Fui educado a acreditar que a verdade é revolucionária. Mas, haverá sempre a pergunta: qual verdade? Ou: a verdade de quem? Sim, porque para um mesmo fato existem as vezes muitas versões.
Aqui em Minas Gerais estamos assistindo a um festival de meias verdades, ditas tanto pelo governo, quanto pela direção sindical. Por exemplo: quando o governo diz que já paga o piso através do subsídio ele está dizendo a verdade, pela metade, claro. De fato, os valores do subsídio são até maiores do que a exigência mínima da Lei do Piso.
Mas, o que o governo não diz, e nesse caso omite ou falta com a verdade, é que existe um outro regime remuneratório em vigor no estado, composto por vencimentos básicos e gratificações e vantagens. Neste outro sistema, para o qual a categoria inteira dos educadores pode optar (e talvez já o tenha feito), o governo não paga o piso. Logo, ele mente para a população quando diz que já paga o piso em Minas.
De forma individual ou coletiva, os trabalhadores da Educação, especialmente os do magistério, estão no seu direito caso ingressem com ação na Justiça reivindicando o pagamento do piso baseado na opção pelo antigo regime remuneratório. Terá o governo que pagar, neste caso, além do piso enquanto vencimento básico, as gratificações que devem incidir sobre este vencimento.
Claro que o caminho mais curto é a luta social direta, como a greve, que pode colocar o governo contra a parede e obrigá-lo a cumprir a lei e a pagar o piso e atender as demais reivindicações dos educadores, sem precisarmos nos desgastar com a morosa - e nem sempre confiável - decisão judicial.
Mas, a direção sindical também não escapa dessa conduta de dizer a verdade pela metade. Quando afirma, por exemplo, que a Lei do Piso institui o valor de R$ 1.597,00 para a jornada de 24 horas está dizendo uma meia verdade. Este valor é calculado pela CNTE, uma entidade sindical, que reivindica uma interpretação da lei do piso que não é reconhecida pelo MEC e pela AGU. Para estes órgãos governamentais, o piso em 2011 é de R$ 1.187,00 para uma jornada de até 40 horas para o professor com ensino médio. Como a Lei do Piso prevê que se pode pagar proporcional à jornada praticada em cada estado ou município, para fins de exigência mínima, perante a lei, o governo tem a obrigação constitucional de pagar pelo menos R$ 712,20 para o professor com ensino médio (PEB1A) de vencimento básico. A lei não o proíbe de pagar mais.
Reparem que mesmo nesse cálculo conservador, considerado aqui como o mínimo exigido por lei, o governo não paga o piso no antigo regime remuneratório, cujo vencimento básico do professor com ensino médio tem o ridículo valor de R$ 369,00. Portanto, para pagar mesmo o rebaixado piso do MEC o governo teria que aplicar um reajuste de 93% sobre o vencimento básico existente no antigo sistema remuneratório. E sobre este valor reajustado incidiriam as gratificações, como: pó de giz (20%), quinquênios (10% cada), biênios (5% cada), gratificação por pós-graduação (entre 10% e 50%), etc.
Uma outra verdade dita pela metade pelo governo de Minas é que o subsídio representou um investimento extra de R$ 1,4 bilhão, segundo o governador Anastasia. Mas, o que ele não disse na entrevista à imprensa mineira e nacional é que a Lei do Subsídio representou também um confisco na ordem de 2,5 bilhões dos educadores, caso o governo tivesse implantado o piso no antigo regime remuneratório.
Os cálculos são do próprio governo em momentos diferentes. Em 2008, por exemplo, o governo previa, em estudo técnico, que a implantação do piso em 2010 enquanto vencimento básico custaria aos cofres públicos um investimento de R$ 3,1 bilhões. Isto quando o piso estava em R$ 950,00. Agora que ele se encontra, pelos cálculos do MEC, em R$ 1.187,00, ou 24,94% a mais, esta previsão do governo, reajustada pelo mencionado índice indica que o governo teria que investir, em 2011, pelo menos R$ 3,87 bilhões para pagar corretamente o piso do MEC. Portanto, os investimentos de R$ 1,4 bilhão aludidos pelo governador, com a implantação do subsídio, representam na verdade um confisco na ordem de 2,5 bilhões de reais. Ou, se preferirem, para efeito ilustrativo, uma Cidade Administrativa e meia foi confiscada dos educadores apenas em 2011.
Toda vez que vocês, colegas educadores, passarem em frente àquela faraônica obra, lembrem-se que uma e meia daquela construção foi confiscada dos nossos bolsos. Podem ensinar isso em sala de aula, nas aulas de Matemática, História, Português, Geografia, enfim, isso dá um belo material didático.
O sindicato tem todo o direito de cobrar do governo um valor de piso maior do que aquele apontado pelo MEC. Mas, não fica bem, no meu modesto entendimento, dizer que se trata daquilo que a Lei exige. Ora, se a lei exige tal valor para a jornada indicada (R$ 1.597,00 para 24 horas) há que se preparar uma ação judicial para alcançá-la, ao lado da nossa mobilização. E é óbvio que juiz nenhum vai mandar o governo pagar um valor que uma entidade sindical disse ser o mais justo. Deveria esta entidade (CNTE), como já disse aqui antes, ter ingressado na Justiça desde 2010 contra o MEC, exigindo a correção do valor do piso pelos cálculos que a entidade julga ser os mais corretos. Para se resguardar, o MEC, espertamente, fez uma consulta à AGU - Advocacia Geral da União - e o valor que o MEC apresenta está baseado na interpretação dada pelo referido órgão. Pode ser que os técnicos da CNTE estejam corretos e os do MEC/AGU estejam equivocados. Mas, quem poderá dirimir essa dúvida? Somente a Justiça, se provocada pelos interessados.
Há uma cultura no nosso meio que diz que não devemos polemizar com as posições defendidas publicamente pela direção sindical, que representa a entidade e defende aquilo que foi aprovado pela assembleia. Mas, eu não partilho dessa cultura. Nós vimos através do meu exemplo pessoal como funciona a democracia nas assembleias. E não adianta alguns colegas dizerem para mim que devemos deixar essas divergências para depois. Isso não funciona assim comigo e com qualquer pessoa que esteja engajada na luta. Sou um lutador social pensante, com autonomia intelectual e de ação, como dezenas de outros colegas. Nem a ditadura militar - eu que já era um ativista na fase final deste regime - me calou. Não vai ser agora uma direção sindical, seja ela qual for, que vai me impor uma mordaça. Mas, podem ficar tranquilos que eu não vou tentar mais falar durante as assembléias da categoria. Pelo menos, não enquanto prevalecer este sistema bizarro de escolha de oradores.
E não há qualquer problema em partirmos para a greve geral por tempo indeterminado mantendo diferentes concepções em relação a várias questões. No fundamental, deve ficar claro para a comunidade que estamos brigando pelo cumprimento da Lei do Piso, e que o governo não cumpre a Lei. Temos elementos para explicar para os alunos e pais de alunos como foi a jogada do governo para não nos pagar o piso: implantando o subsídio, que representou enorme confisco, incorporou gratificações, reduziu percentuais de promoção, etc.
Claro que, quando explicarmos isso para os alunos e pais de alunos eles perguntarão: e por que vocês ainda não abandonaram este regime remuneratório? E aqui chamamos a atenção dos colegas: não temos que esperar o prazo máximo da prorrogação dada pelo governo, que agora deve aumentar por mais dois meses, para voltar ao regime antigo. Pelo contrário: quanto antes voltarmos, melhor.
O documento de protocolo de retorno ao antigo regime é peça importantíssima caso se resolva cobrar na Justiça, posteriormente, o pagamento do piso de forma retroativa. Quem permanecer mais 70 dias no regime do subsídio, não apenas estará dando argumento ao governo para dizer que "a maioria permanece no subsídio", como também estará abrindo mão, durante este período, de receber o piso de forma retroativa, já que o direito de opção é facultado em lei.
São essas as considerações que gostaria de fazer nesse momento de preparo para a nossa greve que deve se iniciar no dia 08 de junho com toda força! O blog, como sempre, continuará instrumento da nossa luta. Com independência de opinião e sem mordaça de quem quer que seja. Um forte abraço a todos e força na luta!
A tal Beatriz cerqueira falando na radio itatia, delira, ela ta pensando um piso ideal de 1500, se é pra delirar vai pra piso ideal de 5000, pelo amor de Deus, temos que ir no constitucional, essa greve vai começar com o Sind Ute dando artilharia pro governo dar desculpas pra não cumprir a Lei Federal. Como o editor do blog cansou de dizer tem q brigar pelo constitucional, querer q o governo estadual aumente o q é federal é brincadeira.
Interessante o discurso usado pra terminar as greves, e eu já participei de muitas nestes 24 anos de magistério, greve de 2010: “ Nossa luta foi muito importante.... conseguimos o subsídio!!!! Concurso público!!! Eleição para diretores!!!!que isso.....seria cômico se não fosse trágico, afff!
Que liderança politiquera, cara de pau, as assembléias da categoria na ultima greve viraram palanque do PT, colegas falam 3 minutos, deputado fala quanto quiser. E a Amanda Gurgel, excelente, foi importante pra despertar atenção da questão da educação no Brasil, mas e daí? Por que ela participar da nossa Assembléia, virou ilustre por que apareceu no Faustão.... faça- me o favor!!!!Subestimam a inteligência dos professores.
Mas estou firme na greve, não por acreditar em direção sindical, esses só querem levar vantagens, mas vamos ainda conseguir mudar essa estrutura sórdida de poder que é esse sindicato.
A luta continua companheiros e camaradas!!!!"
"Rômulo:
Exaltei a decisão dos trabalhadores em educação, apresentei nossas bandeiras de luta e disse que o apoio dos estudantes e da comunidade era fundamental.
Amigo, me surpreendi com o envolvimento dos jovens no debate. Tirando alguns engraçadinhos que sempre brincam com o fato de terem a chance de ficarem atôas, ouvi muitas falas de incentivo e também muita visão crítica acerca da situação que nos encontramos.
Falei com eles para criarem comunidades no orkut, facebook, msn (essa parte eu só sugeri por que não é muito minha praia,rs). Disse que serão muito bem-vindos nas nossas assembleias, passeatas, atos e atividades e que sintam-se a vontade para envolver outros colegas.
Saí bastante animado. Na minha escola a volta para o ARR foi massiva e a greve por tempo indeterminado é ponto comum entre os educadores. Admito que o trabalho de base em Neves é muito debilitado e sei que a condição em que está a escola que trabalho não é a mesma de algumas outras. Aproveitar a greve e gastar muita sola de sapato para envolver a companheirada toda no movimento.
A rede municipal está em greve desde o último dia 30. Mais de 60 % das escolas já aderiram a luta. Destacamos a excelente adesão das monitoras de creche (educadoras infantis) que recebem míseros 545 reais por 06hs diária de trabalho. Essa situação tem que mudar!
Rômulo"
"Andrea Contagem:
Nossa, mas é claro que a CNTE vai defender o valor maior do Piso e o sindicato não está dizendo meia verdade, está defendendo aquilo que a confederação a qual é filiado diz que é correto. O artigo 5º cita que o reajuste do piso deve ser feito sempre em janeiro e que a atualização dos valores deve ser feita utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano definido nacionalmente. O MEC cedeu à pressão dos governantes que afirmaram e continuam afirmando não ter dinheiro para pagar o piso. A correção da maneira correta deveria ter sido feita. A CGU dança conforme a música. E a Beatriz Cerqueira não é a "tal", trata-se da coordenadora geral do sindicato que tem despertado a ira de alguns "colegas" talvez por ser tão firme e saber conduzir o movimento tão bem, além de ter colocado nosso movimento na mídia, graças á nossa mobilização, pois sindicato sem categoria não é nada. Agora, interessante foi mesmo a presença da Amanda Gurgel, sendo tietada como celebridade, faça-me o favor! Talvez seja o reflexo da carência de lideranças ou vozes na educação brasileira. Mas Beatriz Cerqueira não fica devendo, em nada. Antes dessa atual direção, o que passava na mídia? Até as assembleias eram esvaziadas. Quero ver esses anônimos da vida aparecerem lá, no movimento e não ficar só em casa de pijama. A artilharia deve ser voltada para o governo, o resto que fique para o ano de eleições do Sind-UTE. O que enche o saco nessas assembleias é um grupo querer ganhar tudo no grito e usar o espaço que deve ser de união para fazer discursos de tendências/ideologias e provocar mais divisão do que a já existente na categoria. Reafirmo que não é possível agradar a 100%, por isso, por mais que acerte, a diretoria sempre será criticada mesmo. Isso não deixa de ser democracia também."
"Gilson - Padre Paraíso:
Euler, a prorrogação do prazo para retorno é mais uma jogada do governo. Mas juridicamente o governo sabe que a batalha está perdida seja ela judicial ou não. Se ele alegar que não pode pagar o piso de 1.187,00 para uma jornada de 40 horas terá que recorrer a união, mas para isso terá que prestar conta. E aí? A dificuldade está neste ponto, não só para este governo. Todos nós sabemos que o caixa do Estado vai muito bem. Só não paga sem greve porque não quer, mas pagará sob pressão de milhares de educadores comprometidos com a causa. Fui um dos primeiros a retornar mas no meu contracheque nada mudou ainda.
Devemos lembrar que a decisão do STF não cabe recurso seu governador. Geralmente as decisões judiciais retroagem a data de entrada da ação neste caso é comum nos relatórios expedidos o pagamento do retroativo.
Vamos a luta que a VITÓRIA É NOSSA.
Gilson - Padre Paraíso"
"José Alfredo Junqueira:
Euler,o pedido de 1500 de piso pode ser uma tática de barganha do sindicato.O desgoverno poderá dizer"só pago o piso que o MEC reconhece" o que poderá ser a nossa vitória,e ai sim a Beatriz poderia gritar "ERA TRUCO".Ela está aqui em Leopoldina,e vai acontecer às 16hs uma reunião regional no Ginásio Leopoldinense."
"Sebastião de Oliveira:
Euler,
Gostaria de fazer um comentário a respeito da volta para a carreira antiga e receber sua opinião. Olha, ao meu ver os professores devem voltar para a carreira antiga o mais breve possível para não terem prejuízos em seus vencimentos quando o governo iniciar o pagamento pelo Piso. Quando o acórdão for publicado obrigando aos governadores a pagar o piso retroativo a 06 de abril/2011, data do julgamento da ADI, com certeza terão direito a receber seus vencimentos pelo Piso a partir da data da volta à carreira, pois todos os professores podiam voltar para a mesma após 07 de fevereiro de 2011 (1º vencimento pelo subsídio). Quem não voltou, quer dizer que está aceitando a remuneração pelo subsídio. Portanto todos devem voltar para carreira já. É desta forma que estou pensando, concorda ou não?
Sebastião de Oliveira"
Comentário do Blog: exatamente, combativo colega Sebastião, na minha opinião seu raciocínio está corretíssimo. Um forte abraço!
"Anônimo:
"Anônimo - Brasilia de Minas:
Adoro ler suas declarações."
Comentário do Blog: um forte abraço aos bravos colegas de Brasília de Minas. Torço para que vocês consigam se organizar e participar da greve dos educadores de Minas, que terá início no dia 08. Mandem notícia.
"Maria Lúcia:
Porque vocês nunca falam sobre os colegas das SRE que lutam lado a lado com vocês? tem colegas que são inclusive,presidente do Sindute, como o colega Sidlúcio, da SRE de Leopoldina.Todos são funcionários de carreira e sofremos com os baixos salários e as péssimas condições de trabalho,ao contrário do que pensam muito de vcs. Estamos todos do mesmo lado e contra as arbitrariedades desse governo que só valoriza quem é apadrinhado.
Maria Lúcia"
Comentário do Blog: olá, combativa colega Maria Lucia, não falo sobre as realidades da SRE por ignorância minha mesmo, por não saber quais são as reivindicações específicas das carreiras que trabalham na SRE. Mas, podem divulgar o que desejarem aqui no blog. Contudo, lembro-lhe que faz parte das nossas reivindicações (do blog, pelo menos) a cobrança de reajuste em todas as tabelas das carreiras da Educação acompanhando o reajuste do piso do magistério. Como eu demonstrei no texto acima, mesmo pelo piso do MEC o governo deveria aplicar no mínimo 93% de reajuste sobre o vencimento básico do magistério. Defendemos que este percentual seja aplicado em todas as tabelas. Até porque, como já comentamos em outro post aqui no blog, o impacto maior será mesmo com a folha de pagamento dos professores, não justificando deixar de fora as demais carreiras da Educação. A direção do Sind-UTE continua defendendo a tese de que a aplicação do piso vale para todas as carreiras de forma automática. Tese esta da qual eu não partilho, até que mostrem a lei que garante essa equiparação. Até o momento a direção só ficou no discurso. Por isso acho mais honesto dizer que lutaremos para que todas as carreiras sejam igualmente contempladas pela lei do piso. A estrutura do plano de carreira em relação a questões como percentual de promoção, progressão, quadro jurídico, etc, é o mesmo entre as carreiras, mas não há nada que assegure que os mesmos percentuais de reajuste aplicados por força da lei do piso se estendam às demais carreiras. A não ser a nossa luta conjunta, no meu modesto entendimento.
"Ashley Srgilli:
Caro Euller,
Estou entrando todo dia no seu blog para acompanhar o que está acontecendo na EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS.
Apoio integralmente a greve, mesmo sabendo dos prejuízos que isso acarreta aos alunos (sou mãe de um aluno que está no 3 ano do EM de escola estadual), mas os educadores não podem ver seus salários congelados, e muito menores do que em estados do nordeste, muito mais pobres do que Minas Gerais. Vivemos 10 anos já de Aecio Anastasia e Cia LTDA, mentindo, garfando os salários dos fucionários do magistério e administrativos das escolas, SRE e SEEMG de carreira, valorizando terceirizados, funções gratificadas de apadrinhados políticos e nisso chegando quase ao limite da famigerada Lei de Responsabilidade Fiscal, contratando 1200 cargos comissionados, os quais colocam quem eles querem, os amigos e compadres e nós que não temos nada com isso, com o maior cinismo da parte deles, é quem pagamos o pato.
Outras coisas absurdas são as diferenças entre cargos nas SRE. Os analistas fazem o mesmo serviço dos Inspetores, trabalham o mesmo número de horas e ganham muito mesmos. Cadê a isonomia.
Mesmo trabalho, mesmo valor remuneratório gente....
Nossa luta não pode ser só para os professores. O mesmo percentual de aumento dos professores, para todos da educação: ATB, ANES, ASE, EEB, enfim de todos ligados a educação.Todos juntos somos forte.GREVE GERAL PELO PAGAMENTO DO PISO JÁ.
Comentário do Blog: agradeço a visita e o apoio à nossa luta da combativa colega Maria Aparecida. Concordo com você que as conquistas devem ser para todas as carreiras e por isso devemos lutar juntos e cobrar do governo que pague o piso do magistério e estenda os percentuais de reajuste a todas as demais carreiras. Um abraço e força na luta!
"Anônimo:
Democracia é isso mesmo colega de Contagem, é ter inclusive o direito de comentar anonimamente neste espaço democrático; democracia é direito de escolher entre ficar em casa de pijama ou ir ás Assembleias da categoria( q aliás sempre vou, contrariando sua tese); democracia é ter direito de discordar, por isso se vc considera “BEATRIZ CERQUEIRA, COORDENADORA DO SIND UTE” , SABE MUITO BEM O QUE FAZ , COORDENA O MOVIMENTO TÃO BEM, infelizmente colega eu não compartilho dessa opinião, mas respeito seu ponto de vista e tomara q vc esteja certa, que na greve do ano passado, q afinal parece q resultou em nada, apenas cansaço e descrença na categoria, tomara que tenha sido apenas um “erro de conjuntura da colega Beatriz”,
E que ela nos lidere com mão forte nesta greve. Até a vitória companheira. AFFFF".
"Paulo:
A Andrea Contagem deve ser a própria Beatriz. Percebe-se pela argumentação e pelo raciocínio limitado.
Amigos, eu bem queria ter muitos motivos para elogiar o sind ute. Honestamente, eu queria postar aqui toda minha satisfação combativa ao me referir ao sindicato. Como acreditar em um sindicato que deliberadamente fornece munição e argumentos para o governo desarticular nossa reivindicação pelo piso??? Infelizmente, não há um único motivo para crer na boa vontade e na transparência dessa entidade."
"Andréa Contagem:
Caro anônimo, concordo com você, isso é democracia, pleno direito de se esconder rs. Cada um escolhe a maneira de se manifestar, democraticamente, não vou render isso. Mas a minha tese infelizmente pode até ser contrariada em relação a você, mas não em relação à maioria dos que criticam. Isso é fato. Quanto à "tese" do Paulo, estou rindo um pouco aqui. Que bom que comparou meu comentário e sugeriu que eu seja a própria Beatriz (ela não tem tempo pra ficar respondendo a absurdos com alguns citados aqui), fiquei até feliz agora rsrs. Não estou aqui para provocar ninguém, apenas para debater nesse espaço democrático criado pelo professor Euler. Não precisamos ter as mesmas opiniões é claro, democracia assim se constrói e não sei por que tanta raiva em relação a alguém que simplesmente acredita na direção do sindicato. Pode ser qualquer direção, que não seja a apoiada por você, que será sempre ruim e manipuladora. Minha opinião é limitada sim, limitada diante de argumentos limitados tanto quanto. Não preciso ir além disso. Quanto perceber que preciso, irei."
"Marcos:
A direção anterior a qual a atual coordenadora fez parte e a defendia era muito perseguidora, com certeza muitos devem conhecer histórias do Hiláriozinho. Então, às vezes as pessoas preferem ficar no anonimato para não sofrer represálias.
Não vejo essa democracia toda que a Andréa Contagem diz. É a democracia faz de conta.
As entidades sindicais de um modo geral são intrasigentes e não aceitam críticas.
O fato de alguém postar como anônimo, como Marcos, como Andréa Contagem e tantos outros não significa mostrar a cara. Aqui podemos usar quantos pseudônimos quisermos.
É um raciocínio fraco este. Talvez o anônimo seja mais autêntico que alguém que use pseudônimo.
O que vimos nas últimas anos foram direções totalmente descompromissada com a classe, compromissos mesmo, só com eles próprios."
"Paulo:
Quanto à "tese" do Paulo, estou RINDO um pouco aqui. Que bom que comparou meu comentário e sugeriu que eu seja a própria Beatriz (ela não tem tempo pra ficar respondendo a absurdos com alguns citados aqui)
Rindo.É exatamente o que a maior parte da categoria já percebeu, Andrea. A direção do sindicato está rindo. Rindo de toda a angústia, rindo de todo o sofrimento e rindo do desalento pelo qual a categoria está passando durante esses anos. E outra, aqui no blog não foi citado nenhum absurdo.ABSURDO É TER IMPEDIDO A FALA DO COMPANHEIRO EULER na assembléia. Absurdo é virar as costas para os anseios da categoria e transformar o sindicato em um mero e patético palanque político eleitoral, como tem sido feito durante anos, enquanto a categoria é ludibriada nesse circo armado onde os únicos palhaços somos nós professores. Continue rindo, dona Andrea."
"Marcos:
Caros Colegas,
Sugiro a também colega Andréia de Contagem que assista ao curta gaúcho: "O dia em que Dorival encarou o guarda".
Tenho a certeza que será muito proveitoso."
"Anônimo:
Oi Euler, é a primeira vez que tento postar...
Vc viu minha dúvida sobre 1/3 de férias?"
"Anônimo:
Sou professora designada há 1ano e meio e tenho uma dúvida: ano passado, em maio, recebi o dobro do salário. Hj, ao olhar meu contracheque, o salário veio normal.Você saberia me informar em que mês recebemos 1/3 de férias, VTI, umas coisas assim, que estão escritas no contracheque do ano passado, acusadas como A (em atraso) e que não veio ainda este ano?
Obrigada..."
Comentário do Blog: olá, colega, pelo que entendi você, no ano passado, tinha um vencimento básico em atraso, que acumulado com o terço de férias resultou no tal salário em dobro. Já neste ano o salário veio "normal", ou seja, abaixo da crítica, como é o salário de todos os professores e demais trabalhadores da Educação em Minas. Pelo que sei, para os professores o terço de férias é pago sempre no começo do ano (fevereiro, referente a janeiro) ou no meio do ano. Já para as demais categorias, acho (não tenho certeza) que depende do período de férias. Todas as gratificações ou vantagens mencionadas por você deixaram de existir com o subsídio, a partir de janeiro deste ano. Estamos querendo que elas voltem, junto com o nosso vencimento básico já com o piso implantado, de preferência. Um abraço e força na luta!
Leitura recomendada pelo blog: Leiam também o breve comentário ao final
"Educação | 02/06/2011 | 20h08min
Governo do Estado cede à pressão e oferece reajuste para todos os professores de SC
Proposta ainda está longe do almejado pela categoria
Atualizada às 22h30min
Os professores de Santa Catarina, que estão em greve desde o dia 18 de maio, irão analisar a nova tabela do governo estadual que propõe um reajuste salarial para todos os profissionais da rede estadual. A proposta foi apresentada à categoria na tarde desta quinta-feira durante reunião de negociação, em Florianópolis.
A proposta está longe do que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) reivindica, que é o pagamento do Piso Nacional do Magistério, de R$ 1.187,97, mais as bonificações salariais conquistados na carreira. Mesmo assim, a classe comemora o fato do governo se abrir para negociações.
Na tabela anterior, imposta como Medida Provisória pelo Estado e rejeitada pela categoria, o governo só alteraria o valor salarial de quem ainda não ganhava o piso. A nova proposta de pagamento, incorpora o prêmio Educar (R$200) ao salário, descomprimindo a tabela atual. Mas reduz os percentuais da regência de classe de 40% ou 25% sobre o salário, em 15% para todos. Assim, segundo o governo, os professores receberiam piso R$ 1.190 para a jornada de 40 horas e de R$ 2.385,01 para o vencimento do maior nível profissional da carreira do magistério.
Nesta sexta-feira os docentes encaminham uma contraproposta ao governo com a apresentação dos pontos com os quais eles discordam. O Estado deve dar uma resposta para as sugestões do Sinte até a próxima segunda-feira. Somente depois deste processo a tabela poderá ser apresentada em assembleias, onde os professores vão decidir se aceitam a proposta ou continuam em greve.
Comentário do Blog: A greve e as mobilizações populares fizeram com que o intransigente desgoverno de Santa Catarina, co-autor da famigerada ADI 4167, abrisse negociações e começasse a ceder nos reajustes exigidos pelos colegas educadores. Pelo que parece, as novas tabelas dos colegas daquele estado ainda não contemplam aquilo que é cobrado pela categoria, tendo como base o piso do MEC de R$ 1.187,00 + gratificações. Mas, ao que tudo indica, pela pressão dos colegas em greve o governo acabará tendo que cumprir a lei, pagando o piso. A luta é o caminho para a conquista.
Um outro exemplo a ser considerado é a rapidez com que os dirigentes sindicais de Santa Catarina informaram a categoria sobre a negociação com o governo. A reunião com o governador e seus assessores aconteceu na tarde do dia 02/06 e na primeira hora do dia 03 os sindicalistas já emitiam uma nota no site do sindicato contendo um resumo das negociações. Leiam aqui o informe mencionado, intitulado "Resultado da audiência não agrada e greve do magistério continua"
Também no Rio Grande Norte, onde a greve dos colegas educadores já dura 30 dias, o governo começa a dar sinal de que vai ceder, apresentando inclusive proposta de reajuste salarial. Mas, como disse os dirigentes sindicais daquele estado, a proposta do governo ainda está muito longe do que é reivindicado pela categoria. E o detalhe é que o governo, na sua proposta, já assume que é necessário pagar o piso. Mas, os colegas do Rio Grande do Norte querem também, além do reajuste salarial, a revisão do Plano de Carreira. Leiam aqui e aqui para conhecerem respectivamente a posição do sindicato e a proposta do governo do Rio Grande do Norte.
"Sara Daniela Barbosa - Sete Lagoas:
Para a SRE de Sete Lagoas, será:
ATB: 81, EEB/SP: 18, EEB/OE: 11, PEB ANOS INICIAS: 43, ARTES: 5, BIOLOGIA/CIÊNCIAS: 25, EDUCAÇÃO FÍSICA: 31, FILOSOFIA: 16, FÍSICA: 16, GEOGRAFIA: 06, HISTÓRIA: 09, ESPANHOL: 01, INGLÊS: 06, PORTUGUES: 20, MATEMÁTICA: 21, QUÍMICA: 15, SOCIOLOGIA: 07, SRE/ANE/IE: 01, SRE/ANE: 04, SRE/ATE: 06
As vagas dos cargos de escolas estão distribuídas entre os 18 municípios da SRE de Sete Lagoas. Não têm vagas para todos os municípios desta jurisdição.
O concurso é muito importante, mas não basta o governo apresentar somente o concurso, a greve é também, e principalmente, pelo cumprimento da lei do piso nacional.
Sara Daniela Barbosa
Sete Lagoas"
"Ítalo - BH:
Agora, façamos uma reflexão coletiva, eu posso estar errado e sem querer desanimar ninguém, mas suponho que o governo talvez vai aplicar um reajuste no famigerado subsídio. Perceberam que eles mudaram o discurso: antes pagariam o piso assim que sair o acórdão, agora o subsídio é melhor que o piso.
Sei não viu, mas ainda penso que a linha correta é fazer a conscientização para todos voltarem para a antiga carreira (inclusive exigir que os designados possam optar) e exigir do governo o que é constitucional e o que não dê margem para eles enrolarem mais ainda.
O que eu acho estranho e sempre comentei com meus colegas na sala dos professores é o fato da CNTE nunca ter questionado o MEc na justiça e nas ruas. Companheira Andrea de Contagem, permita-me uma observação: a cagada do MEC começou em 2009 e não houve nenhuma pressão efetiva da CNTE desde então. Se a colega participa das assembleias deve se lembrar quando o corajoso colega Rômulo disse que a CNTE não passava de "Autarquia do MEC". A assembleia toda vibrou, inclusive membros da direção aplaudiram. Agora a questão que sempre questionamos é a falta de autonomia dos sindicatos em relação aos governos (que eles defendem e até em alguns casos participam). Por favor pessoal, tenhamos sensibilidade: o Euler já cansou de escrever aqui. São mais de uma frente de batalha. É arrancar o piso aqui em MG e uma greve nacional para mudar o valor do piso e da jornada e outra frente que o professor João Paulo apontou; O ministério publico federal.
Ítalo - BH"
"Anônimo:
"Anônimo:
"DEVANI:
OLÁ EULER, EU SOU CALDEIREIRO, ATUALMENTE MEU SALÁRIO É DE 11 REAIS P/ H SÓ TENHO O ENSINO FUNDAMENTAL , MINHA ESPOSA É POS GRADUADA EM SUPERVISÃO ESCOLAR,COM 26 ANOS DE TRABALHO E GANHA UMA "MERRECA" 1.320 REAIS QUE ME DA DÓ DELA E DESSA CLASSE EM GERAL. TANTO ESTUDO PRA GANHAR TÃO POUCO. ENTÃO ESSE GOVERNO É UMA PIADA! Ñ VALORIZA QUEM MERECE . NÓS METALÚRGICOS SOMOS SOLIDÁRIOS A VCs. GREVE GERAL JÁ!!!!!!!!!!"
"DEVANI:
Comentário do Blog: agradeço ao combativo metalúrgico DEVANI que presta sua importante solidariedade a nossa luta. E o parabenizo pela bela manifestação pública dirigida a sua esposa, LURDINHA, que é educadora. De fato, Devani, o governo não respeita os educadores e não investe adequadamente na Educação, e com isso reproduz uma forma social que é cada vez marcada pela violência, pela desigualdade e pela intolerância. Por isso, devemos lutar para mudar essa situação. Um forte abraço e obrigado pela solidariedade!
"Anônimo:
Caro colega Euler, estão dizendo por aqui que a prorrogação de 2 meses não existe oficialmente, que é boato para fazer com que os educadores percam o prazo. Por favor, responda-me para que eu possa imprimir e mostrar para os colegas que tem duvida.Quanto a mim, já fiz a opção há muito tempo. Ah, outra coisa, continuo recebendo o subsídio e tem muita gente querendo deixar para a última hora para aproveitar por mais tempo este aumento enganador.Não há necessidade gente, podem fazer a sua opção o quanto antes. Vamos mostrar para o lá de cima que não queremos o suicidio,como já disseram por aí.Abraços, Maria Conceição de Almeida."
"Anônimo:
http://www.stf.jus.br/portal/
que o Ministro Joaquim Barbosa enviou o processo da ADI do Piso Nacional, para a seção de controle de acórdãos em 30/05/2011.
Parece que agora sai o acórdão."
"Anônimo:
ABRAÇOS! VAMOS À LUTA!"
"Andréa Contagem:
Paulo postou: “É exatamente o que a maior parte da categoria já percebeu, Andrea. A direção do sindicato está rindo. Rindo de toda a angústia, rindo de todo o sofrimento e rindo do desalento pelo qual a categoria está passando durante esses anos”.
Acabou de postar um dos absurdos. Isso é só um exemplo para o que você afirmou não ter absurdos aqui. Pergunto: quais elementos você tem para fazer tal acusação? Quais evidências? Com que propriedade você afirma isso? Com que legitimidade e com quais provas? Dê as provas a essa acusação moralmente inaceitável. Ou está simplesme utilizando o seu direito de "falar" o que quiser? Sei, porque percebo, que aquela diretoria tem problemas, como qualquer outra de sindicato. Mas daí a fazer esse tipo de acusação são outros quinhentos. Mas sempre existirão pessoas insatisfeitas, não apenas críticas, pois críticas devem ocorrer mesmo. Tem gente que nem santo milagreiro dá jeito. Ninguém agrada a 100%, ninguém é unanimidade e creio que a Beatriz não tem essa pretensão e nem aquela diretoria. Assim como 100% de acertos é meio difícil também. Mas existem pessoas que criticam por criticar e nem que tenhamos ganhos reais irão parar, pois essa é a essência da vida deles.
Concordo em parte com o comentário do Italo, e de outros, acho que a CNTE deve explicações em relação às providências que ela está tomando, se está tomando, em relação à justiça. Mas a nossa luta não pode ser só judicializada, tem que haver outras ações que terão retorno mais rápido. Quanto à defesa do valor, não critico a CNTE por isso, pois na minha opinião o governo falhou no cálculo, diga a CGU o que quiser. Nem por isso precisamos abrir mão dele. Não estou certa de que a maioria da categoria acha que o sindicato não deva defender esse valor. Existe algum dado concreto que afirme isso? Defendo sim a direção, eu e mais alguns milhares de FILIADOS votamos nela. Você tem todo o direito de votar contra nas próximas eleições e até de montar chapa se preferir. Agora, a Beatriz Cerqueira foi votada para coordenadora, não é a “tal” como vi aqui, é a COORDENADORA. Assume os ônus e os bônus junto com a direção do sindicato. Mas tem gente que não estará satisfeita independentemente de quem for o coordenador(a) ou direção. Mas todos nós temos o direito de nos manifestar conforme nossas opiniões e “achismos”. Não tenho medo de me manifestar e de mudar de opinião caso perceba que estou errada. No momento, tenho minhas concepções e ficarei com elas, pois nada ainda me provou estarem erradas. Se a direção do sindicato está delirando ou defendendo asneiras, então vamos aplicar a mesma tese a quem defende o piso do DIEESE, 10% do PIB para a educação, retorno à carreira sem redução de salário? E para concluir,
Um dos anônimos “assumidos” disse que “Posso até ser um anônimo de pijama, mas não sou nenhum defensor da direção do sindicato e nem da tal Beatriz”. Grande pérola que dispensa comentários.
Todos firmes na luta, firmes na GREVE!"
"Andréa Contagem:
"Anônimo:
A LUTA PRECISA SER NACIONAL, COM TODOS ,TODOS OS PROFESSORES EM GREVE PQ É UMA VERGONHA OS PROF. EM BRSÍLIA GANHAREM BEM MAIS QUE A GRANDE MAIORIA DOS PROFESSORES NESTE PAÍS DE DESIGUALDADES,"
"Anônimo de Muriaé:
Aqui em Muriaé as manifestações e as campanhas do Piso Nacional perderam o foco em função da campanha para mudar a Diretoria da SRE. A brilhante equipe do SINDUTE MURIAÉ precisa voltar a focar a pauta da greve e convencer os colegas a aderirem e optar pelo sistema antigo de pagamento, porque la na SRE eles estão convencendo quem vai protocolar o requerimento ou procurar informações, de que o SUBSÍDIO é melhor e as pessoas estão desistindo, principalmente aposentados e pensionistas. SOCORRO!!!! É HORA DE LUTARMOS PELO NOSSO SALÁRIO E NOSSOS DIREITOS USURPADOS!!! GREVE JÁ!!"
"Anônimo:
A greve é para mim a única forma de resgatarmos a nossa dignidade.
Greve sem receios ...já!"
"Brasilia de Minas:
Brasilia de Minas"
Comentário do Blog: caro colega, vamos esperar que o Acórdão seja publicado para conhecer o seu exato teor. O acórdão não deve trazer nada mais significativo do que manda a própria Lei do Piso, e também do que foi a decisão do STF, já amplamente divulgada. De acordo com este julgamento, a Lei do Piso é constitucional, e portanto os governos devem pagar o piso enquanto vencimento básico e devem aplicar o terço de tempo extraclasse, etc.
Talvez traga também a data a partir da qual os governos devem aplicar a lei: se a partir do dia 06 de abril, quando houve o julgamento do STF, ou se a partir de janeiro de 2010, data definida pela própria lei para entrada em vigor de forma plena. Mas, independentemente do acórdão, o piso é lei federal em vigor e deve ser pago imediatamente.
Ao não fazê-lo, ou ao arranjar mecanismos que escapam dessa obrigação, como o subsídio, o governo descumpre a lei e é nosso legítimo direito entrar em greve para cobrar este direito legal (pleonasmo necessário, no caso).
Claro que nas nossas lutas não cobramos apenas aquilo que existe em lei, mas neste caso, como existe a lei e ela nos favorece, devemos cobrá-la, sem abrir mão de outras demandas que ainda não constam da lei - ou mesmo direitos e conquistas que nos foram retirados anteriormente.
No primeiro caso, estaremos lutando por direitos constitucionais (existentes em lei federal, portanto); no segundo caso, estaremos lutando para alcançar reivindicação enquanto tal, ou seja, enquanto demanda social ainda não atendida e transformada em lei. As duas coisas são importantes, desde que não se confunda o que é legítima vontade pessoal - ou de um grupo social - com aquilo que já é conquista legal. Um forte abraço e força na luta!
"Paulo:
Andrea Contagem postou : "Acabou de postar um dos absurdos. Isso é só um exemplo para o que você afirmou não ter absurdos aqui. Pergunto: quais elementos você tem para fazer tal acusação? Quais evidências? Com que propriedade você afirma isso? Com que legitimidade e com quais provas? Dê as provas a essa acusação moralmente inaceitável. Ou está simplesmente utilizando o seu direito de "falar" o que quiser?"
Andrea, quando eu afirmei que o sindicato está rindo, eu fiz uso de uma figura de linguagem, de um simbolismo. O que pretendi dizer e fazer referencia foi ao "corpo mole" que o sindicato fez em relação às pressões sobre o stf nas votações da lei do piso e o "corpo mole" na demora ao dar início à campanha pelo retorno à antiga carreira. Esse "corpo mole", que muitos colegas aqui perceberam, e o blog denunciou, me faz entender que a direção do sindicato não esteja verdadeiramente comprometida na defesa dos interesses da categoria."
"Everaldo M. Sá:
NOVOS VELHOS TEMPOS
Precisamos fazer uma reflexão mais profunda da realidade que vivemos, pois acreditávamos que algumas práticas comuns até os anos 60 e 70 já haviam sido superadas, entretanto me assusta alguns acontecimentos recentes.
Estamos vivendo numa época em que o mundo se cala diante das ações imperialistas onde os Estados Unidos tem "licença para matar" (mesmo que seja o Osama), invadir desrespeitar a soberania de um país em tempos de paz.
Num estado da dimensão de Minas Gerais, um grupo político tem o poder de amordaçar a imprensa, permitindo a veiculação apenas das informações do seu interesse, e nem mesmo os órgãos de comunicação de outros estados e regiões escapam desse novo projeto de poder.
Agora assistimos estarrecidos o que ocorre no Rio de Janeiro onde os bombeiros amotinados são tratados como bandidos, mandaram o BOPE pra cima deles. E como se a humilhação não bastasse o governador simplifica o discurso trocando o comando e exigindo punição para os insubordinados. Até quando o "tecido social" vai aquentar esse tipo de coisa. Acabou a ditadura militar, que era visível, concreta e dolorosa, mas em seu lugar estão implantando uma Ditadura Midiática, que engana a maior parte da população desinformada e é imposta pelo poder econômico e pelo jogo de interesses.
PRONTO DESABAFEI #*##¨&####%¨&**&"
"Anônimo:
Caro Euler, O Governo de Minas (era então o Sr. Aécio) fez a mesma coisa com os fiscais de Minas, deu a opção de subsidio e de voltar ao sistema antigo quem não quisesse o subsidio, que é o piso mais vantagens. Todos da categoria optaram por voltar ao sistema antigo...o governo simplesmente não acatou a decisão dos servidores deixando todos eles no subsidio. Entraram na justiça e perderam.. e ai como vai ser conosco? O Governo está ganhando tempo e com o aval do nosso sindicato que pediu um maior prazo para os companheiros optarem em qual sistema querem ficar...
Em relação ao piso será que não seria interessante e viável brigar pelo 712,00 de piso para o ensino médio e depois brigar por uma causa maior? Pelos 712,00 para o ensino médio fica mais viável para todos e pode ser um caminho mais fácil....se é que tem algum caminho mais fácil com os tucanos.
Abraço a todos e vamos à luta"
"Silvio - Geografia:
Caros colegas.
Também acompanho com muito interesse as notícias que veiculam nesse blog, que há muito, transformou-se no principal divulgador e representante de nossos anseios e expectativas. Tenho notado que algumas colocações estão sendo confundidas ou mesmo deturpadas a luz dos fatos expostos, gerando "ranhuras" nas declarações. É CLARO que as opiniões devem ser respeitadas e que as divergências SEMPRE existirão. A educação NUNCA esteve em tamanha evidência, inclusive na mídia neo-liberal. O momento enseja UNIÃO, ASTÚCIA POLÍTICA E ENERGIA DE DECISÃO. Tudo que o governo quer agora, é o enfraquecimento da classe, através de informações deturpadas ou capciosas. Somos IMBATÍVEIS SE UNIDOS. Um grande abraço à todos e "FORÇA NA LUTA". "
"Anônimo:
Sempre que uma greve é deflagrada, sempre há os que resolvem furar a greve.
Aqui vai uma singela homenagem a esses “bravos” puxa-sacos, traidores da categoria a que pertencem, ignóbeis, muito úteis aos interesses dos governadores e alguns diretores.
O tímido: é aquele que passa caladinho pelo piquete, de cabeça baixa, pois tem vergonha de sua própria covardia ou incompetência.
O angustiado: é aquele que não consegue deixar de furar a greve, mas também não consegue trabalhar, por ficar o tempo todo pensando na besteira que está fazendo.
O neurótico: é aquele que perde completamente o controle emocional quando é barrado num piquete e parte pra briga com os grevistas.
O dissimulado: é aquele que antes de furar um piquete, pára, conversa com os grevistas e ri sozinho das próprias piadas que conta.
O chorão: é aquele que abre o berreiro e pede “por favor” aos grevistas para que o deixem entrar para trabalhar.
O revoltado: é aquele que finge estar descontente com o patrão, reclama com os colegas, mas quando começa a greve é o primeiro a sabotá-la.
O enrustido: é aquele que chega mais cedo só para não ter que passar pelo piquete e, lá dentro fica se escondendo atrás dos móveis para não ser visto pelos grevistas.
O puxa-saco: é aquele que adora furar a greve só porque vai ter mais tempo e privacidade para bajular alguns diretores e falar mal dos colegas.
O carreirista: é aquele que fura a greve só porque tem uma função de confiança ou porque o diretor lhe prometeu alguma vantagem.
O incompetente: é aquele que fura a greve porque tem medo de ser exonerado.
O chantagista: é aquele que tem coragem até de inventar que a mãe morreu para comover os grevistas para deixá-lo entrar para o trabalho.
O vagabundo: é aquele que fura a greve, mas adora que os colegas a façam para ter desculpa para não trabalhar.
O parasita: é aquele que fura a greve, mas adora quando seu salário vem com o aumento conquistado pelos grevistas.
O dedo-duro: é aquele que fura a greve e fica observando a movimentação dos grevistas para informar ao diretor.
Há características que são comuns a qualquer tipo de fura-greve. Eles são mesquinhos, egoístas, individualistas, hipócritas, covardes, oportunistas e traiçoeiros.
Lembre-se: acima do direito individual do fura-greve está o direito coletivo dos trabalhadores em greve."
"Anônimo:
Nós alunos saímos prejudicados! Não temos que pagar pela greve dos professores. E alem disso é muita fala para pouca ação. Os professores precisam agir, esses argumentos , essa enrolação, não resolve o problema. E se for pra fazer greve igual ano passado, desistir no meio do caminho depois de mais de 30 dias paralisado , é melhor NÃO TENTAR. Do que tentar, desistir e fracassar. Eu estou sabendo de professor apoiando a GREVE apenas para descansar e VIAJAR com a família. Acho que os professores não estão com tanto mérito assim. E tem alunos que acessam o blog. Seja direto e fale por nós também!"
"Beatriz Cerqueira:
Prezado Euler,
conforme havia assumido o compromisso com vários colegas que postam em seu blog, criei um blog para que o contato, as críticas, dúvidas, discussões, sugestões possam ser feitas. Nele, além da nossa luta, registrarei as situações de violência no ambiente escolar e a luta dos trabalhadores em educação país a fora. Se puder fazer a gentileza de divulgar:
http://blogdabeatrizcerqueira.
Obrigada
Beatriz Cerqueira
Coordenação Geral do Sind-UTE MG"
"João Paulo Ferreira de Assis:
Prezado amigo Professor Euler
Parece que a Beatriz Cerqueira acordou para a necessidade de dialogar com a categoria. Isso é muito bom. De vez em quando faço umas incursões pelo blog Palavra da Presidenta, da Bebel, da APEOESP. Sempre tem muitos professores acessando. Ela esclarece dúvidas, faz denúncias, é muito bom. As coisas boas devem ser copiadas. Fui ao blog da Beatriz e falei na estratégia de pedir o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, recorrer ao Ministério Público Federal e bem assim, sugerir que em cada município os professores procurem sua respectiva Câmara Municipal e peçam que elas escrevam ao Governador solicitando o pagamento do Piso. Eu assinaria pelo menos três dessas petições: a de Senhora dos Remédios, como natural da cidade. A de Ressaquinha, como residente, e a de Carandaí, como professor da EE Deputado Patrús de Sousa.
Saudações, João Paulo Ferreira de Assis."
A tal Beatriz cerqueira falando na radio itatia, delira, ela ta pensando um piso ideal de 1500, se é pra delirar vai pra piso ideal de 5000, pelo amor de Deus, temos que ir no constitucional, essa greve vai começar com o Sind Ute dando artilharia pro governo dar desculpas pra não cumprir a Lei Federal. Como o editor do blog cansou de dizer tem q brigar pelo constitucional, querer q o governo estadual aumente o q é federal é brincadeira.
ResponderExcluirInteressante o discurso usado pra terminar as greves, e eu já participei de muitas nestes 24 anos de magistério, greve de 2010: “ Nossa luta foi muito importante.... conseguimos o subsídio!!!! Concurso público!!! Eleição para diretores!!!!que isso.....seria cômico se não fosse trágico, afff!
Que liderança politiquera, cara de pau, as assembléias da categoria na ultima greve viraram palanque do PT, colegas falam 3 minutos, deputado fala quanto quiser. E a Amanda Gurgel, excelente, foi importante pra despertar atenção da questão da educação no Brasil, mas e daí? Por que ela participar da nossa Assembléia, virou ilustre por que apareceu no Faustão.... faça- me o favor!!!!Subestimam a inteligência dos professores.
Mas estou firme na greve, não por acreditar em direção sindical, esses só querem levar vantagens, mas vamos ainda conseguir mudar essa estrutura sórdida de poder que é esse sindicato.
A luta continua companheiros e camaradas!!!!
Hoje pela manhã utilizei meus 05 horários para conversar com os jovens do 2º e 3º anos do Ensino Médio sobre a greve e a situação da educação pública no pais.
ResponderExcluirExaltei a decisão dos trabalhadores em educação, apresentei nossas bandeiras de luta e disse que o apoio dos estudantes e da comunidade era fundamental.
Amigo, me surpreendi com o envolvimento dos jovens no debate. Tirando alguns engraçadinhos que sempre brincam com o fato de terem a chance de ficarem atôas, ouvi muitas falas de incentivo e também muita visão crítica acerca da situação que nos encontramos.
Falei com eles para criarem comunidades no orkut, facebook, msn (essa parte eu só sugeri por que não é muito minha praia,rs). Disse que serão muito bem-vindos nas nossas assembleias, passeatas, atos e atividades e que sintam-se a vontade para envolver outros colegas.
Saí bastante animado. Na minha escola a volta para o ARR foi massiva e a greve por tempo indeterminado é ponto comum entre os educadores. Admito que o trabalho de base em Neves é muito debilitado e sei que a condição em que está a escola que trabalho não é a mesma de algumas outras. Aproveitar a greve e gastar muita sola de sapato para envolver a companheirada toda no movimento.
A rede municipal está em greve desde o último dia 30. Mais de 60 % das escolas já aderiram a luta. Destacamos a excelente adesão das monitoras de creche (educadoras infantis) que recebem míseros 545 reais por 06hs diária de trabalho. Essa situação tem que mudar!
Rômulo
Euler, a prorrogação do prazo para retorno é mais uma jogada do governo. Mas juridicamente o governo sabe que a batalha está perdida seja ela judicial ou não. Se ele alegar que não pode pagar o piso de 1.187,00 para uma jornada de 40 horas terá que recorrer a união, mas para isso terá que prestar conta. E aí? A dificuldade está neste ponto, não só para este governo. Todos nós sabemos que o caixa do Estado vai muito bem. Só não paga sem greve porque não quer, mas pagará sob pressão de milhares de educadores comprometidos com a causa. Fui um dos primeiros a retornar mas no meu contracheque nada mudou ainda.
ResponderExcluirDevemos lembrar que a decisão do STF não cabe recurso seu governador. Geralmente as decisões judiciais retroagem a data de entrada da ação neste caso é comum nos relatórios expedidos o pagamento do retroativo.
Vamos a luta que a VITÓRIA É NOSSA.
Gilson - Padre Paraíso
Nossa, mas é claro que a CNTE vai defender o valor maior do Piso e o sindicato não está dizendo meia verdade, está defendendo aquilo que a confederação a qual é filiado diz que é correto. O artigo 5º cita que o reajuste do piso deve ser feito sempre em janeiro e que a atualização dos valores deve ser feita utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano definido nacionalmente. O MEC cedeu à pressão dos governantes que afirmaram e continuam afirmando não ter dinheiro para pagar o piso. A correção da maneira correta deveria ter sido feita. A CGU dança conforme a música. E a Beatriz Cerqueira não é a "tal", trata-se da coordenadora geral do sindicato que tem despertado a ira de alguns "colegas" talvez por ser tão firme e saber conduzir o movimento tão bem, além de ter colocado nosso movimento na mídia, graças á nossa mobilização, pois sindicato sem categoria não é nada. Agora, interessante foi mesmo a presença da Amanda Gurgel, sendo tietada como celebridade, faça-me o favor! Talvez seja o reflexo da carência de lideranças ou vozes na educação brasileira. Mas Beatriz Cerqueira não fica devendo, em nada. Antes dessa atual direção, o que passava na mídia? Até as assembleias eram esvaziadas. Quero ver esses anônimos da vida aparecerem lá, no movimento e não ficar só em casa de pijama. A artilharia deve ser voltada para o governo, o resto que fique para o ano de eleições do Sind-UTE. O que enche o saco nessas assembleias é um grupo querer ganhar tudo no grito e usar o espaço que deve ser de união para fazer discursos de tendências/ideologias e provocar mais divisão do que a já existente na categoria. Reafirmo que não é possível agradar a 100%, por isso, por mais que acerte, a diretoria sempre será criticada mesmo. Isso não deixa de ser democracia também.
ResponderExcluirEuler,
ResponderExcluirGostaria de fazer um comentário a respeito da volta para a carreira antiga e receber sua opinião.Olha, ao meu ver os professores devem voltar para a carreira antiga o mais breve possível para não terem prejuizos em seus vencimentos quando o governo iniciar o pagamento pelo Piso. Quando o acórdão for publicado obrigando aos governadores a pagar o piso retroativo a 06 de abril/2011, data do julgamento da ADI, com certeza terão direito a receber seus vencimentos pelo Piso a partir da data da volta à carreira,pois todos os professores podiam voltar para a mesma após 07 de fevereiro de 2011( 1º vencimento pelo subsídio). Quem não voltou, quer dizer que está aceitando a remuneração pelo subsídio.Portanto todos devem voltar para carreira já. É desta forma que estou pensando, concorda ou não?
Sebastião de Oliveira
Euler,o pedido de 1500 de piso pode ser uma tática de barganha do sindicato.O desgoverno poderá dizer"só pago o piso que o MEC reconhece" o que poderá ser a nossa vitória,e ai sim a Beatriz poderia gritar "ERA TRUCO".Ela está aqui em Leopoldina,e vai acontecer às 16hs uma reunião regional no Ginásio Leopoldinense.
ResponderExcluirDemocracia é isso mesmo colega de Contagem, é ter inclusive o direito de comentar anonimamente neste espaço democrático; democracia é direito de escolher entre ficar em casa de pijama ou ir ás Assembleias da categoria( q aliás sempre vou, contrariando sua tese); democracia é ter direito de discordar, por isso se vc considera “BEATRIZ CERQUEIRA, COORDENADORA DO SIND UTE” , SABE MUITO BEM O QUE FAZ , COORDENA O MOVIMENTO TÃO BEM, infelismente colega eu não compartilho dessa opinião, mas respeito seu ponto de vista e tomara q vc esteja certa,que na greve do ano passado, q afinal parece q resultou em nada, apenas cansaço e descrença na categoria, tomara que tenha sido apenas um “erro de conjuntura da colega Beatriz”,
ResponderExcluirE que ela nos lidere com mão forte nesta greve. Até a vitória companheira.AFFFF
A Andre Contagem deve ser a própria Beatriz. Percebe-se pela argumentação e pelo raciocínio limitado.
ResponderExcluirAmigos, eu bem queria ter muitos motivos para elogiar o sind ute. Honestamente, eu queria postar aqui toda minha satisfação combativa ao me referir ao sindicato.Como acreditar em um sindicato que deliberadamente fornece munição e argumentos para o governo desarticular nossa reinvindicação pelo piso??? Infelizmente,não há um único motivo para crer na boa vontade e na transparencia dessa entidade.
Caro Euller,
ResponderExcluirEstou entrando todo dia no seu blog para acompanhar o que está acontecendo na EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS.
Apoio integralmente a greve, mesmo sabendo dos prejuízos que isso acarreta aos alunos(sou mãe de um aluno que está no 3 ano do EM de escola estadual), mas os educadores não podem ver seus salários congelados, e muito menores do que em estados do nordeste, muito mais pobres do que Minas Gerais. Vivemos 10 anos já de Aecio Anastasia e Cia LTDA, mentindo, garfando os salários dos fucionários do magistério e administrativos das escolas, SRE e SEEMG de carreira, valorizando terceirizados, funções gratificadas de apadrinhados políticos e nisso chegando quase ao limite da famigerada Lei de Responsabilidade Fiscal, contratando 1200 cargos comissionados, os quais colocam quem eles querem, os amigos e compadres e nós que não temos nada com isso, com o maior cinismo da parte deles, é quem pagamos o pato.
Outras coisas absurdas são as diferenças entre cargos nas SRE.Os analistas fazem o mesmo serviço dos Inspetores, trabalham o mesmo número de horas e ganham muito mesmos. Cadê a isonomia.
Mesmo trabalho, mesmo valor remuneratório gente....
Nossa luta não pode ser só para os professores.O mesmo percentual de aumento dos professores, para todos da educação:ATB,ANES,ASE,EEB,enfim de todos ligados a educação.
Todos juntos somos forte.
GREVE GERAL PELO PAGAMENTO DO PISO JÁ.
Maria Aparecida Mariana
Euler,
ResponderExcluirPorque voces nunca falam sobre os colegas das SRE que lutam lado a lado com voces? tem colegas que são inclusive,presidente do Sindute, como o colega Sidlúcio, da SRE de Leopoldina.Todos são funcionários de carreira e sofremos com os baixos salários e as péssimas condições de trabalho,ao contrário do que pensam muito de vcs. Estamos todos do mesmo lado e contra as arbitrariedades desse governo que so valoriza quem é apadrinhado.
Maria Lúcia
oi Euler. Moro em Brasilia de Minas e sempre acompanhamos as greves, mas estamos sempre sem informações, pois não aparece ninguém do sindicato para nos informar o que temos de fazer. A penultima greve da categoria amargamos uma grande decepção. Fomos as ruas mainfestamos e no outro dia tivemos noticia pela tv que a greve já havia acabado. Não há noticias das ações do sindute. Acompanhamos as noticias pelo seu blog e pela internet no site do sindute. Até agora não decidimos o que fazer no dia 8. Estamos abandonados.
ResponderExcluirAdoro ler suas declarações.
http://www.sindutemg.org.br/pubhtml/hq_pb_02_06_11.php
ResponderExcluirCaro anônimo, concordo com você, isso é democracia, pleno direito de se esconder rs. Cada um escolhe a maneira de se manifestar, democraticamente, não vou render isso. Mas a minha tese infelizmente pode até ser contrariada em relação a você, mas não em relação à maioria dos que criticam. Isso é fato. Quando à "tese" do Paulo, estou rindo um pouco aqui. Que bom que comparou meu comentário e sugeriu que eu seja a própria Beatriz (ela não tem tempo pra ficar respondendo a absurdos com alguns citados aqui), fiquei até feliz agora rsrs. Não estou aqui para provocar ninguém, apenas para debater nesse espaço democrático criado pelo professor Euler. Não precisamos ter as mesmas opiniões é claro, democracia assim se constrói e não sei por que tanta raiva em relação a alguém que simplesmente acredita na direção do sindicato. Pode ser qualquer direção, que não seja a apoiada por você, que será sempre ruim e manipuladora. Minha opinião é limitada sim, limitada diante de argumentos limitados tanto quanto. Não preciso ir além disso. Quanto perceber que preciso, irei.
ResponderExcluirOI Euler!
ResponderExcluirSou professora designada há 1ano e meio e tenho uma dúvida: ano passado, em maio, recebi o dobro do salário. Hj, ao olhar meu contracheque, o salário veio normal.Você saberia me informar em que mês recebemos 1/3 de férias, VTI, umas coisas assim, que estão escritas no contracheque do ano passado, acusadas como A (em atraso)e que não veio ainda este ano?
Obrigada...
Oi Euler, é a primeira vez que tento postar...
ResponderExcluirVc viu minha dúvida sobre 1/3 de férias?
Caros Colegas,
ResponderExcluirSugiro a também colega Andréia de Contagem que assista ao curta gaúcho: "O dia em que Dorival encarou o guarda".
Tenho a certeza que será muito proveitoso.
01 - PROFESSOR DE EDUCACAO BASICA
ResponderExcluirPEBD3A
DESIGNADO
ADM
00
MAG
00
Nº ADM
TR
DESCRIÇÃO
PARCELA
VANTAGENS
DESCONTOS
01
01
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AULAS OBRIGAT. DESIG
GRAT.INCENT.DOCENCIA
AUXILIO TRANSPORTE
VENC.BASICO PROPORC.
VANT.T. INC. L.15787
PARC.COMPL.REM.MAGIS
VENC.BASICO - ATRASO
GRATIFIC. DE FUNCAO
GRAT.1/3 FERIAS REG.
VTI-LEI 15787/05-ATR
PARC.COMPL.R.MAGIST.
FALTAS - GREVE AULAS
FALTAS - GREVE EXIG.
IPSEMG ASSIST MEDICA
INSS - LC - N 100/07
IPSEMG ASSIT ME ATRA
AULAS OBRIGAT. DESIG
GRAT. INCENT.A DOCEN
GRAT.1/3 FERIAS REG.
VENC.BASICO PROP-ATR
PARC.COMPL.R.MAGIST.
IPSEMG ASSIT ME ATRA
INSS - LC 100/2007
550,53
121,32
37,80
56,07
88,01
186,35
371,42
92,86
228,53
162,42
58,97
50,98
11,22
30,89
5,10
25,39
467,49
30,58
32,07
131,06
21,94
2,97
11,13
TR (TIPO DE REFERÊNCIA):
N = NORMAL
A = ATRASADO
R = RESTITUIÇÃO
TOTAL DE VANTAGENS
2.077,86
TOTAL DE DESCONTOS
697,24
LÍQUIDO A RECEBER
1.380,62
A direção anterior a qual a atual coordenadora fez parte e a defendia era muito perseguidora, com certeza muitos devem conhecer histórias do Hiláriozinho. Então, às vezes as pessoas preferem ficar no anonimato para não sofrer represálias.
ResponderExcluirNão vejo essa democracia toda que a Andréa Contagem diz. É a democracia faz de conta.
As entidades sindicais de um modo geral são intrasigentes e não aceitam críticas.
O fato de alguém postar como anônimo, como Marcos, como Andréa Contagem e tantos outros não significa mostrar a cara. Aqui podemos usar quantos pseudônimos quisermos.
É um raciocínio fraco este. Talvez o anônimo seja mais autêntico que alguém que use pseudônimo.
O que vimos nas últimas anos foram direções totalmente descompromissada com a classe, compromissos mesmo, só com eles próprios.
Quanto à "tese" do Paulo, estou RINDO um pouco aqui. Que bom que comparou meu comentário e sugeriu que eu seja a própria Beatriz (ela não tem tempo pra ficar respondendo a absurdos com alguns citados aqui)
ResponderExcluirRindo.É exatamente o que a maior parte da categoria já percebeu, Andrea. A direção do sindicato está rindo. Rindo de toda a angústia, rindo de todo o sofrimento e rindo do desalento pelo qual a categoria está passando durante esses anos. E outra, aqui no blog não foi citado nenhum absurdo.ABSURDO É TER IMPEDIDO A FALA DO COMPANHEIRO EULER na assembléia. Absurdo é virar as costas para os anseios da categoria e transformar o sindicato em um mero e patético palanque político eleitoral, como tem sido feito durante anos, enquanto a categoria é ludibriada nesse circo armado onde os únicos palhaços somos nós professores. Continue rindo, dona Andrea.
Já está circulando o Ofício circular SG nº 14/2011, de 30 de maio de 2011 onde o governo comunica que o edital para os concursos públicos para provimento de vagas dos cargos das carreiras da Educação será publicado até o final do mês de junho/2011. Junto ao ofício está anexo as vagas por superintendências.
ResponderExcluirPara a SRE de Sete Lagoas, será:
ATB: 81
EEB/SP: 18
EEB/OE: 11
PEB ANOS INICIAS: 43
ARTES: 5
BIOLOGIA/CIÊNCIAS: 25
EDUCAÇÃO FÍSICA: 31
FILOSOFIA: 16
FÍSICA: 16
GEOGRAFIA: 06
HISTÓRIA: 09
ESPANHOL: 01
INGLÊS: 06
PORTUGUES: 20
MATEMÁTICA: 21
QUÍMICA: 15
SOCIOLOGIA: 07
SRE/ANE/IE: 01
SRE/ANE: 04
SRE/ATE: 06
As vagas dos cargos de escolas estão distribuídas entre os 18 municípios da SRE de Sete Lagoas. Não têm vagas para todos os municípios desta jurisdição.
O concurso é muito importante, mas não basta o governo apresentar somente o concurso, a greve é também, e principalmente, pelo cumprimento da lei do piso nacional.
Sara Daniela Barbosa
Sete Lagoas
É preciso reconhecer os esforços do Euler e outros companheiros em explicar o por que de exigirmos a aplicação imediata do piso conforme o infeliz parecer do MEC e da AGU. É para não cairmos nas arapucas do governo. Ou então a direção do Sindicato está blefando com o governo. Exige 1.597 para 24hs, o governo diz que vai pagar o que diz a lei (ignora os equivocos praticados pelo MEC) e a direção apresenta isso pra categoria e fala: "Somos coerentes, pedimos o correto. O governo é que ofereceu isso!"
ResponderExcluirAgora, façamos uma reflexão coletiva, eu posso estar errado e sem querer desanimar ninguém, mas suponho que o governo talvez vai aplicar um reajuste no famigerado subisidio. Perceberam que eles mudaram o discurso: antes pagariam o piso assim que sair o acórdão, agora o subisidio é melhor que o piso.
Sei não viu, mas ainda penso que a linha correta é fazer a consientização para todos voltarem para a antiga carreira (inclusive exigir que os designados possam optar) e exigir do governo o que é cosntitucional e o que não dê margem para eles enrolarem mais ainda.
O que eu acho estranho e sempre comentei com meus colegas na sala dos professores é o fato da CNTE nunca ter questionado o MEc na justiça e nas ruas. Companehira Andrea de Contagem, permita-me uma observação: a gagada do MEC começou em 2009 e não houve nenhuma pressão efeitiva da CNTE desde então. Se a colega participa das assembleias deve se lembrar quando o corajoso colega Rômulo disse que a CNTE não passava de "Autarquia do MEC". A assembleia toda vibrou, inclusive membros da direção aplaudiram. Agora a questão que sempre questionamos é a falta de autonomia dos sindicatos em relação aos governos (que eles defendem e até em alguns casos participam). Por favor pessoal, tenhamos sensibildade: o Euler já cansou de escrever aqui. São mais de uma frente de batalha. É arrancar o piso aqui em MG e uma greve nacional para mudar o valor do piso e da jornada e outra frente que o professor João Paulo apontou; O ministério publico federal.
Ítalo - BH
Sou anônimo assumido,leio tudo,tudo que sai no blog do Euler,tudo que os demais companheiros deixam no blog e olhe que tem comentário de anônimos que são de grande valor.Posso até ser um anônimo de pijama, mas não sou nenhum defensor da direção do sindicato e nem da tal Beatriz.E me sinto até honrado,como também peço aos colegas que não deixem de ler os comentários do prof Sebastião de Carangola esse sim é a pessoa correta e séria no depoimento que fez e dá para acreditar.
ResponderExcluirQuando vi a monstruosa quantia de 2 bi para a construção da famigerada Cidade Administrativa e fiquei sabendo que aqueles servidores que lá atuam cumprem jornada de 6h/dia, mas ganham por 8/h... lembrei-me que o que motivou a construção do Minas e do Gerais seria a economia para o Estado... que economia, hein? E eu, bancando tudo...
ResponderExcluirEstá no site do STF:
ResponderExcluirhttp://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoDeslocamento.asp?incidente=2645108
que o Ministro Joaquim Barbosa enviou o processo da ADI do Piso Nacional, para a seção de controle de acórdãos em 30/05/2011.
Parece que agora sai o acórdão.
NOSSA!SEI QUE TODOS NÓS ESTAMOS NESSA PROFISSÃO PORQUE GOSTAMOS,MAS ATÉ QUE PONTO GOSTAMOS!JÁ ESTAMOS EM UMA FALTA DE PROFESSORES,ACHO QUE DEVERÍAMOS NOS UNIR,CADA UM DOMINA UMA ÁREA DO CONHECIMENTO,FORMAMOS GRUPOS DE ESTUDOS PARA CONCURSOS PÚBLICOS TIRAR O TIME DE CAMPO.ANALISEM:SE UM BANCÁRIO ENTRA EM GREVE LOGO TEM ACORDO.POR QUE? O BANCO TRAS LUCRO A CURTO PRAZO PRO GOVERNO.E NÓS "GASTOS".PENSEM NISSO.
ResponderExcluirABRAÇOS! VAMOS À LUTA!
É PENA QUE O GOV PENSA QUE PROFESSOR É ESCRAVO E O SISTEMA OS IMPEDEM DE CRESCER. E NÓS, FAMÍLIA FICAMOS IMÓVEIS AO SEU LADO . BASTA! ESTAMOS AO SEU LADO QUERIDA ESPOSA LURDINHA LEITE,VC É EXEMPLO DE SUPERAÇÃO.
ResponderExcluirCaro colega Euler, estão dizendo por aqui que a prorrogação de 2 meses não existe oficialmente, que é boato para fazer com que os educadores percam o prazo. Por favor, responda-me para que eu possa imprimir e mostrar para os colegas que tem duvida.Quanto a mim, já fiz a opção há muito tempo. Ah, outra coisa, continuo recebendo o subsídio e tem muita gente querendo deixar para a última hora para aproveitar por mais tempo este aumento enganador.Não há necessidade gente, podem fazer a sua opção o quanto antes. Vamos mostrar para o lá de cima que não queremos o suicidio,como já disseram por aí.Abraços, Maria Conceição de Almeida.
ResponderExcluirOLÁ EULER, EU SOU CALDEIREIRO, ATUALMENTE MEU SALÁRIO É DE 11 REAIS P/ H SÓ TENHO O ENSINO FUNDAMENTAL , MINHA ESPOSA É POS GRADUADA EM SUPERVISÃO ESCOLAR,COM 26 ANOS DE TRABALHO E GANHA UMA "MERECA" 1.320 REAIS QUE ME DA DÓ DELA E DESSA CLASSE EM GERAL. TANTO ESTUDO PRA GANHAR TÃO POUCO. ENTÃO ESSE GOVERNO É UMA PIADA! Ñ VALORIZA QUEM MERECE . NÓS METALÚRGICOS SOMOS SOLIDÁRIOS A VCs. GREVE GERAL JÁ!!!!!!!!!!
ResponderExcluirA LUTA PRECISA SER NACIONAL,COM TODOS ,TODOS OS PROFESSORES EM GREVE PQ É UMA VERGONHA OS PROF. EM BRSÍLIA GANHAREM BEM MAISQUE A GRANDE MAIORIA DOS PROFESSORES NESTE PAÍS DE DESIGUALDADES,
ResponderExcluirVamos nós de novo. Marcos postou: “Não vejo essa democracia toda que a Andréa Contagem diz. É a democracia faz de conta”. Qual, a do blog? Pois estou me referindo o tempo todo ao espaço democrático criado pelo Euler, releia as postagens se interessar. Não entrei no mérito da acusação feita por ele em relação à sua inscrição na assembleia, que aliás, se não está dando certo, que façam sugestões para que seja aplicado outro modelo. E também aqui só tem o relato/depoimento do Euler. Não vou entrar nessa discussão porque não estava perto dele, não testemunhei isso para sair concordando ou discordando. Cautela não faz mal a ninguém. O que eu postei foi em relação à democracia que temos em relação ao anonimato, ou não? Então se esconder por algum motivo, seja medo de perseguição ou outro motivo qualquer não é democracia? Fiz referência a isso, não percebeu? É claro que é democracia e sabemos perfeitamente quem são Rômulo e Euler, mas quanto aos demais, ninguém ou quase ninguém aqui sabe quem é quem. No mais, mantenho o que disse, tem muitos anônimos e não anônimos que sequer filiados são, se mantém em posição confortável de não parar escolas, e só sabem criticar. Vi isso na greve do ano passado, quando muitos que criticavam sequer paravam ou ajudavam a parar escolas em suas regiões. As críticas devem mesmo ocorrer, é claro, mas com responsabilidade. Vi postagens interessantes e inteligentes aqui, como a do Rômulo.
ResponderExcluirPaulo postou: “É exatamente o que a maior parte da categoria já percebeu, Andrea. A direção do sindicato está rindo. Rindo de toda a angústia, rindo de todo o sofrimento e rindo do desalento pelo qual a categoria está passando durante esses anos”.
ResponderExcluirAcabou de postar um dos absurdos. Isso é só um exemplo para o que você afirmou não ter absurdos aqui. Pergunto: quais elementos você tem para fazer tal acusação? Quais evidências? Com que propriedade você afirma isso? Com que legitimidade e com quais provas? Dê as provas a essa acusação moralmente inaceitável. Ou está simplesme utilizando o seu direito de "falar" o que quiser? Sei, porque percebo, que aquela diretoria tem problemas, como qualquer outra de sindicato. Mas daí a fazer esse tipo de acusação são outros quinhentos. Mas sempre existirão pessoas insatisfeitas, não apenas críticas, pois críticas devem ocorrer mesmo. Tem gente que nem santo milagreiro dá jeito. Ninguém agrada a 100%, ninguém é unanimidade e creio que a Beatriz não tem essa pretensão e nem aquela diretoria. Assim como 100% de acertos é meio difícil também. Mas existem pessoas que criticam por criticar e nem que tenhamos ganhos reais irão parar, pois essa é a essência da vida deles.
Concordo em parte com o comentário do Italo, e de outros, acho que a CNTE deve explicações em relação às providências que ela está tomando, se está tomando, em relação à justiça. Mas a nossa luta não pode ser só judicializada, tem que haver outras ações que terão retorno mais rápido. Quanto à defesa do valor, não critico a CNTE por isso, pois na minha opinião o governo falhou no cálculo, diga a CGU o que quiser. Nem por isso precisamos abrir mão dele. Não estou certa de que a maioria da categoria acha que o sindicato não deva defender esse valor. Existe algum dado concreto que afirme isso? Defendo sim a direção, eu e mais alguns milhares de FILIADOS votamos nela. Você tem todo o direito de votar contra nas próximas eleições e até de montar chapa se preferir. Agora, a Beatriz Cerqueira foi votada para coordenadora, não é a “tal” como vi aqui, é a COORDENADORA. Assume os ônus e os bônus junto com a direção do sindicato. Mas tem gente que não estará satisfeita independentemente de quem for o coordenador(a) ou direção. Mas todos nós temos o direito de nos manifestar conforme nossas opiniões e “achismos”. Não tenho medo de me manifestar e de mudar de opinião caso perceba que estou errada. No momento, tenho minhas concepções e ficarei com elas, pois nada ainda me provou estarem erradas. Se a direção do sindicato está delirando ou defendendo asneiras, então vamos aplicar a mesma tese a quem defende o piso do DIEESE, 10% do PIB para a educação, retorno à carreira sem redução de salário? E para concluir,
Um dos anônimos “assumidos” disse que “Posso até ser um anônimo de pijama, mas não sou nenhum defensor da direção do sindicato e nem da tal Beatriz”. Grande pérola que dispensa comentários.
Todos firmes na luta, firmes na GREVE!
Anônimo de Muriaé
ResponderExcluirAqui em Muriaé as manifestações e as campanhas do Piso Nacional perderam o foco em função da campanha para mudar a Diretoria da SRE. A brilhante equipe do SINDUTE MURIAÉ precisa voltar a focar a pauta da greve e convencer os colegas a aderirem e optar pelo sistema antigo de pagamento, porque la na SRE eles estão convencendo quem vai protocolar o requerimento ou procurar informações, de que o SUBSÍDIO é melhor e as pessoas estão desistindo, principalmente aposentados e pensionistas. SOCORRO!!!! É HORA DE LUTARMOS PELO NOSSO SALÁRIO E NOSSOS DIREITOS USURPADOS!!! GREVE JÁ!!
Éhhh! Não sei pq adiaram essa greve pensando nessa indicação de diretores, num vai mudar em nada , creio que 80% dos cargos ocupados
ResponderExcluirficaram nas mãos daqueles que ja dominam a 7, 8,ou mais anos as escolas e que ja fizeram a cabeça dos pais de alunos contra os "professores grevistas" que na verdade é a atual oposição.O sindicado devia ter proposto regras tbm para se inscrever uma chapa como por exemplo, se fosse ocupante de cargo deveria se afastar durante as campanhas , pois a sujeira que esta ficando o processo de indicação da vergonha de ser educador, falamos dos políticos , mas a política no nosso meio é muito pior
as escolas ... São duas semanas seguidas de lavagem cerebral , usando a máquina a seu favor e isso faz sentido uma vez que o Brasil é um país sem memória. Que triste ser educador e compartilhar dessa sujeira.
A greve é para mim a única forma de resgatar-mos a nossa dignidade.
Greve sem receios ...já!
Euler, tenho dúvidas sobre o acordão que o governo deve receber do STF. O que contem este acordão? Quais as responsabilidades do governo em relação a este acordão? E nós professores que vantagens teremos quando o governo receber este documento?
ResponderExcluirBrasilia de Minas
Andrea Contagem postou : "Acabou de postar um dos absurdos. Isso é só um exemplo para o que você afirmou não ter absurdos aqui. Pergunto: quais elementos você tem para fazer tal acusação? Quais evidências? Com que propriedade você afirma isso? Com que legitimidade e com quais provas? Dê as provas a essa acusação moralmente inaceitável. Ou está simplesme utilizando o seu direito de "falar" o que quiser?"
ResponderExcluirAndrea, quando eu afirmei que o sindicato está rindo, eu fiz uso de uma figura de linguagem, de um simbolismo. O que pretendi dizer e fazer referencia foi ao "corpo mole" que o sindicato fez em relação às pressoes sobre o stf nas votações da lei do piso e o "corpo mole" na demora ao dar início à campanha pelo retorno à antiga carreira. Esse "corpo mole", que muitos colegas aqui perceberam, e o blog denunciou, me faz entender que a direção do sindicato não esteja verdadeiramente comprometida na defesa dos interesses da categoria.
Caro Euler, O Governo de Minas(era então o Sr. Aécio) fez a mesma coisa com os fiscais de minas, deu a opção de subsidio e de voltar ao sistema antigo quem não quisesse o subsidio, que é o piso mais vantagens. Todos da categoria optaram por voltar ao sistema antigo...o governo simplesmente não acatou a decisão dos servidores deixando todos eles no subsidio. Entraram na justiça e perderam..e ai como vai ser conosco? O Governo está ganhando tempo e com o aval do nosso sindicato que pediu um maior prezo para os companheiros optarem em qual sistema querem ficar...
ResponderExcluirEm relaçaõ ao piso será que não seria interessante e viável brigar pelo 712,00 de piso para o ensino médio e depois brigar por uma causa maior. Pelos 712,00 para o ensino médio fica mais viável para todos e pode ser um caminho mais fácil....se é que tem algum caminho mais fácil com os tucanos.
Abraço a todos e vamos à luta
Caros colegas.
ResponderExcluirTambém acompanho com muito interesse as notícias que veiculam nesse blog, que há muito, transformou-se no principal divulgador e representante de nossos anseios e expectativas. Tenho notado que algumas colocações estão sendo confundidas ou mesmo deturpadas a luz dos fatos expostos, gerando "ranhuras" nas declarações. É CLARO que as opiniões devem ser respeitadas e que as divergências SEMPRE existirão. A educação NUNCA esteve em tamanha evidência, inclusive na mídia neo-liberal. O momento enseja UNIÂO, ASTÚCIA POLÍTICA E ENERGIA DE DECISÃO. Tudo que o governo quer agora, é o enfraqueciento da classe, através de informações deturpadas ou capiciosas. Somos IMBATÍVEIS SE UNIDOS. Um grande abraço à todos e "FORÇA NA LUTA".
NOVOS VELHOS TEMPOS
ResponderExcluirPrecisamos fazer uma reflexão mais profunda da realidade que vivemos, pois acreditávamos que algumas práticas comuns até os anos 60 e 70 já haviam sido superadas, entretanto me assusta alguns acontecimentos recentes.
Estamos vivendo numa época em que o mundo se cala diante das ações imperialistas onde os Estados Unidos tem "licença para matar" (mesmo que seja o Osama), invadir desrespeitar a soberania de um país em tempos de paz.
Num estado da dimensão de Minas Gerais, um grupo político tem o poder de amordaçar a imprensa, permitindo a veiculação apenas das informações do seu interesse, e nem mesmo os órgãos de comunicação de outros estados e regiões escapam desse novo projeto de poder.
Agora assistimos estarrecidos o que ocorre no Rio de Janeiro onde os bombeiros amotinados são tratados como bandidos, mandaram o BOPE pra cima deles. E como se a humilhação não bastasse o governador simplifica o discurso trocando o comando e exigindo punição para os insubordinados. Até quando o "tecido social" vai aquentar esse tipo de coisa. Acabou a ditadura militar, que era visível, concreta e dolorosa, mas em seu lugar estão implantando uma Ditadura Midiática,que engana a maior parte da população desinformada e é imposta pelo poder econômico e pelo jogo de interesses.
PRONTO DESABAFEI #*##¨&####%¨&**&
Caro Euler e Companheiros,
ResponderExcluirComo já citei em outras oportunidades, precisamos partir para nossa luta unidos, organizados e com um sistema de comunicação interna muito bom!!! Olha bem a PM E os BM estão esperando o anuncio do governo para decidir dia 08 os rummos do movimento - Agora olhe bem: Eles não abrem mão do piso de 4 mil reais. É inacreditável, nossa área da Educação deve ter no minimo 5 vezes mais servidores e não conseguimos ainda uma organização mmais forte, a PM por exemplo tem várias organizações de classe, mas no fim se unem no mesmo ideal.
Vamos deixar um pouco as diferenças e com criticas ou sem criticas vamos mirar sempre o nosso objetivo maior - nosso piso !!! e mais respeito com nossa classe!
Linder
Os tipos de fura-greves
ResponderExcluirSempre que uma greve é deflagrada, sempre há os que resolvem furar a greve.
Aqui vai uma singela homenagem a esses “bravos” puxa-sacos, traidores da categoria a que pertencem, ignóbeis, muito úteis aos interesses dos governadores e alguns diretores.
O tímido: é aquele que passa caladinho pelo piquete, de cabeça baixa, pois tem vergonha de sua própria covardia ou incompetência.
O angustiado: é aquele que não consegue deixar de furar a greve, mas também não consegue trabalhar, por ficar o tempo todo pensando na besteira que está fazendo.
O neurótico: é aquele que perde completamente o controle emocional quando é barrado num piquete e parte pra briga com os grevistas.
O dissimulado: é aquele que antes de furar um piquete, pára, conversa com os grevistas e ri sozinho das próprias piadas que conta.
O chorão: é aquele que abre o berreiro e pede “por favor” aos grevistas para que o deixem entrar para trabalhar.
O revoltado: é aquele que finge estar descontente com o patrão, reclama com os colegas, mas quando começa a greve é o primeiro a sabotá-la.
O enrustido: é aquele que chega mais cedo só para não ter que passar pelo piquete e, lá dentro fica se escondendo atrás dos móveis para não ser visto pelos grevistas.
O puxa-saco: é aquele que adora furar a greve só porque vai ter mais tempo e privacidade para bajular alguns diretores e falar mal dos colegas.
O carreirista: é aquele que fura a greve só porque tem uma função de confiança ou porque o diretor lhe prometeu alguma vantagem.
O incompetente: é aquele que fura a greve porque tem medo de ser exonerado.
O chantagista: é aquele que tem coragem até de inventar que a mãe morreu para comover os grevistas para deixá-lo entrar para o trabalho.
O vagabundo: é aquele que fura a greve, mas adora que os colegas a façam para ter desculpa para não trabalhar.
O parasita: é aquele que fura a greve, mas adora quando seu salário vem com o aumento conquistado pelos grevistas.
O dedo-duro: é aquele que fura a greve e fica observando a movimentação dos grevistas para informar ao diretor.
Há características que são comuns a qualquer tipo de fura-greve. Eles são mesquinhos, egoístas, individualistas, hipócritas, covardes, oportunistas e traiçoeiros.
Lembre-se: acima do direito individual do fura-greve está o direito coletivo dos trabalhadores em greve.
VOCE SABIA????????????
ResponderExcluir25 de maio 2011
Governo tenta impor mudanças no estatuto do servidor
Em conjunto com outras entidades, SINDIFISCO-MG se opõe à postura arbitrária do governo
Conforme já reportamos à categoria (Informe 87), o governo pretende alterar o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais, no texto referente aos direitos. Sem ouvir os servidores, a Seplag redigiu a minuta do projeto de lei complementar, a ser enviado à Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) para alteração do estatuto. A minuta foi entregue às lideranças sindicais representantes do funcionalismo, para que essas, num prazo de 14 dias, a levassem ao conhecimento de suas bases, promovessem uma análise e discussão da proposta e, caso achassem necessário, enviassem sugestões de alteração do texto.
Ao convocar os representantes dos servidores públicos para apresentar a minuta e impor tal prazo, a Seplag parece querer passar a ideia de que a mudança do estatuto foi discutida com os servidores. Entretanto, o que a Seplag tem feito é inviabilizar a participação do funcionalismo no processo de alteração do Estatuto, uma vez que não foram dadas as mínimas condições para que os servidores participassem desse debate.
Apesar do discurso do governador Antonio Anastasia, de que ele iria dialogar com os servidores, esse governo pretende efetuar mudanças que os afetam diretamente sem ouvir e dialogar com os mesmos, assim como ocorreu durante todo o governo Aécio Neves. Já alertávamos para a continuidade dessa política de desrespeito com o funcionalismo, quando o governo editou, em janeiro deste ano, leis delegadas impondo medidas estruturais ao Estado sem ouvir os servidores ou quaisquer outros segmentos sociais. De forma arbitrária, o governo anunciou por meio das leis delegadas a criação de 1.314 cargos comissionados até 2014 e concedeu reajuste de 67% na gratificação ofertada aos ocupantes desse tipo de cargo, em clara atitude de descaso com os servidores em exercício de cargo efetivo.
O SINDIFISCO-MG está realizando um estudo do Estatuto e articulando com as outras entidades a melhor forma de enfrentar esse problema. Considerando que questões mais prementes preocupam o funcionalismo, a linha a ser adotada é a de que a discussão do Estatuto agora é inoportuna e esse assunto deve, portanto, ser retirado da pauta do governo.
A Diretoria
http://www.sindifiscomg.com.br/main_noticia.asp?codigo=2240
INFORME SINDIFISCO-MG Nº 102
31 de maio de 2011
Sindicatos formalizam posição contrária ao Estatuto do Servidor
Críticas à forma de condução do processo pelo governo e à inoportunidade do debate
Integrado à luta das entidades sindicais nas questões de interesse geral do funcionalismo, o SINDIFISCO-MG, em conjunto com o Sind-UTE/MG, o Sind-Saúde/MG e o Sindpol/MG, manifestou, por meio de ofício à secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, discordância em relação à forma como foi conduzido o processo, afirmando que uma proposta que exclui deliberadamente a participação dos servidores não será legitimada.
O documento ressalta que o momento é inadequado para debate do Estatuto do Servidor, sob o argumento de que questões mais urgentes para o funcionalismo deveriam estar em discussão, e foi encaminhado à secretária, após reunião das entidades sindicais com a Assessoria da Seplag para discussão do Estatuto do Servidor (vide Informe 87).
Leia o documento (Ofício Conj. 04/11)
Entre as questões atuais que preocupam os servidores, as entidades destacam: democratização das relações de trabalho, respeito ao direito de greve, reposição das perdas salariais, negociações coletivas, avaliação de desempenho sem punição, perdas da Reforma Administrativa (choque de gestão), liberação de mais diretores para atividades nas entidades sindicais, ajustes na carreira, melhoria das condições de trabalho da Cidade Administrativa.
http://www.sindifiscomg.com.br/main_noticia.asp?codigo=2244
EULER, ME EXPLICA COM SINCERIDADE A SITUAÇÃO PARA NÓS SERVIDORES QUE COMEÇARAM A PARTIR DE 2004, QUE NÃO TEM DIREITO A BIÊNIOS E QUINQUÊNIOS.COMO FICARÁ A SITUAÇÃO A PARTIR DO NOVO PISO IMPLANTADO? É VANTAGEM PARA NÓS RETORNARMOS AO REGIME ANTERIOR?
ResponderExcluirPrezado Euler,
ResponderExcluirconforme havia assumido o compromisso com vários colegas que postam em seu blog, criei um blog para que o contato, as críticas, dúvidas, discussões, sugestões possam ser feitas. Nele, além da nossa luta, registrarei as situações de violência no ambiente escolar e a luta dos trabalhadores em educação país a fora. Se puder fazer a gentileza de divulgar:
http://blogdabeatrizcerqueira.blogspot.com
Obrigada
Beatriz Cerqueira
Coordenação Geral do Sind-UTE MG
Nossa , mais que tedio hein ?
ResponderExcluirNós alunos saimos prejudicados ! Não temos que pagar pela greve dos professores. E alem disso é muita fala para pouca ação. Os professores precisam agir, esses argumentos , essa enrolação, não resolve o problema. E se for pra fazer greve igual ano passado, desistir no meio do caminho depois de mais de 30 dias paralizado , é melhor NÃO TENTAR. Do que tentar , desistir e fracassar. Eu estou sabendo de professor apoiando a GREVE apenas para descansar e VIAJAR com a família. Acho que os professores não estão com tanto meríto assim. E tem alunos que acessam o blog. Seja direto e fale por nós também!
Prezado amigo Professor Euler
ResponderExcluirParece que a Beatriz Cerqueira acordou para a necessidade de dialogar com a categoria. Isso é muito bom. De vez em quando faço umas incursões pelo blog Palavra da Presidenta, da Bebel, da APEOESP. Sempre tem muitos professores acessando. Ela esclarece dúvidas, faz denúncias, é muito bom. As coisas boas devem ser copiadas. Fui ao blog da Beatriz e falei na estratégia de pedir o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, recorrer ao Ministério Público Federal e bem assim, sugerir que em cada município os professores procurem sua respectiva Câmara Municipal e peçam que elas escrevam ao Governador solicitando o pagamento do Piso. Eu assinaria pelo menos três dessas petições: a de Senhora dos Remédios, como natural da cidade. A de Ressaquinha, como residente, e a de Carandaí, como professor da EE Deputado Patrús de Sousa.
Saudações, João Paulo Ferreira de Assis.