quarta-feira, 18 de maio de 2011

Se tiverem (tivermos) vergonha na cara, educadores cruzam os braços no final de maio para exigir do governo o piso já!




A fala que desmascara os de cima

Se tiverem (tivermos) vergonha na cara, educadores cruzam os braços no final de maio para exigir do governo o piso já!

Há momentos na nossa vida que precisamos decidir se queremos continuar a ser tratados como escória, ou se queremos nos fazer respeitar, exigindo nossos direitos. Este momento, para os educadores de Minas, está próximo de acontecer.

Desde o dia 06 de abril de 2011, data em que o STF julgou constitucional a Lei do Piso - que foi aprovada em 2008, mas que estava suspensa por força de uma ADI de cinco cretinos desgovernadores -, que TODOS OS GOVERNOS que não pagam o piso estão sonegando nossos direitos.

Não se trata aqui de esperar pela publicação de um acórdão, como tem dito, de forma repetida e enfadonha, o governo mineiro. O acórdão do STF é um mero texto que detalha as decisões principais, que já são do conhecimento público de todo o país. Essas decisões são claras feito o dia: 1) o piso é o valor do vencimento básico, livre de quaisquer gratificações e vantagens; 2) a lei do piso é constitucional de forma integral, incluindo aí o terço de tempo extraclasse, e deve ser cumprida imediatamente.

Não há qualquer argumento capaz de tergiversar sobre a obrigatoriedade de cumprirem a lei do piso. Se disserem os governantes que não têm recurso para pagar o piso, a lei prevê que eles devem elaborar uma planilha detalhada provando que não conseguem pagar o piso e com isso receberão aporte financeiro da União. Agora, se têm recurso em caixa e não querem pagar o que é direito dos educadores, é porque não merecem o respeito da comunidade, que precisa, exige e tem direito a uma Educação pública de qualidade.

Se a desculpa é saber se devem ou não pagar o atrasado, já que o piso deveria ser pago integralmente desde janeiro de 2010, nada impede que comecem a pagá-lo a partir de agora, imediatamente, negociando o possível retroativo com a categoria, assim que for publicado o acórdão.

Finalmente, se a desculpa é a lei de responsabilidade fiscal (LRF), cabe dizer que esta lei não é superior a outra lei federal que exige o pagamento do piso. Se conflito houver nas contas do governo, deve ele resolvê-lo através de negociações com o Tribunal de Contas, ou com o governo federal, ou junto ao Congresso Nacional. Mas, deve pagar imediatamente o piso, pois descumprir uma lei, sob o pretexto sem lógica de que uma outra lei, a LRF, poderia ser atingida, é uma agressão aos direitos dos educadores. Estes, não podem mais uma vez pagar esta conta!

A valorização dos educadores é o primeiro item para se pensar numa educação de qualidade. Não haverá educação de qualidade enquanto os seres humanos que são responsáveis por esta educação continuarem sendo tratados com tal descaso.

Até o momento, a direção do Sind-UTE e o governo de Minas já realizaram meia dúzia de reuniões, através das quais discutiram e decidiram coisas importantes para a categoria, mas, em matéria de salário, de pagamento do piso e do terço de tempo extraclasse, não houve qualquer avanço.

É bem verdade que o sindicato continua errando ao cobrar do governo um valor do piso que não é reconhecido nem pelo MEC, e que portanto, não receberá qualquer aporte financeiro caso o governo mineiro argumente não ter recursos para pagar tal valor. Deveria o sindicato, neste primeiro momento de implantação do piso, cobrar aquilo que a lei considera como o mínimo obrigatório: o piso do MEC de R$ 1.187,00 proporcionalmente à jornada praticada em Minas de 24 horas, para o professor com ensino médio, com as respectivas variações percentuais de acordo com os níveis de formação acadêmica do nosso plano de carreira. E exigir do governo que aplique o mesmo reajuste às demais carreiras da Educação, além do terço de tempo extraclasse, que é parte integrante do piso.

Num momento posterior cobraremos do MEC um reajuste para o piso, que o torne um valor decente, à altura da importância que atribuem à Educação e aos educadores.

Mas, é fato que o governo mineiro quer ganhar tempo, ao dizer que aguarda a publicação do acórdão. Isso significa uma clara sonegação de direitos que já foram constituídos em favor dos professores. O fora-da-lei, neste caso, não são os educadores, caso resolvam cruzar os braços para defenderem os seus direitos básicos de sobrevivência, mas o governante que se recusa a cumprir a lei, que foi aprovada por consenso no Congresso Nacional em 2008, foi promulgada pelo presidente da República e julgada constitucional de forma plena pelo STF.

Por isso, atrasar o cumprimento da lei do piso constitui uma agressão gravíssima aos educadores e a todos os mineiros e brasileiros - e isso precisa já, urgentemente, ganhar a proporção que o caso requer. É preciso que comecemos já, a discutir com alunos e pais de alunos nas 3.000 escolas de Minas, a explicar tolerantemente o quanto a Educação e os educadores mineiros estão sendo tratados com descaso.

Já percebemos que os mecanismos de negociação entre a comissão sindical e o governo estão chegando a um limite de desgaste, numa clara estratégia do governo de fomentar o medo, a dúvida, a incerteza, ao mesmo tempo que acena com pequenas concessões para que as pessoas se mantenham acomodadas na lei do subsídio.

Será preciso reverter esta situação, com outra tática, mais ofensiva, por parte dos educadores. Em primeiro lugar, deixando claro para o governo quais são os pontos prioritários da negociação em curso; em segundo, estabelecendo um limite temporal para que o governo responda às nossas reivindicações; em terceiro lugar, informando a categoria detalhadamente, após cada reunião com o governo, para que o governo saiba que estamos nos mobilizando e nos preparando para a luta. A atitude distante e passiva da direção sindical não tem contribuído para gerar confiança e disposição entre os educadores.

O governo precisa ficar ciente que nós temos a lei do nosso lado, e que ele pode até descumpri-la por algum tempo. Mas, nós temos também a força organizada e unida de 200 mil educadores, que podem se revoltar.

Não se trata aqui de nenhuma intransigência por parte da categoria, que tem agido com tolerância e enorme generosidade ao longo de mais de uma década. As perdas que tivemos nos últimos anos são incalculáveis. Perdas materiais, perdas morais, perdas humanas até, se considerarmos que muita gente adoeceu, abandonou a área da educação, ou até mesmo enlouqueceu, por conta das políticas públicas irresponsáveis para a área da Educação, por parte dos diversos governos em todo o país.

Na última greve de 2010 - a nossa maravilhosa revolta-greve de 47 dias -, percebemos um pouco a retomada da auto-estima de muitos colegas da categoria, que estavam céticos e desanimados em relação ao presente e ao futuro da Educação, e já se preparavam para mudar de carreira. Foi a luta resgatou estes colegas, e não a política dos governos, que só faz tirar direitos e sonegar aquilo que conquistamos.

É hora, portanto, de nos prepararmos para mais uma greve de longa duração. Não vou negar para vocês, colegas: se chegarmos a essa decisão, vai ser uma batalha dura, renhida, com ranger de dentes, porque dela dependerá talvez o futuro da Educação em Minas e no Brasil. Até o momento nós estamos evitando a greve, para não provocar desgastes, e até mesmo esperando por acenos de bom senso por parte do governo.

Mas, a nossa espera tem limites. Já estamos no meio do ano de 2011, temos uma lei do piso nas mãos e o governo se mantém parado, a pronunciar que aguarda pela publicação de um acórdão, que não está acima da lei federal que encontra-se em vigor; e nem tampouco é, tal instrumento, mais importante do que a decisão de mérito já tomada pelo STF e publicada em ata. Não podemos, portanto, continuar submetidos a essa lógica de enganação e enrolação.

Somos a categoria mais mal remunerada do estado de Minas e do Brasil. Nenhuma outra carreira, comparativamente à complexidade do trabalho dos educadores e com equivalente exigência acadêmica, recebe vencimentos básicos tão ridículos quanto a dos educadores mineiros. Piso de R$ 369,00 para um professor com ensino médio e R$ 500,00 para um professor com ensino superior - esta é a nossa realidade, contrariando o que manda a lei do piso.

Por isso, no final deste texto, quero reproduzir novamente o programa mínimo que interessa à categoria, para que o governo, num lampejo de bom senso, possa colocá-lo em prática de forma integral, evitando assim uma greve que poderá arrastar-se por meses.

Desde já a comunidade deve ser informada do que se passa, e do que está por vir, caso o governo não cumpra a lei e nos pague o piso. Ao mesmo tempo, devem os educadores refletirem sobre o papel que lhes cabe neste momento, como profissionais e como pessoas que têm respeito por si próprios e pelos colegas, e não aceitem de maneira alguma conviver com essa realidade.

Não estamos mais naquela triste fase da lamentação isolada nos corredores, sem capacidade de reação; ou do choro pela incapacidade de reagir aos ataques inimigos; nada disso! Estamos de pé, camaradas de luta, prontos para o combate, e dispostos a ir a luta pelos nossos direitos, a enfrentar o mundo se necessário for, por uma causa que é justa. Pela real valorização dos educadores, condição essencial para uma educação pública de qualidade para todos.

Estejamos prontos, portanto, para atender ao chamamento de uma greve geral por tempo indeterminado na assembleia do dia 31 de maio, caso o governo não responda positivamente às nossas reivindicações básicas, a saber:

- pelo retorno de todos ao antigo regime remuneratório, sem redução de salário;
- pelo pagamento do piso do MEC imediatamente;
- pela aplicação do terço de tempo extraclasse com o pagamento de 03 aulas de extensão;
- pelo reajuste nas tabelas das demais carreiras da Educação com os mesmos percentuais dos professores;
- pela devolução das gratificações confiscadas dos novatos em 2003;
- pelo direito dos novos concurs
ados e designados de optarem pelo antigo regime remuneratório.

***
"Anderson- Pará de Minas:

Caro Euler

Deixo aqui minha sugestão : criação da jornada de 27 horas ( 18 + 9) para professor , para não causar grandes mudanças na carga horária e na grade curricular .Com isso , o menor salário da tabela será R$ 801,22 para Professor com Ensino Médio , aplicando a proporcionalidade da Lei do Piso .
Um abraço
Anderson - Pará de Minas
"

Comentário do Blog: De fato, combativo colega Anderson (de Pará de Minas), não deixa de ser uma boa alternativa, pois assim não precisaríamos alterar a jornada em sala de aula praticada atualmente, e aumentaria o valor do piso para todos. Os vencimentos básicos ficariam assim: PEB1A - R$ 801,22; PEB2A - R$ 977,49; PEB3A - R$ 1.192,54; PEB4A - R$ 1.454,90; PEB5A - R$ 1.774,98; e PEB6A - R$ 2.165,47. Sobre estes valores incidiriam as gratificações e vantagens.

"Paula:

Oi Euler, fiquei curiosa para ver o restante da audiência do vídeo acima. Ver o que foi comentado depois desta brilhante fala da professora. Depois de ver as reportagens da Rede Globo sobre a educação em determinadas regiões brasileira, acho sim que devemos cruzar os braços o mais rápido possível. Até o dia de ontem, não vi nenhum salário abaixo de 1700,00. Fiquei revoltada, transtornada e com sede de luta, pois o meu salário é de 950,00. Estamos sendo enganados, roubados e temos que brigar por isso. Ontem recebi na escola a visita da SRE e quando ela fazia planos para junho, disse a ela que neste mês estaremos lutando por condições melhores de trabalho. E é isso que espero da assembleia no dia 31. Um abraço. Paula. "

"ANGELICA- SÃO DOMINGOS DO PRATA:

EULER ANDO MUITO PREOCUPADA COM TUDO ISTO, O GOVERNO MINEIRO E ASTUTO E CAPAZ DE MUDAR LEIS FEDERAIS, TEMOS COMO EXEMPLO A EFETIVAÇÃO DOS SERVIDORES LC 100. POIS A CONSTIUIÇAO REZA QUE TODA INGRESSAO NO SERVIÇO PUBLICO SE DARÁ POR CONCURSO. NAO QUE EU NAO SEJA SOLIDARIA A ELES, ESTOU APENAS COMENTANDO QUE OS DE CIMA RASGAM A CONSTIUIÇÃO QUANDO E DE SEU INTERESSE. POR AQUI JA COMEÇARAM A FECHAR TURMA E EU QUE SOU A PRIMEIRA A ESCOLHER TURMA, EFETIVA POR CONCURSO, NAO TIVE ESCOLHA, FUI OBRIGADA A FICAR COM A PIOR TURMA DA ESCOLA, ENQUANTO DESIGNADOS E EFETIVADOS ESTAO COM AS QUE EU PLETEEI. E UMA ARBITRARIEDADE TAL QUE NOS DEIXA INDIGNADOS.
PELA PRIMEIRA VEZ EM ANOS, ALGUNS SERVIDORES FORAM SOLIDARIOS AO MOVIMENTO DO DIA 11, ESPERO QUE HAJA UM AUMENTO NO NUMERO DELES NA PROXIMA MANIFESTAÇÃO.NAO TENHO DEIXADO DE LER E REPASSAR AS INFORMAÇÕES DO SEU BLOG. UM ABRAÇO.
ANGELICA- SÃO DOMINGOS DO PRATA"

"Denise:

Euler,

Como desejo ter um espaço deste para promover uma
catarse.

Parabéns Amanda Gurgel você falou por todos os
profissionais de educação."


"Carla, professora de Betim (rede municipal):

Em resposta ao companheiro de Muriaé sobre a greve de Betim, temos a seguinte informação:
A greve de Betim acabou no dia 12 de maio.
Foram 48 dias de greve e não tivemos conquistas.
Prevaleceu a proposta inicial da Prefeitura de aumento de 2% neste ano e de mais 3% em janeiro de 2012.
A Beatriz, coordenadora do sind-UTE só é boa no discurso, na oratória, mas na condução das negociações é um fracasso.

Carla, professora da Rede Municipal de Betim"


"Rômulo:

A greve dos trabalhadores em educação da Rede Municipal de Betim teve aspectos positivos e negativos. Faço uma ressalva importante de que essa avaliação parte de um educador da rede estadual, que não conhece a realidade dos educadores de Betim e que não acompanhou de perto as mobilizações, portanto, uma avaliação de um lutador social que acompanha mesmo que de longe, mas com entusiasmo, todos os levantes da classe.

Entendo que foi positivo no aspecto político, ou seja, a categoria se levantou contra a demagogia e hipocrisia da gerência municipal ligada ao Partido dos Trabalhadores. É importante dizer isso, pois a Gerência Petista em Betim foi a responsável pelo assassinato de 02 trabalhadores sem casa em 1999, nos episódios da Vila Bandeira Vermelha e tem seguido o mesmo receituário neoliberal dos demotucanos, ou seja, ataque aos direitos dos servidores públicos e do povo pobre.

E a direção sindical de Betim é na sua maioria formada por elementos com ligação com o Partido dos Trabalhadores. E eles foram forçados a tomarem uma posição e isso é positivo.

O x da questão é saber se esses dirigentes tinham um determinado comportamento no carro de som e outro na mesa de negociação. É complicado, por que o que ocorre entre 04 paredes (paredes das salas de reunião) a categoria nunca vai saber 100%.

Do ponto de vista econômico foi um fiasco. Mas por outro lado desmascarou essa gerência municipal demagógica que lida com um orçamento robusto e não valoriza seus servidores, tanto no aspecto salarial como na política de carreira.

E, quando a classe entra para a guerra, ela tem que saber que nem todas as conquistas econômicas serão exitosas, mas o saldo político deverá sempre ser contado, ou seja, a auto-estima da categoria, a resistência e a disposição.

E as lições do combate deverão ser extraídas, pois ficará a pergunta no ar: quem agora vai duvidar que independência de classe é fundamental na luta? É difícil apontar qual é a classe da prefeita de Betim?

Rômulo"


"
Anônimo:

Muito bom sua explanação. A reportagem do JN deixou claro que nós recebemos o pior salário do Brasil, levando em conta que a nível de arrecadação Minas é talvez o segundo da federação. Temos que cruzar os braços sim, pois não está havendo respeito. Não é preciso esperar a publicação de um acórdão, a lei está e foi criada para ser cumprida.Estão espalhando boatos sobre um valor maior para o subsídio a partir de janeiro de 2012, pura balela. O pior que professores com especialização e até mestrado acreditam em uma coisa dessa. a categoria deveria se unir e parar mesmo,por tempo indeterminado, pois não estamos pedindo esmolas para esse governo fajuto,na verdade queremos apenas que se cumpra a lei, e por sinal deveria pagar retroativo a 2010. O nosso sindicato é muito lento, deveria ter uma postura diferente, as informações demoram para chegar, se não fosse seu blog... Esse piso que o nosso sindicato está pleiteando é fora da realidade , não que não mereçamos, gastam muito dinheiro para imprimir tabelas salariais que iludem a categoria e as vezes deixam até mais descrentes. Num primeiro momento o sindicato deveria exigir o cumprimento da lei, pois o governo vai ter que cumpri-la.
vamos a luta e ao final a vitória será nossa !!!"


"Gê:

Portaria define critérios para que secretarias peçam recursos

O Ministério da Educação publicou, nesta quinta-feira, 3, portaria que aprova resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade. Essa resolução trata do uso de parcela dos recursos da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para o pagamento integral do piso salarial dos profissionais da educação básica pública.

Composta por membros do MEC, do Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a comissão definiu cinco critérios que serão exigidos de estados e municípios para pedido de recursos federais destinados ao cumprimento da lei do piso salarial do magistério:

* Aplicar 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino;

* Preencher o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope);

* Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino;


* Dispor de plano de carreira para o magistério, com lei específica;

* Demonstrar cabalmente o impacto da lei do piso nos recursos do estado ou município.

Com base nessas comprovações, o MEC avaliará o esforço das administrações na tentativa de pagar o piso salarial dos professores.

Assessoria de Comunicação Social

Confira a Portaria nº 213. de 2 de março de 2011.

Ta ai: GOVERNO(?) de Minas pague o PSPN, caso não tenha recursos, peça ajuda ao Governo Federal.

Visitante assíduo!!!"


"Anônimo:

Em que pé andam as negociações?
Num seria melhor formar uma comissaõ de professores para negociarem direto com o governo sem ficar dependendo do Sindute? Isso foi feito na greve de 79 e deu resultado.
Não seria um caso a se pensar ?
Qual foi o resultado em Brasilia?"


"Anônimo:

Boa noite, colegas! Participei hoje de reunião com com uma diretora da SEE, sobre Acordo de Resultados. Voltei sentindo certo alívio e uma preocupação enorme com relação às reivindicações do nosso sindicato. Dias atrás, o Euler escreveu bem claramente como poderia ser a atitude da SEE diante da questão do piso cheio , sem proporcionalidade, das tabelas do Sindicato e do valor sem respaldo legal. E não deu outra: a pista foi clara, porque o pacto de silêncio é seguido à risca. Só se fala que é preciso esperar o Acórdão . Agora, gente, uma coisa está clara: toda essa trapalhada do sindicato vai nos prejudicar. É a desculpa sob medida que o governo precisava. Euler, não tem como rever essa questão, esta "pauta" sem consistência do Sindicato?"

"Do Blog do COREU: Professores gregos invadem estação de TV pública, interrompem noticiário ao vivo e gravam mensagem denunciando mídia e governo. A primeira é denunciada por sua "conspiração do silêncio", ao não noticiar, nos últimos seis meses, as ações do governo contra a educação. O segundo é denunciado por suas medidas de austeridade contra os trabalhadores e a educação.

http://www.youtube.com/watch?v=YH1g1NY-Gk8&feature=player_embedded
"

"Paula:

GENTE... não estou acreditando no que estou lendo. Hoje na globo.com e na página principal do yahoo, tem uma reportagem do vídeo da professora Amanda do RN, pois ela se tornou celebridade no Twitter e no Youtube. Mas da reportagem da globo.com fiquei horrorizada com a fala da secretária de educação. GENTE, estamos perdidos mesmo. As pessoas que cuidam do país e da educação não querem saber de nada a não ser de aumentar o próprio salário. Ela disse que a professora ganha acima do piso nacional que é de 890,00. Em que planeta essa pessoa mora? Acho que deveríamos fazer uma greve histórica envolvendo o país inteiro. Pelo menos os estados que contam essa vantagem, de que pagam o piso. kkkkkkkkkkkkkk. O pior que nós ainda temos um sindicato... sem comentários. GENTE... VAMOS A LUTA. Na internet a coisa bomba. Vamos usar isso a nosso favor. Quem sabe lançar vídeos na rede. Um grande abraço a todos seguidores deste blog. Paula."

"Solange:

Parabéns Euler!O Brasil precisa de pessoas como você.
Torno a falar sobre a LRF,eles a esquecem quando se trata de aumentarem os próprios salários,por isso,dane-se a Lei de responsabilidade Fiscal.

Acredito que,independente do sindicato,os(as) companheiros (as)deveriam procurar advogados idôneos para os representarem.

Outra sugestão é o desligamento maciço do sindicato,o não recolhimento da contribuição sindical de repente fará com que eles repensem melhor.Meu fraterno abraço"



"Sílvio (via e-mail):

DIÁRIO DE NATAL -R.N. Link: http://www.diariodenatal.com.br/capa/2011/05/19/"


"Paulo:

Estou preocupado com os comentários do colega Anonimo. Além do sind ute, braço direito do governo e inimigo da categoria, não nos ajudar em absolutamente nada, ainda nos atrapalha. Anônimo, você poderia esclarecer melhor o seu comentário?"


"Igor:

Anônimo,

Brasília foi um horror, desorganização e nenhuma atividade programada, viagem perdida.
FOI VERGONHOSA A COISA LÁ"


"Igor:

Olá EULER!!!

Bravo guerreiro, seu BLOG deveria ser o canal oficial de comunicação e informação da categoria. O site do SINDUTE sempre atrasado e desatualizado.

A GREVE PARECE SER INEVITÁVEL diante da INÉRCIA e conveniência do governo em relação ao pagamento do PISO.

ABS "



Comentário geral: olá, pessoal da luta, devo confessar a vocês que não estou gostando nada do andamento das negociações entre o sindicato e o governo. E a minha percepção negativa aumentou quando li a pauta da reunião do conselho deste sábado, dia 21.

Esperava sinceramente uma reunião exclusiva para discutir a nossa campanha salarial, especialmente as questões que vêm mexendo com a categoria, como: o pagamento do piso (qual valor do piso defenderemos), o terço de tempo extraclasse, o reajuste nas tabelas dos demais educadores, a devolução das gratificações roubadas no governo faraó; o retorno de todos os educadores para o antigo sistema remuneratório, SEM REDUÇÃO SALARIAL, etc.


Mas, ao invés disso, a direção do Sind-UTE optou por um formato de reunião que não é prática comum em véspera de uma assembleia decisiva para a categoria. Por que será? Qual o objetivo da direção sindical? E acima de tudo: por que isso, nesse momento?

Não somos contrários às reuniões e debates com dirigentes sindicais de outras categorias do serviço público, mas acho que este não era o momento adequado para isso. E menos ainda com a participação do bloco "Minas Sem Censura", o que caracterizará claramente uma oposição ao governo mineiro, que é legítima em outros fóruns ou momentos, mas não nesta reunião do conselho sindical, decisiva para a categoria.

Por isso estou preocupado com o andamento das negociações e das estratégias da direção sindical. E já proponho de uma vez a ampliação da comissão de negociação, com pessoas da base da categoria. E proponho também que se rediscuta os pontos prioritários da nossa campanha salarial, se não quisermos sair derrotados. O que, aliás, parece ser da conveniência tanto do governo, quanto da oposição.

O governo mineiro sabe que terá que pagar o piso do MEC a que temos direito e por isso torce para que o sindicato mantenha propostas que ele não é obrigado a cumprir; assim como tenho a impressão de que a oposição político-eleitoral também não quer que o governo pague o piso, pois isso é uma ótima bandeira de crítica ao governo.

E ficamos nós, os de baixo, no meio dessa disputa de conveniências políticas e eleitorais. Saibamos reagir a isso e nos preparemos para exigir um rumo diferente nas negociações com o governo e na comunicação com a base da categoria.

Mais uma outra coisa: a reunião do conselho assume um claro perfil verticalizado, onde falarão os dirigentes e convidados, cabendo aos educadores de base o papel de aplaudir, com alguns minutos para o desabafo de alguns. Até quando vamos ter que conviver com essas práticas?


"Anônimo:

CARO EULER , O NOSSO SINDICATO NOS TRATA COMO SE FOSSEMOS UM BANDO DE DÉBEIS MENTAIS! É ISTO MESMO, ELES ACHAM QUE ESTAMOS ENGOLINDO ESTAS REUNIÕES DE PURA ENROLAÇÃO, JÁ DISSE AQUI UMA VEZ E, VOLTO A DIZER, O SINDUTE QUER QUE O GOVERNO ENROLE O MÁXIMO PARA CUMPRIR O PISO NACIONAL! E SABEM PORQUE? SE O GOVERNO COMEÇAR A PAGAR O PISO LOGO ACABA O PALANQUE DA SUA PRESIDENTE E DOS DEMAIS DEPUTADOS QUE A ACOMPANHAM "A NOSSA LUTA". DESAFIO AQUI NESTE BLOG, QUALQUER PARTICIPANTE A CITAR UM BENEFICIO QUE O SINDUTE TENHA CONSEGUIDO DO GOVERNO AÉCIO-ANASTASIA EM NOSSO FAVOR, UM SÓ, O SINDUTE HOJE É USADO COMO PONTE POLITICO ELEITORAL PARA POLITICOS QUE NOS TRAEM COM FALSAS PROMESSAS, E CONFESSO QUE ESTOU TÃO CALEJADO COM ISSO QUE ACHO QUE REALMENTE SOU UM DÉBIL MESMO, EULER E AMIGOS DO BLOG DESCULPEM O MEU DESABAFO."

"Anônimo:

Euler, eu te fiz uma pergunta ontem e você me respondeu. Digo mais: não podemos concordar com as estratégias do Sindicato neste momento. Elas não representam a minha concepção e , pelo que acompanho no blog, a de muitos outros educadores. Precisamos começar um movimento, como diria você,de base , para fazer valer nossos direitos enquanto categoria. Por que toda esta enrolação se poderíamos estar trabalhando com pontos chaves de reivindicação? Muita coisa tem a ser negociada , é verdade, mas cada coisa a seu tempo. Agora, por exemplo , por que não se ater aos pontos tantas vezes já colocados aqui no blog?Está uma falta de foco total. Olha, você me representa muito, muito melhor que o nosso sindicato. E aí, será que algo pode acontecer neste sentido?"

"Paulo:

Nada de muito novo nas palavras do colega Euler.Eu já bem conheço o jogo de interesses envolvidos nesse teatro político encenado pelo poder governamental e por entidades que supostamente nos representam. Desculpem, mas eu desisto.... "

"Marcos:

Caros colegas,

Essa Professora lavou a alma de muitos de nós. Parabéns a Ela. O grande questão que ficou demonstrada é que parece que no RN o sindicato de lá atua contrariamente ao SindUTE que só faz reunião, mas nada de concreto para a classe.
Colegas, além da educação que precisamos lutar, precisamos também exercer nossa cidadania.
Um advogado Capixaba, Alberto de Oliveira Piovesan, entrou com uma petição junto ao Senado requerendo a instauração de processo de "Impeachment" do ministro do STF Gilmar Mendes.
Assine, essa figura está lá para defender os ricos e não os cidadãos de bem. O texto do abaixo-assinado é fraco, mas devemos participar.

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9969"

Comentário do Blog: Meus Amigos / Minhas Amigas,

Acabei de ler e assinar o abaixo-assinado online: «Impeachment de Gilmar Mendes»

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N9969

Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que você também pode concordar. O citado elemento votou contra o nosso piso do magistério, contra o terço de tempo extraclasse, soltou o banqueiro condenado Daniel Dantas por duas vezes, e perseguiu os movimentos sociais quando era presidente do STF, e mantém preso arbitrariamente no Brasil o italiano Cesare Battisti, perseguido pela direita daquele país. Por estas e outras razões alegadas pelo advogado que pede o impeachment de tal sinistra figura, é que assinei o abaixo-assinado.

"Anônimo:

Além dos governantes do estado da professora Amanda, nossos 'colegas' que não paralisam, marcam atividade avaliativa em dia de paralisação, que não vão à luta assim como nós também deveriam sentir vergonha. Já cansei de lembrá-los: a busca da promoção não é para benefício particular e sim de toda uma categoria que muito lutou para estudar e hoje quer apenas que seus direitos sejam atendidos pelos governantes."


"Anônimo:

Nosso sindicato é "FRACO", faz reuniões a portas fechadas, discute pautas que não levam a nada. esse sindicato arrecada muito dinheiro, não faz nenhuma propaganda em nosso favor, fica iludindo a classe com tabelas salariais que não estão na lei específica, é pura enganação. Concordo com o colega que disse que poderia ser formada uma comissão de professores e negociar direto com o governo. Lembrem-se na greve de 47 dias, ANO PASSADO, a categoria queria levar a greve para as últimas consequências e a meu ver o sindicato queria o fim da greve. Na próxima assembleia todos os professores deveriam cobrar do sindicato, que coisa, primeiro cobrar do sindicato para ele cobrar do governo."


"Anônimo:

Concordo plenamente com tudo que tem sido dito, Estamos num momento importante para a educação brasileira, nós nao podemos perder o foco. É o piso e fim de papo, CHEGA DE LOUCURAS QUE NÃO LEVAM A NADA, SÓ FAZ CONFUSÃO."

"
Fernanda Moraes:

Mais atitudes como estas da professora deveriam acontecer. Infelizmente este depoimento está ecoando agora dentro de nossas mentes, pois a professora fala com muita propriedade do que é a nossa realidade. No meu estado, Goiás não é diferente do Rio Grande do Norte. Este infeliz retrato que com fidelidade a professora retratou fala de uma condição que é nossa. Que esta voz continue a ecoar dentro da gente e que ela cresça, repercute e incomode mesmo a todos os deputados, secretários de educação, governadores e prefeitos de todas as regiões deste imenso pais. Façamos a força não nos deixamos derrotar por comodismo, por medo ou por vergonha de sermos quem somos. Somos fortes, somos categoria, somos mais. Parabéns professora Amanda pela ousadia, pela iniciativa, fomos muito bem representados pela sua coragem.

Fernanda.
"

24 comentários:

  1. Caro Euller

    Deixo aqui minha sugestão : criação da jornada de 27 horas ( 18 + 9 )para professor , para não causar grandes mudanças na carga horária e na grade curricular .Com isso , o menor salário da tabela será R$ 801,22 para Professor com Ensino Médio , aplicando a proporcionalidade da Lei do Piso .
    Um abraço
    Anderson - Pará de Minas

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  2. EULER ANDO MUITO PREOCUPADA COM TUDO ISTO, O GOVERNO MINEIRO E ASTUTO E CAPAZ DE MUDAR LEIS FEDERAIS, TEMOS COMO EXEMPLO A EFETIVAÇÃO DOS SERVIDORES LC 100. POIS A CONSTIUIÇAO REZA QUE TODA INGRESSAO NO SERVIÇO PUBLICO SE DARÁ POR CONCURSO. NAO QUE EU NAO SEJA SOLIDARIA A ELES, ESTOU APENAS COMENTANDO QUE OS DE CIMA RASGAM A CONSTIUIÇÃO QUANDO E DE SEU INTERESSE. POR AQUI JA COMEÇARAM A FECHAR TURMA E EU QUE SOU A PRIMEIRA A ESCOLHER TURMA, EFETIVA POR CONCURSO, NAO TIVE ESCOLHA, FUI OBRIGADA A FICAR COM A PIOR TURMA DA ESCOLA, ENQUANTO DESIGNADOS E EFETIVADOS ESTAO COM AS QUE EU PLETEEI. E UMA ARBITRARIEDADE TAL QUE NOS DEIXA INDIGNADOS.
    PELA PRIMEIRA VEZ EM ANOS, ALGUNS SERVIDORES FORAM SOLIDARIOS AO MOVIMENTO DO DIA 11, ESPERO QUE HAJA UM AUMENTO NO NUMERO DELES NA PROXIMA MANIFESTAÇÃO.NAO TENHO DEIXADO DE LER E REPASSAR AS INFORMAÇÕES DO SEU BLOG. UM ABRAÇO.
    ANGELICA- SÃO DOMINGOS DO PRATA

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  3. Euler,

    Como desejo ter um espaço deste para promover uma
    catarse.

    Parabéns Amanda Gurgel você falou por todos os
    profissionais de educação.

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  4. Oi Euler, fiquei curiosa para ver o restante da audiência do vídeo acima. Ver o que foi comentado depois desta brilhante fala da professora. Depois de ver as reportagens da Rede Globo sobre a educação em determinadas regiões brasileira, acho sim que devemos cruzar os braços o mais rápido possível. Até o dia de ontem, não vi nenhum salário abaixo de 1700,00. Fiquei revoltada, transtornada e com sede de luta, pois o meu salário é de 950,00. Estamos sendo enganados, roubados e temos que brigar por isso. Ontem recebi na escola a visita da SRE e quando ela fazia planos para junho, disse a ela que neste mês estaremos lutando por condições melhores de trabalho. E é isso que espero da assembleia no dia 31. Um abraço. Paula.

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  5. Carla, professora de Betim (rede municipal)

    Em resposta ao companheiro de Muriaé sobre a greve de Betim, temos a seguinte infomração:
    A greve de Betim acabou no dia 12 de maio.
    Foram 48 dias de greve e não tivemos conquistas.
    Prevaleceu a proposta inicial da Prefeitura de aumento de 2% neste ano e de mais 3% em janeiro de 2012.
    A Beatriz, coordenadora do sind-UTE só é boa no discurso, na oratória, mas na condução das negociações é um fracasso.

    Carla, professora da Rede Municipal de Betim

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  6. Muito bom sua explanação. A reportagem do JN deixou claro que nós recebemos o pior salário do Brasil, levando em conta que a nível de arrecadação Minas é talvez o segundo da federação.Temos que cruzar os braços sim, pois não está havendo respeito. Não é preciso esperar a publicação de um acórdão, a lei está e foi criada para ser cumprida.Estão espalhando boatops sobre um valor maior para o subsídio a partir de janeiro de 2012, pura balela. O pior que professores com especialização e até mestrado acreditam em uma coisa dessa. a categoria deveria se unir e parar mesmo,por tempo indeterminado, pois não estamos pedindo esmolas para esse governo fajunto,na verdade queremos apenas que se cumpra a lei, e por sinal deveria pagar retroativo a 2010. O nosso sindicato é muito lento, deveria ter uma postura diferente, as informações demoram para chegar, se não fosse seu blog... Esse piso que o nosso sindicato está pleiteando é fora da realidade , não que não mereçamos, gastam muito dinheiro para imprimir tabelas salariais que iludem a categoria e as vezes deixam até mais discrentes. Num primeiro momento o sindicato deveria exigir o cumprimento da lei, pois o governo vai ter que cumpri-la.
    vamos a luta e ao final a vitória será nossa !!!

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  7. A greve dos trabalhadores em educação da Rede Municipal de Betim teve aspectos positivos e negativos. Faço uma ressalva importante de que essa avaliação parte de um educador da rede estadual, que não conhece a realidade dos educadores de Betim e que não acompanhou de perto as mobilizações, portanto, uma avaliação de um lutador social que acompanha mesmo que de longe, mas com entusiasmo, todos os levantes da classe.

    Entendo que foi positivo no aspecto político, ou seja, a categoria se levantou contra a demagogia e hipocrisia da gerência municipal ligada ao Partido dos Trabalhadores. É importante dizer isso, pois a Gerência Petista em Betim foi a responsável pelo assassinato de 02 trabalhadores sem casa em 1999, nos episódios da Vila Bandeira Vermelha e tem seguido o mesmo receituário neoliberal dos demotucanos, ou seja, ataque aos direitos dos servidores públicos e do povo pobre.

    E a direção sindical de Betim é na sua maioria formada por elementos com ligação com o Partido dos Trabalhadores. E eles foram forçados a tomarem uma posição e isso é positivo.

    O x da questão é saber se esses dirigentes tinham um determinado comportamento no carro de som e outro na mesa de negociação. É complicado, por que o que ocorre entre 04 paredes (paredes das salas de reunião) a categoria nunca vai saber 100%.

    Do ponto de vista econômico foi um fiasco. Mas por outro lado desmascarou essa gerência municipal demagógica que lida com um orçamento robusto e não valoriza seus servidores, tanto no aspecto salarial como na política de carreira.

    E, quando a classe entra para a guerra, ela tem que saber que nem todas as conquistas econômicas serão exitosas, mas o saldo político deverá sempre ser contado, ou seja, a auto-estima da categoria, a resistência e a disposição.

    E as lições do combate deverão ser extraídas, pois ficará a pergunta no ar: quem agora vai duvidar que independência de classe é fundamental na luta? É dificl apontar qual é a classe da prefeita de Betim?

    Rômulo

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  8. Boa noite, colegas! Participei hoje de reunião com com uma diretora da SEE, sobre Acordo de Resultados. Voltei sentindo certo alívio e uma preocupação enorme com relação às reinvindicações do nosso sindicato.Dias atrás, o Euler escreveu bem claramente como poderia ser a atitude da SEE diante da questão do piso cheio , sem proporcionalidade, das tabelas do Sindicato e do valor sem respaldo legal. E não deu outra: a pista foi clara, porque o pacto de silêncio é seguido à risca. Só se fala que é preciso esperar o Acórdão . Agora, gente, uma coisa está clara: toda essa trapalhada do sindicato vai nos prejudicar. É a desculpa sob medida que o governo precisava. Euler, não tem como rever essa questão, esta "pauta" sem consistência do Sindicato?

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  9. Portaria define critérios para que secretarias peçam recursos

    O Ministério da Educação publicou, nesta quinta-feira, 3, portaria que aprova resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade. Essa resolução trata do uso de parcela dos recursos da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para o pagamento integral do piso salarial dos profissionais da educação básica pública.

    Composta por membros do MEC, do Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a comissão definiu cinco critérios que serão exigidos de estados e municípios para pedido de recursos federais destinados ao cumprimento da lei do piso salarial do magistério:

    * Aplicar 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino;


    * Preencher o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope);


    * Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino;


    * Dispor de plano de carreira para o magistério, com lei específica;


    * Demonstrar cabalmente o impacto da lei do piso nos recursos do estado ou município.


    Com base nessas comprovações, o MEC avaliará o esforço das administrações na tentativa de pagar o piso salarial dos professores.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a Portaria nº 213. de 2 de março de 2011.
    Ta ai: GOVERNO(?) de Minas pague o PSPN, caso não tenha recursos, peça ajuda ao Governo Federal.
    Visitante assíduo!!!

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  10. Em que pé andam as negociações?
    Num seria melhor formar uma comissaõ de professores para negociarem direto com o governo sem ficar dependendo do Sindute? Isso foi feito na greve de 79 e deu resultado.
    Não seria um caso a se pensar ?
    Qual foi o resultado em Brasilia?

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  11. Parabéns Euler!O Brasil precisa de pessoas como você.
    Torno a falar sobre a LRF,eles a esquecem quando se trata de aumentarem os próprios salários,por isso,dane-se a Lei de responsabilidade Fiscal.
    Acredito que,independente do sindicato,os(as) companheiros (as)deveriam procurar advogados idôneos para os representarem.
    Outra sugestão é o desligamento maciço do sindicato,o não recolhimento da contribuição sindical de repente fará com que eles repensem melhor.Meu fraterno abraço

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  12. GENTE... não estou acreditando no que estou lendo. Hoje na globo.com e na página principal do yahoo, tem uma reportagem do vídeo da professora Amanda do RN, pois ela se tornou celebridade no Twitter e no Youtube. Mas da reportagem da globo.com fiquei horrorizada com a fala da secretária de educação. GENTE, estamos perdidos mesmo. As pessoas que cuidam do país e da educação não querem saber de nada a não ser de aumentar o próprio salário. Ela disse que a professora ganha acima do piso nacional que é de 890,00. Em que planeta essa pessoa mora? Acho que deveríamos fazer uma greve histórica envolvendo o país inteiro. Pelo menos os estados que contam essa vantagem, de que pagam o piso. kkkkkkkkkkkkkk. O pior que nós ainda temos um sindicato... sem comentários. GENTE... VAMOS A LUTA. Na internet a coisa bomba. Vamos usar isso a nosso favor. Quem sabe lançar vídeos na rede. Um grande abraço a todos seguidores deste blog. Paula.

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  13. Estou preocupado com os comentários do colega Anonimo.Além do sind ute, braço direito do governo e inimigo da categoria, não nos ajudar em absolutamente nada, ainda nos atrapalha.Anônimo, você poderia esclarecer melhor o seu comentário ?

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  14. Olá EULER!!!

    Bravo guerreiro, seu BLOG deveria ser o canal oficial de comunicação e informação da categoria.O site do SINDUTE sempre atrasado e desatualizado.

    A GREVE PARECE SER INEVITÁVEL diante da INÉRCIA e conveniência do governo em relação ao pagamento do PISO.

    ABS

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  15. Anônimo

    Brasília foi um horror,desorganização e nenhuma atividade programada, viagem perdida.
    FOI VERGONHOSA A COISA LÁ

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  16. CARO EULER , O NOSSO SINDICATO NOS TRATA COMO SE FOSSEMOS UM BANDO DE DÉBIOS MENTAIS! É ISTO MESMO, ELES ACHAM QUE ESTAMOS ENGOLINDO ESTAS REUNIÕES DE PURA ENROLAÇÃO, JÁ DISSE AQUI UMA VEZ E, VOLTO A DIZER, O SINDUTE QUER QUE O GOVERNO ENROLE O MAXIMO PARA CUMPRIR O PISO NACIONAL! E SABEM PORQUE? SE O GOVERNO COMEÇAR A PAGAR O PISO LOGO ACABA O PALANQUE DA SUA PRESIDENTE E DOS DEMAIS DEPUTADOS QUE A ACOMPANHAM "A NOSSA LUTA". DESAFIO AQUI NESTE BLOG, QUALQUER PARTICIPANTE A CITAR UM BENEFICIO QUE O SINDUTE TENHA CONSEGUIDO DO GOVERNO AÉCIO-ANASTASIA EM NOSSO FAVOR, UM SÓ, O SINDUTE HOJE É USADO COMO PONTE POLICO ELEITORAL PARA POLITICOS QUE NOS TRAEM COM FALSAS PROMESSAS, E CONFESSO QUE ESTOU TÃO CALEJADO COM ISSO QUE ACHO QUE REALMENTE SOU UM DÉBIO MESMO, EULER E AMIGOS DO BLOG DESCULPEM O MEU DESABAFO.

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  17. Caros colegas,

    Essa Professora lavou a alma de muitos de nós. Parabéns a Ela. O grande questão que ficou demonstrada é que parece que no RN o sindicatro de lá atua contrariamente ao SindUTE que só faz reunião, mas nada de concreto para a classe.
    Colegas, além da educação que precisamos lutar, precisamos também exercer nossa cidadania.
    Um advogado Capixaba, Alberto de Oliveira Piovesan, entrou com uma petição junto ao Senado requerendo a instauração de processo de "Impeachment" do ministro do STF Gilmar Mendes.
    Assine, essa figura está lá paraz defender os ricos e não os cidadãos de bem. O texto do abaixo-assinado é fraco, mas devemos participar.
    http://www.petitiononline.com/mude/petition.html

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  18. Euler, eu te fiz uma pergunta ontem e você me respondeu. Digo mais: não podemos concordar com as estratégias do Sindicato neste momento. Elas não representam a minha concepção e , pelo que acompanho no blog, a de muitos outros educadores. Precisamos começar um movimento, como diria você,de base , para fazer valer nossos direitos enquanto categoria. Por que toda esta enrolação se poderíamos estar trabalhando com pontos chaves de reinvindicação? Muita coisa tem a ser negociada , é verdade, mas cada coisa a seu tempo. Agora, por exemplo , por que não se ater aos pontos tantas vezes já colocados aqui no blog?Está uma faLta de foco total. Olha, você me representa muito, muito melhor que o nosso sindicato. E aí, será que algo pode acontecer neste sentido?

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  19. Nada de muito novo nas palavras do colega Euler.Eu já bem conheço o jogo de interesses envolvidos nesse teatro político encenado pelo poder governamental e por entidades que supostamente nos representam. Desculpem, mas eu desisto....

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  20. Caro Euler,

    Corrija por favor o link da petição a favor do impeachment do Gilmar Dantas.

    http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9969

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  21. Além dos governantes do estado da professora Amanda, nossos 'colegas' que não paralisam, marcam atividade avaliativa em dia de paralisação, que não vão à luta assim como nós também deveriam sentir vergonha. Já cansei de lembrá-los: a busca da promoção não é para benefício parcticular e sim de toda uma categoria que muito lutou para estudar e hoje quer apenas que seus direitos sejam atendidos pelos governantes.

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  22. Nosso sindicato é"FRACO", faz reuniões a portas fechadas, discute pautas que não levam a nada. esse sindicato arrecada muito dinheiro, não faz nenhuma propaganda em nosso favor , fica iludindo a classe com tabelas salariais que não estão na lei específica, é pura enganação. Concordo com o colega que disse que poderia ser formada uma comissão de professores e negociar direto com o governo. Lembrem-se na greve de 47 dias , ANO PASSADO, a categoria queria levar a greve para as últimas consequências e a meu ver o sindicato queria o fim da greve. Na próima assembleia todos os professores deveriam cobrar do sindicato, que coisa primeiro cobrar do sindicato para ele cobrar do governo .

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  23. Concordo plenamente com tudo que tem sido dito, Estamos num momento importante para a educação brasileira, nós nao podemos perder o foco. É o piso e fim de papo, CHEGA DE LOUCURAS QUE NÃO LEVAM A NADA,SO FAZ CONFUSÃO.

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  24. Mais atitudes como estas da professora deveriam acontecer. Infelizmente este depoimento está ecoando agora dentro de nossas mentes, pois a professora fala com muita propriedade do que é a nossa realidade. No meu estado, Goiás não é diferente do Rio Grande do Norte. Este infeliz retrato que com fidelidade a professora retratou fala de uma condição que é nossa. Que esta voz continue a ecoar dentro da gente e que ela cresça, repercute e incomode mesmo a todos os deputados, secretários de educação, governadores e prefeitos de todas as regiões deste imenso pais. Façamos a força não nos deixamos derrotar por comodismo, por medo ou por vergonha de sermos quem somos. Somos fortes, somos categoria, somos mais. Parabéns professora Amanda pela ousadia, pela iniciativa, fomos muito bem representados pela sua coragem.

    Fernanda.

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