quarta-feira, 8 de junho de 2011

Assembleia confirma: greve geral! Mobilizações agitam BH. É só o começo.



Assembleia confirma: greve geral! Mobilizações agitam BH. É só o começo

Foi um dia de grande mobilização para os educadores e também para outras categorias do serviço público do estado de Minas. Quando chegamos no pátio da ALMG, era grande o número de educadores que lá se encontravam.

Com pouco tempo o pátio estava completamente lotado. Calculo que cerca de 7 mil colegas educadores marcaram presença. Um bom começo, diria.

No momento em que colocaram para votação a continuidade ou não da greve geral por tempo indeterminado, que já estava marcada desde o dia 31, a resposta foi quase unânime, pela absoluta aprovação da continuidade da greve.

Da assembleia seguimos em passeata até a Praça Sete, onde estava previsto uma concentração com outras categorias do serviço público, que também lutam por melhores salários. Entre elas, as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros.

No trajeto da grande passeata, fui conversando com um e outro colega da base, para sentir como anda o estado de espírito de parcela da categoria. Tive a impressão de que, apesar de algumas dificuldades iniciais, a categoria está animada.

Há muitos problemas em várias escolas, mas é um quadro geral positivo, que dá para alterar em favor da greve, na medida em que a categoria for se envolvendo e esclarecendo sobre as razões da nossa greve.

Essa caminhada até a Praça Sete é importante também para reavermos amigos de outras lutas. Gente que só encontro durante as greves, e até mesmo colegas de outras categorias que não via há muitos anos. A luta refaz os contatos com pessoas que não abandonaram o bom combate.

Há um sentimento no ar, quase comum, de indignação pelo não pagamento do piso. Embora a direção sindical só trabalhe com a proposta da CNTE, a categoria aceitaria seguramente se o governo resolvesse pagar pelo menos o piso do MEC, ainda que se trate de um valor rebaixado.

Na minha avaliação, o valor do piso deixou de ser uma questão importante, e por isso não vou mais debater este tema. O importante é que o governo pague o piso. E se o fizer certamente será o piso do MEC. Valor por valor, nós sabemos que tanto o piso do MEC quanto o piso da CNTE estão aquém do que merecemos. Mas, se o governo pagar pelo menos o mínimo exigido por lei, já será uma importante conquista da categoria.

Claro que juntamente com o piso devemos lutar pelo terço de tempo extraclasse, pelo reajuste em todas as tabelas das demais carreiras da Educação pelos mesmos percentuais dos professores e pela devolução das gratificações confiscadas em 2003. Mesmo que esta última proposta seja negociada em um tempo razoável para sua materialização.

Não vou negar uma coisa para vocês. Estou participando dessa greve em primeiro lugar por um compromisso moral com a categoria. Mesmo que eu não tivesse um centavo de ganho eu participaria por esta razão. Em segundo, pela possibilidade de conquista a médio prazo para todos os educadores, caso tenhamos êxito com o pagamento do piso no antigo regime remuneratório. Mas, não tenho o mesmo entusiasmo da greve de 2010, quando inclusive não tivemos nenhum ganho naquele ano.

O que mudou de lá para cá? Muita coisa mudou. Eu mudei. E o mundo também mudou. Os referenciais mudaram, as nossas cobranças mudaram e a visão que temos do movimento também mudou. Embora muita coisa permaneça.

Quando piso no pátio da ALMG, não sei porque carga d'agua, sinto um grande vazio. Há muita gente a minha volta, mas um enorme vazio, um sentimento de... bom, não vou dizer isso aqui agora não, pelo menos não neste momento, pois vão dizer que quero dividir o movimento.

Então, vou simplesmente fazer a minha parte, na cidade onde eu moro, e vez ou outra trazer um relato aqui no blog. Assim que a nossa greve terminar, seja por quanto tempo ela dure - e eu estarei em greve até o último dia -, e também independentemente das conquistas que obtivermos ou não, quero repensar a minha atuação neste movimento.

Não estou cansado, nem desanimado da luta social. Mas, tenho estado mais exigente comigo mesmo. E obviamente com as outras pessoas também. Ou a gente organiza e constrói algo diferente pela base, ou..., ou... .

Vim pensando nessas coisas enquanto caminhava pelas ruas do Centro de BH. Vim pensando o quanto a nossa categoria, e o povo brasileiro mais pobre, igualmente, vem sofrendo derrotas atrás de derrotas, com poucas pequenas conquistas. E como isso é resultado dessa combinação de interesses dos de cima, com alguns dos de baixo. Uma cultura da reprodução da miséria, da dispersão, do levar vantagem isoladamente. Da nossa incapacidade de nos indignarmos de forma individual e coletivamente.

E das muitas indignações coletivas, de como isso às vezes se perde por conta da ingenuidade da nossa gente. Somos uma gente ingênua, de boa fé. E estamos lidando com pessoas que não têm nada de ingenuidade e muito menos de boa fé. Espertalhões, traiçoeiros, vendilhões do templo.

Mais alguns passos em direção a Praça Sete e revejo um amigo de lutas antigas, ou de antigas lutas. Partilhamos juntos momentos importantes de luta, que se perderam por falta de memória. Temos um movimento social - e não apenas na Educação - que nem sempre sabe cultivar a memória de muitos e bravos lutadores. Prevalece o culto a meia dúzia de dirigentes ocasionais, enquanto a luta e a vida de dezenas, centenas, milhares de colegas passa despercebida.

Em diferentes momentos, hoje, na passeata até a Praça Sete, encontrei com dois colegas com os quais tive a honra de partilhar outras lutas, há três décadas. Muito bom saber que eles continuam no combate. Espero que as pessoas que estejam ingressando agora, tenham estes referenciais, de gente que nunca se cansou de lutar.

Mas, enfim, o nosso momento agora é de greve, e de união, e de mobilização, e nenhum outro assunto pode interromper este momento, a não ser que o governo queira negociar nossas reivindicações.

Quando chegamos na Praça Sete, de um lado uma grande passeata se aproxima em nossa direção: era a Polícia Civil. De outro, outra grande passeata: era a Polícia Militar. E nem vinham pra cima de nós com cassetete e gás lacrimogênio, mas, ao contraŕio, vinham ao nosso encontro, para engrossar a concentração de protesto contra o governo. Este mesmo governo que não paga o nosso piso, que confiscou e arrochou nossos salários nos últimos oito anos, e que continua nos tratando com total desprezo.

Ali, parado nos arredores da Praça Sete, vejo um cidadão, que talvez nem seja educador ou das polícias, que exibia um cartaz mais ou menos com os seguintes dizeres: "Aumento dos salários? Só depois da Copa. Assinado: Anastasia".

Este mesmo cidadão, além do cartaz usava um telefone celular, que arrancou o sorriso de todos que estavam ali por perto. Dizia, num irônico monólogo:

- Alô, é o governador? E a merenda dos meus filhos, governador? Só depois da Copa? E o salário dos professores, governador? Só depois da Copa?

Se ele tivesse lido o nosso blog, certamente perguntaria: e o dinheiro da Educação, governador? Este, seguramente, nem depois da Copa!

Assim, praça lotada, trânsito parado, categorias em greve e em protesto, carros de som com as falações de costume e muita gente na rua apoiando a greve.

Quando descemos para a Praça da Estação, onde estava o ônibus da combativa turma de Vespasiano e São José - e de outras dezenas de não menos combativas turmas de outras cidades de Minas -, no passeio, coberto pelas mesas dos botecos, as pessoas aplaudiam e gritavam: "isso mesmo professores, todo apoio à greve de vocês".

Nossa causa é legal. Nossa causa é justa. Nossa causa tem a simpatia popular. Só os governos de Minas e do Brasil, distantes das realidades cotidianas, não se dão conta disso.

Afinal, eles vivem um outro mundo, completamente distante da nossa realidade. Para eles, somos apenas um detalhe na contabilidade de gastos mínimos que infelizmente eles precisam realizar. Bom seria, pensam, se nós nem existíssemos.

Mas, o gozado é que pensamos a mesma coisa deles.

Um forte abraço a todos e força na luta, camaradas educadores, com grande mobilização e adesão à greve, até a nossa vitória.

***
"Marcos:

A nossa classe é combativa. O que acontece é que uma boa parte não acredita no Sindicato. Neste momento acho que devemos esquecer as divergências políticas e participar efetivamente da greve.

No entanto, precisamos também de reivindicar participação dos educadores e não só da direção do sindicato nas conversas com o governo.

Isso deveria partir do próprio sindicato e mostraria sua transparência, mas como não acredito nisso, precisamos exigir a participação da categoria.

Gostaria de citar um fato que a direção da subsede de Barbacena não está mobilizando a categoria, muito menos visitando as escolas. Tanto que na subsede não paralisou nenhuma escola.

O que está acontecendo com a direção da subsede de Barbacena?"


Em Santa Catarina, a greve continua:

"8/6/2011 - A greve continua.
Esclarecimentos do comando de greve

A GREVE CONTINUA
Em reunião realizada hoje de manhã entre a Comissão de Negociação e os secretários de Estado de Educação Marco Tebaldi e o adjunto Eduardo Deschamps, o Governo não apresentou nenhuma alteração em relação à proposta apresentada no dia 06.

A Comissão de Negociação reafirmou a pauta da categoria, com Piso na carreira sem perdas de direitos.
Reafirmamos que a greve continua.

Esclarecimento:

O Comando Estadual de Greve, reunido em Florianópolis, no dia 08 de junho, esclarece e reafirma seu irrestrito compromisso com a categoria e sua decisão soberana na luta pelo pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional na carreira, garantindo a manutenção dos seus direitos e o avanço de novas conquistas.

O Comando de Greve, instância do SINTE, composto pela diretoria executiva e por representantes regionais e uma representação da CNTE, em sintonia com a categoria em greve, foi responsável por todo o processo de negociação estabelecido com o Governo.

A luta é de todos e continuaremos unidos.

Comando Estadual de Greve - 08 de junho 2011"

(Fonte: http://www.sinte-sc.org.br/?FamilyID=SinteAcao&ler=862011144205)

"Cristina Costa:

Boa tarde Euler,

Agora é a hora... se não conseguirmos arrancar do governo o nosso piso e consequentemente nossa dignidade, acredito que nunca mais conseguiremos.
Estamos com a faca e o queijo nas mãos. como vc mesmo disse, seja qual piso ele vai pagar, mas queremos o PISO e isto não se discuti mais.

Temos que mobilizar a categoria como um todo, mas pensando em Vespasiano, precisamos esclarecer e contar com o apoio daqueles que ainda não aderiram ao movimento por vários motivos.

Euler, senti um pouco de tristeza e desânimo em suas palavras. Não quero ver vc assim, viu???

Um grande abraço
Cristina"


"Anônimo:

Euler, o que você não sentiu foi sintonia com o direcionamento dado pelo sindicato. Onde já se viu cobrar um valor de piso que não foi legitimado? Chegaremos a quê? Chegou à minha escola (com timbre da S.E.E.) as tais 52 reivindicações da categoria, em nenhuma delas consta piso salarial, talvez por ter sido pauta anterior às decisões do STF, não sei. Não se sinta só, eu me tornei muito melhor, depois que passei a usufruir das suas postagens, você cativou a mim e a muitos outros. Tornou-se responsável por nós. (Olha o pequeno príncipe aí.RS.) Beijos."


"Anônimo:

Olá Euler, entendo sua frustração , também sinto a mesma coisa, são as ilusões q se perderam, ao constatar que não existe liderança realmente preocupada com os interesses de nossa classe, existe uma liderança que é fantoche do PT, uma oposição que se preocupa mais com os interesses do PSTU, ou outro partido de oposição.

Falta liderança que se comprometa primeiro com a categoria, depois com interesses partidários.

E uma categoria sendo usada como massa de manobra. Em toda História de movimentos de luta social foi sempre assim.
Mas não percamos a esperança. A greve ainda é um instrumento de luta. Portanto , vamos firme na greve, por nossas próprias convicções, acreditando na resistência da base. Força colegas.... Unidos na greve!"


"Thiago Coelho:

Bom dia companheiro!

Eu nunca tive um sentimento de impotência tão grande na vida. Achei uma vergonha os servidores da minha cidade não se unirem em uma greve geral. Pensando apenas na dificuldade que seria no fim do ano para repor essas aulas.

Mas espero que essas escolas que paralisaram ajudem na luta!

Abraço!!!"


"Anônimo:

Caro Euler,

Acabei de descobrir que o (des)governador prorrogou, mais uma vez, o prazo de escolha do regime remuneratório. Acredito que esta atitude demonstra como ele está tenso no momento, temendo a categoria.
Caso você queira saber mais, eis o link da matéria:

http://www.iof.mg.gov.br/geral/geral-arquivo/Servidores-da-educacao-ganham-mais-prazo.html"


"Anônimo - Sete Lagoas:

Greve dos professores da rede estadual tem 70% de adesão em Sete Lagoas e região (Fonte: http://www.setelagoas.com.br/neswsetelagoas/11196-greve-dos-professores-da-rede-estadual-tem-adesao-de-70-da-categoria-em-sete-lagoas-e-regiao)"

"João - Rio Pardo de Minas:

Oi Euler, durante o conselho, a coordenadora falou de seu blog pessoal para informar sobre a greve, nota-se que é para concorrer com o do Euler. Pergunto: Por que não pode ser o blog do sind-UTE?

Mas o que quero falar realmente é outra coisa. O diretor estadual de Salinas, que é liberado, fez uma intervenção confusa, criticando pessoas que usam jornais para dizer mentiras sobre o sindicato. Segundo ele essas pessoas deveriam é visitar escolas. O curioso é que ele mesmo não o faz, pois em sua subsede não tem Greve e nem informação da importância de que ela aconteça (coisa semelhante a 2010). Entretanto, ele sempre tem espaço para falar baboseiras!!!
Afff... mas vamos a luta"


"Anônimo:

Olá Euler! Admiro muito a sua pessoa (mesmo sem conhece-lo pessoalmente), pois trata-se de um guerreiro, de um lutador, assim como todos nós, que mesmo sabendo das dificuldades, não nos acovardamos diante de um movimento que visa o bem de toda a categoria. Lamento por existirem pessoas tão medrosas ou acomodadas, que são capazes de não irem à luta, com medo de perder férias, trabalhar sábados, etc. Existe vitória sem luta? São pessoas mesquinhas e egoístas, que querem que os outros vão à luta para depois usufruirem igualmente das conquistas. Bom, problema desse tipo de gente, que nunca poderá abrir a boca para dizer "eu tentei", "eu consegui" " eu fiz parte dessa história". Na minha escola, graças a Deus, não há esse pensamento mesquinho e todos nós paramos e estamos na luta, com apoio da direção. Força para nós e não vamos desistir. Chega de palhaçada (porque para mim, essa enrolação do governo já virou palhaçada). Não vamos ser subestimados, somos capazes, inteligentes, trabalhadores, profissionais de uma das profissões mais lindas e o governo não pode duvidar do nosso potencial de reverter o quadro. Abraços!"

"Anônimo:

Boa tarde Euler. Venho aqui para tentar falar de um assunto polêmico (além do piso) que é a efetivação dos profissionais da educação. Sou designado desde 2008 e com essa lei inconstitucional, tenho sido muito prejudicado (eu e os outros tantos de designados), pois somos vistos como a escória por alguns colegas, quase não sobram aulas para nós e não tivemos a chance de fazer concurso. Não entendo como o sindicato pode se posicionar a favor dessa Lei 100, uma vez que ela é inconstitucional (e todos os meus caros colegas efetivados, sabem disso). Fico pensando como as pessoas agem apenas em interesses próprios: um monte de efetivado exigindo o pagamento do piso, querendo ver a lei ser cumprida, mas quando tocamos no assunto da inconstitucionalidade dessa efetivação, eles não gostam e acham que estão em pleno direito. Para mim, funcionário público é quem fez concurso, foi nomeado e passou pelo estágio probatório. Eu, nem de longe, quero o mal dos colegas efetivados, mas acho uma tremenda injustiça com quem não teve nem a chance de fazer o concurso e um desrespeito com o funcionalismo público. Se lutamos para cumprir leis, temos que rever esses conceitos de pessoas que estão na "zona de conforto" e se aproveitando dessa inconstitucionalidade da Lei 100. De qualquer modo, acho bom que eles fiquem de olho no concurso, pois essa famigerada lei vai acabar caindo mais cedo ou mais tarde, seja no governo Anastasia ou em algum outro. Ninguém tem estabilidade sem concurso público. Pronto falei. Me desculpe se desagradei alguém. Mas vejo esse blog como um espaço democrático, uma forma de esclarecer e trocar opiniões. Um abraço!"

"Anônimo:

Euler, por favor, não censure meu comentário sobre a Lei 100. Espero que aqui realmente seja o espaço democrático que tanto admiro. Grato."

"Anônimo:

OI EULER LENDO O SEU COMENTÁRIO, PERCEBI UMA CERTO DESÂNIMO EM SUAS PALAVRAS, MAS ISSO PASSA E QUERO DIZER QUE A IMPORTÂNCIA QUE VOCÊ TEM PARA NOSSA CLASSE É MUITO GRANDE MUITO MAIOR DO QUE VOCÊ IMAGINA, PODE CONFIAR. EM TODOS MOMENTOS RUINS QUE TEMOS EM NOSSA VIDA,PODE TER CERTEZA QUE MOMENTOS MELHORES VIRÃO. TE DIGO POR EXPERIÊNCIA PRÓPRIA. NÃO TE DEIXE ABATER,PORQUE SE HÁ UM DEUS POR NÓS, QUEM SERÁ CONTRA NÓS? ABRAÇOS E CABEÇA ERGUIDA!"

Comentário geral do Blog: um forte abraço a todos e obrigado pelos comentários e pelo incentivo que têm dado ao blog e a mim. Sei que este espaço contribui modestamente para o debate e para a reflexão acerca das nossas lutas cotidianas. E isso nos torna, também, junto com vocês, co-responsáveis pela manutenção e fortalecimento dessas lutas.

Quanto ao colega que fala sobre a Lei 100, já dissemos isso aqui anteriormente, em vários momentos de discussão, que não devemos lançar a nossa crítica aos colegas efetivados, que também foram vítimas, como nós, das pŕaticas do governo. Tenho colega na minha escola que faz mestrado e recebe por um cargo incompleto e como professor com licenciatura curta. Tal como você, ele também não pode fazer concurso e está com a carreira estacionada. O assunto é mais complexo do que o concurso público não realizado, que seria o correto anteriormente - e agora também, claro. Mas, a situação está dada e devemos cobrar do governo o prometido edital do concurso.

Contudo, colega, o nosso momento é de greve e qualquer assunto que desvie nossa atenção deste objetivo deve ser secundarizado, coerente com o que disse no meu post acima. Ainda mais um tema como o que você propõe, que mexe com um importante e expressivo segmento da nossa categoria. Da mesma forma que os designados também são importantes e devemos lutar com vocês para que haja concurso e para que todas as conquistas, como o piso, o direito a opção de carreira, etc., sejam estendidos para os designados.

Devemos centrar o foco da nossa luta, como disse nossa amiga Cristina e os demais colegas que comentaram, na questão do PISO, enquanto direito que o governo vem nos negando, e que atinge a todos. Sem piso, sem carreira, não haverá presente e nem futuro para os educadores, sejam antigos ou novos, efetivos, efetivados ou designados.

Um abraço a todos, e força na luta!


P.S. Na segunda-feira, às 18h, tem reunião do comando geral da subsede de Vespasiano e São José da Lapa. Todos os educadores da região estão convidados. Num rápido contato hoje com educadores de algumas escolas percebemos que o movimento grevista está bom, e crescendo. Há escolas que já pararam e algumas que vão parar integralmente na segunda-feira, por conta de realidades específicas. Nossa expectativa é que entre hoje e terça-feira haja uma adesão de 80% de paralisação em todas as escolas de Vespasiano e São José da Lapa. Força na luta, colegas, que vamos precisar de muita garra e mobilização para dobrar este governo!


"polivanda@gmail.com:

Oi amigo Euller
A escola em que trabalho está de "sobreaviso", pois a maioria não quer greve, mas conversaremos na segunda- feira, quando as coisas podem tomar novos rumos e assim, o pessoal estará flexível à aderir, no caso, é claro, da escola toda concordar. Acho difícil, pois a cidade parece surda e cega em em relação à greve.

Na minha escola quatro pessoas (que são do sindicato) estão em greve. Como acho que isso não é legal, resolvi entrar em greve amanhã; quando informei o vice-diretor sobre minha decisão, fiquei sabendo da minha delicada situação.
Como pedi mudança de lotação e em agosto irei pra outra escola, então não poderei pagar a greve, ou seja cortarão o meu salário. A menos que a escola prá onde vou faça greve, o que, ao que parece está fora de questão.
E então???!!!!
Espero seu comentário.
Abração!"


Comentário do Blog: olá, combativa amiga Vanda, a situação que você nos traz é bem específica e não saberia dizer ainda o que fazer para resolvê-la. Contudo, se você entrar em greve e se dispuser a repor as aulas, mesmo estando em outra escola, o governo não poderá desconhecer esta realidade. Não sei se é possível pensar na possibilidade de você repor as aulas na atual escola, mesmo estando em outra unidade escolar. Vamos procurar saber e depois lhe informamos. Um abração e força na luta!

"Nikolas Spagnol:

Professor Euler, resumi algumas informações sobre a situação salarial dos professores de Minas, citando inclusive alguns dados fornecidos por você, num artigo no site www.ahcidade.com . O link é http://ahcidade.com/2011/06/prioridade-zero . Obrigado pelos esclarecimentos e pela colaboração!"


Comentário do Blog: Parabéns, Nikolas, pelo ótimo texto-reportagem que você produziu no citado link. Acho que você conseguiu dar uma visão bem abrangente e sintetizada, ao mesmo tempo, a respeito da nossa greve e da nossa realidade.


"Patrícia:

Prezado Euler,
Parabéns pela iniciativa do blog e pelo espírito de luta!!!
Preciso de esclarecimento sobre uma questão: Sou ATB efetiva, com 18 anos de serviço e 3 quinquenios, tenho curso superior e estou fazendo pós-graduação. Quero saber o que nós ATBs vamos ganhar com a aprovação do piso salarial em MG, pq só ouço especulações sobre isso, ninguém tem uma informação concreta e no site do professor Filocre eu li que em nada seremos beneficiados, pq o piso é somente para os professores. Qual é a verdade?
Muito obrigada e aguardo resposta.
Obs: Desculpe-me por sair um pouco do foco do blog, que é a greve.
Patrícia"


Comentário do Blog: cara colega Patrícia, de acordo com a direção sindical você tem sim, todos os direitos que um professor tem em relação à lei do piso. Minha modesta e particular interpretação é um pouco diferente da direção sindical. Já expus anteriormente que a lei do piso é dirigida especificamente para os profissionais do magistério - docentes e apoio pedagógico no âmbito direto das escolas. E por isso defendo que esses direitos se estendam às demais carreiras da Educação, como reivindicação prioritária, junto com o piso. Mas, o sindicato, assessorado por departamento jurídico e consultores especializados, têm interpretação diversa deste modesto blogueiro. Por isso, vamos torcer para que eles estejam certos, e eu equivocado. Um forte abraço e força na luta!

"Anônimo:

Olá Euler, mas vale lembrar, que nós, designados, nem o direito a escolher voltar para a carreira antiga tivemos. Fomos obrigados a permanecer no subsídio. Enfim, para o Estado e para muitos colegas, somos a escória. E acho sim, que dentre as reivindicações dessa greve (eu, mesmo designado, estou de greve) seja o pagamento do piso, óbvio, mas também a exigência de concurso público para a educação. E que TODOS os que não são concursados, tenham que fazer o concurso, senão, sobrarão pouquíssimas vagas e continuaremos na mesma situação.
Um abraço!"


Comentário do Blog: a considerar pelo número de designados atualmente, concluimos que o número de vagas é bem grande. Além disso, é grande também o número de profissionais que estão prestes a aposentar, o que amplia o número de vagas abertas. Por último, com o terço de tempo extraclasse, este número aumentará ainda mais. E mais: caso um bom percentual dos efetivados passe no concurso e seja nomeado, preferencialmente na vaga que já ocupa atualmente, aumentará ainda mais o número de vagas para os aprovados, mesmo como excedentes. Como se vê, havendo concursos regularmente, não faltarão vagas. Um abraço e força na luta!

"Rômulo:

Euler,

Divulga aí para nós: 1ª Reunião do Comando Local de Greve da Rede Estadual de Ribeirão das Neves - 13/06/11 (segunda-feira) às 09hs na sede do Sindicato, no centro de Neves.

Hoje pela manhã fizemos uma boa conversa e levantamos o índice de adesão. As maiores escolas do município estão paradas ou parcialmente paradas. Muitas ainda não aderiram, principalmente as escolas com turnos de séries dos anos iniciais. Em um cálculo por cima apontamos 50% de adesão. O trabalho de base, informação e de visitação às escolas ficou tão debilitado nesses últimos tempos que vamos ter que correr muito atrás.

A greve da Rede Municipal completou 10 dias e a próxima rodada de negociação com a Prefeitura é dia 14/06. O índice de adesão é de 80% e conversando com algumas lideranças das escolas todas afirmaram que a categoria está disposta a resistir e só volta ao trabalho após a aplicação do Piso por parte do governo municipal, que cinicamente fala na espera do acórdão.

Rômulo"


Comentário do Blog: olha aí o chamamento do combativo Rômulo, pessoal da luta! O Rômulo agora, além de atuante na subsede de Ribeirão das Neves, é membro efetivo da subsede de Vespasiano e São José da Lapa, já recebendo inclusive fardamento apropriado para a ocasião, e já fazendo parte também da comissão de frente que em breve visitará todas as escolas da região. Um time da pesada.

"Anônimo:

Olá grande guerreiro Euler
Continue forte na batalha, você é fundamental nesta luta. Acompanho todos os dias as atualizações do seu blog, são importantíssimas para a categoria. Sabemos que a batalha é tamanha mas somos fortes e não podemos desistir.
Um forte abraço!"


Comentário do Blog: obrigado, combativo colega. A luta é realmente necessária e não vamos fugir ao chamamento da categoria. Um forte abraço!

"marcia:

Euler, vc começou a fazer parte de nossas vidas, o amigo virtual que nos passou muito ânimo e informações. Foi sensato nas suas colocações e nos disse o que achava correto estarmos cobrando do governo. O que concordo.

Senti nas suas palavras um pouco de tristeza e decepção. Não fique triste, estamos com vc. Não nos abandone. Vamos precisar de sua força. Que Deus olhe por nós. E nos proteja dos vendilhões.

Um grande abraço."


Comentário do Blog: Obrigado pelas palavras, colega. Pode deixar que estamos firmes na luta, mesmo que às vezes tenhamos nossos momentos de desânimo. Mas, desistir de lutar, nunca! Um forte abraço!

Leiam também, no Blog da Cris:

"A categoria me chama para a luta.."

"Angela:

"STF pode garantir reajustes anuais ao funcionalismo" 10/06/2011 Folha Online - Josias de Souza.

Olá Euler e leitores!
Hoje li esta notícia na página da UOL e gostaria que vcs fizessem algum comentário. A impressão que tive é que devemos sim procurar a justiça, afinal o governo está passando por cima da constituição, será que o sindicato vai fazer alguma coisa? Me pergunto mais, pra que esperar o sindicato? Vamos nos unir em cada escola e entrar na justiça, o que vcs acham? Cada cidade de Minas entrando na justiça contra o estado. É inocente essa minha ideia?
Abraços a todos os professores

Angela

A notícia completa está aqui:

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2011-06-01_2011-06-30.html#2011_06-10_07_01_59-10045644-0"

"Anônimo:

Parabéns Euler pelo blog, vc é realmente nosso dirigente, sinto pena por aqueles colegas que apesar de não sentir se colegas dos efetivados, sim estão de acordo com a eleição de diretores sem um mínimo de votos, explico: muitos assumiram como tais e sem ser questionados aqui pelos constitucionais efetivos com um 10 ou 20 por cento da vontade de todos na escola, que legalidade tem isso? ficar diretor apenas com o voto de 200 alunos quando as matriculas as vezes superam os um mil alunos? Isso é constitucional para os constitucionais efetivos que se apresentam neste blog?
Afinal pretendo concurso para todos inclusive diretorias.
Cordialmente"
.

"Fernando - Carangola:

Euler,
Li na página do sindicato que foi protocolado junto à Procuradoria Geral uma representação para cobrar o "Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), hoje de R$ 1.597,87, para 24 horas semanais, nível médio de escolaridade". O valor está errado, ainda mais para essa carga horária. Por que não exigir o que é garantido em lei? Será que é tão difícil compreender isso? Se eu estiver errado corrija-me por favor.

Fernando - Carangola"


"José Alfredo Junqueira:

Euler, há um vídeo no portal Uai notícias, de uma reportagem com o título "estudantes da rede estadual preocupados com a reposição... e que metade das escolas estaduais em Minas estão paradas". Sugiro que divulgue este vídeo no seu Blog para que todos fiquem sabendo e a adesão à greve aumente. Acabo de receber um telefonema de B.H., e me disseram que a greve em B.H. está com adesão total. É verdade?"


"Flávio/Bhte:

Olá Euler!
Sabe quem aderiu a greve em minha escola? As ASB's. A direção pressionou dizendo que contrataria junto à Superintendência outros servidores para manutenção da escola. As ASB's ficaram assustadas e recuaram. Envergonhados, todos os professores aplaudiram e decidiram também aderir a greve. O bicho pegou pra cima da supervisão e direção e a discussão promete ser quente dia 17/jun, quando todos se reunirão na escola.

Força e um grande abraço! Todos na assembeia dia 16/Jun."


":

PROFESSORES EM GREVE TERÃO OS DIAS CORTADOS
Vejam a seguir:

"Ofício-Circular SG Nº 17 / 2011

Belo Horizonte, 08 de junho de 2011.

Senhor(a) Diretor(a),

Pelo Ofício N° 085/2011, a Coordenadora Geral do SindUTE comunicou à Secretária de Estado de Educação o início da greve dos Profissionais da Educação Básica, no dia 08 de junho do corrente ano, por tempo indeterminado, em todo o território do Estado de Minas Gerais, decisão aprovada na Assembléia Geral realizada no dia 31 de maio de 2011.
Assim sendo, cabe à direção da SRE e das escolas estaduais adotar as medidas necessárias para garantir o funcionamento das mesmas, preservando o interesse dos alunos.
O servidor que aderir à greve terá as ausências ao trabalho registradas como FALTA GREVE.

Na informação da frequência do servidor deverão ser utilizados os seguintes códigos de NATUREZA:

50.07 – Faltas/Aulas Greve – Aulas obrigatórias
50.08 – Faltas/Aulas Greve – Extensão de carga horária
50.09 – Faltas/Aulas Greve – Exigência Curricular
50.10 – Faltas/Aulas Greve – Extensão de carga horária – Título Declaratório
50.06 – Faltas Dias Greve – Quadro Administrativo

Assina o subsecretário"

Visitante assíduo"


"CARLOS - Montes Claros:

COMPANHEIRADA, VAMOS QUE VAMOS
ESTA GREVE PRECISA CRESCER NESTA SEMANA E DIA 16 VAMOS REALIZAR UM AÇÃO RADICAL E IMPACTANTE EM BHTe.

TEMOS QUE ARRANCAR ESSE PISO, CUSTE O QUE CUSTAR.]

QUEREMOS TAMBÉM 10% DO PIB para Educação.
NÃO DESANIME A HORA É AGORA.

Carlos- Montes Claros"


"Anônimo:

Oi Euler,
Estou preocupado a nossa greve conversando com alguns colegas, eles disseram que BH e grande BH não está tendo greve, e que na assembléia 90% das pessoas que estavam lá eram do interior. O curioso é que sede central é lá,a maioria dos diretores estadual são de lá e são liberados pelo Estado ou pelo município. E por que nós que não temos liberação estamos na rua? O pessoal de Montes Claros são guerreiros, pois não tem diretor estadual, mas os da subsede com a base estão a todo vapor, já realizaram 3 assembleias, carro de som, entrevistas em rádios, jornais na TV, fizeram visita musical( cantando ao som de violão) em escola, panfletagem no mercado central, nas igrejas, e agora irão realizar um casamento da roça digo da Greve. nhô PISO com a Siá CARREIRA, em plena praça da cidade. Fico pensando se o outros não se movimentarem os guerreiros ficarão decepcionado. Como é difícil a gente falar na assembléia estadual e como o seu blog é muito visitado. Dê um incentivo e puxão de orelha nesta pelegada, mas cuidado pois o momento é de unir forças. Pois senão o pessoal de Montes Claros ficará muito convencido rs rs rs. PS. Sou do Norte"


"Anônimo:

Gente, eu estou convencida de uma coisa: custe o que custar (corte de salários, ameaças, reposições em férias, seja lá o que for!) NÃO podemos desistir dessa greve e só poderemos voltar para as escolas com nosso Piso garantido. Não somos idiotas! Sei o quanto será difícil para nós (principalmente se houver corte de salário), mas de desistirmos agora, podemos esquecer de qualquer valorização da nossa categoria. É agora ou nunca! Se desistirmos, novamente serviremos de chacota para governos, secretários, pelegos e etc! Temos que arrancar esse piso. A lei está ao nosso favor. Vamos fazer o que for preciso. Se for preciso perder o ano, que se perca. Chega de sermos passados para trás. Precisamos de ações drásticas, doa a quem doer. Essa é a hora dos professores. Outros estados estão em greve pela valorização da educação. Não vamos desistir diante das pressões que certamente virão e a primeira será corte de dias, pois o governo sabe como nos "pegar" e ele vai mexer no bolso, pois sabe que assim muitos correrão para a escola com "o rabinho entre as pernas" (desculpem pela expressão, mas é o que acontece). Não vamos desistir enquanto não pagar. Vamos ver quem tem mais força: nós, uma categoria que se une dentro da lei ou esse governo fora da lei. Abraços!"

30 comentários:

  1. A nossa classe é combativa. O que acontece é que uma boa parte não acredita no Sindicato. Neste momento acho que devemos esquecer as divergências políticas e participar efetivamente da greve.
    No entanto, precisamos também de reivindicar participação dos educadores e não só da direção do sindicato nas conversas com o governo.
    Isso deveria partir do próprio sindicato e mostraria sua tranparência, mas como não acredito nisso, precisamos exigir a participação da categoria.
    Gostaria de citar um fato que a direção da subsede de Barbacena não está mobilizando a categoria, muito menos visitando as escolas. Tanto que na subsede não paralisou nenhuma escola.
    O que está acontecendo com a direção da subsede de Barbacena?

    ResponderExcluir
  2. Joâo- Rio Pardo de Minas9 de junho de 2011 às 08:29

    Oi Euler, durante o conselho, a coordenadora falou de seu blog pessoal para informar sobre a greve, nota-se que é para concorrer com o do Euler. Pergunto: Por que não pode ser o blog do sind-UTE?
    Mas o que quero falar realmente é outra coisa. O diretor estadual de Salinas, que é liberado, fez uma intervenção confusa, criticando pessoas que usam jornais para dizer mentiras sobre o sindicato. Segundo ele essas pessoas deveriam é visitar escolas. O curioso é que ele mesmo não o faz, pois em sua subsede não tem Greve e nem informação da importância de que ela aconteça. (coisa semelhante a 2010)
    Entretanto, ele sempre tem espaço para falar baboseiras!!!
    Afff... mas vamos a luta

    ResponderExcluir
  3. Caro Euler,

    Acabei de descobrir que o (des)governador prorrogou, mais uma vez, o prazo de escolha do regime remuneratório. Acredito que esta atitude demonstra como ele está tenso no momento, temendo a categoria.
    Caso você queira saber mais, eis o link da matéria: http://www.iof.mg.gov.br/geral/geral-arquivo/Servidores-da-educacao-ganham-mais-prazo.html

    ResponderExcluir
  4. Greve dos professores da rede estadual tem 70% de adesão em Sete Lagoas e região (Fonte: http://www.setelagoas.com.br/neswsetelagoas/11196-greve-dos-professores-da-rede-estadual-tem-adesao-de-70-da-categoria-em-sete-lagoas-e-regiao)

    ResponderExcluir
  5. Bom dia companheiro!

    Eu nunca tive um sentimento de impotência tão grande na vida. Achei uma vergonha os servidores da minha cidade não se unirem em uma greve geral. Pensando apenas na dificuldade que seria no fim do ano para repor essas aulas.

    Mas espero que essas escolas que paralisaram ajudem na luta!

    Abraço!!!

    ResponderExcluir
  6. Olá Euler, entendo sua frustração , também sinto a mesma coisa, são as ilusões q se perderam, ao constatar que não existe liderança realmente preocupada com os interesses de nossa classe, existe uma liderança que é fantoche do PT, uma oposição que se preocupa mais com os interesses do PSTU, ou outro partido de oposição.
    Falta liderança que se comprometa primeiro com a categoria, depois com interesses partidários.
    E uma categoria sendo usada como massa de manobra. Em toda História de movimentos de luta social foi sempre assim.
    Mas não percamos a esperança. A greve ainda é um instrumento de luta. Potanto , vamos firme na greve, por nossas próprias convicções, acreditando na resistência da base.Força colegas.... Unidos na greve!

    ResponderExcluir
  7. Euler, o que você não sentiu foi sintonia com o direcionamento dado pelo sindicato. Onde já se viu cobrar um valor de piso que não foi legitimado? Chegaremos a quê? Chegou à minha escola (com timbre da S.E.E.) as tais 52 reivindicações da categoria, em nenhuma delas consta piso salarial, talvez por ter sido pauta anterior às decisões do STF, não sei. Não se sinta só, eu me tornei muito melhor, depois que passei a usufruir das suas postagens, você cativou a mim e a muitos outros. Tornou-se responsável por nós. (Olha o pequeno príncipe aí.RS.) Beijos.

    ResponderExcluir
  8. Boa tarde Euler,

    Agora é a hora... se não conseguirmos arrancar do governo o nosso piso e consequentemente nossa dignidade, acredito que nunca mais conseguiremos.
    Estamos com a faca e o queijo nas mãos. como vc mesmo disse, seja qual piso ele vai pagar, mas queremos o PISO e isto não se discuti mais.

    Temos que mobilizar a categoria como um todo, mas pensando em Vespasiano, precisamos esclarecer e contar com o apoio daqueles que ainda não aderiram ao movimento por vários motivos.

    Euler, senti um pouco de tristeza e desânimo em suas palavras. Não quero ver vc assim, viu???

    Um grande abraço
    Cristina

    ResponderExcluir
  9. Olá Euler! Admiro muito a sua pessoa (mesmo sem conhece-lo pessoalmente), pois trata-se de um guerreiro, de um lutador, assim como todos nós, que mesmo sabendo das dificuldades, não nos acovardamos diante de um movimento que visa o bem de toda a categoria. Lamento por existirem pessoas tão medrosas ou acomodadas, que são capazes de não irem à luta, com medo de perder férias, trabalhar sábados, etc. Existe vitória sem luta? São pessoas mesquinhas e egoístas, que querem que os outros vão à luta para depois usufruirem igualmente das conquistas. Bom, problema desse tipo de gente, que nunca poderá abrir a boca para dizer "eu tentei", "eu consegui" " eu fiz parte dessa história". Na minha escola, graças a Deus, não há esse pensamento mesquinho e todos nós paramos e estamos na luta, com apoio da direção. Força para nós e não vamos desistir. Chega de palhaçada (porque para mim, essa enrolação do governo já virou palhaçada). Não vamos ser subestimados, somos capazes, inteligentes, trabalhadores, profissionais de uma das profissões mais lindas e o governo não pode duvidar do nosso potencial de reverter o quadro. Abraços!

    ResponderExcluir
  10. Boa tarde Euler. Venho aqui para tentar falar de um assunto polêmico (além do piso) que é a efetivação dos profissionais da educação. Sou designado desde 2008 e com essa lei inconstitucional, tenho sido muito prejudicado (eu e os outros tantos de designados), pois somos vistos como a escória por alguns colegas, quase não sobram aulas para nós e não tivemos a chance de fazer concurso. Não entendo como o sindicato pode se posicionar a favor dessa Lei 100, uma vez que ela é inconstitucional (e todos os meus caros colegas efetivados, sabem disso). Fico pensando como as pessoas agem apenas em interesses próprios: um monte de efetivado exigindo o pagamento do piso, querendo ver a lei ser cumprida, mas quando tocamos no assunto da inconstitucionalidade dessa efetivação, eles não gostam e acham que estão em pleno direito. Para mim, funcionário público é quem fez concurso, foi nomeado e passou pelo estágio probatório. Eu, nem de longe, quero o mal dos colegas efetivados, mas acho uma tremenda injustiça com quem não teve nem a chance de fazer o concurso e um desrespeito com o funcionalismo público. Se lutamos para cumprir leis, temos que rever esses conceitos de pessoas que estão na "zona de conforto" e se aproveitando dessa inconstitucionalidade da Lei 100. De qualquer modo, acho bom que eles fiquem de olho no concurso, pois essa famigerada lei vai acabar caindo mais cedo ou mais tarde, seja no governo Anastasia ou em algum outro. Ninguém tem estabilidade sem concurso público. Pronto falei. Me desculpe se desagradei alguém. Mas vejo esse blog como um espaço democrático, uma forma de esclarecer e trocar opiniões. Um abraço!

    ResponderExcluir
  11. Euler, por favor, não censure meu comentário sobre a Lei 100. Espero que aqui realmente seja o espaço democrático que tanto admiro. Grato.

    ResponderExcluir
  12. OI EULER LENDO O SEU COMENTÁRIO,PERCEBI UMA CERTO DESÂNIMO EM SUAS PALAVRAS,MAS ISSO PASSA E QUERO DIZER QUE A IMPORTÂNCIA QUE VOCÊ TEM PARA NOSSA CLASSE É MUITO GRANDE MUITO MAIOR DO QUE VOCÊ IMAGINA ,PODE CONFIAR.EM TODOS MOMENTOS RUINS QUE TEMOS EM NOSSA VIDA,PODE TER CERTEZA QUE MOMENTOS MELHORES VIRÃO.TE DIGO POR EXPERIÊNCIA PRÓPRIA.NÃO TE DEIXE ABATER,PORQUE SE HÁ UM DEUS POR NÓS ,QUEM SERÁ CONTRA NÓS?ABRAÇOS E CABEÇA ERGUIDA!

    ResponderExcluir
  13. Olá grande guerreiro Euler
    Continui forte na batalha, você é fundamental nesta luta. Acompanho todos os dias as atualizações do seu blog, são importantíssimas para a categoria.Sabemos que a batalha é tamanha mas somos fortes e não podemos desistir.
    Um forte abraço!

    ResponderExcluir
  14. Euler,

    Divulga aí para nós: 1º Reunião do Comando Local de Greve da Rede Estadual de Ribeirão das Neves - 13/06/11 (segunda-feira) às 09hs na sede do Sindicato, no centro de Neves.

    Hoje pela manhã fizemos uma boa conversa e levantamos o indice de adesão. As maiores escolas do municipio estão paradas ou parcialmente paradas. Muitas ainda não aderiram, principalmente as escolas com turnos de séries dos anos iniciais. Em um cálculo por cima apontamos 50% de adesão. O trabalho de base, informação e de visitação às escolas ficou tão debilitado nesses ultimos tempos que vamos ter que correr muito atrás.

    A greve da Rede Municipal completou 10 dias e a próxima rodada de negociação com a Prefeitura é dia 14/06. O indice de adesão é de 80% e conversando com algumas lideranças das escolas todas afirmaram que a categoria está disposta a resisitir e só volta ao trabalho após a aplicação do Piso por parte do governo municipal, que cinicamente fala na espera do acórdão.

    Rômulo

    ResponderExcluir
  15. Oi amigo Euller
    A escola em que trabalho está de "sobreaviso", pois a maioria não quer greve, mas conversaremos na segunda- feira, quando as coisas podem tomar novos rumos e assim, o pessoal estará flexível à aderir, no caso, é claro, da escola toda concordar.Acho difícil, pois a cidade parece surda e cega em em relação à greve.
    Na minha escola quatro pessoas ( que são do sindicato) estão em greve. Como acho que isso não é legal, resolvi entrar em greve amanhã; quando informei o vice-diretor sobre minha decisão, fiquei sabendo da minha delicada situação.
    Como pedi mudança de lotação e em agosto irei pra outra escola, então não poderei pagar a greve, ou seja cortarão o meu salário. A menos que a escola prá onde vou faça greve, o que, ao que parece está fora de questão.
    E então???!!!!
    Espero seu comentário.
    Abração!

    ResponderExcluir
  16. Euler, vc começou a fazer parte de nossas vidas, o amigo virtual que nos passou muito ânimo e informações. Foi sensato nas suas colocações e nos disse o que achava correto estarmos cobrando do governo. O que concordo.
    Senti nas suas palavras um pouco de tristeza e decepção. Não fique triste, estamos com vc.Não nos abandone. Vamos precisar de sua força. Que Deus olhe por nós. E nos proteja dos vendilhões.
    Um grande abraço.

    ResponderExcluir
  17. Boa noite Euler,
    Não desanime, sem vc e o seu blog ficamos sem rumo. Estava pensando... Estou bem informada e consciente sobre a greve por sua causa e vendo a pouca adesão das escolas da minha cidade e de outras regiões, entendi que quem não te acompanha não tem noção da importância deste momento. Estou tão acostumada a ler o seu blog que esqueço que muitos não tem acesso a tais informações. Pois no site do sindute não tem este debate e esta participação de tantas pessoas. Lá as informações são demoradas, resumidas e sem a impolgação que vejo no seu blog. E pelo visto os representantes do sindute em algumas regiões não estão trabalhando com a sensibilização nas escolas. Por aqui, indico o seu blog para todos e quem entra, entra na briga. Mas tem aqueles que não querem ler nada, só querem esperar a vitória. Que virá em breve, se Deus quiser.
    Tire uma dúvida: Fui no blog da Beatriz Cerqueira e li uma coisa que me chamou atenção sobre a assembleia do dia 08. Fiz uma pergunta para ela, mas até o dia de hoje não tive resposta e nem minha pergunta apareceu por lá. Ela falou de uma denúncia que todos deverão fazer contra o Governador do Estado Antônio Anastasia, por não cumprir a Lei Federal 11.738/08 ao Ministério Público, Procurador Geral do Estado de Minas Gerais Dr. Alceu José Torres Marques. Foi falado sobre isso na assembleia? Como isso será feito? estou interessanda porque acho importante todos fazerem a mesma coisa e quero informar minha escola sobre isso. Outra coisa que li foi que eles tiveram a informação que o ministro Joaquim Barbosa já assinou o acórdão e que faltam as assinaturas de três ministros que são:Ayres Brito, Gilmar Mendes e Carmen Lúcia.Alguém tem o contato deles para mandarmos muitos emails? Obrigada e um abraço, Paula.

    ResponderExcluir
  18. Prezado Euler,
    Parabéns pela iniciativa do blog e pelo espírito de luta!!!
    Preciso de esclarecimento sobre uma questão: Sou ATB efetiva, com 18 anos de serviço e 3 quinquenios, tenho curso superior e estou fazendo pós-graduação. Quero saber o que nós ATBs vamos ganhar com a aprovação do piso salarial em MG, pq só ouço especulações sobre isso, ninguém tem uma informação concreta e no site do professor Filocre eu li que em nada seremos beneficiados, pq o piso é somente para os professores. Qual é a verdade?
    Muito obrigada e aguardo resposta.
    Obs: Desculpe-me por sair um pouco do foco do blog, que é a greve.
    Patrícia

    ResponderExcluir
  19. Olá Euler, mas vale lembrar, que nós, designados, nem o direito a escolher voltar para a carreira antiga tivemos. Fomos obrigados a permanecer no subsídio. Enfim, para o Estado e para muitos colegas, somos a escória. E acho sim, que dentre as reivindicações dessa greve (eu, mesmo designado, estou de greve) seja o pagamento do piso, óbvio, mas também a exigência de concurso público para a educação. E que TODOS os que não são concursados, tenham que fazer o concurso, senão, sobrarão pouquíssimas vagas e continuaremos na mesma situação.
    Um abraço!

    ResponderExcluir
  20. Professor Euler, resumi algumas informações sobre a situação salarial dos professores de Minas, citando inclusive alguns dados fornecidos por você, num artigo no site www.ahcidade.com . O link é http://ahcidade.com/2011/06/prioridade-zero . Obrigado pelos esclarecimentos e pela colaboração!

    ResponderExcluir
  21. "STF pode garantir reajustes anuais ao funcionalismo" 10/06/2011 Folha Online - Josias de Souza.
    Olá Euler e leitores!
    Hoje li esta notícia na página da UOL e gostaria que vcs fizessem algum comentário. A impressão que tive é que devemos sim procurar a justiça, afinal o governo está passando por cima da constituição, será que o sindicato vai fazer alguma coisa? Me pergunto mais, pra que esperar o sindicato? Vamos nos unir em cada escola e entrar na justiça, o que vcs acham? Cada cidade de Minas entrando na justiça contra o estado. É inocente essa minha ideia?
    Abraços a todos os professores

    Angela

    A notícia completa está aqui:http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2011-06-01_2011-06-30.html#2011_06-10_07_01_59-10045644-0

    ResponderExcluir
  22. Euler,
    Li na página do sindicato que foi protocolado junto à Procuradoria Geral uma representação para cobrar o "Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), hoje de R$ 1.597,87, para 24 horas semanais, nível médio de escolaridade". O valor está errado, ainda mais para essa carga horária. Por que não exigir o que é garantido em lei? Será que é tão difícil compreender isso? Se eu estiver errado corrija-me por favor.

    Fernando - Carangola

    ResponderExcluir
  23. Parabéns Euler pelo blog, vc é realmente nosso dirigente, sinto pena por aqueles colegas que apesar de não sentir se colegas dos efetivados, sim estão de acordo com a eleição de diretores sem um mínimo de votos, explico: muitos assumiram como tais e sem ser questionados aqui pelos constitucionais efetivos com um 10 ou 20 por cento da vontade de todos na escola, que legalidade tem isso? ficar diretor apenas com o voto de 200 alunos quando as matriculas as vezes superam os um mil alunos? Isso é constitucional para os constitucionais efetivos que se apresentam neste blog?
    Afinal pretendo concurso para todos inclusive diretorias.
    Cordialmente

    ResponderExcluir
  24. José Alfredo Junqueira10 de junho de 2011 às 14:53

    Euler,há um vídeo no potal Uai notícias,de uma reportagem com o título"estudantes da rede estadual preocupados com a reposiçao...e que metade das escolas estaduais em Minas estão paradas".Sugiro que divulgue este vídeo no seu Blog para que todos fiquem sabendo e a adesão à greve aumente.Acabo de receber um telefonema de B.H.,e me disseram que a greve em B.H. está com adesão total.É verdade?

    ResponderExcluir
  25. Olá Euler!
    Sabe quem aderiu a greve em minha escola? As ASB's. A direção pressionou dizendo que contrataria junto à Superintendência outros servidores para manutenção da escola. As ASB's ficaram assustadas e recuaram. Envergonhados, todos os professores aplaudiram e decidiram também aderir a greve. O bicho pegou pra cima da supervisão e direção e a discussão promete ser quente dia 17/jun, quando todos se reunirão na escola.

    Força e um grande abraço! Todos na assembeia dia 16/Jun.

    ResponderExcluir
  26. PROFESSORES EM GREVE TERÃO OS DIAS CORTADOS
    Vejam a seguir:

    "Ofício-Circular SG Nº 17 / 2011


    Belo Horizonte, 08 de junho de 2011.



    Senhor(a) Diretor(a),


    Pelo Ofício N° 085/2011, a Coordenadora Geral do SindUTE comunicou à Secretária de Estado de Educação o início da greve dos Profissionais da Educação Básica, no dia 08 de junho do corrente ano, por tempo indeterminado, em todo o território do Estado de Minas Gerais, decisão aprovada na Assembléia Geral realizada no dia 31 de maio de 2011.
    Assim sendo, cabe à direção da SRE e das escolas estaduais adotar as medidas necessárias para garantir o funcionamento das mesmas, preservando o interesse dos alunos.
    O servidor que aderir à greve terá as ausências ao trabalho registradas como FALTA GREVE.
    Na informação da frequência do servidor deverão ser utilizados os seguintes códigos de NATUREZA:
    50.07 – Faltas/Aulas Greve – Aulas obrigatórias
    50.08 – Faltas/Aulas Greve – Extensão de carga horária
    50.09 – Faltas/Aulas Greve – Exigência Curricular
    50.10 – Faltas/Aulas Greve – Extensão de carga horária – Título Declaratório
    50.06 – Faltas Dias Greve – Quadro Administrativo

    Assina o subsecretário"

    Visitante assíduo

    ResponderExcluir
  27. SINDUTE FAZ DENÚNCIA CONTRA GOVERNADOR NO MINISTÉRIO PÚBLICO,

    Link abaixo:

    https://docs.google.com/document/pub?id=19S1HkTwfvEN2WaECIHzXZcj4mJnOTHFTbMurFtJXoOI&pli=1

    Penso que o Sindicato, deveria ter questionado o Piso, que está regulamentado, e não o que ele e todos nós achamos o ideal, isso poderá fazer com que a ação não seja ganha. Já que este piso (dá denúncia não é o que a Lei Determina).
    Visitante assíduo

    ResponderExcluir
  28. Oi Euler,
    Estou preocupado a nossa greve conversando com alguns colegas, eles disseram que BH e grande BH não está tendo greve, e que na assembléia 90% das pessoas que estavam lá eram do interior. O curioso é que sede central é lá,a maioria dos diretores estadual são de lá e são liberados pelo Estado ou pelo município. E por que nós que não temos liberação estamos na rua? O pessoal de Montes Claros são guerreiros, pois não tem diretor estadual, mas os da subsede com a base estão a todo vapor, já realizarm 3 assembleias, carro de som, entrevistas em rádios, jormais na TV, fizeram visita musical( cantando ao som de violão)em escola, panfletagem no mercado central, nas igrejas, e agora irão realizar um casamento da roça digo da Greve. nhô PISO com a Siá CARREIRA, em plena praça da cidade. Fico pensando se o outros não se movimentarem os guerreiros ficarão decepcionado. Como é dificil a gente falar na assembléia estadual e como o seu blog é muito visitado. Dê um incentivo e puxão de orelha nesta pelegada, mas cuidado pois o momento é de unir forças. Pois senão o pessoal de Montes Claros ficará muito convencido rs rs rs. PS. Sou do Norte

    ResponderExcluir
  29. COMPANHEIRADA, VAMOS QUE VAMOS
    ESTA GREVE PRECISA CRESCER NESTA SEMANA E DIA 16 VAMOS REALIZAR UM AÇÃO RADICAL E IMPACTANTE EM BHTe.
    TEMOS QUE ARRANCAR ESSE PISO, CUSTE O QUE CUSTAR.]
    QUEREMOS TAMBÉM 10% DO PIB para Educação.
    NÃO DESANIME A HORA É AGORA.
    Carlos- Montes Claros

    ResponderExcluir
  30. Gente, eu estou convencida de uma coisa: custe o que custar (corte de salários, ameaças, reposições em férias, seja lá o que for!) NÃO podemos desistir dessa greve e só poderemos voltar para as escolas com nosso Piso garantido. Não somos idiotas! Sei o quanto será difícil para nós (principalmente se houver corte de salário), mas de desistirmos agora, podemos esquecer de qualquer valorização da nossa categoria. É agora ou nunca! Se desistirmos, novamente serviremos de chacota para governos, secretários, pelegos e etc! Temos que arrancar esse piso. A lei está ao nosso favor. Vamos fazer o que for preciso. Se for preciso perder o ano, que se perca. Chega de sermos passados para trás. Precisamos de ações drásticas, doa a quem doer. Essa é a hora dos professores. Outros estados estão em greve pela valorização da educação. Não vamos desistir diante das pressões que certamente virão e a primeira será corte de dias, pois o governo sabe como nos "pegar" e ele vai mexer no bolso, pois sabe que assim muitos correrão para a escola com "o rabinho entre as pernas" (desculpem pela expressão, mas é o que acontece). Não vamos desistir enquanto não pagar. Vamos ver quem tem mais força: nós, uma categoria que se une dentro da lei ou esse governo fora da lei. Abraços!

    ResponderExcluir