quinta-feira, 1 de abril de 2010

Professores em greve em São Paulo fazem o "bota fora" de Serra

A greve dos professores em SP mobilizou cerca de 40 mil servidores no dia 31 de março, para a "despedida" do (des)governador Serra. E decidiram, após um mês de paralisação: a greve continua!

Em BH também, apesar da Justiça ter decretado que a greve é ilegal - daqui uns dias será preciso rasgar a Constituição Federal que garante aos trabalhadores o direito de greve -, o sindicato decidiu manter a greve.

Em Brasília será realizado ato pelo pagamento do piso salarial do magistério, pois vários governantes, inclusive os de Minas Gerais, não cumprem essa Lei Federal. Logo eles que falam tanto em respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, não cumprem a Lei do Piso.

Em Vespasiano, a categoria (rede municipal) realizou paralisação de um dia, com passeata até a Secretaria da Educação. Haverá redução de jornada entre os dias 05 e 07 de abril e paralisação no dia 08 com ato público de protesto.

Ainda no dia 08 de abril, haverá paralisação com assembléia dos professsores da rede estadual de Minas no pátio da Assembléia Legislativa de Minas, às 14h. Caravanas de todo o estado participarão, inclusive de Vespasiano, de onde sairá um ônibus, em frente à Igreja Matriz. Os professores interessados entrem em contato com
João Martinho na sede do SindUte ou pelo telefone da sede: 3621-0456. Queremos um piso salarial decente.

Seria muito importante a realização de uma Greve Geral dos professores de todo o Brasil por tempo indeterminado! Isso se os sindicatos e confederação fossem mais organizados e não tivessem rabo preso com as razões eleitoreiras dos partidos aos quais defendem. Este seria um ótimo momento para uma paralisação nacional pela valorização dos profissionais da Educação. Dois milhões e meio de professores e 50 milhões de estudantes do ensino básico poderiam mobilizar toda a sociedade em favor desta causa. E dar uma grande aula pública de cidadania, contra a mídia bandida, os políticos corruptos e hipócritas, contra a desigualdade social e pelo efetivo controle da coisa pública pela comunidade.

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