Paulo Preto, homem-bomba do Vampirão, é objeto de reportagem da TV Record. A Rede Globo, contudo, nem toca neste assunto, ao contrário do que fez quando a prejudicada era a Dilma, como no caso Erenice, que a Globo falou com destaque sobre o assunto vários dias seguidos. No caso Paulo Preto, o dado interessante é que o Vampirão milcaras já mudou de opinião algumas vezes. Primeiro disse que nem conhecia o sujeito. Mentiu. Depois disse que aquilo era pauta do PT. E finalmente, quando o próprio Paulo Preto mandou um recado claro, dizendo que os caciques demotucanos tinham obrigação de defendê-lo (por que será???), o Vampirão obedeceu a ordem e passou a defender o tal indivíduo que supostamente teria desaparecido com quatro milhões de reais de um suposto caixa 2 da campanha tucana. Vejam acima a reportagem que a TV Record teve a coragem de fazer.
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Após uma vitória folgada em Minas, em função de vários fatores já debatidos neste blog, o faraó e o afilhado embarcaram numa arriscada jogada de apoio ao Vampirão. No primeiro turno, Minas e o Brasil sabiam que o faraó e o afilhado não moveram uma palha sequer para apoiar o Vampirão. O faraó havia sofrido golpes baixos durante o processo de escolha do candidato demotucano à presidência da República e o troco foi justamente o não apoio ao Vampirão.No segundo turno, ao que parece, o faraó e seu afilhado arriscam outra jogada, com um engajamento que não acontecera no primeiro turno. Caso este engajamento se confirme, o faraó colherá os frutos de uma jogada arriscada. Seja com a vitória ou com a derrota do Vampirão, o faraó poderá sepultar o seu sonho de vôos mais altos.
Até o momento, pelo menos para o público externo a Minas Gerais, o faraó é tido como um quadro deslocado do PSDB. Para o público mineiro mais consciente, não. O faraó aplicou e aplica a política neoliberal de arrocho salarial e a não priorização de políticas sociais, como manda o modelo de gestão demotucano. Mas, para muita gente fora de Minas, o faraó seria um nome viável como alternativa centro-direita, capaz de aglutinar forças do seu partido e até da base aliada do atual governo.
Porém, com o engajamento na campanha do Vampirão, o faraó se apaga enquanto liderança nacional alternativa. O mesmo acontecerá com a ecocapitalista, caso apoie o Vampirão ou então resolva se omitir e isso resulte, por exemplo, numa derrota da Dilma. Os eleitores de baixa renda não esquecerão daqueles que estiveram ao lado de um projeto que representa o atraso em todas as áreas da vida brasileira.
Mesmo que a Dilma vença sem o apoio desses personagens - o que na verdade seria até melhor, do ponto de vista do não-compromisso com os interesses que eles representam -, eles, o faraó e a ecocapitalista, estarão associados ao projeto Vampirão, que mesmo derrotado, será lembrado pelas práticas de calúnias, baixaria, mentiras e como expressão da direita e da extrema-direita mais atrasada do país.
O lado bom dessa história é que o possível engajamento do faraó e do afilhado, além de representar o fim da carreira nacional do primeiro, poderá também suscitar o surgimento de uma oposição de fato em Minas, capaz de se contrapor ao projeto dominante do faraó e do afilhado. Mas, para conhecermos de fato qual o posicionamento do faraó e do afilhado, estejamos atentos ao comportamento da mídia mineira, especialmente dos jornais Estado de Minas e O Tempo, e da Rádio Itatiaia. Para onde os comentaristas e matérias de fundo apontarem, podem saber que é este o posicionamento dos dois. Além disso, observem também o comportamento dos prefeitos e vereadores que apoiaram os dois no primeiro turno.
Infelizmente, para quem critica o governo mineiro, como é o caso deste blog, o apoio implícito a Dilma por parte dos dois - faraó e afilhado - será bom para a maioria dos de baixo e também para eles próprios, especialmente para o faraó. Já o engajamento de fato na candidatura do Vampirão por parte do faraó e do afilhado pode até contribuir para a derrota da Dilma. O que é ruim para os trabalhadores. Mas, poderá representar, ao mesmo tempo, o prenúncio do final de carreira para o faraó e seu afilhado. O avô do faraó dificilmente teria caído numa cilada dessa. A vitória que os dois personagens tiveram em Minas pode se transformar numa derrota, política e moral.
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Visitem também:
- Monitor 13
- RS Urgente: "De sonhos e pesadelos" (Emir Sader)
- Blog NaMaria News: "Viomundo entrevista NaMaria: 250 milhões para a mídia em nome da Educação pública de SP"
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Incorporo ao texto central o comentário do combativo amigo Rômulo com algumas considerações que faremos a seguir.
"Rômulo:
Os comunistas, presente nas lutas sociais da nação desde 1922, foram os que mais erraram. Acertaram um "bucado" também.
Pois bem, o erro é a mãe do acerto.
Estimular a política do "mal menor" é um vício histórico do Partidão, que já o levou a abraçar Getúlio Vargas (o ditador fascista que destruíra o Partido), Juscelino, que escancarou o capitalismo no país; o MDB, leal oposição consentida à ditadura.
Pois bem, não é certo ser adepto do quanto pior, melhor. Sabemos que quanto pior, PIOR!
Crise de ideias. Crise de Estado. Não é tarefa tão fácil distinguir esquerda/direita.
A burguesia se dividiu em fracções. Cada fracção tem seu "projeto" escolhido.
Aqui o discurso de cada facção é tido como um efetivo programa de governo, contudo não podemos ignorar que uma coisa é o que o capital diz e outra é o que ele FAZ. E se até no discurso Dilma e Serra são tão difíceis de distinguir, é porque o capital atingiu, no Brasil, um certo grau de unanimidade estratégica. Eles sabem onde o lucro está e quem precisa ser esmagado e neutralizado para que seja extraído. A briga é pela divisão do bolo.
Longe de ser o dono da verdade.
Recordo- me agora de uma frase ouvida na juventude, durante minha profícua militância anarquista: "ou se luta com os de baixo, ou se vota com os de cima." "
Comentário do Blog: O bravo camarada Rômulo faz importantes considerações acerca da trajetória da esquerda no Brasil. Podemos dizer que essa herança de uma esquerda reboquista (que fica a reboque da burguesia) é de fato uma constante na vida brasileira. A diferença no cenário atual é que, se compararmos, ainda que vagamente, o PT ao PCB, ao contrário deste, é o PT quem dirige o leque de alianças com setores da burguesia.
O discurso tem uma importância menor do que a prática. Isso sempre. As duas candidaturas representam projetos, que, se de um lado têm semelhanças, por outro apresentam diferenças que não podem ser desconsideradas, como se tratasse de tudo sendo a mesma coisa. Não o é. O projeto representado pelo Vampirão reúne Kátia Abreu do latifúndio assassino, o Opus Dei, os torturadores da ditadura militar, a mídia golpista, os caciques políticos mais comprometidos com a privatização e com as políticas neoliberais de achatamento salarial - e isso tem a ver com os interesses vitais dos de baixo - entre outros. Sem falar na política externa, cujo projeto do Vampiro está ligado abertamente à extrema direita dos EUA e Israel.
Não é essa a situação do projeto que a Dilma representa. É um projeto revolucionário ou comunista ou anarquista? Claro que não. Mas, tem o apoio do MST, das centrais sindicais, dos estudantes, dos de baixo que sobrevivem com o Bolsa Família e da intelectualidade progressista. A política externa deste projeto não está alinhada automaticamente aos EUA, haja vista a relação de amizade com a Venezuela, a Bolívia, o Irã, os palestinos, Cuba, contrariando o receituário da direita encarnada pelos demotucanos. Por isso acho que apoiar este projeto para derrotar o projeto muito pior e mais nocivo aos interesses do proletariado é estar ao lado dos de baixo. Para derrotar o inimigo principal e criar melhores condições para a nossa luta autônoma, inclusive contra um futuro governo Dilma, naquilo que ela possa contrariar os nossos interesses de classe.
"Luciano História:
No dia 31 a disputa é entre o capitalismo neoliberal de arrocho salarial que não negocia com os professores e o capitalismo assistência que está aberto a uma negociação tanto que criou a lei do piso (com vários problemas é claro). A vitória da Dilma representa para os professores uma possibilidade de negociação de melhorias da lei bem como verbas federais para a melhoria dos salários. Já a vitória do Serra, bem, é só lembrar que a escola pública começou a deteriorar principalmente a partir dos anos 90 quando os governos federal e estadual praticamente acabaram com as reprovações, congelaram os salários, diminuiram funcionários e lotaram as salas de aulas."
"Rômulo:
Euler,
Permita uma pequena Tribuna de Debates. Prometo não alongar e ser menos prolixo.
Euler disse: "O projeto representado pelo Vampirão reúne Kátia Abreu do latifúndio assassino, o Opus Dei, os torturadores da ditadura militar, a mídia golpista, os caciques políticos mais comprometidos com a privatização e com as políticas neoliberais de achatamento salarial - e isso tem a ver com os interesses vitais dos de baixo - entre outros."
Rômulo comenta: Certo. Isso exergamos muito bem e temos de combater. Só temos as urnas como trincheiras? Eu sei que você compreende que não. O que as vezes acontece é que tapamos os olhos no sentido de que no outro "Projeto" também tem as mãos sujas de sangue de Ana Julia Carepa, governadora do Pará, que comandou a Operação "Paz no Campo", prendendo, torturando e assassinando camponeses pobres. Não houve punição exemplar para os gorilas (torturadores do regime militar) e os caciques da Política estão dos dois lados "Projetos", ou vamos esquecer de Sarney, Collor, Calheiros e Barbalho?
O governo Lula fez um grande estrago na consciência de classe do proletariado. Muita cooptação, conciliação. Você citou as centrais sindicais e o que elas representaram nos ultimos anos? Correia de trasmissão do governo.
Respeito muita a posição do companheiro Euler.
Respeito a posição dos companheiros do Partidão.
Ainda fico com a avaliação de votar nulo, ou nem votar!
Pois nossos sonhos não cabem dentro de uma urna eletrônica!
É certo que um vai ganhar. Ganha o pior ou ganha o Mal Menor, o importante é atuar na consciência da classe trabalhadora. "
Comentário do Blog: Caro combativo colega Rômulo,
Entendo o seu posicionamento e concordo em parte, especialmente no que diz respeito à compreensão de que nossos sonhos não cabem numa urna eletrônica. Aliás, meus sonhos nunca caberão no capitalismo, mas, apesar disso, preciso trabalhar com realidades que não são aquelas que eu escolhi, mas que estão dadas, objetivamente falando.
Derrotar o projeto da direita e da extrema-direita não encerra a nossa luta geral contra o capital, e sei que você tem a perfeita compreensão disso. Em outra oportunidade, em contexto diferente, também defenderia voto nulo ou abstenção se julgasse que essa fosse a melhor opção para o avanço da luta dos de baixo. Mas, respeitando o seu ponto de vista, acho que nesse momento a melhor tática é derrotar aquele entre as duas opções colocadas que mais mal fará ao proletariado nacional e internacional.
O argumento de que ambos os lados tem gente da pior qualidade - Sarney, Collor, etc, X Kátia Abreu, torturadores, FHC, etc - é uma justificativa aparentemente de princípio, mas demonstra uma certa simplificação. Isoladamente a esquerda não consegue vencer as eleições e menos ainda governar. Houvesse uma correlação de força favorável essas alianças seriam descartadas. E nisso, reconheço que o governo Lula pouco contribuiu com a politização do proletariado e praticou mesmo a cooptação de lideranças sindicais, contribuindo com isso para impedir a autonomia do movimento social. E agora inclusive paga o preço de enfrentar uma campanha despolitizada e de baixarias por parte da direita.
Apesar disso, penso que devemos focar o nosso olhar, neste instante, no projeto da candidatura Dilma como um todo em oposição ao outro projeto do Vampirão e do que ele encarna. Penso que não podemos baixar a guarda e entregar os poucos espaços conquistados pela luta social. Você citou o exemplo de Ana Carepa no Pará, cuja realidade eu não conheço tanto quanto você, mas seguramente, com um governo do Vampirão as práticas citadas por você seriam multiplicadas em todo o território nacional. E isso representa um retrocesso para as conquistas do proletariado.
E é por isso também, para continuar cobrando de forma autônoma maiores conquistas, melhores salários - como citou o colega Luciano sobre as possibilidades de conquistas para os educadores - que apoio a candidata Dilma.
"Luciano História:
Vivemos num mundo capitalista e muitas gerações que ainda virão tambem vão viver.O que nós temos que lutar é para diminuir as injustiças sociais, a politica do bem estar social adotada durante algumas décadas principalmente na Europa foi um exemplo de que tem como fazer um capitalismo um pouco mais justo.Eu gostaria de ver um dia a educação e saúde 100% estatizadas forçando a burguesia além de estudar na escola pública também ter que consultar nos hospitais públicos( porém, acho que é uma visão utópica).Acho que assim pressão por uma escola e por uma saúde de qualidade seria maior, porém como é pobre que frequenta hospitais públicos e estudam nas escolas públicas o governo não está nem aí.Vamos lembrar que um dos que destruiram a escola pública mineira foi um dono de uma rede de colégios particulares. "
"Rômulo :
Trago uma frase do Mao, mas sem querer transparecer ser dogmático:
"Devemos apoiar tudo que o inimigo combate, e combater tudo o que o inimigo apóia." (Mao Tsé-Tung).
Eu sei que é necessário guardar as devidas proporções históricas. Vou guardá-las.
Estou de total acordo com o combate a extrema-direita. Xô vampiros, tucanos e demoníacos!
O que eu tenho dificuldade de conceber é: lutar contra a direita significa votar em Dilma Rousseff??????
Vi uma frase de um blogueiro de que "Dilma não é a candidata dos nossos sonhos. Mas Serra é o de nossos mais terríveis pesadelos."
Isso que eu chamo de simplificação!
Os nossos sonhos passam por essa eleição burguesa? Passam por esse sistema de exploração do homem pelo homem?
A realidade objetiva está dada, eu sei!
Dura de enfrentar. Juntos, ao combate! Volto a dizer que respeito seu posicionamento.
Mas Pondero. Não vou entregar cheque em branco para o PT e o PMDB.
Voto 99 ou talvez eu vá no dia 31 comer uma asinha de frango na casa do João Martinho e depois vou gritar da janela do meu barraco: Organizemos e Lutemos!
Rômulo, um principista incorrígivel. "
Comentário do Blog: A parte das asinhas de frango na casa do João é consenso: é só marcar, kkk. Quanto às eleições, claro que derrotar a direita não passa somente por votar na Dilma; mas, no momento, passa também por este gesto. Por isso, eu como as asinhas de frango, voto na Dilma e berro da janela do meu bunker igual a você: organizemos e lutemos! E será um tanto melhor se na presidência da República não estiver alguém representando a direita golpista.
"Luciano História:
Ao colega Rômulo, derrotar o projeto neoliberal demotucano é fundamental na nossa luta. Você acha que se ele vencer teremos algum suporte federal de exigir alguma melhoria no nosso Estado? Uma coisa que eu não entendo caro colega é a sua aversão pela Dilma, não vejo na Dilma apenas um mal menor, ela lutou e foi presa lutando contra a ditadura militar, é claro que só se chega ao poder fazendo muitas concessões a elite mas mesmo assim acretido que ela possa promover algumas melhorias na educação. Acho que uma terceira derrota demotucana em nivel federal vai ser uma demonstração de que o povo não suporta mais toda essa falta de compromisso com as questões sociais, vitória demotucana vai representar a vitória da política de calúnias sobre a política de propostas."
"João Paulo Ferreira de Assis:
Prezado Professor Rômulo
Se o Serra ultrapassar a Dilma nas pesquisas, peço-lhe que reconsidere sua posição, pois o voto nulo beneficiará a ele. E assim, ele se elegerá presidente contra a vontade de milhões de trabalhadores."
Os comunistas, presente nas lutas sociais da nação desde 1922, foram os que mais erraram. Acertaram um "bucado" também.
ResponderExcluirPois bem, o erro é a mãe do acerto.
Estimular a política do "mal menor" é um vício histórico do Partidão, que já o levou a abraçar Getúlio Vargas (o ditador fascista que destruíra o Partido), Juscelino, que escancarou o capitalismo no país; o MDB, leal oposição consentida à ditadura.
Pois bem, não é certo ser adepto do quanto pior, melhor. Sabemos que quanto pior, PIOR!
Crise de ideias. Crise de Estado. Não é tarefa tão fácil distinguir esquerda/direita.
A burguesia se dividiu em fracções. Cada fracção tem seu "projeto" escolhido.
Aqui o discurso de cada facção é tido como um efetivo programa de governo, contudo não podemos ignorar que uma coisa é o que o capital diz e outra é o que ele FAZ. E se até no discurso Dilma e Serra são tão difíceis de distinguir, é porque o capital atingiu, no Brasil, um certo grau de unanimidade estratégica. Eles sabem onde o lucro está e quem precisa ser esmagado e neutralizado para que seja extraído. A briga é pela divisão do bolo.
Longe de ser o dono da verdade.
Recordo- me agora de uma frase ouvida na juventude, durante minha profícua militância anarquista:
"ou se luta com os de baixo, ou se vota com os de cima."
No dia 31 a disputa é entre o capitalismo neoliberal de arrocho salarial que não negocia com os professores e o capitalismo assistência que está aberto a uma negociação tanto que criou a lei do piso( com vários problemas é claro).A vitória da Dilma representa para os professores uma possibilidade de negociação de melhorias da lei bem como verbas federais para a melhoria dos salários.Já a vitória do Serra, bem, é só lembrar que a escola pública começou a deteriorar principalmente a partir dos anos 90 quando os governos federal e estadual praticamente acabaram com as reprovações, congelaram os salários , diminuiram funcionários e lotaram as salas de aulas.
ResponderExcluirEuler,
ResponderExcluirPermita uma pequena Tribuna de Debates. Prometo não alongar e ser menos prolixo.
Euler disse: "O projeto representado pelo Vampirão reúne Kátia Abreu do latifúndio assassino, o Opus Dei, os torturadores da ditadura militar, a mídia golpista, os caciques políticos mais comprometidos com a privatização e com as políticas neoliberais de achatamento salarial - e isso tem a ver com os interesses vitais dos de baixo - entre outros."
Rômulo comenta: Certo. Isso exergamos muito bem e temos de combater. Só temos as urnas como trincheiras? Eu sei que você compreende que não. O que as vezes acontece é que tapamos os olhos no sentido de que no outro "Projeto" também tem as mãos sujas de sangue de Ana Julia Carepa, governadora do Pará, que comandou a Operação "Paz no Campo", prendendo, torturando e assassinando camponeses pobres. Não houve punição exemplar para os gorilas (torturadores do regime militar) e os caciques da Política estão dos dois lados "Projetos", ou vamos esquecer de Sarney, Collor, Calheiros e Barbalho?
O governo Lula fez um grande estrago na consciência de classe do proletariado. Muita cooptação, conciliação. Você citou as centrais sindicais e o que elas representaram nos ultimos anos? Correia de trasmissão do governo.
Respeito muita a posição do companheiro Euler.
Respeito a posição dos companheiros do Partidão.
Ainda fico com a avaliação de votar nulo, ou nem votar!
Pois nossos sonhos não cabem dentro de uma urna eletrônica!
É certo que um vai ganhar. Ganha o pior ou ganha o Mal Menor, o importante é atuar na consciência da classe trabalhadora.
Vivemos num mundo capitalista e muitas gerações que ainda virão tambem vão viver.O que nós temos que lutar é para diminuir as injustiças sociais, a politica do bem estar social adotada durante algumas décadas principalmente na Europa foi um exemplo de que tem como fazer um capitalismo um pouco mais justo.Eu gostaria de ver um dia a educação e saúde 100% estatizadas forçando a burguesia além de estudar na escola pública também ter que consultar nos hospitais públicos( porém, acho que é uma visão utópica).Acho que assim pressão por uma escola e por uma saúde de qualidade seria maior, porém como é pobre que frequenta hospitais públicos e estudam nas escolas públicas o governo não está nem aí.Vamos lembrar que um dos que destruiram a escola pública mineira foi um dono de uma rede de colégios particulares.
ResponderExcluirTrago uma frase do Mao, mas sem querer transparecer ser dogmático:
ResponderExcluir"Devemos apoiar tudo que o inimigo combate, e combater tudo o que o inimigo apóia." (Mao Tsé-Tung).
Eu sei que é necessário guardar as devidas proporções históricas. Vou guardá-las.
Estou de total acordo com o combate a extrema-direita. Xô vampiros, tucanos e demoníacos!
O que eu tenho dificuldade de conceber é: lutar contra a direita significa votar em Dilma Rousseff??????
Vi uma frase de um blogueiro de que "Dilma não é a candidata dos nossos sonhos. Mas Serra é o de nossos mais terríveis pesadelos."
Isso que eu chamo de simplificação!
Os nossos sonhos passam por essa eleição burguesa? Passam por esse sistema de exploração do homem pelo homem?
A realidade objetiva está dada, eu sei!
Dura de enfrentar. Juntos, ao combate! Volto a dizer que respeito seu posicionamento.
Mas Pondero. Não vou entregar cheque em branco para o PT e o PMDB.
Voto 99 ou talvez eu vá no dia 31 comer uma asinha de frango na casa do João Martinho e depois vou gritar da janela do meu barraco: Organizemos e Lutemos!
Rômulo, um principista incorrígivel.
Prezado amigo Professor Euler.
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns pelo nosso dia. Pena que só tenhamos este. Todo dia deveria ser dia do professor, valorizado nos seus vencimentos e na sua autoestima.
Quero aqui prestar uma homenagem a um colega que alcançou as palmas do martírio na sua professor. Trata-se do Professor Custódio Augusto de Assis (não é meu parente). Ele era professor da escola do sexo masculino em Carandaí, até que em 30 de agosto de 1894 ele levou um tiro certeiro de espingarda na ladeira de Afonso Galliard (hoje rua Capitão Severino). Ele, que era um professor conceituadíssimo no então distrito pertencente a Barbacena, no entanto, por questionar algumas coisas erradas que aconteciam no Conselho Distrital, como desfalques que o Fiscal do Conselho dera, arrumou uma encrenca com a família mais poderosa do lugar, oriunda de um barão do Império, e que hoje é representada por um prefeito do PSDB. Caiu banhado em sangue, e logo foi socorrido pelo sr. Ricardo Ambroggi (um dos conselheiros do Conselho Distrital) e levado para a casa do sr. José Gonçalves Possa. Depois o puseram no trem misto da noite, e lá foi ele para Barbacena, onde o desceram na Estação do Sanatório e foi levado para a Santa Casa de Misericórdia, então o único hospital da cidade (instituído em 1852, pelo sr. Antônio José Ferreira Armond, irmão do meu tataravô). A indignação em Carandaí e Barbacena foi ao auge. O jornal A Folha, cujo redator era Francisco Mendes Pimentel, colocou editoriais. Em 03 de setembro seguinte o nosso colega faleceu, deixando viúva e órfãs, ''sete tenras criancinhas''. O assassino foi preso e julgado. E nada se provou contra os mandantes. Ele pagou sozinho.
Fica aqui minha homenagem póstuma ao professor Custódio.
Prezado Professor Rômulo
ResponderExcluirSe o Serra ultrapassar a Dilma nas pesquisas, peço-lhe que reconsidere sua posição, pois o voto nulo beneficiará a ele. E assim, ele se elegerá presidente contra a vontade de milhões de trabalhadores.