Quando levanto hoje (28/07) às 10h e abro o guarda-roupa, dou conta de que o estoque de roupas limpas está no osso, bem baixo mesmo. Telefono para a casa da minha mãe e pergunto se dá pra lavar as roupas por lá, na máquina, claro. É que o meu bunker ainda não dispõe de tanque de lavar, nem mesmo de um tanquinho. E nas pias da cozinha e do banheiro não dá, né gente. Minha mãe diz que coincidentemente ela tinha lavado as roupas hoje pela manhã, razão pela qual os varais estavam ocupados. Fica para amanhã, então. Mas, o grande culpado dessa minha pequena grande tragédia pessoal de uma quarta-feira de recesso é o faraó e seu afilhado, pois, com o salário-de-professor-de-Minas (assim mesmo, tudo junto) simplesmente não dá para contratar um pedreiro e instalar um tanque e depois comprar uma máquina de lavar roupa. Nem à prestação dá.
Inviabilizada esta minha tentativa de primeiro movimento matinal vou até o barbeiro para aparar o cabelo, pois muita gente anda reclamando que os meus cabelos estão por demais longos. Então, para o bem geral da nação, fui até o barbeiro, pois, parodiando os ex-candidatos a prefeito de BH em véspera de eleição, "isso dá pra fazer". Banho tomado, cabelo cortado, agora só falta a barba, que ainda está curta e pode esperar mais uns dias.
Nas ruas da cidade, todos os dias encontro uma dúzia pelo menos de alunos, antigos e atuais. Por toda parte por onde ando encontro com eles. Nos supermercados, farmácias, loterias, papelarias, posto de gasolina, enfim, por toda parte tem sempre um ex-aluno a trocar cumprimentos, às vezes parando pra conversar, contando-me um pouco de suas proezas ou expectativas. No ano passado, resolvi dar uma volta noturna no pátio da rodoviária onde acontecia o carnaval do povão e o local estava bem lotado. E quando passei pelas barracas de comida e bebida e depois arrisquei-me a passar no meio da multidão, onde as pessoas dançavam e pulavam e cantavam, percebi que quase a metade dos foliões tinha sido meus alunos. Portanto, estava protegidíssimo!
Já havia almoçado e pensava chegar em casa e fazer a minha ronda virtual. Mas, lembrei-me do texto que publiquei ontem, que dá conta de que dormir faz bem para a memória. Logo, decidi fazer o quilo, já que o clima era muito bom, com um friozinho adequado e o sol batia suavemente no meu quarto. Este ano ainda não gripei e nem pretendo gripar. Menos ainda pegar dengue, pois há dois anos fiquei seis ou sete dias de cama por causa da dengue. Ninguém merece!
Liguei a TV, não para assistir a programação da tarde, que invariavelmente é pobre, mas para dormir. Li na Internet alguma coisa sobre uma TV do Trabalhador - TVT, que estaria por ser inaugurada. Espero que não seja mais uma emissora a abafar as rebeldias e manifestações que ocorrem nas ruas e nas praças e nos campos. De mídia domesticada já basta a que existe.
Passava das 5 da tarde quando acordei. Preparei um café, alguns biscoitos e pão de mel banhado em chocolate. Esperava a visita de um eletricista que vai instalar uma ou duas tomadas, pois, desde que me instalei no bunker, no final do ano passado, improvisei as ligações elétricas com fios que atravessam todo o espaço a partir de uma única tomada. Outro dia queimou o estabilizador, que durou até muito. Mas, pelo menos não queimou meu computador que já dura quatro anos, nem minha TV de 20 anos, nem a geladeira de uns 30 anos, mais ou menos. Comprei outro estabilizador e tudo funciona às mil maravilhas. Por via das dúvidas, quero corrigir estes problemas com os serviços de um técnico, que por sinal me ligou dizendo que só amanhã poderá aparecer aqui. Então, a quinta-feira vai estar ocupada: a roupa por lavar na parte da manhã e o eletricista que diz que virá na parte da tarde para corrigir as gambiarras do meu bunker.
Fui até o supermercado agora no final da tarde comprar o lanche da noite e o de amanhã. Quando retorno, faço a visita de rotina na Internet. O Boletim nº 19 do Blog do COREU já está disponível, com boas matérias e artigos. Entre eles, o do professor Wladmir Coelho, que dá uma aula sobre o governo João Goulart e o Golpe de 64, enquanto o jornalista Pedro Porfírio fala sobre o discurso de direita do candidato Serra e também sobre a Colômbia, as Farc, etc. Já havia comentado sobre isto ontem, aqui no blog, mas não com a riqueza de detalhes do jornalista.
Como estamos de recesso em casa - no meu caso, no bunker sem copa e sem tanque de lavar, graças ao salário-de-professor-de-Minas (assim mesmo, tudo junto) - quero aproveitar a noite para ver algum filme, ainda não sei qual, mas tenho uma coleção de bons filmes. De madrugada volto a navegar, pois tenho muitos blogs e portais para visitar. E textos pra ler, também. Se houver novidades eu passo aqui e faço o registro, pois o Blog do Euler não tem férias, nem recesso. Um bacio, então, ao som de uma cantiga italiana ou de uma música francesa, ou de uma canção brasileira mesmo, se assim preferirem. E até mais ver.
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Leiam também o Boletim Nº 19 do Blog do COREU clicando aqui.
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