Acabo de receber e-mail do companheiro João Martinho, diretamente da subsede do Sind-UTE de Vespasiano e São José da Lapa, convocando para o ato conjunto dos servidores de Minas pelo pagamento do reposicionamento. Eis o teor do Ofício Circular assinado pela coordenadora do sindicato. Ao final, um pequeno comentário meu:
"Belo Horizonte, 06 de julho de 2010.
OF.CIR. SEDE CENTRAL/SEC- 071/10
Companheiros (as),
O reposicionamento na carreira considerando o tempo de serviço é uma dívida do Governo Aécio/Anastasia com os servidores públicos estaduais.
Uma comissão que teve a participação do Sind-UTE/MG e demais sindicatos representando os diversos segmentos do funcionalismo público estadual conquistou o Decreto que definiu que a publicação do reposicionamento do servidor seria feita em 30/06/2010 com efeitos financeiros para o próximo pagamento.
No entanto, descumprindo o que prevê o Decreto, o Governador Antônio Anastasia informou que não fará o reposicionamento em 2010. Esta medida causará prejuízo a milhares de servidores estaduais, além de caracterizar mais uma vez o desrespeito do atual governo com o servidor. Não podemos aceitar esta tentativa de "calote" que o Governo quer nos impor.
Por isso, em conjunto com os sindicatos que representam o funcionalismo, organizaremos um movimento de pressão sendo a primeira atividade um grande ato no dia 13 de julho, 14 horas com concentração na Praça Afonso Arinos e com paralisação total das atividades escolares.
Neste momento, precisamos manter nossa unidade e lutar por este importante direito. Mesmo aqueles que não serão beneficiados pelo reposicionamento precisam estar na luta em nome da solidariedade e do respeito aos nossos direitos. Se não reagirmos, amanhã o Governo retirará o direito de outros servidores.
As subsedes devem organizar caravanas em conjunto com os demais sindicatos do funcionalismo para possibilitar a maior participação possível.
Atenciosamente,
BEATRIZ DA SILVA CERQUEIRA
COORDENADORA GERAL."
* * *
Comentário: Este reposicionamento é muito importante para milhares de servidores que amargam o achatamento salarial imposto a todos pelo atual governo. Ele deveria se estender a todos os servidores, incluindo os contratados e os da Lei 100, além dos novos servidores (nem tão novos assim) que entraram em 2003.Por isso, tenho defendido aqui a unificação das nossas bandeiras, impedindo a divisão, especialmente entre os servidores de uma mesma carreira. A luta comum é fundamental para o fortalecimento do movimento.
Mas, mesmo os que não serão beneficiados (meu caso) com este reposicionamento - que o governo estranhamente diz agora, na última hora, que não pode pagar -, têm (temos) o dever moral de apoiar a luta dos cerca de 170 mil servidores que serão tardiamente beneficiados com este reposicionamento. Não podemos aceitar mais este descumprimento de compromisso firmado pelo atual governo. E devemos prestar a nossa solidariedade de classe com os colegas que merecida e tardiamente serão benficiados com mais este direito que havia sido confiscado pelo governo do faraó e seu afilhado.
Estaremos lá e espero encontrar o máximo de colegas educadores, até para que possamos esquentar os nossos tambores e não perdermos o pique para as mobilizações que faremos logo após a posse do novo governante, seja ele quem for.
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