terça-feira, 4 de maio de 2010

Educadores de Vespasiano e São José realizaram manifestações

Os trabalhadores da Educação das cidades de Vespasiano e São José da Lapa realizaram hoje ato público com panfletagem informando a comunidade os motivos da greve e protestando contra o descaso do governo de Minas para com a Educação pública.

O ato em Vespasiano começou às 14h, no Quarteirão Fechado JK, reunindo cerca de três dezenas de educadores que revezaram na falação, enquanto outros educadores panfletavam pela praça. Vários moradores que passavam pela praça recebiam o panfleto e conversavam com os educadores, demonstrando solidariedade aos grevistas. Além do comando de greve e da direção do sind-UTE em Vespasiano, encabeçada por João Martinho, Claudia Luisa e Carminha, vários trabalhadores representativos de todas as escolas estaduais da região participaram do ato. Destacamos ainda a presença ilustre das educadoras Maria Arlinda e Santuza, que foram levar a solidariedade ao movimento.

Após o ato em Vespasiano, os manifestantes seguiram para São José da Lapa, no bairro Dom Pedro, em frente à E.E. Beatriz Maria, que aderiu à greve nos três turnos. Houve panfletagem, enquanto os oradores revezavam explicando aos moradores a política do governo de Minas, que não paga o piso salarial dos professores e demais trabalhadores em educação.

Após o ato, os manifestantes seguiram em carreata pelo Centro de São José e depois para Vespasiano. Amanhã, dia 05, às 14h, haverá nova assembléia estadual no pátio da ALMG. Um ônibus lotado deve sair da Igreja Matriz de Vespasiano, passando em seguida por São José da Lapa até o local da assembléia. Uma passeata-gigante deve acontecer, como tem ocorrido desde que os trabalhadores da Educação decidiram entrar em greve, no último dia 08 de abril.

Vespasino e São José têm hoje um percentual de cerca de 95% de paralisação, com pouquíssimas pessoas que ainda não aderiram à greve. Com a vitória do sindicato na Justiça, conseguindo a liminar que proibe as demissões dos grevistas e as contratações para substituir os trabalhadores que estão em greve, o movimento deve se fortalecer ainda mais. Cabe agora ao governo reconhecer a força e a causa justa do movimento e abrir negociações para pagar o piso de R$ 1.312,00.

Um comentário:

  1. Oi Amigo Euler o TJMG decretou nossa Greve ilegal !!
    A presença de todos e importante amanhã !!

    Força moçada !!!!

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