflação vai reduzir, que o povo brasileiro encontrará o paraíso na Terra. O povo mineiro conheceu este paraíso de perto, e não gostou. Os tucanos compraram os tribunais e a mídia mineira e com isso ficaram impunes de tudo. Se você gosta de viver o inferno na Terra, mas com a ilusão de que tudo está o céu, então vote no Aécio. Agora, se você quer continuar com as conquistas que os governos Lula e Dilma proporcionaram para o Brasil, então vote DILMA, 13. Dilma não engana o povo brasileiro. E nunca o traiu. (Imagem copiada do blog Tijolaço).




Uma reflexão interessante e esclarecedora que encontrei na Internet. Lembrei de um papo que tive ontem, na rua, com uma professora que saiu em defesa da Dilma numa roda de conversa, quando provocada por uma outra pessoa, que defendia os tucanos. Minas e o Brasil não podem se calar. Sobretudo agora, na reta final, quando a mídia golpista e os tribunais dominados pelas elites tendem a blindar o candidato dos de cima e detonar a candidata dos de baixo, Dilma. Somos a maioria. Não podemos perder para a mentira, para a arrogância e para o ódio ao povo brasileiro.



(Atualizando, em 18/10/2014)O pior de tudo é ver o tratamento desigual que a mídia golpista dá às denúncias contra os candidatos. Hoje, por exemplo, ao invés de noticiar a ação do Ministério Público contra Aécio, a Band simplesmente foi atrás do candidato para que ele questionasse a ação do MP. Inverteu as coisas. É como se o acusado ali fosse o MP e não o candidato tucano. Se fosse contra o PT a denúncia sairia com destaque dizendo que o PT desviou recursos - nem apareceria como suposta acusação, não, mas como verdade já provada. E a Globo nem tocou no assunto.

Este tratamento desigual da mídia golpista acontece a todo o momento. A Globo, por exemplo, martelou a questão da Petrobras durante dias, de forma novelesca, até que apareceram dois personagens: o ex-presidente do PSDB e o falecido Eduardo Campos, que, segundo o delator teriam recebido muita grana do suposto desvio de recursos na Petrobras. Pronto. A Globo agora nem toca mais neste assunto, e quando o faz, trata de forma superficial. Acabou aquele dramalhão todo dirigido somente contra o PT.

A Rádio Itatiaia é outra vergonha nacional. Seus comentaristas e editores são todos tucanos. Fazem a maior campanha contra o PT diariamente e nada dizem sobre os inúmeros escândalos contra os tucanos de Minas e do Brasil. Tudo bem que eles estejam pendurados nas generosas verbas publicitárias do governo de Minas, mas poderiam pelo menos despistar um pouco. Que vergonha. As rádios e TVs são concessões públicas e não podem fazer campanha eleitoral aberta e descarada para um candidato.

Embora seja curto o tempo, penso que o programa eleitoral da Dilma deveria pelo menos chamar os eleitores para uma reflexão sobre o tratamento dado pela mídia - sempre em favor dos tucanos e contra o PT e a Dilma. Nas bancas de revistas as capas dos jornais e revistas são verdadeiros comitês eleitorais de Aécio. Os telejornais de rádios e TVs diários, além dos comentaristas, são quase 100% dedicados ao ataque ao governo Dilma e nada contra Aécio. É um atentado à democracia. Isso não é liberdade de imprensa, mas uma vergonhosa manipulação midiática, que o TSE finge que não vê, e que o próprio PT, infelizmente, parece ter medo de combater.

Estamos colhendo, agora, anos de omissão no combate político ao golpismo desta mídia mafiosa, canalha e serviçal dos piores interesses. Por isso, o trabalho de cada um de nós nas ruas, nas escolas, nos bares, nas esquinas, nos campos e nas construções precisa ser redobrado. Derrotar os tucanos é livrar o Brasil dos de baixo de um enorme retrocesso político e social.


P.S.: Para saber mais sobre os escândalos (alguns apenas) envolvendo os tucanos "todos soltos", clique aqui.




As eleições no Brasil estão num clima quente. Saímos de um primeiro turno que passou por diferentes momentos. No primeiro deles, Dilma liderava com folga. Depois, naquele estranho acidente aéreo, providencial para a direita golpista, Marina passou quase a assumir a ponta, numa onda de suposta renovação política. Até que as pessoas descobriram que a santa era de barro. Então, Dilma novamente retoma a liderança, mas a entrada em cena de Marina Silva e mais a generosa mãozinha da mídia golpista - Globo, Veja, etc - em favor do candidato tucano, acabaram por empurrar a decisão final para o segundo turno.

Num primeiro momento do segundo turno, parecia que uma onda conservadora havia tomado conta do país. Um conjunto de ações coordenadas, meio que semelhante a um golpe de estado, ainda que informal, foi se desenhando no nebuloso cenário nacional. A mídia golpista e tucana - Globo, Veja, Folha, Itatiaia, etc - atacou sem dó ao PT e à presidenta Dilma. Durante vários dias foi um bombardeio, na questão da Petrobras. Sem qualquer prova, dois bandidos confessos tiveram suas falas divulgadas na mídia, por obra de um suspeitíssimo juiz, de forma seletiva, sempre atingindo ao PT e ao governo federal. Ao mesmo tempo, Aécio recebia apoios dos derrotados do primeiro turno: uma fila de candidatos de aluguel e de quinta categoria, que se apresentavam para bajular o candidato tucano e descer a lenha em Dilma. Na sequência, a viúva alegre daquele que transformaram em herói nacional, enquanto interessou aos objetivos da mídia, se entregou ao coro dos ressentidos. Descobre-se agora que o herói improvisado pode estar envolvido em grandes escândalos, do novo mensalão mineiro (vide Blog Conversa Afiada) às denúncias da Petrobras. O próprio PSDB, além de todas as denúncias anteriores devidamente blindadas e engavetadas, agora também aparece no depoimento do ex-diretor da Petrobras. Duvido que a Globo coloque esta notícia em foco durante 20 dias seguidos, com requintes de sacanagem e produção novelesca, como fez contra o PT.

Passado este primeiro momento de aparente vantagem do candidato tucano, e sobretudo após o debate da Band, os ventos tomaram outro rumo, novamente em favor da candidata Dilma. É impressionante a força da presidenta Dilma. Nas manifestações de junho de 2013, que sacudiram este país, a mídia tentou derrotar a presidenta. Não conseguiu. Ela sofreu, até injustamente, mas se levantou, e foi ao encontro de lideranças genuínas do movimento de protesto, de muitas caras e tons, por sinal. Na sequência, houve o massacre da mídia em relação à Copa do Mundo no Brasil: que seria o maior fiasco do século, que os estádios iam derreter, que os turistas ficariam com medo e não viriam ao Brasil, enfim, um horror. Ou um terror. Mas, ao contrário, o evento foi marcado por grande sucesso de organização em todos os níveis. A Seleção brasileira perdeu feio para a Alemanha em campo, mas o Brasil, enquanto país capaz de organizar megaeventos, ganhou. Mérito, em grande parte, da presidenta Dilma, que de forma muito tranquila e firme criou as condições para que a Copa acontecesse com sucesso. Apesar da torcida do contra.

Agora no segundo turno observamos uma polarização radical: de um lado, tudo de ruim e negativo se juntou ao candidato tucano. O discurso de ódio e falso moralista que ele priorizou de certa forma contribuiu para isso. Aécio se firmou como o candidato da extrema direita. Conseguiu reunir os generais de pijama saudosistas do golpe civil-militar de 1964 com figuras como Lobão (cantor decadente e cada vez mais direitista), Merval, Alexandre Garcia, coronel Telhada (da turma da bala de SP), o pastor fanático e direitista Malafaia, o patético deputado fascistóide Bolsonaro, além dos ressentidos pela derrota no primeiro turno como Marina Silva e Eduardo Jorge.  Estes, além de tudo, certamente contam com ou esperam algum tipo de recompensa pelos serviços prestados.
Hordas de fascistas, homofóbicos e preconceituosos contra os pobres, os negros e os nordestinos engrossam a fila.Mas, a maior sustentação do candidato tucano é a mídia golpista, toda ela apostando na vitória de Aécio, pois será a redenção financeira e ideológica desta mídia.

Contudo, a par das disputas entre personagens e pequenos grupos, há causas e coisas mais importantes em disputa nas eleições deste ano. O presente e o futuro de milhões de pessoas no Brasil, na América Latina e no mundo dependem do resultado das eleições de 2014. Se vence o candidato da direita, toda a América Latina sofrerá uma derrota, pois o Brasil abandonará a atual política de fortalecimento dos laços com os países vizinhos, o que tem sido vantajoso para todos. Vários países da América Latina, seus povos, sentem-se mais à vontade para apostarem em governos populares e de esquerda, pois sabem que o Brasil com Lula e Dilma não permitirá intromissões indevidas. O Brasil tem um peso muito grande no continente, maior até do que o gigantismo do país.

Caso vença o candidato da direita, o Brasil voltará a se alinhar aos EUA e aos países ricos da Europa, e com isso, toda a humanidade sai perdendo. Não é novidade que os EUA são um país imperialista, que aposta nas guerras de rapina para dominar os mercados e as riquezas de outros países em favor de vários poderosos grupos econômicos. Na visão dos tucanos, o Brasil deveria apoiar os EUA nessas políticas imperialistas. Na visão dos governos Lula e Dilma, não. Basta ouvir as entrevistas dos embaixadores brasileiros que falam pelo governo federal. Eles apresentam as melhores propostas para o cenário mundial. São a favor da Palestina e dos palestinos, são contra os ataques de Israel; são contrários às guerras no Oriente Médio, são a favor do diálogo, da paz mundial, do fortalecimento do Mercosul, do BRICS, e contrários à Alca e ao livre comércio com a Europa, pois sabem que isso representaria desemprego para milhões de brasileiros.

Por isso, é até uma irresponsabilidade de alguns setores que se dizem de esquerda deixarem de apoiar a candidata Dilma, mesmo com todas as reservas que possam ter. No plano interno, votar em Dilma é apostar na continuidade das políticas de proteção social - Bolsa Família, Mais Médicos, Pronatec, etc - que retiraram milhões de pessoas da miséria e da fome e estão promovendo a inclusão de milhões no mercado de consumo e no mundo do trabalho. Se dependesse só da vontade subjetiva, o melhor seria o Brasil construir, juntamente com todos os povos do mundo, um outro mundo, liberto de toda forma de exploração. Mas, estamos ainda distantes deste cenário. E temos que dar respostas às realidades que estão aí, diante de nós, e que nos cobram respostas. No caso presente, não há meio termo: ou se escolhe um governo que tem laços com os movimentos sociais, que pratica políticas públicas em favor dos mais pobres, que procura garantir empregos, aumentos salariais reais e inflação sob controle, além da política externa não-alinhada aos EUA; ou então se vota no candidato da direita, das elites, que conduzirá o país ao desemprego em massa, com arrocho salarial, flexibilização no mundo do trabalho, alinhamento automático aos EUA, enfim, tudo de ruim para a maioria pobre.

Aqui em Minas Gerais, por exemplo, os educadores sentiram na pele o descaso dos governos tucanos. Foram anos de arrocho salarial, cortes de direitos, tentativa de enfraquecer as lutas dos educadores com vários atos voltados para dividir a categoria, além do não pagamento do piso salarial dos profissionais do magistério e da destruição das carreiras dos servidores da Educação. Por diversas vezes eu publiquei aqui as perdas salariais decorrentes da implantação do subsídio, quando o governo tucano burlou a lei federal do piso salarial dos educadores, de forma descarada.

Além disso, uma vitória de Aécio atenta contra a democracia. Isto porque Aécio, mais do que qualquer outro tucano - ou pelo menos igual a Serra - tem enorme capacidade para formar tribunais amigos, e comprar a mídia, como fez em Minas. Considero isso um atentado à democracia. Teríamos uma espécie de Minas ampliada, não com os valores e culturas mineiras, de longa e rica tradição, mas com as práticas de fantasiar a realidade. Com a ajuda da Globo, da Veja e da Itatiaia, que teriam os cofres recheados para alimentar a ganância dos barões da mídia, o Brasil seria mostrado como se estivéssemos no paraíso, encobrindo uma realidade de arrocho salarial, desemprego em massa, recessão e juros altos. A impunidade estaria garantida e em pouco tempo verificaríamos o empobrecimento de grande número de pessoas. O Brasil dos de baixo não merece isso!

Por isso, caros leitores, e especialmente os educadores que nos honram com sua visita, é nosso dever garantir a vitória de Dilma. Para o bem do Brasil dos de baixo, da América Latina e dos povos de todo o mundo. Em nome dos melhores princípios humanistas e, porque não dizer, das boas tradições revolucionárias, de jamais conciliar com os interesses dos de cima - que se unem na candidatura Aécio -, é preciso todo empenho nos próximos dias para garantir a vitória de Dilma nas eleições.

Viva o povo brasileiro! Tenho a convicção de que, se vivos estivessem, os maiores revolucionários da história recente do Brasil - Marighella, Lamarca, Gregório Bezerra, Olga Benário, Prestes, entre outros -, não fugiriam à luta e apoiariam a candidatura de Dilma Rousseff para a presidência do Brasil.

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

                             ***


domingo, 12 de outubro de 2014

Fanáticos de direita, mídia golpista, homofóbicos e preconceituosos contra os pobres se unem ao candidato tucano. Do outro lado, o povo brasileiro, os de baixo, com Dilma, para vencer o retrocesso



http://www.dilma.com.br/noticia/corrupCAo-do-psdb-todos-soltos-622

Atualizando (em 15/10/2014) - Dia do Professor, dia de luta, portanto. Parabéns aos mestres, professoras e professoras que fazem toda a diferença na vida de milhões de pessoas. O Brasil ainda há de valorizar e reconhecer o papel fundamental dos professores e demais educadores. Com o pré-sal, o PNE que prevê 10% do PIB e o governo Dilma, acredito que em breve a realidade nas escolas, especialmente a dos profissionais da Educação, será melhor.

Mas agora vamos a outro tema - o debate da Band. Dilma começou a desconstruir o candidato tucano. Várias revelações feitas por Dilma sobre os tucanos e sobre o seu candidato, certamente influenciarão na escolha dos indecisos. Aécio tem uma oratória decorada, enquanto Dilma, embora se expresse com certa lentidão, consegue passar sinceridade. O grande desafio, para Dilma, é desconstruir o discurso decorado do candidato tucano. Quase nada do que ele diz tem ligação com a realidade. Em Minas, por exemplo, ele não investiu os 25% na Educação e os 12% na Saúde; não pagou o piso dos professores, e ainda destruiu a carreira dos educadores; não investiu na construção de casas populares. Segundo o IBGE, Minas cresceu abaixo da média nacional nos anos dos governos tucanos. Como pode então falar que vai retomar o crescimento do país? Como pode prometer qualquer coisa na área da Educação e da Saúde ou da segurança se no estado que os tucanos governaram por 12 anos a realidade está abaixo da crítica? Além disso, o modo neoliberal de governar dos tucanos, haja vista a trágica experiência dos anos FHC, resultou em colocar o Brasil de joelhos ante ao FMI por três vezes; geraram mais desemprego, mais miséria, mais juros altos, mais arrocho salarial e mais entrega do patrimônio nacional através das privatizações. No item combate à corrupção, os tucanos não são as pessoas mais autorizadas para levantar esta bandeira. Nos muitos escândalos que estiveram ou estão envolvidos acabaram blindados e impunes. A mídia golpista é cúmplice desse processo. Em Minas, então, nem se fala. Temos a mídia mais servil a um governo do planeta: 100% tucana!  Claro que em troca de muitas 30 moedas. Esperamos que a população perceba estas diferenças entre um projeto que vem realizando mudanças em favor dos de baixo - os governos Lula e Dilma -, e um projeto das elites, da direita, do golpismo, que pretende recolonizar o Brasil.

***


Apesar da pesada campanha da mídia golpista, Dilma começa a virar o jogo e já aparece como favorita. Nos próximos dias, com a desconstrução da candidatura tucana, a diferença em favor de Dilma deve aumentar, graças especialmente ao trabalho de milhares de apoiadores anônimos. Dia 15, dia do Professor, é dia de manifestação em favor da presidenta Dilma e contra Aécio, principalmente em Minas Gerais.

Olha o golpe!

Jornal O tempo:

"Embora Dilma tenha vencido em 2 de cada 3 cidades brasileiras no 1º turno, amostra escolheu municípios praticamente meio a meio"

 

Nota do Blog: Além de privilegiar cidades aecistas - poucas, por sinal - a pesquisa encomendada pelos tucanos alterou o peso de percentuais por idade, favorecendo o tucano. Além do esquema das pesquisas, os tucanos contam também com outro esquema muito estranho, com cheiro de golpe, que relatei em comentário em alguns blogs, com o seguinte teor:

 

"A pesquisa forjada é parte integrante da estratégia do golpe. O Brasil vive um clima de golpe. Neste novo golpe, estamos diante de dois bandidos confessos, dispostos a fazer qualquer coisa para se livrarem das penas duríssimas a que fazem jus, e três outros atores (bandidos?) que participam da trama. Um é o juiz, que pretende alçar vôo à mais alta Corte do judiciário. A senha é simples: me ajuda que eu te ajudo. Qual é a ajuda? Prepare o interrogatório e libere seletivamente aquilo que possa ser usado em horário nobre durante 15 ou 20 dias, a conta-gotas, qual capítulo de novela, para destruir o PT e Dilma. Falando em novela, entra em cena o segundo ator: a Globo. Ardilosamente, a Globo montou uma novela para este caso da Petrobras, com cenas fortes programadas para acontecer às vésperas do primeiro turno das eleições e na entrada do segundo turno. Tudo calculado, tudo pensado e cronometrado. Notícias fortes contra o PT, combinadas com adesões rápidas e programadas ao candidato das elites – partidos de aluguel, Marina de Neca do Itaú, Viúva alegre e outros -, e, qual um jogo ensaiado, a Globo levanta a bola nos telejornais para o playboy marcar no horário eleitoral. Não se sabe bem quem faz o quê ali. Se são os marqueteiros de Aécio que fazem o Jornal Nacional, ou se são os editores da Globo que produzem os programas eleitorais de Aécio. O terceiro ator, claro, o próprio candidato fantoche, que só fez dizer sim, sim, e sim… para os de cima, lógico. Sim para o juiz que será recompensado pelo menos com algum cargo; sim para Marina, que poderá escolher uma embaixada qualquer ou valorizar suas palestras para banqueiros; sim, para a Globo, que voltará a dominar toda a verba publicitária do governo federal juntamente com a Veja e a Folha – a Band se contenta com as sobras da Globo, sempre; sim para os banqueiros, que não terão mais a concorrência dos bancos públicos e poderão praticar juros altos à vontade; sim para os grandes empresários, que aplaudirão o arrocho salarial; sim, para o imperialismo norte-americano e países ricos da Europa, cujos grupos de rapina em breve se apropriarão do pré-sal, da Petrobras e do mercado interno brasileiro. Serviço sujo feito, pacote entregue, quem paga a conta, infelizmente, seremos nós, o povo brasileiro, se não tivermos condições de denunciar e desarmar o golpe – mais um, aliás, entre tantos que a mídia golpista brasileira já aprontou, contra Getúlio, Jango, Brizola, Lula e agora contra Dilma."

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A pesquisa forjada é parte integrante da estratégia do golpe. O Brasil vive um clima de golpe. Neste novo golpe, estamos diante de dois bandidos confessos, dispostos a fazer qualquer coisa para se livrarem das penas duríssimas a que fazem jus, e três outros atores (bandidos?) que participam da trama. Um é o juiz, que pretende alçar vôo à mais alta Corte do judiciário. A senha é simples: me ajuda que eu te ajudo. Qual é a ajuda? Prepare o interrogatório e libere seletivamente aquilo que possa ser usado em horário nobre durante 15 ou 20 dias, a conta-gotas, qual capítulo de novela, para destruir o PT e Dilma. Falando em novela, entra em cena o segundo ator: a Globo. Ardilosamente, a Globo montou uma novela para este caso da Petrobras, com cenas fortes programadas para acontecer às vésperas do primeiro turno das eleições e na entrada do segundo turno. Tudo calculado, tudo pensado e cronometrado. Notícias fortes contra o PT, combinadas com adesões rápidas e programadas ao candidato das elites – partidos de aluguel, Marina de Neca, Viúva alegre -, e, qual um jogo ensaiado, a Globo levanta a bola nos telejornais para o playboy marcar no horário eleitoral. Não se sabe bem quem faz o quê ali. Se são os maqueteiros de Aécio que fazem o Jornal Nacional, ou se são os editores da Globo que produzem os programas eleitorais de Aécio. O terceiro ator, claro, o próprio candidato fantoche, que só fez dizer sim, sim, e sim… para os de cima, lógico. Sim para o juiz que será recompensado pelo menos com algum cargo; sim para Marina, que poderá escolher uma embaixada qualquer ou valorizar suas palestras para banqueiros; sim, para a Globo, que voltará a dominar toda a verba publicitária do governo federal juntamente com a Veja e a Folha – a Band se contenta com as sobras da Globo, sempre; sim para os banqueiros, que não terão mais a concorrência dos bancos públicos e poderão praticar juros altos à vontade; sim, para o imperialismo norte-americano e países ricos da Europa, cujos grupos de rapina em breve se apropriarão do pré-sal, da petrobras e do mercado interno brasileiro. Serviço sujo feito, pacote entregue, quem paga a conta, infelizmente, seremos nós, o povo brasileiro, se não tivermos condições de denunciar e desarmar o golpe – mais um, aliás, entre tantos que a mídia golpista brasileira já aprontou, contra Getúlio, Jango, Brizola, Lula e agora contra Dilma. - See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/10/11/sensus-uma-historia-de-fraudes/#sthash.75KZ1G20.dpuf
A pesquisa forjada é parte integrante da estratégia do golpe. O Brasil vive um clima de golpe. Neste novo golpe, estamos diante de dois bandidos confessos, dispostos a fazer qualquer coisa para se livrarem das penas duríssimas a que fazem jus, e três outros atores (bandidos?) que participam da trama. Um é o juiz, que pretende alçar vôo à mais alta Corte do judiciário. A senha é simples: me ajuda que eu te ajudo. Qual é a ajuda? Prepare o interrogatório e libere seletivamente aquilo que possa ser usado em horário nobre durante 15 ou 20 dias, a conta-gotas, qual capítulo de novela, para destruir o PT e Dilma. Falando em novela, entra em cena o segundo ator: a Globo. Ardilosamente, a Globo montou uma novela para este caso da Petrobras, com cenas fortes programadas para acontecer às vésperas do primeiro turno das eleições e na entrada do segundo turno. Tudo calculado, tudo pensado e cronometrado. Notícias fortes contra o PT, combinadas com adesões rápidas e programadas ao candidato das elites – partidos de aluguel, Marina de Neca, Viúva alegre -, e, qual um jogo ensaiado, a Globo levanta a bola nos telejornais para o playboy marcar no horário eleitoral. Não se sabe bem quem faz o quê ali. Se são os maqueteiros de Aécio que fazem o Jornal Nacional, ou se são os editores da Globo que produzem os programas eleitorais de Aécio. O terceiro ator, claro, o próprio candidato fantoche, que só fez dizer sim, sim, e sim… para os de cima, lógico. Sim para o juiz que será recompensado pelo menos com algum cargo; sim para Marina, que poderá escolher uma embaixada qualquer ou valorizar suas palestras para banqueiros; sim, para a Globo, que voltará a dominar toda a verba publicitária do governo federal juntamente com a Veja e a Folha – a Band se contenta com as sobras da Globo, sempre; sim para os banqueiros, que não terão mais a concorrência dos bancos públicos e poderão praticar juros altos à vontade; sim, para o imperialismo norte-americano e países ricos da Europa, cujos grupos de rapina em breve se apropriarão do pré-sal, da petrobras e do mercado interno brasileiro. Serviço sujo feito, pacote entregue, quem paga a conta, infelizmente, seremos nós, o povo brasileiro, se não tivermos condições de denunciar e desarmar o golpe – mais um, aliás, entre tantos que a mídia golpista brasileira já aprontou, contra Getúlio, Jango, Brizola, Lula e agora contra Dilma. - See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/10/11/sensus-uma-historia-de-fraudes/#sthash.75KZ1G20.dpuf



Em homenagem ao Dia das Crianças. O governo Dilma tem o que mostrar.



Aécio Neves votou contra a política de valorização do salário mínimo.


Como já se esperava, esta campanha eleitoral tem a característica de uma decisão fundamental para a vida de milhões de pessoas. Todas as forças do atraso se uniram a seu candidato, o tucano Aécio Neves, porta-voz dos banqueiros, dos EUA e da direita mais atrasada.

No outro campo, no outro polo da disputa, a nossa presidenta Dilma, que conta com o apoio dos movimentos sociais, dos assalariados de baixa renda, de milhões de pessoas que foram tiradas da miséria nos últimos 12 anos, e até mesmo de setores mais lúcidos das camadas médias e altas da sociedade.

Este embate de forças entre a direita golpista e a esquerda com todas as limitações que conhecemos, é um embate totalmente desigual. Aécio tem total apoio da mídia, de todos os canais de TV, rádios e dos jornais de todo o país. Dilma, ao contrário, conta com a militância de esquerda de diferentes partidos e simpatizantes que voluntariamente discutem e apoiam a sua reeleição. Apoio este que se dá às vezes de forma crítica, como é o caso de várias lideranças do PSOL e de outros partidos de esquerda. Mas, é um apoio digno, de guerreiros, de gente que não foge à luta diante de uma disputa de classe que não permite neutralidade, ficar em cima do muro. 

No atual estágio eleitoral, ou se apoia o governo Dilma, mesmo com todas as críticas que se possam fazer, ou se apoia o retrocesso, com o retorno ao governo do neoliberalismo descarado, o choque de gestão que os professores de Minas sentiram na pele nos últimos 12 anos - arrocho salarial, corte de direitos, repressão e descaso total aos educadores.

Acho que essa campanha está tomando um grau de radicalidade que pode forçar a própria presidenta Dilma, se eleita, a fazer uma coisa que o PT até hoje não teve coragem: enfrentar a mídia e acabar com o criminoso e mafioso monopólio dos meios de comunicação. Os barões da mídia prestam os piores serviços para a população. São responsáveis em grande parte pela realidade de violência, medo, egoísmo e outros sentimentos negativos que atingem a boa parte da população brasileira.

Os governos de Lula e Dilma foram, com todas as limitações, a expressão de importantes avanços em favor dos de baixo. Nunca antes no Brasil se assistiu a um período tão longo de conquistas sociais combinadas com políticas de pleno emprego, inflação sob controle e política externa não alinhada ao imperialismo norte-americano. Praticamente todos os brasileiros e latino-americanos se beneficiaram com as ações políticas dos governos Lula e Dilma.

O outro campo, o dos tucanos e afins, trouxe o pior para o Brasil. Privatizou empresas como CSN, Vale do Rio Doce, a ferrovia brasileira, as telecomunicações, e por pouco teria privatizado também a Petrobras. Aqui em Minas, os tucanos quase privatizaram a Cemig, não fosse Itamar Franco que impediu tal ato. Aliás, circula pela Internet que o indicado de Aécio Neves para o Ministério da Fazenda, Armínio Fraga, teria recomendado aos empresários estrangeiros a não investirem em Minas, durante a gestão Itamar Franco.

Armínio Fraga, homem forte de um suposto governo Aécio, é um especulador do sistema financeiro. É o homem dos banqueiros, que trabalhou para George Soros, mega agiota internacional. Em declaração à mídia, ele teria dito que o salário mínimo no Brasil está muito alto. Quando foi presidente do Banco Central no governo FHC - que quebrou o Brasil três vezes - ele elevou os juros para 45%. FHC entregou o governo com inflação acima dos 10%, enquanto Lula e Dilma mantiveram a inflação numa média de 5% ao ano. O desemprego na era FHC era enorme, como era grande também a miséria, a fome e o arrocho salarial.

As pessoas menos avisadas, enganadas pela mídia golpista, precisam entender que, por trás desses discursos ocos dos tucanos, esconde-se um projeto de poder de direita, conservador, voltado para atender aos de cima e submeter a maioria da população brasileira às piores condições.

As pessoas não podem se iludir com os discursos vazios. Vejam as práticas dos governos tucanos e o de Aécio especialmente aqui em Minas. Em oito anos de governo, Aécio jamais negociou com os movimentos sociais. Anastasia, seu pupilo, tratou os professores com o maior descaso da história. Os educadores fizeram uma greve de 112 dias - da qual participei ativamente com muito orgulho - e os tucanos fizeram os profissionais da Educação passar por duros sacrifícios: cortes de salários, ameaças de demissão, substituição de profissionais por pessoas não qualificadas, mentiras pela mídia dizendo que pagava até mais que o piso salarial, quando havia destruído as carreiras dos educadores.

Os tucanos não investiram nem mesmo os percentuais mínimos exigidos pela constituição, como os 25% da Educação e os 12% da Saúde. Mas, apesar de toda a propaganda enganosa, alimentada por uma mídia golpista que recebeu rios de dinheiro em publicidade do governo, o povo mineiro deu um rotundo BASTA aos tucanos no dia 05 de outubro. Minas derrotou os tucanos tanto na disputa para o governo estadual, quanto para o governo federal. Pimentel e Dilma foram vitoriosos em Minas.

Agora no segundo turno, uma poderosa máquina midiática é colocada em funcionamento para tentar derrotar o governo Dilma e favorecer o candidato dos tucanos. A Globo e afins realizam diariamente intensa campanha contra o PT enquanto nada diz sobre os escândalos envolvendo os PSDB. As pesquisas eleitorais feitas sob encomenda da mídia tucana seguem a mesma linha de tentar induzir os eleitores a votarem no candidato da direita. Chegam ao absurdo de apresentarem números disparatados: numa pesquisa como o Datafolha, Aécio e Dilma estão tecnicamente empatados, embora o tucano esteja numericamente à frente; numa outra pesquisa, da Sensus - cujo diretor, em entrevista na rádio tucana Itatiaia, mais parecia um coordenador de campanha de Aécio, apresenta uma diferença de 18% em favor do tucano. Claro que a pesquisa foi realizada numa festa em mansão paulistana regada a todo tipo de bebidas, comidas e talco.

A Globo jamais investigou as denúncias contra o PSDB, que não são poucas. Vamos citar apenas as mais conhecidas: 1) a privataria tucana, que envolveu bilhões de dólares no processo de doação do patrimônio estatal para empresas privadas; 2) a compra de votos para a reeleição do ex-presidente FHC. Até então não havia reeleição para prefeitos, governadores e presidentes. Foi o tucano FHC quem patrocinou a reeleição de seu próprio mandato; 3) a Lista de Furnas, que teria transferido somas em dinheiro para vários políticos, incluindo os do PSDB. Até Aécio é citado nesta lista, cujo documento foi reconhecido como autêntico pela Polícia Federal, mas que continua engavetado; 4) o mensalão tucano em Minas, pai e mãe do chamado mensalão do PT. O mensalão dos tucanos em Minas tinha os mesmos personagens: Marcos Valério, o Banco Rural, etc. Envolveu recursos públicos e foi realizado antes do outro mensalão, mas até agora ninguém foi preso. Consta que Eduardo Azeredo teria sido beneficiado pelo mensalão tucano, assim como o candidato derrotado Pimenta e Aécio. As apurações estão engavetadas em Minas, e a Globo e a Veja nunca se interessaram em saber os detalhes e depoimentos e revelações deste mensalão; 5) o trensalão de SP, que envolve propinas pagas por empresa estrangeira a políticos ligados ao PSDB de SP. O caso continua desaparecido da mídia, que só tem olhos contra o PT; 6) os aeroportos nas fazendas dos parentes do candidato tucano. Outro caso que a mídia abafou completamente; há também outras denúncias, como o Mineirão, a carne e as marmitas dos Perrela, o rombo da Copasa, e por aí vai.

São muitas as acusações e denúncias, muitas delas com robustas provas, contra o PSDB e o DEM. Mas, os tribunais de Minas e do Brasil não atuam contra os tucanos. E por uma razão simples: em sua maioria, salvo honrosas exceções, são herdeiros de favores políticos e só agem quando são pressionados pela mídia. Como a mídia brasileira tem afinidade econômica e ideológica com os tucanos, os tribunais acabam fazendo o jogo desses setores dominantes.

O PT no governo federal foi uma espécie de patinho feio diante de um esquemão de poder de longa data. O problema é que durante muitos anos o próprio PT tinha vergonha da sua situação e de todas as formas tentava agradar aos poderosos, conciliar com sua mídia, enquanto realizava programas sociais em favor dos de baixo. Cada vez mais fica claro, acredito que para boa parte das lideranças do PT, que eles erraram em tentar agradar aos de cima e aos de baixo ao mesmo tempo. Os interesses desses grupos sociais são contraditórios, não conciliáveis.

Dilma talvez esteja sentindo agora o que nós falávamos insistentemente aqui no blog e outras pessoas diziam em outros cantos: é preciso destruir o monopólio da mídia. Os barões da mídia apoiaram o golpe de 1964, a derrubada de João Goulart, a tortura; fizeram campanha contra Brizola, contra Lula e agora contra Dilma. Nunca vão se contentar enquanto não colocarem na presidência um fantoche das elites, capaz de realizar os sonhos desses grupos colonialistas do Brasil.

A elite brasileira é herdeira de um pensamento colonialista, preconceituoso contra os negros, contra os pobres, contra os nordestinos. A infeliz declaração de FHC - mais uma, aliás - dizendo que os eleitores de Dilma são mal informados - não porque sejam pobres, acrescentou - é um tapa na cara da população brasileira, especialmente aos mais pobres. FHC quebrou o Brasil três vezes, perseguiu o movimento sindical, implantou uma política neoliberal de arrocho salarial, recessão e desemprego; foi um serviçal total dos interesses do imperialismo norte-americano. Que moral ele tem para criticar os mais pobres? Os que votaram em Dilma deram, ao contrário, uma lição de moral nestes que não respeitam o povo brasileiro. Deram uma lição de moral na mídia golpista, que faz campanha contra o governo e contra o Brasil 24 horas por dia.

Como já dissemos anteriormente, embora haja limitações e equívocos nos governos Lula e Dilma, não se pode negar que sejam governos progressistas, cujos programas sociais propiciaram importantes avanços e conquistas aos de baixo. Milhões de pessoas foram retiradas da miséria e da fome com programas como o Bolsa Família, os aumentos reais de salários e a política de pleno emprego; outras milhões de pessoas foram beneficiadas com programas como: Pronatec, Luz para todos, Minha casa minha vida, Mais Médicos, políticas de cotas, Ciência sem fronteiras, entre outros.

Não fosse o trabalho negativo e pessimista e baixo astral e canalha da mídia golpista, Dilma teria sido eleita no primeiro turno com 70% dos votos, que é mais ou menos o percentual de pessoas que consideram o seu governo ótimo, bom e regular. Mas, com as pesadas campanhas midiáticas anti-petistas não foi possível vencer no primeiro turno. E agora no segundo turno, a campanha da mídia golpista, inimiga do povo brasileiro, aumentou a sua carga. Estão tentando transformar um mauricinho, filhinho de vovô que sempre esteve ao lado da direita golpista, e que nunca conheceu de perto a realidade da população mais pobre, num político que representa uma tal "mudança". Mudança para quê? Para pior, é claro. Poupem-nos!

Por isso, a população brasileira, especialmente os de baixo, precisa resistir e lutar para que o golpe tramado pelas elites não tenha êxito. Uma vitória de Aécio representaria uma grande derrota para a maioria da população. A vitória de Dilma representa a possibilidade de continuar avançando nas conquistas. Será melhor inclusive para quem, mesmo criticando pela esquerda o governo Dilma, reconhece que é melhor continuar o bom combate quando são melhores as condições gerais do povo brasileiro. É melhor apoiar uma greve em tempo de pleno emprego do que durante as recessões e quebradeira dos governos neoliberais; é melhor discutir a qualidade das conquistas, quando estas acontecem, do que lutar por migalhas como aconteceu com os educadores de Minas durante os tenebrosos anos da gestão tucana.

O Brasil não pode retroceder! Viva o povo brasileiro. Abaixo a mídia golpista! No dia 26, é Dilma, 13, para derrotar a direita!

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!


P.S.: Um dos poucos jornalistas da mídia golpista que merece o nosso respeito, Jânio de Freitas, escreveu hoje em sua coluna na Folha de SP, mais ou menos o seguinte: o envolvimento do Judiciário, do Ministério Público e até da Polícia Federal no processo eleitoral. Coincidentemente em favor de um candidato, com vazamentos de delação premiada com data marcada entre o final do primeiro turno e início do segundo. Em sigilo de justiça com alto-falante seletivo através da mídia. Mais um capítulo vergonhoso, que envolve as elites que dominam o poder no Brasil. (Isto é por minha conta, claro). Dominam os tribunais, as polícias, a mídia canalha e com isso conseguem ameaçar a verdadeira e legítima vontade da maioria da população.

P.S.2: desconstruindo o golpe. Já se sabe que o juiz Sérgio Moro, que deixou vazar as informações da delação premiada de forma seletiva e na boca da urna tem pretensões de chegar a ministro do STF. Com esta ajudazinha ao candidato tucano certamente teria a sua indicação garantida. Outro dado: o proprietário do Instituto Sensus, que deu vantagem na pesquisa de 17% para o candidato tucano, é ninguém menos do que Clésio de Andrade. Quem é este personagem? Empresário do ramo de transportes, foi vice-governador de Aécio Neves e renunciou ao senado para não ser julgado pelo STF no caso do mensalão tucano de Minas. Ou seja: a mídia golpista, parte dos tribunais de justiça também golpista e os institutos de pesquisas compradas, todos juntos para detonar a candidata do povo, Dilma. Vamos aceitar isso?


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