terça-feira, 17 de maio de 2011

As tabelas revelam: subsídio, não!



Na foto, da esquerda para a direita, Carminha, diretora da subsede do Sind-UTE de Vespasiano e São José, o editor do blog, Alex, Paulão, Carlos Alberto, João Martinho e Cláudia Luiza - uma parte da turma de combate de Vespá e São José. A foto foi tirada na audiência da ALMG pelo professor Anderson, que também faz parte da galera da luta.


E por falar em turma de luta, eis a seguir um vídeo que recebi por e-mail. Trata-se do depoimento da professora Amanda Gurgel, diretamente do Rio Grande do Norte - a turma de combate do Nordeste não tá pra brincadeira não! -, que abre o verbo e mostra a realidade da Educação pública e dos educadores no Brasil. Vale a pena ver e ouvir.




***

As tabelas revelam: subsídio, não!


Publicamos abaixo algumas tabelas que contêm os vencimentos básicos e a soma total dos salários dos professores em início de carreira - ou daqueles que ingressaram no estado após 2003. Estou privilegiando este segmento, já considerando que para todos os demais casos, dos colegas que têm gratificações como quinquênios e biênios, é redundante tentar convencê-los a voltar para o antigo regime remuneratório. Está óbvio que o antigo sistema é melhor tanto para os novatos, quanto para os antigos - e para estes, obviamente, com maior evidência.

Chamo a atenção ainda, para além dos valores das tabelas que publico abaixo - de
A a D apenas -, para outros importantes diferenciais, favoráveis ao antigo regime remuneratório. O primeiro deles: a grande diferença percentual para a mudança de nível, que ocorre a cada cinco anos. Quem pretende continuar na carreira do magistério, não poderá desconhecer este mecanismo de evolução vertical na carreira. Na lei do subsídio, a mudança de nível eleva em apenas 10% os vencimentos. Já no antigo regime remuneratório (ARR) a mudança de nível representa um aumento de 22% aplicado ao vencimento básico.

Vamos pegar um exemplo de um professor com curso superior - que representa a grande maioria dos colegas novatos. Suponhamos que o governo queira pagar apenas o piso mínimo, e enrole para aplicar o terço de tempo extraclass
e. De imediato, a situação deste professor ficaria assim: R$ 1.272,00 no ARR contra R$ 1.320,00 na lei do subsídio. Olhando assim, superficialmente, de forma nua e crua, como fez em seu texto o ex-secretário adjunto da SEE-MG no seu blog, fica parecendo que é mais vantajoso permanecer no subsídio. Ledo engano. Vejamos os porquês.

Se este professor tiver direito a promoção, no ARR seu salário subirá para R$ 1.551,84. Já no subsídio, o salário dele, com a promoção a que faz jus, vai p
ara R$ 1.452,00. Então, sem mover uma palha, sem ter que entrar em greve nem nada, apenas esperando o tempo passar, a situação se inverteu em favor do antigo regime remuneratório. A pequena diferença anterior de R$ 48,00 em favor do subsídio, passou agora para R$ 99,84 em favor do antigo regime remuneratório.

Mas, esta diferença pode aumentar ainda mais. Se o professor tiver direito, por exemplo, a auxílio-transporte, soma-se a este vencimento mais R$ 32,00 - coisa que não acontece no subsídio. Mas, suponhamos que não haja nenhuma promoção à vista
ou a prazo para este professor. Neste caso, é possível que ele se empolgue e faça uma especialização (ou talvez até já tenha feito). Ele receberá mais 10% sobre o vencimento básico apenas no antigo regime remuneratório, já que o subsídio não aceita estas formas de gratificação. Vamos aos números, considerando apenas a gratificação de 10% pela especialização (se fizer mestrado tem direito a 30% a mais, e doutrado 50% a mais): o salário do professor em análise saltaria para R$ 1.378,00 (piso do nível III + 30% de pó de giz e gratificação por especialização). No subsídio, o professor continuaria com o mesmo valor: R$ 1.320,00.

Mas, a diferença não pára por aí não. Tem as progressões, que no ARR sã
o de 3% a cada dois anos, enquanto no subsídio este percentual caiu para 2,5%. E obvimanete, todos estes cálculos seriam potencializados com a realidade de 2012, quando o nosso piso deve passar para R$ 1.450,00 conforme revelamos aqui no blog. Suponhamos que num gesto de extrema generosidade, o governador Anastasia aplique um reajuste de 20% no subsídio, valendo para 2011 e 2012. Ou alguém acredita que o governador daria algo mais do que isso - ou até isso? O salário do nosso professor com curso superior e especialização, mesmo que esteja longe de alcançar uma promoção, subiria para R$ 1.584,00 na lei do subsídio. O professor em questão teria que sobreviver com este salário até 2013. Sem choro, nem vela - afinal o governador foi generoso e teria dado mais 20% de reajuste, depois de ter concedido quase 40% no início de 2010, com a lei do subsídio. Êta governadorzinho bom, gente! - dirão os menos avisados.

Mas, nós, que tivemos o cuid
ado de ler o Blog do Euler (kkk), e tomamos a decisão de voltar para o antigo regime remuneratório, como ficaremos? Pela lei lei do piso em vigor, o valor deste piso em 2012 deve passar para R$ 1.450,00 já em janeiro - talvez até mais, já que o país está crescendo. Aplicado à realidade de Minas, o professor com curso superior e especialização (até eu quero providenciar a minha, urgentemente!) passaria a receber o salário bruto de R$ 1.683,38 (piso de R$ 1.294,90 + 20% de pó de giz + 10% de gratificação por pós-graduação - estes dois últimos percentuais incidem sobre o piso). Esta diferença favorável ao ARR aumentaria ainda mais se o professor em questão tivesse direito a uma promoção. Neste caso, na lei do subsídio ele passaria para R$ 1.742,40 - já considerando os supostos 20% de reajuste do bondoso governador. Já no antigo regime, apenas pagando o que manda a lei, o professor receberia R$ 1.895,73 (piso + 22% de promoção + 20% de pó de giz). Ou seja: R$ 153,33 em favor do ARR. Já dá para pagar o leite, o café e o miojo.

Se aplicarmos o terço de tempo extraclasse nas duas situações, veremos que a vantagem em favor do ARR continuará aume
ntando: R$ 1.959,75 x R$ 2.132,69 em favor do ARR, ou seja: R$ 172,94 a mais no cargo de 24 horas. Acrescente então na cesta básica mais algumas barras de chocolate.

Mas, reparem que estou fazendo os cálculos com base em dados concretos para o piso - que já é lei e o governo terá que pagá-lo -, e em um suposto e generoso reajuste de 20% que o gove
rnador poderia ou não aplicar ao subsídio - já que em Uberlândia comenta-se que tal reajuste estaria em andamento. Mas, se este reajuste não vier, ou vier menor do que os 20% admitidos aqui hipoteticamente, então a diferença em favor do ARR será ainda maior para os novatos - para os antigos entaõ, nem se fala, né gente?!

Resumindo: quem permane
cer na lei do subsídio é porque gosta de sofrer e de perder. E antes que os colegas de outras carreiras da Educação, além dos professores, perguntem por seus casos particulares, vou logo adiantando, para não ter que ficar respondendo um por um dos e-mails e comentários dos colegas (embora eu tenha prazer em dialogar com todos os colegas, mas nem sempre meu tempo permite): vamos TODOS para o antigo regime remuneratório! E vamos exigir do governo - e do sindicato, que continua desaparecido e em silêncio - que não haja redução de salário para aqueles que optarem pelo antigo sistema remuneratório. E mais: que o governo aplique os mesmos percentuais de reajuste dos professores para as demais carreiras.

Mesmo porque, pessoal do combate que acompanha este blog, os professores representam 60 e poucos por cento de toda a categoria. E a segunda maior carreira
é a dos auxiliares de serviço, que são muito mal remunerados. Somados, professores + auxiliares de serviço, totalizam (totalizamos) algo próximo de 80% da categoria dos educadores em Minas. Não há motivo, portanto, para o governo não conceder os mesmos reajustes às demais carreiras dos educadores.

Mas, para isso é preciso que estejamos unidos: no mesmo sistema remuneratório e com as mesmas bandeiras de luta. Se cada um de nós reivindicar uma coisa de acordo com os interesses particulares, então não será difícil para o governo não aten
der a ninguém - ou atender a algum segmento, isoladamente, para aumentar a divisão da categoria, como tem feito.

Por isso, a importância de não perdermos de vista quais são as reivindicações que não apenas representam uma conquista imediata, mas que, de maneira mais ampla, representam a unidade da categoria para
continuar lutando com mais força. O mundo não acaba hoje e nem em 2012 - assim eu espero, se os EUA não despejarem bombas atômicas por todos os lados, ou se a profecia dos maias, pela mitologia em voga, não se cumprir. Não podemos decidir nosso destino profissional - e pessoal, até - pensando apenas no aparente retrato do momento. É preciso enxergar horizontes mais amplos, perspectivas maiores, rompendo o egoísmo a que estamos acostumados a viver no nosso mundo isolado - ou no mundo que a máquina do sistema quer nos impor.

Por isso, reafirmamos o programa mínimo para os educadores de Minas:


- pelo retorno de todos ao antigo regime remuneratório, sem redução de salário
;
- pelo pagamento do piso do MEC imediatamente;
- pela aplicação do terço de tempo extraclasse com o pagamento de 03 aulas de extensão;
- pelo reajuste nas tabelas das demais carreiras da Educação com os mesmos percentuais dos professores;
- pela devolução das gratificações confiscadas dos novatos em 2003;
- pelo direito dos novos concurs
ados de optarem pelo antigo regime remuneratório.



***
"Anônimo:

A vontade é de falar um tanto de palavrão!
Quase uma semana que o Sind-Ute não atualiza seu site.
Brincadeira, estamos na era digital, das informações rápidas!
Cadê o informe das audiências com o Governo? Duvido que a Gazolla não tocou na questão do PISO!
Cadê os informes de Brasília? Da audiência com o Haddad?
Estão de sacanagem.
Estão de licença? Férias-prêmio?
As informações vão é pras sub-sedes? É para cobrar nas sub-sedes?
Estou tão desanimado que nem com a barriga eu tô querendo empurrar.
Professor angustiado "


Comentário do Blog: desanima não, combativo colega de luta. Vamos continuar cobrando da direção sindical para que ela mostre serviço, já que ela representa a categoria e é paga para isso, inclusive. Enquanto os professores estão em sala de aula, a comissão de negociação está liberada para pensar, agir e publicar as notícias em favor da categoria. O sindicato arrecada um milhão de reais por mês e poderia muito bem manter um forte departamento jurídico e uma assessoria de comunicação mais ágil. E o que dizer da CNTE que arrecada milhões de 40 sindicatos filiados, mais o valor compulsório que arranca do nosso bolso anulamente? Isso é revoltante mesmo, mas não podemos desanimar, nem nos separarmos: temos que nos organizar e cobrar nossos direitos. Do governo e dos sindicatos que nos representam!

"Thiago Coelho:

Boa tarde companheiro Euler! Mais uma leva de textos esclarecedores para que nos informemos mais ainda. Espero que a próxima reunião sindical seja de grande ajuda nesse momento, e espero também sairmos com bom resultado na assembléia do dia 31.

Abraço!! "


Comentário do Blog: é isto aí, combativo colega Thiago! Estejamos prontos para o combate e para a greve, caso o governo continue nos enrolando.

"Érica:

Oi Euler,
desde a greve venho informando-me em seu blog, pois é a única fonte "da verdade" que tem nos alimentado. Graças as suas publicações e ao "ctrl c e ctrt v" rsrs... consegui convencer vários colegas que voltar para a antiga remuneração é a melhor escolha, mesmo perdendo 300,00 (que é o meu caso).
O que está me incomodando no momento, é a demora do Supremo em publicar o acórdão, pois pelo o que tenho lido eles tem 60 dias para fazê-lo e esse prazo expira no dia 6 de junho já que a decisão sobre o piso foi tomada no dia 6 de abril? O que você pode nos informar a respeito?
Desde já agradeço pela atenção e dedicação para com a nossa classe. Érica"


"Paulo:

Euler, o sindicato arrecada um milhão de reais por mês!!??? Então a teta dessa vaquinha é muito boa... hehehe. Enquanto eles estão folgada e descaradamente mamando nosso dinheiro, a gente se ferra aqui em baixo. E aposto que eles se divertem com isso.... "


Sindicato divulga relatório das reuniões: Eis a seguir o link com o relatório das reuniões dos dias 06 e 13 de maio entre a comissão de negociação do Sind-UTE e a SEE-MG. Clique aqui para lê-lo. Depois eu comento, pois agora estou de saída. De toda forma, nossa pressão (de todos aqui no blog) já surtiu algum resultado.

"Anônimo:

EULER, EM UMA ESCOLA SE SANTANA DO PARAISO, QUANDO O FUNCIONARIO VAI FAZER PERICIA MEDICA E A LICENÇA JA ENCERROU, A DIRETORA AFIRMA QUE VAI MANDAR A FALTA DAQUELE DIA,COMO A PERICIA É FEITA EM CORONEL FABRICIANO E NAO ESCOLHEMOS O DIA NEM O HORARIO, GOSTARIA DE SABER O QUE A LEGISLAÇÃO FALA SOBRE TAIS SITUAÇÕES.UMA INSPETORA DISSE QUE O PERITO DEVE ABONAR ESSE HORARIO DE PERICIA, ELE ATE DA UM ATESTADO MAS, A DIRETORA AFIRMA QUE ATESTADO NÃO SERVE PARA O ESTADO.NÃO TRABALHO NESTA ESCOLA, UMA AMIGA ME LIGOU HOJE SUPER CHATEADA PQ IA FAZER A PERICIA HOJE E RECEBEU A NOTICIA QUE FICARIA COM FALTA.COMO VOCÊ TEM AJUDADO MUITOS COLEGAS A ESCLARECER SUAS DUVIDAS, GOSTARIA DE SABER SE SABE ME FALAR ALGO SOBRE ESTE ASSUNTO OU ONDE PODEMOS CONSEGUIR ALGUMA INFORMAÇÃO.QUE PERICIA É ESTA QUE EU SOU ABRIGADA A FAZER MAS, SE FIZER LEVO FALTA."

Comentário do Blog: é realmente uma coisa absurda, em sendo da forma como você descreveu. Aliás, na gestão do faraó dificultaram de tal modo essa questão do tratamento médico, que somente quando a pessoa está exaurida é que consegue um atestado e fica afastada. Se ficar doente por dois ou três dias, pode esquecer. A trabalheira que dá para marcar consulta, e depois encaminhar para um órgão do estado, e depois ser aprovado tal atestado, é de doer. Tem gente que adoece pouco e prefere perder o dia de trabalho, ou trabalhar doente, a passar por este martírio. Mas, com isso, a situação da pessoa se agrava e pode ficar enferma num grau maior. Ou seja: economia porca do estado, que acaba pagando mais pelo enorme número de afastamentos e ajustamentos funcionais.

Melhor seria criar um ambiente melhor de trabalho, mais flexível, claro que com responsabilidade; seguramente as pessoas ficariam menos doentes e todos ganharíamos com isso. Mas, vai explicar isso para um burocrata neoliberal, que só pensa em punição e meritocracia como forma de gestão.

"luisinho34:

Caros amigos, érica especificamente,
Para quem quiser acompanhar o andamento do processo da ADI 4167, aí vai o endereço eletrônico: http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=2645108

Só uma observação, nem sempre o prazo é de 60 dias, em alguns casos é menor ou bem maior..oremos para o bom senso e continuemos a cobrar!!!

Um grande abraço,
Luisinho/ Lafaiete"

"
Paula:

Oi Euler,
hoje tive notícias que na SRE Ouro Preto, algumas pessoas estão retornando para o subsídio. Não sei se é verdade, se isso pode. Dizem que os formulários que ainda não foram para BH, podem ser revistos. Isso procede? Então deve ser por isso que o governo prorrogou o prazo da escolha. Um grande abraço, Paula."

Comentário do Blog: não duvido que isso esteja acontecendo, já que o governo defende a permanência do subsídio. Mas, o problema aí é também dos colegas que estariam se sujeitando a este jogo. Ainda acredito que a maioria ficará com o antigo regime remuneratório e que a minoria que optar pelo subsídio vai se arrepender muito, posterior e tardiamente, quando não mais poderão optar pelo retorno ao sistema antigo.

"Anônimo:

Caro Euler,

Possuo 2 biênios, especialização e me no antigo sistema remuneratório era PEBIIID.

Ou seja, tenho a obrigação de voltar a carreira antiga.

O problema é que não sabemos quando esse governador irá nos pagar o piso, pode enrolar por meses ou até ano.

Temos até o dia 8 de Junho para fazer a opção, irei aguardar até os 48min. do segundo tempo pra ver se o Estado fará algum pronunciamento.

Caso não faça, estou tendendo a permanecer no subsídio. Acho que esse vingativo governador é capaz de dar um aumento no subsídio de até uns 50% só para prejudicar quem ousou mudar de carreira.

O sindicato poderia solicitar o adiamento do prazo para opção até o pronunciamento oficial do governo, daria mais tranquilidade a todos.

Sei que voltar seria o melhor, você comprovou isso. Mas nada sabemos o que o governo fará com o subsídio. Já vimos esse filme antes e esse cara é capaz de tudo para prejudicar os "rebeldes".

Abraço "

Comentário do Blog: sou contra agora o adiamento da opção de carreira para os servidores na ativa - sou a favor de que os aposentados tenham essa prerrogativa. Acho que a pessoa que, como você, colega, conhecedora das óbvias condições favoráveis para retornar ao antigo regime remuneratório, ainda prefere ficar no subsídio, por medo do que o governo possa fazer... Me desculpe, mas é um pensamento muito fraco, sem lógica até. Mesmo porque, se o governador der 100% de reajuste no subsídio, você poderá retornar para este sistema. Mas, já pensou no que vai perder se, ao invés de dar reajuste no subsídio, mandar simplesmente pagar o piso, que é lei, e pronto? Então você vai perder R$ 360,00 por mês (já fiz as contas aqui, considerando a sua condição no antigo sistema remuneratório). E sem direito a retorno. Uma pena, não, colega, pela falta de confiança na sua própria capacidade de lutar ao lado dos colegas que, em situação muito pior do que a sua, não tiveram medo de mudar. Pense nisso e ajude a construir um movimento que faça com que as pessoas vivam sem esse medo de um governante vingador. Quem tem motivos para se vingar de alguma coisa somos nós, os de baixo.

"
Elaine -Betim:

Olá coleguinha!
Tem sido muito bom acompanhar em seu blog as notícias e esclarecimentos pois não é fácil compreender as leis desse país. Não tem sido fácil também convencer alguns colegas à voltarem à carreira antiga, pois para nós q entramos à pouco tempo o prejuízo será muito grande caso o governo não cumpra a lei. Muita gente tem falado em como o governo burla a lei e simplesmente não a cumpre e até quando ele poderá enrolar para implantar o piso. Enquanto isso ficaremos em um prejuízo tremendo. O medo e a preocupação tem sido companheiras de muita gente com quem converso. Até mesmo a secretária da escola chegou falando sobre isso na sala dos professores. Mesmo assim vou correr o risco.
Elaine -Betim"

Comentário do Blog: certo, combativa colega Elaine, o medo sempre foi um grande inimigo nosso, e um aliado dos nossos inimigos. Mas, não podemos perder de vista o que é melhor para nós, por conta do medo em relação a uma coisa que nem aconteceu. O governador terá que pagar a lei do piso ou será processado, seu nome será xingado em cada esquina deste estado e nós cruzaremos os braços até que nos pague cada centavo do que temos direito. Se todos nós pensássemos assim, ao invés de espalhar o medo como a secretária da sua escola fez, seguramente o governador já estaria nos pagando o piso. Diga em alto e bom tom na sua escola que se o governo não pagar o piso, vamos parar este estado, vamos ocupar as ruas e praças, e não deixaremos pedra sobre pedra. Precisamos de gente com coragem e disposição de luta. Faça a sua opção de carreira com essa coragem, e seguramente vamos vencer essa batalha. Um forte abraço e força na luta!

Geraldo de Muriaé:

Você sabe informações sobre a greve de Betim?
Estão ainda em Greve?
Qual foi a conquista?
Houve corte de ponto?
Não consegui informações na internet.
Se tiver alguma informação, gostaria muito de saber.
Obrigada
Geraldo
Muriaé"

"Kátia - Biologia - Belo Horizonte

Depois de 11 dias o Sind-UTE informa da audiência com o governo.
E saiba todos nós que só publicou, com grande atraso, em função da pressão que vários companheiros fizeram aqui no blog do Euler.
É brincadeira, além de termos que pressionar o governo também termos que pressionar o sindicato.
Que as informações das próximas reuniões entre sindicato e governo seja divulgado pelo sindicato no mesmo dia ou no máximo no dia seguinte. Isso é respeito pela categoria e principalmente pelos filiados.

Kátia"


Comentário do Blog: é o que esperamos, colega, até porque o relatório publicado não trouxe detalhes que seriam importantes para uma análise mais apurada. Vou falar sobre isso depois. Um abraço e força na luta.

"Luciano História:

Euler, parece que em nenhum momento nas reuniões do sindute com a secretária foi mencionado o retorno das gratificações para todos, a única forma de valorizar o tempo seria a progressão sem retorno de letra em caso de promoção (isso em parte lembra com devidas proporções uma espécie de biênio). O pessoal do sindicato está insistindo com esse valor de 1597,00 para o governo errado."


Comentário do Blog: e a questão da não redução salarial para quem retornar para a antiga carreira, também não foi mencionada. Mas, ao que parece, o governo está bloqueando qualquer coisa relacionada a salário e carreira. Quer ganhar tempo. Vamos ter que pressionar mais.

"Anônimo:

BOM DIA; COMO VAI CARO LUTADOR?
SOU EFETIVADO, E QUERIA SABER SOBRE UMA POSSIVEL MUDANÇA CITADA NO SITE DO SINDUTE , QUE DIZ:"Um novo Decreto alterou algumas questões da vida funcional do efetivado pela Lei Complementar 100/07, mas permanece o problema da escolaridade que está congelada de acordo com escolaridade que o servidor tinha em 2007." VC TEM ACESSO A ESSE DECRETO? QUE MUDANÇAS SÃO ESSAS? AGUARDO AJUDA. BOA LUTA
"

"Anônimo:

Estamos tendo notícias mais atualizadas da Educação no site do governo do que no Sindute!!!é falta de funcinários ou de competência??? "

"Edna de Cataguases:

Caro Euler,
Tenho acompanhado seu blog e gostaria de dizer que decidi retornar ao ARR desde o primeiro contracheque, tal foi minha revolta ao constatar que voltei ao primeiro degrau da carreira depois de 14 anos. Mas confesso que temia muito não estar fazendo a escolha financeira mais adequada. Seu blog deixou-me mais confiante, apesar de eu não ter muitas ilusões, pois as medidas governamentais nunca são favoráveis para os trabalhadores, principalmente se envolvem gastos. O que eu queria te perguntar é se o Governador pode alterar o sistema da tabela antiga, diminuindo os percentuais de aumento entre as letras (progressão horizontal) e entre os níveis da carreira? Para isso bastaria mandar uma lei para a assembléia?
Infelizmente não conto com o compromisso dos deputados com nossa categoria, pois eles não nos enxergam como uma ameaça, o que poderíamos ser se descobríssemos a força que temos nas mãos: a informação e a capacidade de conscientizar pessoas.
Um abraço."


"José Alfredo Junqueira:

Nordestina arretada esta professora.Tudo que ela falou acontece aqui em Minas.Agora,esta do sindicato arrecadar 1 milhão ficou "pesado".O sindicato presta contas de suas despesas?Se não,tem a obrigação moral de fazê-lo,apos o vazamento desta informação."


"Anônimo:

Rio Pardo de Minas-MG.
Euler, queria uma opinião sobre o meu caso específico. Sou efetivado, estou no estado desde 2005 e fiz uma pós-graduação em 2006. Apesar de muitas pessoas me dizerem que por não ter vantagem nenhuma, eu deveria continuar no subsídio. Mas devido eu acreditar na Lei do piso julgada constitucional pelo Supremo, resolvi voltar para o antigo regime. Euler no meu caso, por causa da especialização sou enquadrado no Nível III ou Nível IV. Se você respondesse esse meu caso específico ficaria muito grato. Um abraço do pessoal do Norte de Minas em especial de Rio Pardo de Minas."

"Anônimo:

Euller, a lei do subsidio afirma que anualmente o servidor terá oportunidade de fazer essa opção remuneratória... Você concorda com a afirmação ou foi falta de entendimento meu? Obrigada e Parabéns por mante a classe informada. "

"Paulo:

A notícia de que alguns colegas estão retornando ao subsídio ou de que alguns estariam desistindo de optar pelo antigo sistema remuneratório muito me preocupa. Euler,será possível depois do enceramento do prazo para a escolha entre as duas formas de remuneração sabermos a proporção numérica de pessoas que optaram pelo antigo sistema remuneratório e das pessoas que ficaram no subsídio?"

"Thiago Coelho:

Boa noite Euler!

Eu li aí no blog que tem gente voltando para o subsídio. Aqui na escola também tem gente fazendo isso. Procurei saber o porquê e descobri. É o seguinte: tem gente que perde até 400 reais se voltar para o antigo regime remuneratório, mas que mesmo assim voltou. Como o governo prorrogou o prazo para escolher uma das opções, os servidores que estavam no antigo sistema retornaram ao subsídio para não perderem dinheiro esse mês, mas, ao fim do prazo, retornarão novamente para o antigo sistema. Bom, é isso que alguns estão fazendo por aqui. Particularmente eu não vejo mal algum em fazer isso, contanto que realmente voltem à carreira antiga depois, claro.

Abraço e até mais!

Obs.: Essa professora arregaçou nessa assembléia! Falou bem demais. É de gente assim que precisamos à frente do movimento! "

"Anônimo:

corrigindo comentário: muitíssima falta. "

"
Paulo:

Caro colega Thiago Coelho, se eu nao me engano o retorno ao subsídio é definitivo. A lei nao permite voltar ao antigo sistema remuneratório após retornar ao subsídio. Euler,isso procede?
"

Comentário do Blog: Sim, procede, colega, o retorno ao subsídio é definitivo; a menos que tenha havido algum acordo entre o serviço de protocolo da SRE ou da escola em questão em devolver os formulários aos professores, sem que tenham sido registrados formalmente.

"
Anônimo:

Sou efetiva e tenho 16 anos de trabalho como professora de classes infantis de alfabetização. O subsídio acrescentou 300,00 ao meu mísero salário. Estou retornando ao ARR com o coração apertado por saber que no próximo mês, esses 300,00 me farão muitíssimo falta. Mas, sei que não podemos nos submeter a tamanho desrespeito por parte do governo ou de quem quer que seja. Nosso trabalho é muito duro, passamos muito tempo a serviço de uma educação de qualidade. por isso, dê o que der, retorno confiante, pedindo a Deus que intervenha em cada negociação, para que sejamos vitoriosos pois merecimento, não nos falta. abraços a todos e força na luta, que tem que ser de todos.
"


Comentário geral: pessoal da luta, estou redigindo um novo texto, e por isso não pude ainda responder a alguns questionamentos. Em breve o farei. O novo texto deve ser publicado hoje no final da noite (18/05), ou amanhã pela manhã. Um abraço e força na luta. Ah, querem saber o assunto? Hummm... aguardem só um pouqinho, rsrs.

21 comentários:

  1. Oi Euler,
    desde a greve venho informando-me em seu blog, pois é a única fonte "da verdade" que tem nos alimentado. Graças as suas publicações e ao "ctrl c e ctrt v" rsrs... consegui convencer vários colegas que voltar para a antiga remuneração é a melhor escolha, mesmo perdendo 300,00 ( que é o meu caso).
    O que está me incomodando no momento, é a demora do Supremo em publicar o acórdão, pois pelo o que tenho lido eles tem 60 dias para fazê-lo e esse prazo expira no dia 6 de junho já que a decisão sobre o piso foi tomada no dia 6 de abril? O que você pode nos informar a respeito?
    Desde já agradeço pela atenção e dedicação para com a nossa classe. Érica

    ResponderExcluir
  2. Euler, o sindicato arrecada um milhão de reais por mês!!??? Então a teta dessa vaquinha é muito boa...hehehe. Enquanto eles estão folgada e descaradamente mamando nosso dinheiro, a gente se ferra aqui em baixo.E aposto que eles se divertem com isso....

    ResponderExcluir
  3. EULER, EM UMA ESCOLA SE SANTANA DO PARAISO, QUANDO O FUNCIONARIO VAI FAZER PERICIA MEDICA E A LICENÇA JA ENCERROU, A DIRETORA AFIRMA QUE VAI MANDAR A FALTA DAQUELE DIA,COMO A PERICIA É FEITA EM CORONEL FABRICIANO E NAO ESCOLHEMOS O DIA NEM O HORARIO, GOSTARIA DE SABER O QUE A LEGISLAÇÃO FALA SOBRE TAIS SITUAÇÕES.UMA INSPETORA DISSE QUE O PERITO DEVE ABONAR ESSE HORARIO DE PERICIA, ELE ATE DA UM ATESTADO MAS, A DIRETORA AFIRMA QUE ATESTADO NÃO SERVE PARA O ESTADO.NÃO TRABALHO NESTA ESCOLA, UMA AMIGA ME LIGOU HOJE SUPER CHATEADA PQ IA FAZER A PERICIA HOJE E RECEBEU A NOTICIA QUE FICARIA COM FALTA.COMO VOCÊ TEM AJUDADO MUITOS COLEGAS A ESCLARECER SUAS DUVIDAS, GOSTARIA DE SABER SE SABE ME FALAR ALGO SOBRE ESTE ASSUNTO OU ONDE PODEMOS CONSEGUIR ALGUMA INFORMAÇÃO.QUE PERICIA É ESTA QUE EU SOU ABRIGADA A FAZER MAS, SE FIZER LEVO FALTA.

    ResponderExcluir
  4. Caros amigos, érica especificamente,
    Para quem quiser acompanhar o andamento do processo da ADI 4167, aí vai o endereço eletrônico: http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=2645108

    Só uma observação, nem sempre o prazo é de 60 dias, em alguns casos ´emenor ou bem maior..oremos para o bom senso e continuemos a cobrar!!!

    Um grande abraço,
    Luisinho/ Lafaiete

    ResponderExcluir
  5. Olá coleguinha!
    Tem sido muito bom acompanhar em seu blog as notícias e esclarecimentos pois não é fácil compreender as leis desse país.Não tem sido fácil também convencer alguns colegas à voltarem à carreira antiga, pois para nós q entramos à pouco tempo o prejuízo será muito grande caso o governo não cumpra a lei.Muita gente tem falado em como o governo burla a lei e simplesmente não a cumpre e até quando ele poderá enrolar para implantar o piso.Enquanto isso ficaremos em um prejuízo tremendo.O medo e a preocupação tem sido companheiras de muita gente com quem converso.Até mesmo a secretária da escola chegou falando sobre isso na sala dos professores.Mesmo assim vou correr o risco.
    Elaine -Betim

    ResponderExcluir
  6. Kátia - Biologia - Belo Horizonte

    Depois de 11 dias o Sind-UTE informa da audiência com o governo.
    E saiba todos nós que só publicou, com grande atraso, em função da pressão que vários companheiros fizeram aqui no blog do Euler.
    É brincadeira, além de termos que pressionar o governo também termos que pressionar o sindicato.
    Que as informações das próximas reuniões entre sindicato e governo seja divulgado pelo sindicato no mesmo dia ou no máximo no dia seguinte. Isso é respeito pela categoria e principalmente pelos filiados.

    Kátia

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  7. Caro Euler,

    Possuo 2 biênios, especialização e me no antigo sistema remuneratório era PEBIIID.

    Ou seja, tenho a obrigação de voltar a carreira antiga.

    O problema é que nao sabemos quando esse governador irá nos pagar o piso, pode enrolar por meses ou até ano.

    Temos até o dia 8 de Junho para fazer a opção, irei aguardar até os 48min. do segundo tempo pra ver se o Estado fará algum pronunciamento.

    Caso nao faça, estou tendendo a permanecer no subsídio. Acho que esse vingativo governador é capaz de dar um aumento no subsídio de até uns 50% só para prejudicar quem ousou mudar de carreira.

    O sindicato poderia solicitar o adiamento do prazo para opção até o pronunciamento oficial do governo, daria mais tranquilidade a todos.

    Sei que voltar seria o melhor, você comprovou isso. Mas nada sabemos o que o governo fará com o subsídio. Já vimos esse filme antes e esse cara é capaz de tudo para prejudicar os "rebeldes".

    Abraço

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  8. Geraldo de Muriaé

    Você sabe informações sobre a greve de Betim?
    Estão ainda em Greve?
    Qual foi a conquista?
    Houve corte de ponto?
    Não consegui informações na internet.
    Se tiver alguma informação, gostaria muito de saber.
    Obrigada
    Geraldo
    Muriaé

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  9. Oi Euler,
    hoje tive notícias que na SRE Ouro Preto, algumas pessoas estão retornando para o subsídio. Não sei se é verdade, se isso pode. Dizem que os formulários que ainda não foram para BH, podem ser revistos. Isso procede? Então deve ser por isso que o governo prorrogou o prazo da escolha. Um grande abraço, Paula.

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  10. Euler, parece que em nenhum momento nas reuniões do sindute com a secretária foi mencionado o retorno das gratificações para todos, a unica forma de valorizar o tempo seria a progressão sem retorno de letra em caso de promoção( isso em partes lembra com devidas proporções um espécie de biênio).O pessoal do sindicato está insistindo com esse valor de 1597,00 para o governo errado.

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  11. BOM DIA; COMO VAI CARO LUTADOR?
    SOU EFETIVADO, E QUERIA SABER SOBRE UMA POSSIVEL MUDANÇA CITADA NO SITE DO SINDUTE , QUE DIZ:"Um novo Decreto alterou algumas questões da vida funcional do efetivado pela Lei Complementar 100/07, mas permanece o problema da escolaridade que está congelada de acordo com escolaridade que o servidor tinha em 2007." VC TEM ACESSO A ESSE DECRETO? QUE MUDANÇAS SÃO ESSAS? AGUARDO AJUDA. BOA LUTA

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  12. Caro Euler,
    Tenho acompanhado seu blog e gostaria de dizer que decidi retornar ao ARR desde o primeiro contracheque, tal foi minha revolta ao constatar que voltei ao primeiro degrau da carreira depois de 14 anos. Mas confesso que temia muito não estar fazendo a escolha financeira mais adequada. Seu blog deixou-me mais confiante, apesar de eu não ter muitas ilusões, pois as medidas governamentais nunca são favoráveis para os trabalhadores, principalmente se envolvem gastos. O que eu queria te perguntar é se o Governador pode alterar o sistema da tabela antiga, diminuindo os percentuais de aumento entre as letras (progressão horizontal) e entre os níveis da carreira? Para isso bastaria mandar uma lei para a assembléia?
    Infelizmente não conto com o compromisso dos deputados com nossa categoria, pois eles não nos enxergam como uma ameaça, o que poderíamos ser se descobríssemos a força que temos nas mãos: a informãção e a capacidade de conscientizar pessoas.
    Um abraço.

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  13. José Alfredo Junqueira18 de maio de 2011 às 13:27

    Nordestina arretada esta professora.Tudo que ela falou acontece aqui em Minas.Agora,esta do sindicato arrecadar 1 milhão ficou "pesado".O sindicato presta contas de suas despesas?Se não,tem a obrigação moral de fazê-lo,apos o vazamento desta informação.

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  14. Estamos tendo notícias mais atualizadas da Educação no site do governo do que no Sindute!!!é falta de funcinários ou de competência???

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  15. Rio Pardo de Minas-MG.
    Euler, queria uma opinião sobre o meu caso específico. Sou efetivado, estou no estado desde 2005 e fiz uma pós-graduação em 2006. Apesar de muitas pessoas me dizerem que por não ter vantagem nenhuma, eu deveria continuar no subsídio. Mas devido eu acreditar na Lei do piso julgada constitucional pelo Supremo, resolvi voltar para o antigo regime. Euler no meu caso, por causa da especialização sou enquadrado no Nível III ou Nível IV. Se você respondesse esse meu caso específico ficaria muito grato. Um abraço do pessoal do Norte de Minas em especial de Rio Pardo de Minas.

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  16. A notícia de que alguns colegas estão retornando ao subsídio ou de que alguns estariam desistindo de optar pelo antigo sistema remuneratório muito me preocupa. Euler,será possível depois do enceramento do prazo para a escolha entre as duas formas de remuneração sabermos a proporção numérica de pessoas que optaram pelo antigo sistema remuneratório e das pessoas que ficaram no subsídio?

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  17. Euller, a lei do subsidio afirma que anualmente o servidor terá oportunidade de fazer essa opção remuneratória... Você concorda com a afirmação ou foi falta de entendimento meu? Obrigada e Parabéns por mante a classe informada.

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  18. Boa noite Euler!

    Eu li aí no blog que tem gente voltando para o subsídio. Aqui na escola também tem gente fazendo isso. Procurei saber o porquê e descobri. É o seguinte: tem gente que perde até 400 reais se voltar para o antigo regime remuneratório, mas que mesmo assim voltou. Como o governo prorrogou o prazo para escolher uma das opções, os servidores que estavam no antigo sistema retornaram ao subsídio para não perderem dinheiro esse mês, mas, ao fim do prazo, retornarão novamente para o antigo sistema. Bom, é isso que alguns estão fazendo por aqui. Particularmente eu não vejo mal algum em fazer isso, contanto que realmente voltem à carreira antiga depois, claro.

    Abraço e até mais!

    Obs.: Essa professora arregaçou nessa assembléia! Falou bem demais. É de gente assim que precisamos à frente do movimento!

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  19. Caro colega Thiago Coelho, se eu nao me engano o retorno ao subsídio é definitivo. A lei nao permite voltar ao antigo sistema remuneratório após retornar ao subsídio.Euler,isso procede?

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  20. Sou efetiva e tenho 16 anos de trabalho como professora de classes infantis de alfabetização. O subsídio acrescentou 300,00 ao meu mísero salário. Estou retornando ao ARR com o coração apertado por saber que no próximo mês, esses 300,00 me farão muitíssimo falta. Mas, sei que não podemos nos submeter a tamanho desrespeito por parte do governo ou de quem quer que seja. Nosso trabalho é muito duro, passamos muito tempo a serviço de uma educação de qualidade. por isso, dê o que der, retorno confiante, pedindo a Deus que intervenha em cada negociação, para que sejamos vitoriosos pois merecimento, não nos falta. abraços a todos e força na luta, que tem que ser de todos.

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  21. corrigindo comentário: muitíssima falta.

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