terça-feira, 7 de junho de 2011

Onde está o dinheiro da Educação?



Onde está o dinheiro da Educação?

O descaso dos governos com a Educação pública é coisa pública e notória, disso sabemos. Mas, há um momento em que a sociedade precisa refletir e perguntar aos governantes, diretamente: o que eles fazem com os recursos arrecadados com o suor do nosso trabalho?

Minas Gerais, de acordo com o que revela o presidente do Sindifisco, Lindolfo Fernandes, não investe os 25% da receita com a Educação, como manda a Carta Maior do país. Além disso, Minas Gerais não paga o piso do magistério, outra lei federal que é descumprida - neste caso, por quase todos os governos estaduais e municipais do Brasil.

O que diz a Lei do Piso (11.738/2008)?

Primeiro, que o piso é vencimento básico, sobre o qual devem incidir as gratificações e vantagens conquistadas pela categoria ao longo dos anos. A lei do piso foi aprovada e sancionada em 2008. Embora estivesse suspensa provisoriamente pela ADI 4167, não deixou de existir até o julgamento do mérito pelo STF, ocorrido no dia 06 de abril, que reconheceu a sua constitucionalidade plena.

Em 2008, o governo mineiro, em comunicado aos educadores, já previa que a partir de 2010 teria que pagar o piso enquanto vencimento básico, e que isso representava um impacto de R$ 3,1 bilhões nos gastos com a folha dos educadores.

Em 2010, ao invés de aplicar o piso, o governo aprovou o subsídio, já como grosseira agressão ao previsto na lei do piso, uma vez que, ao invés de pagar o piso enquanto vencimento básico, o governo incorpora as gratificações a este, transformando-o em parcela única e com isso eliminando as vantagens e os objetivos de valorização dos profissionais do magistério e demais carreiras da Educação previstos na lei.

Não apenas incorporou tudo em uma parcela, como reduziu os percentuais de promoção e progressão na carreira, confiscou o tempo de serviço dos educadores, que foram posicionados, quase todos, no grau inicial das tabelas (grau A). E por último, confiscou as gratificações como biênios e quinquênios dos servidores mais antigos, que haviam escapado do primeiro corte, ocorrido em 2003 na gestão do faraó contra os novatos.

Além de não pagar o piso enquanto vencimento básico, o governo não aplicou também o terço de tempo extraclasse, previsto na Lei do Piso, que representaria a redução do tempo em sala de aula, sem reduzir salários, ou o pagamento de aulas de extensão, mantendo-se a mesma jornada de trabalho atual. Nada disso foi feito pelo governo, que ao invés disso criou a jornada de 30 horas na lei do subsídio.

A Lei do piso prevê também que o governante que comprovar que não tem recursos em caixa para pagar o piso, poderá solicitar a ajuda da União para complementar os investimentos com o mesmo. Para isso os governos precisam provar que investem corretamente os 25% da receita na Educação. Minas, por exemplo, será que consegue provar?

Diante disso, ao invés de pagar o piso, o governo criou essa lei draconiana chamada Lei do Subsídio, que só teria algum sentido caso o piso do magistério fosse considerado remuneração total, como queriam alguns governos. Na medida em que o STF derrubou definitivamente e de forma irrecorrível esta tese, cabe ao governo pagar o piso enquanto vencimento básico na carreira que está em vigor, embora suspensa pela lei do subsídio.

Os educadores mineiros, que já foram vítimas da ADI 4167, que suspendeu o piso durante dois anos, pelo menos, agora são (somos) vítimas também da Lei do Subsídio, que impôs uma segunda suspensão do piso em Minas Gerais.

Podemos optar pela carreira antiga, mas esta carreira está suspensa, enquanto o governador resolver prorrogar a opção de carreira pelo sistema remuneratório.

Reparem que este gesto do governo mineiro é igualmente ilegal, já que mesmo a Lei do Subsídio (18.975/2010) prevê que, ao fazer a opção pela antigo regime remuneratório, o servidor teria no contracheque do mês seguinte a mesma remuneração de dezembro de 2010, composta de vencimento básico e gratificações.

Vejam: " Art. 5º (...)
§ 2º. O servidor que manifestar a opção [de retorno ao antigo regime remuneratório - Nota do Blog] de que trata o caput voltará a receber sua remuneração com base nas vantagens a que fizer jus em 31 de dezembro de 2010, computando-se, para todos os fins, o tempo decorrido entre a data do primeiro pagamento pelo regime de subsídio e a data da opção.(...) § 4º. A opção de que trata o caput surtirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao do protocolo do requerimento. "

Embora isso represente uma redução nominal do salário, o que é ilegal pela constituição, o governo tem a obrigação legal de passar os proventos de quem optou para a antigo regime remuneratório para este sistema de remuneração. O governo sabe que, ao fazê-lo, estará incorrendo em mais duas ilegalidades ao mesmo tempo: reduzindo o salário nominal de todos os servidores e expondo formalmente que descumpre a lei do piso, não pagando-o enquanto vencimento básico.

No contracheque de dezembro de 2010, quem tem curso superior recebe de vencimento básico apenas R$ 550,00, quando deveria receber pelo menos R$ 1.060,00 pelo piso do MEC e mais as gratificações e reajustes de acordo com as promoções e progressões a que cada um faça jus.

Essa realidade precisa ser cobrada do governo e dos órgãos competentes - Ministério Público estadual e federal -, da ALMG, do MEC, da Justiça, enfim de todos aqueles que têm a obrigação de fiscalizar e zelar pelo cumprimento da lei, especialmente neste caso, cuja lei do piso foi considerada absolutamente constitucional pelo STF.

A greve do dia 08 é de fundamental importância para que consigamos dialogar com a comunidade e formar uma grande força social para pressionar o governo a cumprir a lei. O governo mineiro precisa explicar como vem utilizando as verbas da Educação e por que não paga o piso, uma vez que dispõe de dinheiro em caixa, e de mecanismos legais para complementar aquilo que faltar.

Nós não podemos aceitar o subsídio, que representa mais um real confisco nos salários dos educadores. Não bastasse a garfada de 2003, que retirou as gratificações dos novatos, além do congelamento dos nossos salários, ainda somos obrigados a engolir este meio de escapar do piso chamado subsídio? Negativo! Isso nós não podemos aceitar!

Por isso, colegas de luta, vamos a greve! Mobilizemos a comunidade, a mídia, os twitters, os vídeos do youtube, os blogs, enfim, todos os meios de mobilização da comunidade. Ocupemos as praças e vamos mostrar que, se o governo não pagar o piso e o terço de tempo extraclasse, não realizar um reajuste em todas as tabelas da Educação e não devolver as gratificações confiscadas em 2003, MINAS VAI PARAR!

***

"Nikolas Spagnol:

Professor Euler, parabéns pelo seu levantamento simples e conciso da RASTEIRA que os professores da rede pública estão levando do Estado. Estou escrevendo um artigo para o site www.ahcidade.com, se possível, gostaria de esclarecer algumas dúvidas que ainda não estão claras para mim: para os professores que optam pelo antigo regime salarial, quais são os itens mínimos que compõem o contracheque? Qual a legislação que fixa o vencimento mínimo, aquele dos indecentes 369 reais? Vocês tem algum levantamento das perdas salariais dos professores ao longo dos últimos governos? Agradeço de antemão à sua colaboração."


Comentário do Blog: agradeço a visita e as palavras do Nikolas. Quanto às perdas que tivemos, são enormes e em tempos diferentes, e de forma diferenciada para segmentos das categorias da Educação, que o governo tenta dividir. Em 2003 perdemos as gratificações, depois em 2005, com o plano de carreira, houve confisco do tempo; depois, com a lei do subsídio houve vários confiscos, como já expliquei na matéria acima e em outros posts. Ao todo, nos últimos oito anos de gestão do faraó e do afilhado (Aécio/Anastasia) calculo que perdemos não menos do que três Cidades Administrativas. Quando tiver um pouco mais de tempo vou apresentar as contas desse cálculo. Um abraço.

"Anônimo:

Euler, não existem Leis aqui em Minas Gerais, pelo menos não para esse Governo, que está se achando o Robin Hood, às avessas, é claro, pois o verdadeiro, da famosa história, não confisca nada dos pobres. O corte no pagamento das três paralisações no mês de maio só antecipa a pressão e opressão (já esperada) que sofreremos ao longo da greve e, por outro lado, nos dá ainda mais força para lutar por nossos direitos. Meu pensamento é o seguinte, concordem ou não: Se cortar o dia, esse dia não será reposto. Greve neles!!! Vamos com tudo!!! Não pagamos uma faculdade para trabalharmos de graça ou fazer serviço voluntário para esse Governo Fora da Lei."


Comentário do Blog: de fato, o governo descumpre leis importantes, como a dos 25% da receita para a Educação (art. 212 da CF) e a Lei do Piso. É nosso direito e também um dever legítimo lutar para que o governo invista adequadamente na Educação, pagando o nosso piso, nosso terço de tempo extraclasse, reajustando todas as tabelas da Educação e devolvendo nossos direitos confiscados em 2003. Vamos a luta!

"Sebastião de Oliveira":

Caro Euler,

Quero desejar aos professores que entrarão em greve amanhã, 08/06, boa sorte, que possam conseguir o mais breve possível o objetivo, que é fazer o governo cumprir a lei e pagar o piso já. Estou indo com os professores do sindute de Carangola, nas escolas da região, para convencer os professores da necessidade da união de todos e compartilhar deste movimento que é a greve. Tenho dito, que é a greve para não fazer mais greve, pois assim que o piso for reconhecido pelo governador, não haverá mais necessidade de greve Estadual, pois os reajustes dos salários serão dado sempre pelo governo federal. Acredito que esta greve não prolongará por muito tempo, pois os professores na realidade não estão pedindo aumento, e sim que a lei do piso seja cumprida pelo governo Anastasia. Num processo democrático, tem de respeitar a todos, do direito de entrar em greve ou não. Mas acontece que, não fica bem para um professor ficar de fora da greve, sabendo que ele também terá direito a tudo que os grevistas conquistarem. Não é um procedimento correto.

Sebastião de Oliveira"


Comentário do Blog: as palavras do combativo colega Sebastião de Oliveira são consistentes. Duas coisas sintetizam bem o nosso movimento: a cobrança de um direito já garantido em lei, que o governo se recusa a cumpri-la; e , o legítimo direito constitucional de entrarmos em greve para cobrar o que o governo nos deve. E como disse o colega Sebastião, esta a luta é para o bem de todos, e não fica bem que uma parte não participe da mesma, tentando com isso levar vantagem. Devemos ter um espírito de união e de solidariedade entre todos os colegas. Um abraço e força na luta!


"Anônimo - Campos Gerais, sul de Minas:

Boa tarde, Euler e companheiros!
Tenho postado vários comentários, mas nenhum foi publicado.
Estou muito preocupada com os rumos da greve em minha cidade, pois ninguém está comentando nada e foram poucos os que retornaram para a carreira antiga.

Acho que será necessário algum membro do sindicato fazer uma reunião com todos os professores do município para esclarecer o pessoal quanto às vantagens do saída do subsídio e a necessidade de se fazer a greve para conseguirmos o que a lei do piso nos garante.

Minha cidade é Campos Gerais, sul de Minas.
Um abraço a todos."


Comentário do Blog: cara combativa colega, talvez as mensagens tenham se perdido como falha do sistema (do Windows, ou do Blogger, ou até por conta da sua rede de internet). O nosso blog publica TODOS os comentários que nos chegam, à exceção de alguns raros, que contenham palavrões ou preconceitos de raça, sexo, gênero, entre outros. Claro que isso não aplica ao seu caso, e por isso deve ter acontecido algum problema técnico que mencionei acima.

Sobre a realidade aí da sua cidade, é deveras preocupante e seria importante que os dirigentes de alguma subsede local mais próxima daí fizessem esse trabalho que você sugeriu. Precisamos de todos para fortalecer a nossa luta. Um forte abraço e foça na luta!


"Maria da Penha Ferreira de Assis:

Caro Euler, nós professores da E.E. "Emília Esteves Marques", somos assíduos leitores deste Blog. Hoje, os colegas pediram-me para fazer uma carta aos pais e responsáveis explicando-lhes o porquê de entrarmos em Greve amanhã. Gostaria de postá-la aqui. para que, se algum colega desejar, possa tomá-la por referência para fazer a da sua escola. Um abraço. Penha.

Carta aberta à sociedade carangolense

Dos Professores da Rede Pública de Ensino aos Pais e Responsáveis

Senhores,

Com a votação de Supremo Tribunal Federal pela legitimidade do PISO SALARIAL NACIONAL PARA OS PROFESSORES, tornou-se no dia 06 de abril de 2011, obrigatório o Piso Salarial em Minas Gerais. Porém, Governo do Estado, utilizando de um artifício, implantou a Lei do Subsídio que engloba todas as vantagens dos servidores e, assim, diz já estar pagando o piso, o que não é verdade.

Gostaríamos de esclarecer à população que a greve dos professores é um movimento que tem como objetivo principal a defesa da qualidade da educação pública em Minas Gerais e a garantia de direitos constitucionais que, nesse momento, encontram-se violados pelo desrespeito e intransigência do atual governo.

Anos após anos, Minas tem sustentado a posição de destaque em qualidade de educação. Essa situação é consequência de um trabalho comprometido dos professores.

Portanto, quem prejudica o aprendizado de milhares de alunos é o governo que não cumpre a LEI. E não os professores.
Foi em face de toda essa situação, que os educadores de Minas recorreram ao movimento de GREVE, pois não viram alternativa possível, diante da intransigência e irresponsabilidade do atual governo.

Os trabalhadores decidiram paralisar suas atividades tendo como principais pontos de reivindicação: pagamento do PISO NACIONAL PARA OS PROFESSORES, estabelecido pela Lei do Piso Salarial que o atual Governo insiste em não cumprir; assinatura imediata das progressões, promoções e titulações que, apesar da lei garantir esses benefícios, o governo se recusa a concedê-lo. Dessa forma, a greve dos educadores é um movimento que reivindica apenas direitos legalmente conquistados que o Governo Anastasia tem violado.

O que falta, na verdade, é compromisso político com a educação pública. Assim, ao invés de tentar confundir a opinião pública utilizando-se de argumentos sem nenhuma veracidade, necessário se faz que a LEI SEJA CUMPRIDA. Por todos esses motivos, este movimento, impregnado pela sede e fome de justiça, conclama a todos: educadores, pais, alunos e a sociedade de modo geral para, unidos, defendermos uma educação pública de qualidade e compromisso social.

Carangola, 07 de junho de 2011"


Comentário do Blog: aos combativos colegas de Carangola, eis a publicação da Carta, com o nosso apoio e participação em tempo integral da greve que se inicia no dia 08, amanhã, portanto.

"Thiago Coelho:

Boa tarde companheiro!!!

A coisa tá feia por aqui, a maioria dos colegas não paralisarão. Infelizmente, a greve é a única arma que possuímos que consegue ferir o governo, então temos que usá-la!

Abraço!"


"Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Onde está o dinheiro da Educação?":

Boa tarde colegas, boa tarde incansável Prof. Euler
Algumas informações colhidas via MSN e facebook com colegas de diferentes regiões e pessoalmente com Colegas da Região:

1- Mesmo colegas que optaram pela carreira antiga bem no começo (março, abril...) ainda estão posicionados no subsídio. Não foi publicado na IOF, nenhuma mudança. Portanto fácil dizer que maioria está no subsídio.

2- Vi alguns comentários sobre corte no ponto de quem aderiu à paralisações. Pediram realmente listagem, mas nada disseram sobre corte de ponto (pelo contrário, o que foi dito é que os pontos não deveriam ser cortados).

3- Algumas subsedes estão fazendo um belo trabalho,como exemplo as do norte mineiro que deveria servir de exemplo para todos.

4- Em conversas com colegas de outras regiões mineiras, via MSN e facebook, vou colhendo informações sobre várias regiões. Enquanto no Norte, subsedes tem atuação exemplar, me pareceu que em outras regiões estão "dormindo". Alguns professores do sul de MG e Centro-oeste, por aqui na região centro (interior).

5- Gostaria de ter alguma informação das subsedes que englobam a turma de Conselheiro Lafaiete, uma vez que já vi o responsável pelo mesmo postando nesse Blog.

6- Essa greve não pode começar enfraquecida e desacreditada, precisa de FORÇA TOTAL. O que sinto é maioria das escolas carecem de líderes, para dar o "primeiro empurrãozinho".
Sinto que é necessário que as subsedes, tentem dar esse "empurrãozinho", nas escolas, pois algumas, os professores acreditam que precisam paralisar, falta porém liderança... e no final, fica só no "querer".

Professora envergonhada, por ver pessoas do norte mineiro viajarem tanto para manifestações e nós que moramos relativamente mais perto, ficarmos estagnados. Sinto grande força na turma aí de sua região, onde conheço alguns, mesmo que eles não me conheçam.Vocês com tantos líderes NATOS e maioria das regiões precisando dessa liderança apenas para se movimentarem.

Acredito que se as subsedes, visitarem algumas escolas nesse momento, podem conseguir uma adesão significativa! Um grupo de professores está tentando por aqui. Espero que tenhamos sucesso, não para amanhã, pois o movimento começou hoje. Mas para os próximos dias..( antes tarde que nunca!!!).

Pessoas da SRE visitando escolas com muita frequência, com desculpas de repassar informações (na verdade fazer propaganda de programas do Governo...que já estamos cansados de conhecer) parece desculpa para captar como está a adesão na escola.

Hoje desanimada....mas amanhã pode ser outro dia. Que esse marasmo seja vencido pela classe e todos decidam pela luta!!!!!

Que Deus ilumine à todos!!!! Abraços!

( Desculpa se hoje não assino, mas como estou falando de situações e não expressando MINHA OPINIÃO, achei por bem ficar anônima).

Leitora assídua, comentarista frequente!!!! "


"marcia:

Caros companheiros. Já fizemos tantas greves.... todas justas. Mas esta é mais justa que as outras, porque cobra um direito liquido e certo que é a Lei do PISO NACIONAL. Não podemos perder essa batalha, pois a justiça obrigatoriamente tem que estar do nosso lado. Os professores não podem deixar essa lei morrer.

Por isso é preciso a união de todos para conseguirmos fazer valer essa conquista. Temos que provar para esse governo que não vamos calar e deixar que ele faça da forma que quer. Subsidio não."


"ALLYSON SILVA:

Euler, sempre participo ativamente das greves. Até mesmo antes de me tornar professor, quando ainda na universidade, já apoiava a greve dos professores. Entretanto, por mais que eu reflita sobre esta greve, chego à conclusão que maiores chances de sucesso teríamos se a mesma começasse em agosto. O temor que tenho é que após o início da greve teremos muito pouco tempo para convencer os demais professore a entrar em greve. O pouco tempo deve-se ao período de férias. Aqueles que não aderirem à greve até o inicio das férias, em minha opinião, não o farão quando em férias. Em fim, o crescimento da greve vai estagnar durante todo o período de férias. Isto me parece um suicídio. Um greve que já vai estar com 30 dias letivos , estagnar-se durante 14 ou mesmo 21 dias, ou seja não crescer durante todo este período , tende a enfraquecer em um momento no qual é crucial que ela esteja forte. Veja , não estou discutindo princípios , estou discutindo qual a melhor estratégica para obtermos uma greve vitoriosa. Um detalhe! Apesar de novato, pois entrei em 2006, estou em greve junto com vocês. Mas é fundamental que a pauta de reivindicação da greve traga algum beneficio aos que entraram pós 2003. Até o momento não consigo visualizar o porquê que alguém que entrou após 2003 apoiaria esta greve, fora os motivos que me levaram a aderir, os ideológicos é claro. Grande Abraço"

"Geane - Teófilo Otoni:

Boa noite Euler
Gostaria de aproveitar esse importante espaço que você nos propicia para discussão e informação,para também parabenizar os amigos e colegas do norte, pelo competente e incansável trabalho que vem fazendo a frente das subsedes, daquela região.Está um pouco difícil injetar um tantinho de ânimo numa boa parcela da nossa categoria.
A causa é nobre.O momento é oportuno.Nós não podemos deixar essa semente morrer.Não podemos deixar espaço para que esse Governo omisso e mentiroso ria da nossa cara mais uma vez.Vamos garantir a GREVE amanhã.Não tem outra saída!

Ele tem que cumprir a Lei e pronto!"


"Paula:

Boa noite Euler e colegas de luta.
Ontem tivemos aqui em nossa cidade uma reunião com a representante do sindute. Como acompanho sempre o seu blog, achei a reunião muito fraca e sem informação. Na fala da representante tinha sempre um "se" e quando fiz algumas perguntas, não foram respondidas e ela sempre deixava a entender que eu estava desinformada e desacreditada no movimento. Hoje, fizemos uma reunião na escola que me surpreendeu. Achei que perderíamos em relação aos que não queriam a greve. Mas depois de uma longa conversa, onde todos puderam expor suas opiniões, decidimos pela greve na maioria (professores e funcionários). Não vai ser 100%, por enquanto, mas esperamos comover o restante, principalmente quando o movimento crescer. Uso sempre o seu blog como referência e isso tem ajudado bastante. Uma pena que tem outras escolas aqui que não estão aderindo. Mas estou feliz com o resultado da minha escola. Mas acho que a reunião de hoje ajudou muito para termos um bom resultado. Conseguimos resgatar quem estava na dúvida.

Agora preciso de uma informação: Temos as professoras contratadas que querem entrar mas estão com medo das ameaças do governo, pois na greve anterior elas tiveram que voltar a trabalhar por causa daquela quantidade de faltas que o contratado pode ter. Alguém tem algum bom argumento para que eu possa usar na minha escola? Abraço e força na luta. Paula."


Comentário do Blog: olá, combativa colega Paula, o principal argumento nesse caso é que a falta-greve é diferente da falta comum. O governo não pode demitir por causa da greve, que é um direito legítimo para todos os trabalhadores. Quanto maior a adesão à greve, menor a possibilidade do governo ameaçar de demissão, pois ele não dispõe de pessoal para substituir um número muito grande de educadores em greve.

Além disso, na última greve, lancei a proposta em uma das assembleias de que, se algum colega nosso fosse demitido, ninguém voltaria ao trabalho. Essa solidariedade é fundamental na nossa luta. Um forte abraço e força na luta, para você e todos os combativos colegas aí da sua escola!


"Solange:

Amanhã será o dia D .Cuidado com o retorno da ditadura e dos ditadores. Não deixem que aconteça com a categoria o que está acontecendo com os Bombeiros no Rio de Janeiro. Larguem de picuinhas e mantenham a unidade pra fazer valer o Piso Salarial,que afinal de contas, é uma lei federal.

Agradeço todos os dias pela existência deste precioso Blog e pelo Euler que, com sua competência tem sido de muita utilidade. Solange"


"Anônimo:

Caro Euler, aqui em Montes Claros estamos firmes para a greve, fico triste pois, algumas escolas não vão aderir ( colegas preocupados com reposição, perda salarial ) Entendo como comodismo dos mesmos.Será que não percebem que este momento é ímpar.Volta e meia em minha escola passam listas de pedido de remédios e outras coisas para colegas aposentadas que estão em dificuldades. Se não abrirmos os olhos, este pode ser o fim de muitos. Greve já."

"MARIA ANGELICA- SÃO DOMINGOS DO PRATA:

BOA NOITE A TODOS OS FUTUROS GREVISTAS E COMBATENTES DESSA LUTA MARAVILHOSA QUE TERÁ INÍCIO AMANHA, QUE SEJA UMA LUTA FIRME E OBJETIVA E QUE RENDA FRUTOS PARA NOSSA TAO SOFRIDA E DESUNIDA CATEGORIA. LENDO OS COMENTÁRIOS SOBRE COMO O GOVERNO PODERIA NOS DAR O GOLPE NO RETORNO A ANTIGA CARREIRA, QUERO INFORMAR QUE POR AQUI, FIZEMOS A ENTREGA DO FORMULÁRIO NA SRE DE NOVA ERA, EM DUAS VIAS. UMA ESTA EM NOSSO PODER E PROTOCOLIZADA, E NOSSA ARMA CASO A ORIGINAL SE PERCA PELAS MONTANHAS DE MINAS.VALE O ALERTA PARA QUEM NÃO PROTOCOLOU AINDA E AQUELES QUE JÁ O FIZERAM, PODEM AINDA PEDIR UMA COPIA CASO NECESSITEM DELA PARA COMPROVAR QUE QUEREM A CARREIRA ANTIGA. UM ABRAÇO A TODOS QUE QUE DEUS ABENÇOE A TODOS NOS EDUCADORES DO BRASIL.

MARIA ANGELICA- SÃO DOMINGOS DO PRATA"



No blog Viomundo, do conceituado jornalista Luis Carlos Azenha:

"Euler Conrado: O arrocho salarial dos professores de Minas"


"Roberto Chagas:

Essa greve está fadada ao fracasso. Foi feita numa hora péssima, tudo indica que teremos pouca adesão.

Na minha escola as atividades continuam normalmente, infelizmente a maioria nao quis parar. O motivo é a provável reposição nas férias, muitos com viagem marcada. Se a greve é feita após o recesso de Julho a situação seria outra, teríamos uma forte adesão. Mas nosso sindicato é amador, infelizmente.

Força aos colegas que lutarão nessa greve. Infelizmente a maioria dos professores são medrosos e não levam a sério sua profissão.

Irei fazer minha greve sozinho, perder hoje pra ganhar mais na frente. Abraço."


"
José Alfredo Junqueira:

Os cara-de-paus botaram a coitada da Renata Vilhena para anunciar o "fantástico"aumento para a segurança pública... até 2015, a vultosa soma de 4000 notas de 1 real. Em 2015? quanto será o salário mínimo até lá? Chamaram as forças de segurança de babacas! Tanto os militares como os civis já recusaram esta proposta indecente. Danilo de Castro ficou encarregado de conduzir novas negociações. É, seu Danilo, vai ter que abrir o cofre. E quanto aos professores? O governo aposta na divisão da categoria que já aconteceu. Professores falando que tem viajem marcada? Pelo amor de Deus? Outra turma já foi comprada com 400, 500, 600, 700 reais. Se venderam por muito pouco. Que visão pequena. Que cabeças pequenas. Mas, continuo acreditando que a maior parte fará a greve e conseguirá valer nossos direitos, previstos em lei federal."

Rio de Janeiro:

EDUCAÇÃO EM GREVE: ESCOLAS DA REDE ESTADUAL PARADAS

Acompanhe a greve dos colegas educadores do Rio de Janeiro através do blog S.O.S. Educação Pública, clicando aqui.

"juliana:

Caros colegas, sou de Montes Claros e por aqui, segundo a subsede do sindicato 60% das escolas estaduais está parada.
Juliana"


"Anônimo:

Boa sorte para todos vocês!
Minha escola aqui em Vespasiano não entrou de greve!
graças a deus. Melhor que ficar pagando aula no sábado e depois de 1403249832 dias de greve todo mundo aceitar uma proposta qualquer do governo. Espero que agora realmente LUTEM!"


Comentário do Blog: olá, da próxima vez diga pelo menos o nome da escola para que a gente possa fazer uma visitinha com a nossa comissão de frente.

"Anônimo:

É o que eu sempre digo: sempre existirá os mesquinhos e egoístas que esperam os outros lutarem para depois usufruírem das conquistas. Sinto muito por sua escola. Não sabe o sentido da palavra LUTA, UNIÃO, FORÇA, GARRA. Vamos lutar sim, inclusive por você, Anônimo de Vespasiano. Acho que você deveria, no mínimo, ter vergonha de postar algo desse tipo aqui. Mas fique tranquilo (a), se conseguirmos, os profissionais da sua escola também serão beneficiados, só não sentirão o delicioso sabor da vitória (o que é uma pena!). Fiquem com suas férias e sábados garantidos, nós, lutadores (por vocês inclusive), ficaremos com a dignidade de não nos acovardarmos diante de uma situação injusta e de um governo injusto."

"Historiador BH:

Euler,

Somos guerreiros, todos nós que estamos na educação. O atual cenário é desalentador. Quando paramos para refletir um pouco ás vezes vem um sentimento ... muitas vezes não sabemos muito bem o que é ?

Nesses momentos devemos trazer à nossa memória tudo aquilo de bom, que durante anos temos plantado nas escolas.

O seu blog, tem sido um espaço de discussão, desabafo, de crítica, mas acima de tudo de extrema sensibilidade com a realidade educacional de Minas Gerais. Continue firme trazendo os ótimos textos, notícias, você tem um verdadeiro canhão virtual, suas ideias e muitos que aqui postam estão modificando a educação.

Cada um de nós professores temos o dever, de trazer uma palavra amiga, um novo rumo um horizonte, mesmo em meio às cinzas nebulosas que sobrevoam o nosso estado."


"Anônimo:

Euler,

Sou do interior de Minas Gerais e acompanho o seu Blog sempre, quase não escrevo no Blog, mas está ficando difícil como educadora ver, ou melhor, ler tantas "baboseiras" que os jornais "superdesinformados" estão escrevendo sobre a nossa greve. Entendemos, assim, que o conhecimento e a interação da sociedade com a questão educacional está muito precária. As informações se desencontram e acaba que as pessoas, no geral, pensam que estamos querendo um aumento de salário em um momento difícil para o país que a tv faz questão de mostrar estar em crise, mas que esconde verdadeiros rios de dinheiro que saem dos nossos impostos. As pessoas precisam estar do nosso lado pois somos os responsáveis pela educação e o aprimoramento intelectual de todos nesse País. O professor deve ser respeitado como intelectual, um estudioso, um pesquisador que a cada dia busca melhorar e aprimorar o seu trabalho. É um estudioso e precisa de tempo para isso, não pode ser apenas um "auleiro", "babá" de crianças e adolescentes para que os pais possam trabalhar. Educar é mais que isso. Mexe com o ser humano por inteiro. Dessa forma, transformando o professor em uma pessoa que tem de trabalhar em vários empregos e ainda levar serviço para casa impossibilita, completamente, esse amante do conhecimento de trabalhar com a maestria necessária. Então, não é só o professor que está sendo sacrificado, mas toda uma sociedade que está sendo ludibriada, achando que o ensino está da maneira que seus filhos precisam. O professor vem com ideal sim, mas é "mediocrizado" pelas condições de trabalho e do total desrespeito com que é tratado. Escrevo tudo isso porque sou educadora, estou no mercado de trabalho há dezessete anos e quero continuar acreditando no meu trabalho, na grandiosidade dessa profissão, o que está ficando difícil diante das atitudes deste governo e dos anteriores também."


"tocadaspacas:

MAS...

tem tantos ANÔNIMOS que, se houver uma greve, não vou ver ninguém...

Medo do Anestesia?"


"Anônimo - Montes Claros:

Euler, infelizmente tem pessoas (como nossa colega de Vespasiano) que se acovardam e deixam as responsabilidades para os outros, vão passar pela vida só como observadores e ao final nada poderam acrescentar a sua história. Vamos a luta por nós e por eles, pois acredito na Educação e mais uma vez precisamos de você para nos representar. De Montes Claros."

22 comentários:

  1. Professor Euler, parabéns pelo seu levantamento simples e conciso da RASTEIRA que os professores da rede pública estão levando do Estado. Estou escrevendo um artigo para o site www.ahcidade.com, se possível, gostaria de esclarecer algumas dúvidas que ainda não estão claras para mim: para os professores que optam pelo antigo regime salarial, quais são os itens mínimos que compõem o contracheque? Qual a legislação que fixa o vencimento mínimo, aquele dos indecentes 369 reais? Vocês tem algum levantamento das perdas salariais dos professores ao longo dos últimos governos? Agradeço de antemão à sua colaboração.

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  2. Caro Euler,

    Quero desejar aos professores que entrarão em greve amanhã, 08/06, boa sorte, que possam conseguir o mais breve possível o objetivo, que é fazer o governo cumprir a lei e pagar o piso já. Estou indo com os professores do sindute de carangola, nas escolas da região, para convencer os professores da necessidade da união de todos e compartilhar deste movimento que é a greve. Tenho dito, que é a greve para não fazer mais greve, pois assim que o piso for reconhecido pelo governador, não havertá mais necessidade de greve Estadual, pois os reajustes dos salários serão dado sempre pelo governo federal. Acredito que esta greve não prolongará por muito tempo, pois os professores na realidade não estão pedindo aumento, e sim que a lei do piso seja cumprida pelo governo Anastasia. Num processo democrático, tem de respeitar a todos, do direito de entrar em greve ou não. Más acontece que, não fica bem para um professor ficar de fora da greve, sabendo que ele também terá direito a tudo que os grevistas conquistarem. Não é um procedimento correto.

    Sebastião de Oliveira

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  3. Euler, não existem Leis aqui em Minas Gerais, pelo menos não para esse Governo, que está se achando o Robin Hood, às avessas, é claro, pois o verdadeiro, da famosa história, não confisca nada dos pobres. O corte no pagamento das três paralisações no mês de maio só antecipa a pressão e opressão (já esperada) que sofreremos ao longo da greve e, por outro lado, nos dá ainda mais força para lutar por nossos direitos. Meu pensamento é o seguinte, concordem ou não: Se cortar o dia, esse dia não será reposto. Greve neles!!! Vamos com tudo!!! Não pagamos uma faculdade para trabalharmos de graça ou fazer serviço voluntário para esse Governo Fora da Lei.

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  4. Boa tarde, Euler e companheiros!
    Tenho postado vários comentários, mas nenhum foi publicado.
    Estou muito preocupada com os rumos da greve em minha cidade, pois ninguém está comentando nada e foram poucos os que retornaram para a carreira antiga.
    Acho que será necessário algum membro do sindicato fazer uma reunião com todos os professores do município para esclarecer o pessoal quanto às vantagens do saída do subsídio e a necessidade de se fazer a greve para conseguirmos o que a lei do piso nos garante.
    Minha cidade é Campos Gerais, sul de Minas.
    Um abraço a todos.

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  5. Maria da Penha Ferreira de Assis7 de junho de 2011 às 13:18

    Caro Euler, nós professores da E.E."Emília Esteves Marques", somos assíduos leitores deste Blog. Hoje, os colegas pediram-me para fazer uma carta aos pais e responsáveis explicando-lhes o porquê de entrarmos em Greve amanhã. Gostaria de postá-la aqui. para que, se algum colega desejar, possa tomá-la por referência para fazer a da sua escola. Um abraço.Penha.
    Carta aberta à sociedade carangolense
    Dos Professores da Rede Pública de Ensino aos Pais e Responsáveis
    Senhores,
    Com a votação de Supremo Tribunal Federal pela legitimidade do PISO SALARIAL NACIONAL PARA OS PROFESSORES, tornou-se no dia 06 de abril de 2011, obrigatório o Piso Salarial em Minas Gerais. Porém, Governo do Estado, utilizando de um artifício, implantou a Lei do Subsídio que engloba todas as vantagens dos servidores e, assim, diz já estar pagando o piso, o que não é verdade.
    Gostaríamos de esclarecer à população que a greve dos professores é um movimento que tem como objetivo principal a defesa da qualidade da educação pública em Minas Gerais e a garantia de direitos constitucionais que, nesse momento, encontram-se violados pelo desrespeito e intransigência do atual governo.
    Anos após anos, Minas tem sustentado a posição de destaque em qualidade de educação. Essa situação é consequência de um trabalho comprometido dos professores.
    Portanto, quem prejudica o aprendizado de milhares de alunos é o governo que não cumpre a LEI. E não os professores.
    Foi em face de toda essa situação, que os educadores de Minas recorreram ao movimento de GREVE, pois não viram alternativa possível, diante da intransigência e irresponsabilidade do atual governo.
    Os trabalhadores decidiram paralisar suas atividades tendo como principais pontos de reivindicação: pagamento do PISO NACIONAL PARA OS PROFESSORES, estabelecido pela Lei do Piso Salarial que o atual Governo insiste em não cumprir; assinatura imediata das progressões, promoções e titulações que, apesar da lei garantir esses benefícios, o governo se recusa a concedê-lo. Dessa forma, a greve dos educadores é um movimento que reivindica apenas direitos legalmente conquistados que o Governo Anastasia tem violado.
    O que falta, na verdade, é compromisso político com a educação pública. Assim, ao invés de tentar confundir a opinião pública utilizando-se de argumentos sem nenhuma veracidade, necessário se faz que a LEI SEJA CUMPRIDA. Por todos esses motivos, este movimento, impregnado pela sede e fome de justiça, conclama a todos: educadores, pais, alunos e a sociedade de modo geral para, unidos, defendermos uma educação pública de qualidade e compromisso social.
    Carangola, 07 de junho de 2011

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  6. Boa tarde companheiro!!!

    A coisa tá feia por aqui, a maioria dos colegas não paralisarão. Infelizmente, a greve é a única arma que possuímos que consegue ferir o governo, então temos que usá-la!

    Abraço!

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  7. Caros companheiros. Já fizemos tantas greves....todas justas. Mas esta é mais justa que as outras, porque cobra um direito liquido e certo que é a Lei do PISO NACIONAL.Não podemos perder essa batalha, pois a justiça obrigatoriamente tem que estar do nosso lado.Os professores não podem deixar essa lei morrer.
    Por isso é preciso a união de todos para conseguirmos fazer valer essa conquista. Temos que provar para esse governo que não vamos calar
    e deixar que ele faça da forma que quer. Subsidio não.

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  8. Boa tarde colegas, boa tarde incansável Prof. Euler
    Algumas informações colhidas via MSN e facebook com colegas de diferentes regiões e pessoalmente com Colegas da Região:
    1- Mesmo colegas que optaram pela carreira antiga bem no começo ( março, abril...) Ainda estão posicionados no subsído. Não foi publicado na IOFmg, nenhuma mudança.Portanto fácil dizer que maioria está no subsídio.
    2- Vi alguns comentários sobre corte no ponto de quem aderiu à paralisações.Pediram realmente listagem, mas nada disseram sobre corte de ponto.(pelo contrário, o que foi dito é que os pontos não deveriam ser cortados)
    3- Algumas subsedes estão fazendo um belo trabo,como exemplo as do norte mineiro que deveria servir de exemplo para todos.
    3- Em conversas com colegas de outras regiões mineiras, via MSN e facebook, vou colhendo informações sobre várias regiões.Enquanto no Norte,subsedes tem atuaçaõ exemplar, me pareceu que em outras regiões estão "dormindo".Alguns professores do sul de MG e Centro-oeste, por aqui na região centro( interior).
    4- Gostaria de ter alguma informação das subsedes que englobam a turma de Conselheiro Lafaiete, uma vez que já vi o responsável pelo mesmo postanto nesse Blog.
    5- Essa greve não pode começar enfraquecida e desacreditada,precisa de FORÇA TOTAL. O que sinto é maioria das escolas carecem de líderes, para dar o "primeiro empurrãozinho".
    Sinto que é necessário que as subsedes, tentem dar esse "empurrãozinho", nas escolas, pois algumas, os professores acreditam que precisam paralisar, falta porém liderança...e no final, fica só no "querer".
    Professora envergonhada,por ver pessoas do norte mineiro viajarem tanto para manifestações e nós que moramos relativamente mais perto, ficarmos estagnados. Sinto grande força na turma aí de sua região, onde conheço alguns, mesmo que eles não me conheçam.Vocês com tantos líderes NATOS e maioria das regiões precisando dessa liderança apenas para se movimentarem.
    Acredito que se as subsedes,visitarem algumas escolas nesse momento, podem conseguir uma adesão significativa! Um grupo de professores está tentando por aqui. Espero que tenhamos sucesso, não para amanhã, pois o movimento começou hoje. Mas para os próximos dias..( antes tarde que nunca!!!)
    Pessoas da SRE visitando escolas com muita frequência, com desculpas de repassar informações (na verdade fazer propaganda de programas do Governo...que já estamos cansados de conhecer) parece desculpa para captar como está a adesão na escola.
    Hoje desanimada....mas amanhã pode ser outro dia. Que esse marasmo seja vencido pela classe e todos decidam pela luta!!!!!
    Que Deus ilumine à todos!!!! Abraços!
    ( Desculpa se hoje não assino,mas como estou falando de situações e não expressando MINHA OPINIÃO,achei por bem ficar anônima).
    Leitora assídua, comentarista frequente!!!!

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  9. Boa noite Euler e colegas de luta.
    Ontem tivemos aqui em nossa cidade uma reunião com a representante do sindute. Como acompanho sempre o seu blog, achei a reunião muito fraca e sem informação. Na fala da representante tinha sempre um "se" e quando fiz algumas perguntas, não foram respondidas e ela sempre deixava a entender que eu estava desinformada e desacreditada no movimento. Hoje, fizemos uma reunião na escola que me surpreendeu. Achei que perderíamos em relação aos que não queriam a greve. Mas depois de uma longa conversa, onde todos puderam expor suas opiniões, decidimos pela greve na maioria (professores e funcionários). Não vai ser 100%, por enquanto, mas esperamos comover o restante, principalmente quando o movimento crescer. Uso sempre o seu blog como referência e isso tem ajudado bastante. Uma pena que tem outras escolas aqui que não estão aderindo. Mas estou feliz com o resultado da minha escola. Mas acho que a reunião de hoje ajudou muito para termos um bom resultado. Conseguimos resgatar quem estava na dúvida.
    Agora preciso de uma informação: Temos as professoras contratadas que querem entrar mas estão com medo das ameaças do governo, pois na greve anterior elas tiveram que voltar a trabalhar por causa daquela quantidade de faltas que o contratado pode ter. Alguém tem algum bom argumento para que eu possa usar na minha escola? Abraço e força na luta. Paula.

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  10. Geane - Teófilo Otoni7 de junho de 2011 às 21:39

    Boa noite Euler
    Gostaria de aproveitar esse importante espaço que você nos propicia para discursão e informação,para também parabenizar os amigos e colegas do norte, pelo competente e incansavel trabalho que vem fazendo a frente das subsedes, daquela região.Está um pouco dificil injetar um tantinho de ânimo numa boa parcela da nossa categoria.
    A causa é nobre.O momento é oportuno.Nós não podemos deixar essa semente morrer.Não podemos deixar espaço para que esse Governo omisso e mentiroso ria da nossa cara mais uma vez.Vamos garantir a GREVE amanhã.Não tem outra saida!
    Ele tem que cumprir a Lei e pronto!

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  11. Amanhã será o dia D .Cuidado com o retorno da ditadura e dos ditadores.Não deixem que aconteça com a categoria o que está acontecendo com os Bombeiros no Rio de Janeiro.Larguem de picuinhas e mantenham a unidade pra fazer valer o Piso Salarial,que afinal de contas,é uma lei federal.
    Agradeço todos os dias pela existência deste precioso Blog e pelo Euler que,com sua competência tem sido de muita utilidade.Solange

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  12. Caro Euler, aqui em Montes Claros estamos firmes para a greve, fico triste pois, algumas escolas não vão aderir ( colegas preocupados com reposição, perda salarial ) Entendo como comodismo dos mesmos.Será que não percebem que este momento é ímpar.Volta e meia em minha escola passam listas de pedido de remédios e outras coisas para colegas aposentadas que estão em dificuldades. Se não abrirmos os olhos, este pode ser o fim de muitos. Greve já.

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  13. BOA NOITE A TODOS OS FUTUROS GREVISTAS E COMBATENTES DESSA LUTA MARAVILHOSA QUE TERA INICO AMANHA, QUE SEJA UMA LUTA FIRME E OBJETIVA E QUE RENDA FRUTOS PARA NOSSA TAO SOFRIDA E DESUNIDA CATEGORIA. LENDO OS COMENTARIOS SOBRE COMO O GOVERNO PODERIA NOS DAR O GOLPE NO RETORNO A ANTIGA CARREIRA, QUERO INFORMAR QUE POR AQUI, FIZEMOS A ENTREGA DO FORMULARIO NA SRE DE NOVA ERA, EM DUAS VIAS. UMA ESTA EM NOSSO PODER E PROTOCOLIZADA, E NOSSA ARMA CASO A ORIGINAL SE PERCA PELAS MONTANHAS DE MINAS.VALE O ALERTA PARA QUEM NAO PROTOCOLOU AINDA E AQUELES QUE JA O FIZERAM, PODEM AINDA PEDIR UMA COPIA CASO NECESSITEM DELA PARA COMPROVAR QUE QUEREM A CARREIRA ANTIGA. UM ABRAÇO A TODOS QUE QUE DEUS ABENÇOE A TODOS NOS EDUCADORES DO BRASIL.
    MARIA ANGELICA- SAO DOMINGOS DO PRATA

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  14. Essa greve está fadada ao fracasso. Foi feita numa hora péssima, tudo indica que teremos pouca adesão.

    Na minha escola as atividades continuam normalmente, infelizmente a maioria nao quis parar. O motivo é a provável reposição nas férias, muitos com viagem marcada. Se a greve é feita após o recesso de Julho a situação seria outra, teríamos uma forte adesão. Mas nosso sindicato é amador, infelizmente.

    Força aos colegas que lutarão nessa greve. Infelzmente a maioria dos professores são medrosos e não levam a sério sua profissão.

    Irei fazer minha greve sozinho, perder hoje pra ganhar mais na frente. Abraço.

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  15. José Alfredo Junqueira8 de junho de 2011 às 10:35

    Os cara-de-paus botaram a coitada da Renata Vilhena para anunciar o "fantástico"aumento para a segurança pública...até 2015,a vultosa soma de 4000 notas de 1 real.Em 2015?quanto será o salário mínimo até lá?Chamaram as forças de segurança de babacas!Tanto os militares como os civis já recusaram esta proposta indecente.Danilo de Castro ficou encarregado de conduzir novas negociações.É,seu Danilo,vai ter que abrir o cofre.E quanto aos professores?O govêrno aposta na divisão da categoria que já aconteceu.Professores falando que tem viajem marcada?Pelo amor de Deus?Outra turma já foi comprada com 400,500,600,700 reais.Se venderam por muito pouco.Que visão pequena.Que cabeças pequenas.Mas,continuo acreditando que a maior parte fará a greve e conseguirá valer nossos direitos,previstos em lei federal.

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  16. Caros colegas, sou de Montes Claros e por aqui, segundo a subsede do sindicato 60% das escolas estaduais está parada.
    Juliana

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  17. Boa sorte para todos vocês!
    Minha escola aqui em vespasiano não entrou de greve!
    graças a deus. Melhor que ficar pagando aula no sabado e depois de 1403249832 dias de greve todo mundo aceitar uma proposta qualquer do governo. Espero que agora realmente LUTEM!

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  18. É o que eu sempre digo: sempre existirá os mesquinhos e egoístas que esperam os outros lutarem para depois usufruirem das conquistas. Sinto muito por sua escola. Não sabe o sentido da palavra LUTA, UNIÃO, FORÇA, GARRA. Vamos lutar sim, inclusive por você, Anônimo de Vespasiano. Acho que você deveria, no mínimo, ter vergonha de postar algo desse tipo aqui. Mas fique tranquilo (a), se conseguirmos, os profissionais da sua escola também serão beneficiados, só não sentirão o delicioso sabor da vitória (o que é uma pena!). Fiquem com suas férias e sábados garantidos, nós, lutadores (por vocês inclusive), ficaremos com a dignidade de não nos acovardarmos diante de uma situação injusta e de um governo injusto.

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  19. Euler,

    Somos guerreiros, todos nós que estamos na educação. O atual cenário é desalentador. Quando paramos para refletir um pouco ás vezes vem um sentimento ... muitas vezes não sabemos muito bem o que é ?
    Nesses momentos devemos trazer à nossa memória tudo aquilo de bom, que durante anos temos plantado nas escolas.
    O seu blog, tem sido um espaço de discussão, desabafo, de crítica, mas acima de tudo de extrema sensibilidade com a realidade educacional de Minas Gerais. Continue firme trazendo os ótimos textos, notícias, você tem um verdadeiro canhão virtual, suas idéias e muitos que aqui postam estão modificando a educação.
    Cada um de nós professores temos o dever, de trazer uma palavra amiga, um novo rumo um horizonte, mesmo em meio ás cinzas nebulosas que sobrevoam o nosso estado.

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  20. MAS...

    tem tantos ANÔNIMOS que, se houver uma greve, não vou ver ningué...

    Medo do Anestesia?

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  21. Euler,

    Sou do interior de Minas Gerais e acompannho o seu Blog sempre,quase não escrevo no Blog, mas está ficando difìcil como educadora ver, ou melhor, ler tantas "baboseiras" que os jornais "superdesinformados" estão escrevendo sobbre a nossa greve. Entendemos, assim, que o conhecimento e a interação da sociedade com a questão educacional está muito precária. As informações se desincontram e acaba que as pessoas, no geral, pensam que estamos querendo um aumento de salário em um momento difícil para o país que a tv faz questão de mostrar estar em crise, mas que esconde verdadeiros rios de dinheiro que saem dos nossos impostos. As pessoas precisam estar do nosso lado pois somos os responsáveis pela educação e o aprimoramento intelectual de todos nesse País. O professor deve ser respeitado como intelectual, um estudioso, um pesquisador que a cada dia busca melhorar e aprimorar o seu trabalho. É um estudioso e precisa de tempo para isso ,não pode ser apenas um "auleiro", "baba" de crianças e adolescentes para que os pais possam trabalhar. Educar é mais que isso. Mexe com o ser humano por inteiro. Dessa forma, tranformando o professor em uma pessoa que tem de trabalhar em vários empregos e ainda levar serviço para casa impssibilita, completamente, esse amante do conhecimento de trabalhar com a maestria necessária. Então, não é só o professor que está sendo sacrificado, mas toda uma sociedade que está sendo ludibriada, achando que o ensino está da maneira que seus filhos precisam. O professor vem com ideal sim, mas é "mediocrizado" pelas condições de trabalho e do total desrespeito com que é tratado. Escrevo tudo isso porque sou educadora, estou no mercado de trabalho há dezessete anos e quero continuar acreditando no meu trabalho, na grandiosidade dessa profissão,o que está ficando difícil diante das atitudes deste governo e dos anteriores também.

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  22. Euler, infelizmente tem pessoas ( como nossa colega de Vespasiano ) que se acovardam e deixam as responsabilidades para os outros, vão passar pela vida só como observadores e ao final nada poderam acrescentar a sua história. Vamos a luta por nós e por eles, pois acredito na Educação e mais uma vez precisamos de você para nos representar. De Montes Claros.

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