sábado, 16 de maio de 2015

O Brasil sobrevive, apesar da mídia golpista...




TVT ao vivo. Neste domingo, a partir das 11h, 2ª Jornada pela Democracia.

***

As conquistas dos educadores de Minas

No final da noite deste domingo me animei a rabiscar algumas poucas linhas. Quero começar parabenizando os educadores de Minas pelas conquistas alcançadas junto ao novo governo de Minas - que também está de parabéns por ter aberto negociação e ter tido a sensibilização de avançar nas demandas colocadas pelos trabalhadores. Claro que não foi possível desfazer 12 anos de perdas e cortes e confiscos impostos pelos governos tucanos. Mas, apesar da crise porque passa o Brasil e o mundo, Minas deu um outro tom nas negociações com os educadores. Entre as conquistas obtidas, podemos mencionar:

1) o compromisso do pagamento do valor integral do piso salarial dos profissionais do magistério. Até então, como sabíamos, os governos tucanos viviam dizendo que pagavam até 80% a mais do que o piso salarial nacional. Pimentel assumiu que o governo de Minas não paga o piso para os professores e apresentou proposta para honrar o compromisso feito em campanha. O piso de R$ 1.917,00 será pago até 1917, com três abonos salariais que serão incorporados aos salários nas tabelas das carreiras.

2) a segunda vitória foi o compromisso do governo de pagar o piso para a jornada praticada atualmente, ou seja, de 24 horas. A Lei do Piso abre uma brecha para que os governos paguem de forma proporcional à jornada praticada, tomando como base a jornada de 40 horas. Portanto, conquistar o piso integral para a jornada de 24 horas foi uma importante vitória da categoria.

3) outra fundamental conquista foi a garantia do repasse automático dos reajustes aplicados ao piso salarial nacional, que acontecem em janeiro de cada ano. Isto garante um reajuste anual pelo menos entre 2016 e 2018, período do governo Pimentel. Em 2015, por exemplo, o reajuste do piso nacional foi de 13%, o dobro da inflação de 2014. Portanto, além dos abonos previstos para os próximos anos, a categoria terá também o reajuste anual do piso.

4) outra vitória importante foi a garantia dos reajustes para todas as carreiras da Educação básica, evitando-se, com isso, a divisão da categoria, e assegurando ganhos para todos. Um dos legados negativos dos tucanos foi fazer de tudo para dividir a categoria: cortava direitos de uma parte da categoria, criava vantagens para outra parte e com isso tornava difícil unir a categoria em torno de interesses comuns. O governo Pimentel não agiu assim. Aceitou conceder reajustes com percentuais iguais para todas as carreiras.

5) nesta mesma linha, foi assegurada a paridade entre aposentados e profissionais na ativa. Chegou-se a cogitar de haver pagamentos em datas diferentes, mas, durante as negociações entre o sindicato e o governo, este voltou atrás e aceitou manter a paridade nos percentuais de reajustes e nas mesmas datas. Os aposentados merecem todos os direitos dos profissionais da ativa, afinal deram o sangue pela educação de milhares de estudantes de várias gerações.

6) uma outra conquista
importante foi o descongelamento da carreira, que ficou paralisada durante as gestões tucanas. Já em 2015 haverá promoções (mudança de nível, que representa um reajuste imediato de 10% na tabela atual) para quem fizer jus, pelos critérios exigidos em lei. E nos próximos anos também.

7) a nomeação de grande número de concursados - 15 mil por ano - também deve ser vista como conquista, pois a categoria estava se fragilizando com o baixo número de profissionais efetivos. Havendo concursos regularmente e andamento nos processos de aposentadoria, em pouco tempo a categoria será formada majoritariamente por profissionais efetivos.  Claro que Pimentel teve o bom senso de não colocar na rua os profissionais da Lei 100, já que eles não foram culpados pela situação criada pela gestão anterior. A tendência é que a médio prazo esta situação se resolva, seja com as nomeações, com as aposentadorias ou com a realização de novos concursos.

8) outra conquista: um adicional de 5% a cada cinco anos, sendo o primeiro em 2017 (a categoria tem que lutar para que este adicional se transforme no velho quinquênio de 10% a cada cinco anos). Portanto, em 2017 estão garantidos: a soma acumulada dos três abonos, mais o reajuste anual do piso em janeiro, mais este adicional de 5% sobre o vencimento básico já reajustado. No mínimo serão 20% de reajustes apenas em 2017.

9) outras conquistas: o direito à merenda pelos professores; a anistia das greves anteriores; considerar o período de estágio probatório para a primeira promoção - esta é uma conquista boa também, pois, após o estágio probatório, o profissional avança um grau (2,5%) e tem a chance de mudar de nível (mais 10%) dois anos depois.

Portanto, quem disser que não houve nenhuma conquista estará mentindo para a categoria. Houve sim, importantes conquistas. Só em percentuais de reajustes, acredito que a categoria deve receber entre 60% e 70% nos próximos três ou quatro anos. Nos meus modestos cálculos, um professor em início de carreira (PEB I A), que hoje recebe R$ 1.450,00, em 2017 receberá não menos que R$ 2.200,00 pela jornada de 24 horas - ou seja, em três anos, mais de 50% de reajuste. Para quem tiver direito à promoção (mudança de nível) ou progressão (mudança de grau), os reajustes serão ainda maiores.

Claro que a categoria não conseguiu todas as conquistas a que faz jus. As antigas gratificações, como biênios e quinquênios, que tinham sido confiscadas nas gestões tucanas, ficaram de fora. Mas, a categoria conquistou a volta do vencimento básico no lugar do subsídio, o que abre as portas para futuras conquistas em relação às vantagens e gratificações. Os percentuais da antiga carreira (22% de promoção e 3% de progressão) que também foram reduzidos nas gestões passadas, também ficaram de fora. Contudo, pelo menos se garantiu o fim do congelamento das carreiras.

Finalmente, considerando a situação de crise do país e do déficit orçamentário do governo de Minas, podemos dizer que a categoria dos educadores finalmente obteve significativas conquistas. Enquanto em outros estados, como em SP e no Paraná, os educadores tem sido tratados com descaso, bombas de gás de pimenta, jatos de água e cassetetes, aqui em Minas, pelo menos, sob o novo governo, prevaleceram o bom senso e as negociações, que resultaram em conquistas para a categoria dos profissionais da Educação.

Parabéns, portanto, aos educadores, especialmente aos que sempre lutaram, e ao governo de Minas, pelo bom senso e abertura para as negociações. Agora, é continuar mobilizando a categoria para futuras conquistas e pelo fortalecimento da Educação pública de qualidade para todos como prioridade nas políticas públicas.

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

P.S. Numa próxima atualização eu volto aos temas nacionais. Só para lembrar aos paneleiros das varandas gourmet dos bairros de classe média e sua mídia golpista: a Petrobras obteve lucro de R$ 5,4 bilhões apenas no primeiro trimestre deste ano. Toda essa ladainha de que a corrupção tinha acabado com a empresa não passa de papo furado. Quem acaba com o Brasil é esta mídia golpista que despeja ódio e torce contra o Brasil dos de baixo todos os dias.


***

Enquanto cozinho um novo post - estou em descanso de final de semana, e isso dá uma preguiça danada, rs - publico dois textos que recebi por e-mail. Um, do Professor Gílber, que comenta sobre o acordo firmado entre os educadores de Minas e o novo governo; o outro, do nosso amigo Frei Gilvander, que fala da situação das ocupações da Izidora. Mais tarde, ou amanhã (ou na segunda...) eu encaixo um texto meu na introdução deste post, ok?

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

P.S.: R$ 5 bilhões de lucro da Petrobras no primeiro trimestre de 2015 deve estar matando de ódio os paneleiros das varandas gourmet, rsrs. Chora, mídia golpista, que torce contra o Brasil dos de baixo!


***


Assembleia do Sind-UTE/MG aprova acordo de campanha salarial: vitória da luta!

O Sind-UTE/MG realizou Assembleia Estadual em Belo Horizonte, com paralisação das atividades e caravanas de todo o Estado de Minas Gerais, e a categoria aprovou as propostas negociadas com o governo do estado, dentro da campanha salarial 2015.

Em nosso ponto de vista, foi uma grande vitória dos trabalhadores em educação de Minas Gerais, alcançar uma negociação efetiva com o atual governador do PT, depois de ter passado doze anos sob a tutela do governo do PSDB que foi totalmente surdo às reivindicações do Sind-UTE/MG.

A nossa principal conquista está em ter colocado a lógica de que o Piso Nacional do Magistério, em Minas Gerais, deve ser pago em nossa jornada de 24 horas e em nosso Plano de Carreira. O governo anterior do PSDB sempre mentiu, em doze anos de ingestão política, dizendo que já pagava mais do que o Piso Salarial Nacional, porque considerava a lógica dúbia e ruim da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério que diz que “o Piso deve ser pago em uma jornada de até 40 horas”. O governo atual do PT, sob pressão do Sind-UTE/MG, reconheceu que o Estado de Minas Gerais não paga o Piso e assim surgiram as propostas concretas para se chegar ao Piso Salarial Nacional, mesmo que não seja de imediato.

Todos os trabalhadores em educação (professores, ATBs, ASGs, especialistas, aposentados, etc.), receberão abonos equivalentes a 13% em 2015, 8% em 2016 e 7% em 2017, incorporando tais valores em forma de percentuais ao vencimento básico, a partir de 2017, de forma a se chegar ao Piso Salarial Nacional do Magistério, somado com o descongelamento da carreira já para setembro deste ano e janeiro de 2016. Fica garantido também o compromisso de que todos os trabalhadores em educação receberão o reajuste anual do Piso Salarial Nacional que é reajustado de acordo com o custo aluno, em todo início de ano.

Confira, no link abaixo, as tabelas com os respectivos valores para cada setor dos trabalhadores em educação de Minas Gerais:

http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=7506

Portanto, a nosso ver, alcançamos uma relevante vitória política e econômica em nossos últimos anos de luta, fazendo-nos ter a clareza de que LUTAR VALE A PENA. A própria derrota do governo surdo do PSDB faz parte dessa luta política que travamos em defesa da escola pública em Minas Gerais, logo, o governo petista atual não nos está dando um presente, ao contrário, o governo atual só existe e só ganhou as eleições fruto da pressão histórica dos trabalhadores em educação que fizeram muito barulho em Minas Gerais para derrotar o governo PSDBista anterior, que foi incapaz de negociar as reivindicações da escola pública mineira.

Ter alcançado essa vitória, contudo, não nos dá o direito de acomodar jamais, devemos seguir lutando, em âmbito nacional, por 10% do PIB para escola pública, lutando por políticas de incentivo à formação permanente dos educadores, lutando por estruturas adequadas no interior das escolas, lutando por concurso público para efetivar 100% dos trabalhadores em educação em Minas Gerais, lutando por qualidade do ensino para nossos jovens. Além disso, devemos ficar vigilantes para que o governo atual, de fato, cumpra os acordos firmados com a categoria e continue negociando pontos importantes de nossa pauta, como, por exemplo, a volta do biênio e quinquênio, direitos confiscados pelo “passado e finado governo PSDBista, que assim o seja pela eternidade”!

Por: Gílber Martins Duarte – Militante SOCIALISTA LIVRE (FCT) – Sind-UTE/Uberlândia/MG – Doutor em Análise do Discurso/UFU – Professor da Rede Estadual de Minas Gerais – Membro MEOB/CSP-CONLUTAS – EDITOR DO BLOG www.socialistalivre.wordpress.com


                                  ***
 

Ocupações da Izidora, terra banhada com sangue de mártir, uma questão religiosa também.

Por frei Gilvander Luís Moreira

Na região da Izidora, cerca de mil hectares (= 10 milhões de metros quadrados), na zona Norte de Belo Horizonte, MG, divisa com Santa Luzia, nas Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória – estima-se cerca de 8 mil famílias -, além de um dos maiores conflitos fundiários e sociais do país, estabeleceu-se uma questão religiosa eloquente que precisa ser levada a sério. Manoel Ramos de Souza, carinhosamente chamado de Manoel Bahia, 27 anos, coordenador da Ocupação Vitória, dia 31 de março de 2015, em plena semana santa, por volta das 15:00 horas – mesmo horário em que Jesus Cristo foi crucificado -, foi covardemente assassinado por grileiros de lotes vagos, justamente para impedir que aproveitadores se apropriem da terra.

O povo das Ocupações da Izidora ficou revoltado e indignado com o assassinato de Manoel Bahia. Ainda bem que ao chegarmos com o corpo de Manoel Bahia na casa onde ele nasceu na periferia da cidade de Paulo Afonso, Bahia, sua mamãe, dona Zinha – Maria da Paixão -, mulher de uma fé inabalável, uma autêntica missionária do Evangelho de Jesus Cristo, veio nos abraçar e logo dizer: “Eu já perdoei os assassinos. Rezarei por eles todos os dias. Manoel é outro Chico Mendes, outra Irmã Dorothy. Não é por acaso que ele se chama Manoel, Deus conosco. Se algum dia eu encontrar com os assassinos, direi a eles: “Vocês não sabiam o que estavam fazendo. Eu já perdoei vocês.”

Temos a convicção de que Manoel Bahia não somente morreu, mas se multiplicou e estará sempre presente em todos nós, sempre na luta. Celebramos três missas de 7º dia, uma na Ocupação Vitória, outra na ocupação Rosa Leão e outra na Ocupação Esperança, ocasiões em que recordamos o que fez e o que nos ensinou Manoel Bahia nestes quase dois anos de convivência com ele na Ocupação Vitória. Fizemos também um momento celebrativo, no local onde ele tombou lutando, durante o levantamento de uma grande cruz em sua homenagem, onde construiremos um Memorial de Manoel Bahia, uma igreja e uma praça. Ali firmamos o compromisso de honrarmos o nome de Manoel Bahia. Todos dizem: “Não foi em vão o sangue de Manoel Bahia derramado por nós. Ele doou a vida por nós. Nunca abriremos mão dessa terra prometida por Deus a nós e agora banhada com sangue de mártir.” Espontaneamente, as pessoas das Ocupações da Izidora começaram a dizer: “Em terra banhada com sangue de mártir não pode haver despejo.” Essa intuição profunda guiará todos e todas na continuidade da luta por um direito fundamental, que é o direito a moradia digna.

Nascido em 03 de abril de 1988, Manoel Bahia, uma das pessoas mais humanas que já conheci. Idôneo, honesto, um herói, um guerreiro, um mártir da luta por moradia própria, digna e adequada. Tornou-se um militante das Brigadas Populares com sede e fome de justiça. Nas manifestações, Manoel Bahia sempre carregava a bandeira das Brigadas Populares. Um lutador incansável na defesa das famílias injustiçadas. Manoel, que significa Deus no nosso meio, tinha uma fé inabalável no Deus da vida, fé herdada de sua mãe, dona Zinha.

Um irmão dele nos disse: “o defeito de Manoel era o fato de desde pequeno não aceitar nada de errado e sempre querer ajudar os outros. Quando via algo errado, logo se posicionava e alertava: “Isso está errado!” Desde pequeno, Manoel era solidário com todos.” Sempre de braços abertos, sorriso largo e olhar penetrante, Manoel Bahia cativava muita gente. Chegou de mansinho na Ocupação Vitória, mas logo na primeira luta coletiva em que participou bloqueando o trânsito diante da prefeitura de Belo Horizonte na Av. Afonso Pena, ao ver um exagero de policiais, ele nos disse posteriormente: “Naquele momento em que a polícia tentava impedir nossa manifestação, tomei a decisão de nunca desistir da luta. Vi que aquilo era injustiça e a gente estava ali lutando por nossos direitos.”

Ao voltar daquela manifestação, em uma Assembleia Geral da comunidade Vitória, Manoel Bahia, no microfone, testemunhou a importância da luta realizada e convidou a todos/as a nunca desistir da luta. “Temos direitos. Morar dignamente é nosso direito. Vamos conquistar isso na luta. Ninguém vai nos parar. Nem a tropa de choque. Nem ninguém. Eu me comovo ao ver senhoras idosas e crianças sem-casa, vivendo a humilhação que é estar debaixo da cruz do aluguel. Podem me perseguir, mas eu nunca vou abandonar meus irmãos. Eu nunca vou desistir da luta. Bora lá lutar sempre até a vitória”, bradou na praça da Maravilha, local de Assembleias Gerais da Ocupação Vitória.

Nos dias de manifestações, Manoel Bahia levantava de madrugada e saía pela Ocupação Vitória gritando: “Bora lá pra luta!” O entusiasmo dele reunia muita gente. Gritava o dia inteiro a ponto de à noite, após as manifestações, estar quase sem voz. Chamava muitas pessoas de compadre ou comadre. Era padrinho de Douglas, que sente muito sua partida. Ao chegar à casa da sua companheira namorada dizia: “Não tive tempo de avisar que traria companheiros para almoçar. Se não tiver almoço para todos, dê o que tiver para meus companheiros.” Fabiana diz sempre: “Manoel Bahia era uma pessoa extraordinariamente humana. Se ele visse uma pessoa sem camisa, ele tirava a própria camisa e doava.”

Por essa postura ética e de compromisso com a luta coletiva, Manoel Bahia foi convidado para integrar a Coordenação da Ocupação Vitória e em menos de dois anos cresceu muito como liderança popular, conquistou o carinho, o respeito e a admiração do povo das Ocupações Vitória, Rosa Leão e Esperança e, por participar de todas as lutas das Ocupações urbanas de Belo Horizonte e Região metropolitana de BH, tornou-se uma referência nas lutas por moradia. Sempre animado e animando todos/as a lutar destemidamente pelo direito à moradia e por todos os direitos fundamentais.

Pelo assassinato de Manoel Bahia há muitos culpados, diretos e indiretos. Dois irmãos, um sobrinho e uma tia foram indiciados no inquérito criminal como responsáveis diretos. Um já está preso. Mas há vários culpados indiretos: a) a Granja Werneck S.A que deixou o terreno abandonado, sem cumprir a função social; b) O Estado, através da prefeitura, Governo estadual e Federal, que não faz uma política habitacional capaz de oferecer para toda família uma moradia digna. Como Estado, o TJMG que, sem audiência para tentativa de conciliação, sem ouvir o Ministério Público e a Defensoria Pública, concedeu liminares de reintegração de posse sem considerar o gravíssimo problema social instalado na Izidora; c) A grande imprensa, que, muitas vezes, fez reportagens mentirosas, caluniosas e difamando o povo trabalhador que está nas ocupações lutando por um direito fundamental, que é o de morar dignamente.

Enfim, COMPANHEIRO BAHIA, SEMPRE PRESENTE, EM NÓS, NA LUTA! Você não morreu, se multiplicou. Você não foi sepultado, mas semeado na terra da Ocupação Vitória e na terra baiana de Paulo Afonso ao lado do Velho Chico.

Esperamos e lutaremos para que o Estado respeite a terra banhada com sangue de mártir e que não faça despejo forçado nas Ocupações da Izidora. Respeitar como? Fazendo justiça maior: desapropriar os territórios hoje ocupados por milhares de famílias das Ocupações Vitória, Rosa Leão e Esperança. A luta agora está mais forte, porque somos todos Manoel Bahia. Ele vive em plenitude e em nós na luta até depois da vitória.

Abaixo, links de vídeos no youtube com/sobre Manoel Bahia:

1) Homenagem a Manoel Ramos, o Bahia.
https://www.youtube.com/watch?v=MGOp4--_ZoI
2) Tributo a Manoel Bahia, mártir da luta por moradia digna e adequada.
https://www.youtube.com/watch?v=7jK4opDHktM
3) Tributo 2 a Manoel Bahia, mártir da luta por moradia: o povo fala.
https://www.youtube.com/watch?v=w-0FX-YLYg4
4) Palavra Ética na TVC/BH: o povo fala sobre Manoel Bahia, mártir da Ocupação Vitória.
https://www.youtube.com/watch?v=FWCE0OHnN9M
5) Palavra Ética na TVC/BH: Tributo a Manoel Bahia.
https://www.youtube.com/watch?v=tlSLBl7wnzs
6) Manoel Bahia, da Ocupação Vitória, em BH, conta como atua policiais em MG.
https://www.youtube.com/watch?v=gVEwB4fVVgU
7) Manoel Bahia, da Ocupação Vitória, em BH, foi preso por tentar socorrer um irmão agredido por policiais.
https://www.youtube.com/watch?v=gDhUxAfIe9c
8) Ocupação Vitória, Belo Horizonte, MG: cruz do mártir Manoel Bahia e entrada da ocupação.
https://www.youtube.com/watch?v=Zu-h4aCNfOs
9) Afonso Henrique, procurador do Ministério Público de MG: a terra onde tombou Manoel Bahia é das ocupações.
https://www.youtube.com/watch?v=NDE7EBLxmN8
10) Manoel Bahia, da Ocupação Vitória, em Belo Horizonte, MG: em terra com sangue de mártir não se faz despejo.
https://www.youtube.com/watch?v=xZUDbmtg9_4

Obs.: Os vídeos, acima, referidos com/sobre o Manoel Bahia também estão disponibilizados nos facebooks da Ocupação Vitória e outras 10 ocupações de BH e RMBH, em muitos blogs, entre os quais: www.ocupacaovitoria.blogspot.com.br , www.freigilvander.blogspot.com.br

Belo Horizonte, MG, 14 de maio de 2015.

Um abraço terno.

Gilvander Luís Moreira, frei carmelita.
gilvanderlm@gmail.com
www.gilvander.org.br
www.freigilvander.blogspot.com.br
facebook: Gilvander Moreira

***

Ouça a Rádio Brasil atual:

Rádio Brasil Atual - 98.9 is on Mixlr

Para a TV NBR:


***


110 comentários:

  1. cada vez que leio em locais - sites e blogs - diferentes, entendo menos somos as conquistas dos professores. salário mínimo reajustado em Janeiro, aumento em tudo, desde as coisas essenciais até as consideradas supérfluas - mas que são importantes para uma vida decente - e ver que o nosso salário vai ser descongelado em Setembro ( como diz o texto acima ) me deixa muito triste e me faz acreditar que estas reuniões todas foram somente para ganhar tempo e fazer economia ao Governo. Garantir o piso, isso é bom e é lei, deve-se cumprir, como nós somos obrigados a cumprir tantas outras impostas pelos governos federal, estadual e municipal, agora o Sindicato deveria fazer valer o aumento deste ano de forma retroativa, ou seja, desde Janeiro quando começaram as negociações, pois sempre que Eu procurava me inteirar a respeito do que havia acontecido nas reuniões, na verdade era como novela, nada acontecia, era somente para ganhar tempo. Então fica a dica, que o descongelamento da carreira seja para agora no salário a receber em Junho e que seja pago retroativo a Janeiro, assim poderemos comemorar de fato. Força na luta e até a nossa vitória.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Meu amigo (a), procure saber melhor sobre a proposta do governo. Vejo que você é apenas mais um desinformado.

      http://www.sindutemg.org.br/novosite/files/Informa-114-web.pdf

      Excluir
    2. Anônimo do dia 16 de Maio das 19:38, como você é bem informado, ficarei feliz se fizer o favor de me esclarecer. Agradecido.

      Excluir
    3. Concordo com você, companheiro, essa merreca não cobre nem a terça parte doas nossas perdas com os aumentos que tivemos esse ano. O pior cego é o que não quer ver. Só o aumento da luz mais a bocada do leão leva a diferença de um cargo. Aumento real: NADA!

      Excluir
    4. Perdas que o PSDB causou e na época não queria nem ouvir a classe; ignorou o professorado como ignorava um cão vira lata debaixo da ponte com os dentes p fora de fome, esperando a hora de capotar p a morte. E agora, esses que dizem que o aumento é uma merreca, já estão preocupados com o LEÃO! Então tudo indica que você traduz um bom salário como merreca? Deixa de soberbia e agradeça a conquista da classe e uns 1000 Deus que ajuda ao Pimentel, um homem de compromisso e respeitador dos direitos do trabalhador. A felicidade de Pimentel é um marco para a nossa felicidade. Vamos avançar mais. Duvida? Viuvas de PSDB é conhecida de longe. Nem precisa cheiro, porque se precisasse contaminaria meio mundo!

      Excluir
    5. Exatamente por ter votado no PT e saber faz conta que estou dizendo isso meu amigo. Quero muito acreditar que vc não vai se arrepender de pensar assim, pois eu pago imposto porque trabalho muito( dois cargos) e... muita estrada! Por isso fiquei prejudicado por não ter voltado os qui quênios e biênios que o maldito PSDB nos tirou.

      Excluir
    6. VC tem toda razão anônimo das 12:16,pq não voltaram com as nossas vantagens já q ressuscitaram o Venc básico. Quem aposentou com estes direitos são garantidos, não? Senão irei entrar na justiça.

      Excluir
  2. ALGUÉM SABE DIZER COMO FICA ALGUNS CASOS, COMO POR EXEMPLO O MEU: PEBI_P(Prof.Lic.Plena e 30 anos de magistério). TENHO QUE VOLTAR PARA PEBI-A? PELO AMOR DE DEUS!!!! ME INFORMEM URGENTE POR FAVOR.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Acesse o link abaixo:

      http://www.sindutemg.org.br/novosite/files/Informa-114-web.pdf

      Excluir
    2. http://www.sindutemg.org.br/novosite/files/Informa-114-web.pdf
      As tabelas até a letra P estão no final.

      Excluir
  3. Vitória a perder de vista, eu não consigo ver vitória em receber 190,00 este anos, a novela vai durar 3 anos, isso é uma vergonha. Pelo tempo que esse piso foi implementado estamos no atraso de anos. O subsidio matou quem já aposentou, pois as vantagens incidem sobre um salário que não é o piso (muito pequeno) gerando grande perda para variar. Para os diretores muito bom, para SRE também, levando em conta que nunca lutaram por nada. Agora para os professores só lamento, vão continuar com as sobras da miséria. A promessa de campanha não foi essa. Para que está comemorando porque houve negociação eu digo que houve boa vontade do sindicato de não lutar e forçar uma greve., ou seja pelegaram.

    ResponderExcluir
  4. Quanto as gratificações (não é bem este nome mas...)como biênios, quinquénio, po de gis, etc foram pro brejo - "vantagens que serão discutidas depois em lei própria - significa não ter)..... Mais uma vez a educação é sempre ultimo plano - mas claro pois um povo sem cultura/educação, sem condição de disputar em pé de igualdade com os alunos das particulares, continuam sendo adeptos das bolsas esmola e assim se perpetua a politica "traficante" da manutenção da dependência...

    ResponderExcluir
  5. Olá, pessoal!
    Boa noite!

    Quero fazer um breve comentário sobre o acordo feito entre o governo de Minas e o sindicato da categoria, o Sind-Ute. Acho que o acordo foi bom, sobretudo considerando o momento de crise em que vivemos. É falso o discurso de que não houve nenhuma coquista. Se o acordo tivesse se limitado apenas ao piso nominal (R$ 1.917,00), da forma parcelada como foi, poderíamos até dizer que houve uma pequena conquista. Mas, não. As conquistas não se limitaram ao valor nominal do piso. Ficaram garantidas duas conquistas fundamentais: o reajuste anual do piso nacional, que acontece em janeiro de cada ano, aplicado na tabela; e a manutenção da jornada de trabalho de 24 horas com piso integral.

    Ora, diante disso, dizer que não houve conquista é má fé ou ignorância. Pelos meus cálculos, já em 2016 um professor em início de carreira (PEB I A) poderá ultrapassar o valor nominal do piso atual (R$ 1.917,00). A depender, neste caso, do reajuste que será aplicado pelo custo aluno ano, referência para o piso nacional. Em 2015, por exemplo, o reajuste foi de 13%, o dobro da inflação de 2014.

    Reparem que alguns ficam cobrando os 5% de reajuste que os tucanos prometiam para 2015, quando Pimentel ofereceu 13% de reajuste, mais as promoções (mudança de nível) ainda este ano, além dos reajustes assegurados para os próximos anos.

    Até 2018, considerando os três abonos + os reajustes anuais do piso nacional + o adicional de 5% em 2017, acredito que os reajustes totais podem ultrapassar a 60% sobre o atual vencimento - talvez o dobro da inflação para este período. Em alguns casos este percentual será ainda maior se considerar os 10% por mudança de nível e os 2,5% por mudança de grau.

    Ou seja, já nos primeiros meses do novo governo, a categoria conquistou o direito ao piso integral, mantendo a jornada de 24 horas e garantindo os reajustes anuais pelo piso salarial nacional. E ainda por cima assegurando os mesmos reajustes a todas as carreiras da Educação básica, e não apenas ao magistério. Claro que isso é conquista importante, sobretudo após 12 anos de sucessivas perdas nas gestões tucanas.

    E é claro que outras conquistas podem ser negociadas ao longo dos próximos anos. Uma delas, que acho fundamental, é tentar transformar o adicional de 5% a cada cinco anos em quinquênio, com direito a 10%. Isto dá para alterar com o tempo. Ainda mais agora que o governo pretende acabar com o subsídio e voltar ao antigo vencimento básico - aliás, outra conquista importante.

    Num outro momento e numa situação financeira de menor crise, acredito até que a categoria terá condições para restabelecer os percentuais da carreira antiga (3% para mudança de grau e 22% para mudança de nível). Mas, isto, neste momento, não foi possível, o que não invalida todas as outras conquistas elencadas pelo sindicato no seu boletim oficial.

    Concordo com o professor Gílber, quando ele diz que: "Ter alcançado essa vitória, contudo, não nos dá o direito de acomodar jamais, devemos seguir lutando..." É hora, portanto, de reconhecer que houve importantes conquistas, mas que os educadores merecem mais, e por isso devem continuar se organizando, mobilizando a categoria, e acompanhando as negociações permanentes.

    Um forte abraço a todos!

    ResponderExcluir
  6. Força na luta e até a nossa vitória, senti falta nesse texto do Euler. Só o PT abriu mão da resistência dos professores, acolhendo todos num abraçar simbólico de seriedade + razão, respeito+ responsabilidade, compromisso+ trabalho, ponderação+ sinceridade =HONESTIDADEFERNADOPIMENTEL; diferente do PSDB que negou até um macarrão sem corante aos professores, imaginam o resto! Ah, e Aécio ainda queria ser feliz! O caminho está ainda longe, muito longe Aereocim! Pena que Pimentel não voltou com a nossa carreira que o Anastsia liquidou. Eliminou a nossa carreira e jogou no esgoto, que nem deu para Pimentel reestruturar. Mas quem nos deve, deve a Deus também. Devagar chegaremos lá, Pimentel. Acredito no seu poder.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Texto perfeito.É TUDO que eu queria dizer,

      Excluir
    2. So' nao ve quem nao quer: PT e' muiiito melhor que PSDB.

      Excluir
  7. Não concordei com a merenda para todos, pois os diretores não oferecem uma boa merenda nem para os alunos, quem dirá para os funcionários. Preferiria receber a mais (tíquete-alimentação). E acho um absurdo o salário do diretor, porque tem diretor que não trabalha nem quatro horas por dia. ABSURDOOO!!!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tem gente que só sabe reclamar.
      Euler, coloca uma foto de folha de arruda, ou de espada de São Jorge, pra ver se neutraliza a negatividade aqui no blog. Credoooo!

      Excluir
    2. Não é reclamação, é Reivindicação!!! Povo alienadooo

      Excluir
    3. Será que concordará, algum dia com alguma coisa, pare de reclamar e no futuro vá a luta, para fazer valer suas reivindicações. Diretor comprometido e responsável trabalha demais, ninguém tem culpa das exceções. Tem professores, também, que não merecem o que ganham.

      Excluir
  8. Força na luta e até a nossa vitória! Senti falta também, não sei porque.

    ResponderExcluir
  9. A VITÓRIA JÁ CHEGOU! OBRIGADA SINDUTE! OBRIGADA PIMENTEL, PARABÉNS AOS PROFESSORES QUE LUTARAM. QUE FIZERAM GREVE, QUE SOFRERAM NAS LUTAS. MEUS PÊSAMES ÀQUELES QUE RECEBERAM SEM LUTAR, QUE VENCERAM ÁS CUSTAS DO SOFRIMENTO DOS GUERREIROS. VERGONHA DA CLASSE!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Faço os teus agradecimentos os meus. Só acrescento, em primeiro lugar, meu agradecimento a Deus pela força concedida, a todos nós, na luta para mudar nossa realidade. Estamos de parabéns! =)

      Excluir
  10. Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal; sobre a Carreira do Magistério Superior, de que trata a Lei no 7.596, de 10 de abril de 1987; sobre o Plano de Carreira e Cargos de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e sobre o Plano de Carreiras de Magistério do Ensino Básico Federal, de que trata a Lei no 11.784, de 22 de setembro de 2008; sobre a contratação de professores substitutos, visitantes e estrangeiros, de que trata a Lei no 8.745 de 9 de dezembro de 1993; sobre a remuneração das Carreiras e Planos Especiais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, de que trata a Lei no 11.357, de 19 de outubro de 2006; altera remuneração do Plano de Cargos Técnico-Administrativos em Educação; altera as Leis nos 8.745, de 9 de dezembro de 1993, 11.784, de 22 de setembro de 2008, 11.091, de 12 de janeiro de 2005, 11.892, de 29 de dezembro de 2008, 11.357, de 19 de outubro de 2006, 11.344, de 8 de setembro de 2006, 12.702, de 7 de agosto de 2012, e 8.168, de 16 de janeiro de 1991; revoga o art. 4o da Lei no 12.677, de 25 de junho de 2012; e dá outras providências...

    ResponderExcluir
  11. CARACA!! !
    Você, de 06:29 falou tudo que eu queria dizer.
    Quero ver sujeito peitar diretor e a sua própria família pra fazer greve, deixar sua familia em casa pra participar das reuniões e assembleias, alem de viajar horas e horas de ida e volta, pra conseguir melhorar a minha vida e a sua. Não gostou? Abre mão do pouco que conseguimos E comece a participar do seu sindicato, pois o sindicato somos nós. Quem não gosta do sindicato pode até fundar um novo sindicato. Mas coxinha quer mesmo é fazer inferno.

    ResponderExcluir
  12. Prezado Euler,
    Concordo em gênero, grau e número com vc.
    Teve diálogo, abertura e não teve corte de ponto ou terrorismo.
    Só isso já mostrou a diferença entre PSDB e PT, na condução do processo de negociação esse ano.
    Claro que queremos os nossos quinquênios de volta, mas a carreira já começa a melhorar com as atuais propostas.
    Não percebem a diferença só quem é do contra e com certeza quem mamava nas tetas.
    Att,
    Denise
    Analista

    ResponderExcluir
  13. Pessoas queridas, com o fim do subsídio, voltarão os percentuais de quinquênios, correto? Mas isso acontecerá em retrocesso? Ou seja, a partir da data em que inventaram o subsídio? Não consigo entender...

    ResponderExcluir
  14. Uma coisa me intriga, muitos dos ex-efetivados ja tem mais de 25 anos de serviço e já podem se aposentar pelo INSS uma vez que não é exigido o limite de 50 anos para tal.

    Como ficará esses anos que ultrapassaram os 25 anos de professor se estado Jogar para INSS? terá que pagar esse tempo? uma vez que servidor já deveria estar aposentado? muitas perguntas.

    ResponderExcluir
  15. Nesta hora sentimos o quanto vale o nosso voto nas urnas. Nessa hora sentimos o valor das greves e lutas de todos os nossos companheiros. Sentimos o gosto doce da cidadania, onde ocupamos as ruas com as manifestações. O governo do PT, de Fernando Pimentel, dá o exemplo para o Brasil todo, infelizmente a mídia do PSDB finge não ver essas propostas concedidas aos professores pelo PT. Eu adoraria ver o que Aécio e Anastasia iriam falar sobre todas essas propostas dadas pelo PT aos professores, já que eles falavam o tempo todo que já pagavam até 80% a mais que o piso. Sendo assim, o que dizer então sobre o que Pimentel irá nos pagar? Eu adoraria ouvir o que Aécio e Anastasia têm para dizer a respeito da educação em Minas. Mesmo com orçamento apertado, com crise e tudo mais, Pimentel está nos concedendo tudo isso. Agora dá pra ver o quanto de dinheiro o PSDB nos seus 12 anos desviou da educação em Minas, e olha que foram em tempos sem crise. Segundo o sindute foram 8 bilhões tirados da área da educação. Isso é bem mais do que a corrupção da Petrobrás, não é mesmo?

    ResponderExcluir
  16. Foram tantos anos de perdas, de direitos adquiridos perdidos, de achatamento do salário, de perseguições, de torturas psicológicas, enfim, só coisas tristes e derrotas durante 12 anos que já me sentia vitoriosa desde 05/10/14 ( dia em que o psdb perdeu as eleições). Confesso que não esperava muito de Pimentel, mas hoje fico aliviada em pensar que meu voto valeu a pena.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Mas o Pimentel foi eleito pra isto, não achas?

      Excluir
  17. A volta à carreira antiga significa exatamente o quê? As vantagens incidirão sobre o piso do magistério? A partir de quando? Tudo retroativo? Ainda não entendi. Alguém pode me ajudar nessa, por favor?

    ResponderExcluir
  18. Num sei não na prática esses valores colocados nas tabelas simulando salários dos educadores parece uma cópia do governo passado. Daqui a 3 anos, em 2018 o professor receber aquele salário não vai adiantar nada não. Do jeito que o país atravessa essa crise, inflação roendo seu bolso. Acho muito pouco perto do que deveria um professor ganhar.Não teve outro jeito o sindicato teve de engolir essa merreca.Só que muitos não engoliram não. Em 2018 o Brasil vai está melhor que hoje , 2015? Pelo caminhar das coisas, ainda vai ter muito a reclamar. Na prática as coisas são muito diferente. É só fazer as contas direitinho que veremos o quanto estamos enganados de novo.Aff

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "Em 2018 o Brasil vai está melhor que hoje , 2015?"

      Cruzes, meu Deus...dai-nos paciência, para lermos coisas assim!

      Excluir
    2. É só olhar pela tabela que vai perceber o tamanho da desvalorização, um professor aposentado ganhar em 2018 o valor de 2.700,00. Ah me polpe até lá ele deveria estar com o salário muito maior. Daqui a 3 anos muita água já passou por baixo da ponte. Triste fim de um professor no final de carreira e aposentado.

      Excluir
    3. Eu polpo
      Tu polpas
      Ele polpa
      Nós polpamos
      Vós polpais
      Eles polpam.

      Polpa de fruta!
      Verbo poupar - Isso seria coisa de Professor? "NUm credito!". KKK

      Excluir
  19. Flávia - Montes Claros MG19 de maio de 2015 às 10:17

    RESPOSTA DA BEATRIZ CERQUEIRA À COLUNISTA DA REVISTA VEJA: ‘ACORDO EM MINAS ENTERRA ‘CHOQUE DE GESTÃO TUCANO’ QUE DESTRUIU EDUCAÇÃO PÚBLICA.’

    ALGUMAS DE SUAS FRASES:

    “Quando os colunistas da ‘revista Veja’ escrevem sobre educação pública, eles sabem do que estão falando? Conhecem a nossa realidade? Sabem de fato o que está nos nossos contra-cheques?”

    “Faço o convite para que os colunistas que escrevem sobre escola pública, matriculem seus filhos em escola que funciona em motel desativado ou em posto de gasolina.”

    “Lutamos para receber um salário, que deve ser o valor que suas esposas gastam com bolsas de marca.”

    “Por aqui também já fizemos meses de greve por uma miséria de Piso salarial cujo valor deve ser o de um jantar de fim de semana nos bons restaurantes que frequentam!”

    “A elite não se contenta em ter, precisa impedir que os trabalhadores disputem o orçamento público, a prioridade de gestão.”

    “Também deve incomodar a nossa luta contra a invisibilidade que os governos tentam nos impor, a nossa memória de não esquecer a mão que segura o chicote e a nossa rebeldia de não aceitarmos ficar restritos à senzala e sempre incomodarmos a casa grande.”

    “Faço o convite a todos que gostam de escrever sobre escola pública. Venham a Minas Gerais e vivam por um mês com os salários pagos, herança maldita do PSDB.”

    “Façam a grande descoberta de suas vidas: descubram o que é escola pública.”

    “E o que assinamos no dia 15 de maio, não foi por bondade de governo, foi resultado de anos de luta. E continuamos mobilizados! Este documento foi o começo da recuperação do que perdemos na última década. Aqui em Minas a pauta da educação se transformou na pauta dos movimentos sociais! Não lutamos sozinhos. E isso causa ainda mais medo na casa grande!”



    PARABÉNS À COORDENADORA DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO, BEATRIZ CERQUEIRA E TODA A COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sensacional! ! Essa Betriz Cerqueira é mesmo demais. Sou fã dela e mto agradecida por ter peitado tanta gente. É um exemplo. Os invejosos psdebistas podem ladrar, pois "enquanto os cães ladram a caravana passa"....e força na peruca. Como disse a Bia (estou íntima, não é ), a luta continua. Em 25 anos de sala de aula (com mto orgulho)sempre lutei e mantive viva a esperanca acesa e agora mais acesa ainda e na luta por dias ainda melhores.

      Excluir
    2. Valeu! Por essa revista sórdida e mentirosa, pelos anos de miséria e de boca fechada, pelo direito de ser ouvido, Valeu!!!! Mesmo sem ser tudo, ainda, já foi muito... Valeu, por esse grito preso na garganta!

      Excluir
  20. Anônimo que não concorda com o salário do Diretor:
    Nas próximas eleiçoes candidate-se, vença e peça pra reduzir seu salário. kkkkkk

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Claro que ou vc é diretor ou deseja ser pra ficar a toa!!! Igualdade de salário, JÁÁÁ

      Excluir
  21. Saiu tabela no Plantão de Inspeção. Alguém viu?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tabela para 40 horas e em 2018... kkkkkkkkkkkkkkkkkk Faz me rir, esse povo todo PELEGOU?

      Excluir
  22. O subsídio foi imposto a nós! Nunca vou me esquecer, PSDB. Choramos muito, Fomos desrespeitados e humilhados! Foi "guela" a dentro provocando "vômitos"...
    Obrigada, Pimentel! Meu voto e de meus familiares valeram a pena!

    ResponderExcluir
  23. Parabéns Beatriz Cerqueira pela conquista!

    ResponderExcluir
  24. Boa noite, colegas.
    Alguém poderia me informar se já recebeu a devolução sindical?
    Estou achando que é só "lobby" da Sindute.
    Liguei para lá ninguém me disse nada de concreto.
    Juraci

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Foi depositado na minha conta no mês de abril. GILSON

      Excluir
  25. Pl da educação, artigo. 6. Só efetivos têm direito ao abono?

    ResponderExcluir
  26. Estou surpreso com o ânimo dos colegas com o aumento que teremos em 2015, são apenas R$190,00, que para os mais antigos , como meu caso representa pouco mais de 6% do que recebo. Quanto as demais "conquistas" quero ver para crer. Mantida por todo esse ano a atual crise, em janeiro de 2016, ouviremos a velha desculpa: " è impossível reajustar o salário de acordo com a variação do piso". Espero estar enganado. Outra coisa é que com o aumento igual(R$190,00) para todos os niveis, reduziu a diferença entre as diferente faixas ou seja não haverá mais 2,5% de acréscimo entre uma letra e a subsequente e há apenas a promessa que me 2018 será feito um acerto. Nesses 4 anos haverá uma grande diferença para acerto, você acredita que vai receber? Eu não creio, como não acreditei nas promessas de volta de nossas vantagens associadas ao piso e que está acontecendo, nada de biênios e quinquênios, mas como vivemos de preferências políticas, agora tudo é maravilhoso, como antes era maravilhoso para os aecistas, Como não faço parte de nenhum desses falsos partidos, que nada fazem pelo país e visam apenas seus interesses. lembrando R$190,00, nao paga as diferenças de contas de luz, água e do aumento abusivo da gasolina, isso significa desconte desse aumento o aumento de preços e você perceberá que ficou em pior situação ou seja ainda mais pobre. Pobre categoria que vive de ilusão. Pobre povo que acredita em Aécios, Anastasias, pimenteis, lulas e dilmas, Espero ver meu comentário publicado, mesmo que seja para ouvir que sou pessimista e que estou com saudade do antigo governo, pois infelizmente não se pode criticar ou dizer verdades nessa terra. Fico estarrecido com que se "emociona" porque numa paralisação não se cortou o ponto e que vibra com a chance de comer na escola, proibição absurda do governo anterior, mas que revela como somos pobres e como um prato de comida faz diferença pra categoria,

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Disse tudo! Parabéns pelo comentário.

      Excluir
    2. "Concordo" em número e grau. MELHOR mesmo eram os 5% oferecidos pelo PSDB. Volta pela amor de Deus PSDB! Afff... que canseira que esse povo dá na gente. Tenho dó de você Euler, de ter de aguentar esse povo que não sabe ver algo de bom. Só conseguem enxergar o céu negro.

      Excluir
  27. E o novo aumento dos juízes?
    O Brasil tá brincando com o povo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Esse é o Brasil que temos, não o que queremos, para alguns tudo, para nós só migalhas.

      Excluir
  28. Olá pessoal, foi bom este pequeno reajuste, antes pingar do que secar, mas o resultado desta negociação foi injusta, pois o governo e os líderes das negociações estão dizendo para todos os profissionais da educação e para a imprensa falada e escrita que o reajuste corresponde a 31,..% divididos em três etapas sendo a primeira de 13%, isto não é verdade, pois um professor que tem um salário de mais que R$1.455,oo este é reajuste é menor, por ex. quem tem um salário de R$2.100,00 o reajuste é de 9%. Seria muito bom falar a verdade, chega de enganação! Mas.......

    ResponderExcluir
  29. Só faltou dizer aonde está a reconstrução da carreira. A meu ver se não houver restituição dos direitos adquiridos, a carreira vai, cada vez, mais descer ladeira a baixo. Até os reajustes prometidos vão ser calculados para todos tendo como base a letra A. Teremos mais e mais achatamento. Como se não bastasse....Vamos acordar !!!

    ResponderExcluir
  30. Não dá para conformar, os deputados recebendo auxílio moradia de mais de 4.000 reais, alguns tendo moradia em BH, com o salário que recebemos, quantos de nós paga aluguel? Agora o pessoal vibrando por comer na escola, 190 reais, menos de 9% de aumento pra quem tem mais tempo, aposto que ninguém receberá retroativo. Vamos contabilizando mais prejuízo, podem dizer que sou viúva de psdb, mas acho que Pimentel ganhou não foi prometendo o Piso, integral, e já? Falsas promessas. Mais uma vez fomos enganados. E não me venham com agressões, também estou na luta como todos... Estou descontente sim....Dá licença ?

    ResponderExcluir
  31. É Euler, os coxinhas voltaram, só reclamação.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro colega, votei no PT, mas se você acha que está bom com este acordo, saiba que para a maioria, com certeza, não representa nada de melhora.

      Excluir
  32. A meta dos professores da área de história e ciências humanas, deveria ser a de esclarecer aos alunos a farsa que se encampa no Brasil através dos partidos direitistas e entreguistas. O PSDB é esse partido que vem encampando a destruição do patrimônio dos brasileiros, através das manifestações insufladas contra a presidenta Dilma, no qual estava o dedinho dos psdbistas que queriam e querem retirá-la do poder a qualquer custo para voltarem a implantar o velho modelo de concessão do PRÉ-SAL da época de Fernando Henrique Cardoso, afim de trazerem para o Brasil as empresas estrangeiras e assim rapinarem as nossas riquezas. Devemos, nós os profissionais da educação ficarmos atentos pois há aqueles profissionais que atuam na educação porém defendem os projetos do governantes ligados ao PSDB, DEM, dentre outros reacionários e que são muito articulados e estão à espera de um vacilo nosso. Mesmo não estando satisfeito com a negociação salarial estabelecida aqui em Minas ela representou muitos avanços e sinaliza para uma perspectiva melhor futuramente, pois o governo de Pimentel adota uma postura aberta e democrática nas negociações em contraposição à postura de Aécio e Anastasia, totalmente antidemocráticos e desfavoráveis aos professores.

    ResponderExcluir
  33. Boa tarde Euler.
    Concordo com você que tivemos conquistas importantes. O tratamento que recebemos do Governo Pimentel que se dispõe a negociar nos tira aquele peso gerador de revolta imposta pelo PSDB. Foi uma política de total desconsideração e despeito pelos educadores. Poderíamos dizer que estivemos submetidos a num estado de exceção que se caracteriza pela imposição da suspensão dos direitos. Uma condição de opressão nas quais só resta ao sujeito "debater-se em vão sob o aguilhão da autoridade". Diante disto os educadores tiveram um enorme peso nas eleições em Minas e no Brasil. É importante que esta vitória nos deixe mais fortes. Precisamos sim recolher agora nossas forças e, na condição mais favorável que estamos, voltar a luta. A meu ver é no lugar de vítima que se instala o ressentido e nos cabe desfazer a armadilha do ressentimento. Não existe nenhum salvador. Com o Governo Pimentel tivemos avanços sim, mas colocar uma venda nos olhos e sair atirando em quem percebe que ainda há muitas contradições nesta proposta é querer acreditar que temos agora um salvador que devemos defender a qualquer custo. Não se trata disto. Temos alguns questionamentos que até agora ninguém ousou responder. Por exemplo:o cálculo do reajuste do piso a cada ano será feito para todos de acordo com o vencimento básico da letra A ? Vamos continuar negando que o abono não representa a mesma porcentagem de aumento para todos? Reconhecer os avanços é muito importante. Analisar as propostas e tentar entender, por exemplo ,como vai ficar a situação de quem está no final de carreira é também muito importante. Verificar que a proposta penaliza os mais antigos não se trata de pura queixa histérica. Esta é uma distorção que precisa ser corrigida. Vamos ficar negando isto até quando? Seria importante debatermos isto com serenidade para podermos avançar mais. Obrigada pelo espaço de discussão que você nos proporciona.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pura verdade.Análise perfeita
      .

      Excluir
    2. Que seja esse o foco que não podemos perder, juntamente com um discurso pelo resgate dos biênios (5%), quinquênio (10%), trintenário e os valores antigos das promoções verticais e horizontais.

      Excluir
    3. Muito Bom, sem contar as perdas dos anos anteriores, com ficam?

      Excluir
    4. Olá anônimo do dia 23 de maio de 2015 18:43

      Olha, entendo a sua ansiedade. Quando você diz “Temos alguns questionamentos que até agora ninguém ousou responder.” Vou arriscar responder a um de seus questionamentos. Você pergunta: “o cálculo do reajuste do piso a cada ano será feito para todos de acordo com o vencimento básico da letra A ?” NÃO. Inclusive há uma simulação de tabela já para 2018, que vai da letra A até a letra P, e os vencimentos básicos de cada letra são bem diferentes. Por favor, entre no site: http://www.sindutemg.org.br/novosite/files/Informa-114-web.pdf .A tabela referente a PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA é a última. Vá até o final da página.

      Gostaria de fazer uma observação com relação às suas palavras de angústia. Olha, o piso salarial nos será dado (não da forma como queríamos); entretanto, o fato é, NÃO TIVEMOS OUTRA ALTERNATIVA. Não pense que conseguiríamos (na marra) um piso salarial integral para este ano. Nem com dezenas de greve, nós conseguiríamos. O que a Beatriz fez foi ‘garantir’ o piso mesmo que tardio. Os paulistas estão em greve na luta por 75% de aumento de uma só vez. NÃO CONSEGUIRÃO, TENHO CERTEZA. Há momentos em que temos que ‘negociar’ para chegar a um ‘meio termo’, garantir um ‘futuro’ e não perdermos tudo de uma vez. A política é assim... essa coisa nojenta com que somos obrigados a ‘conviver’.

      Mais uma observação: as pessoas vêm questionando sobre o fato de que, em 2018, o piso já estará defasado. Não é correta essa ideia. Haverá correção, de forma que o piso fique de acordo com o valor real. No site do sindute, escute a entrevista dada pela Beatriz Cerqueira à Itatiaia, e tire as suas próprias conclusões.

      Você está certíssimo quando diz que ‘não existe nenhum salvador’. Inclusive, a meu ver, penso que o Fernando Pimentel e sua turma só tomaram a decisão do piso (mesmo que dividido), depois das imagens sangrentas dos professores do Paraná. É triste dizer, mas as quatro greves em estados onde governa o PSDB, e pricipalmente a greve no Paraná, acabou nos ajudando.

      Neste momento, a única palavra que posso lhe dizer é: PACIÊNCIA.

      Excluir
    5. Verdade, quem já está no final de carreira ou aposentado não teve ganho nenhum. E o aumento não é 13% e sim 9%, porque a diferença? É preciso corrigir as distorções e não ficar batendo palmas por algo que não atende a categoria

      Excluir
    6. Acho que tem uma Tucanada invadindo a área e fazendo os outros de bobos...Qdo vcs receberiam, com o subsídio do"moço", mesmo em fim de carreira, ou em começo, qq coisa? O que está acontecendo? Deixem o lado partidário e caiam na real, houve ganho, houve diálogo, e está havendo. Será que querem tb acabar, igual em SP, com o lugar onde ainda se tem liberdade de falar????? Igual ao Paraná??? Poupem-nos disso.A maioria aqui não é analfabeto, nem funcional, nem real.

      Excluir
  34. Foi lamentável o que ocorreu numa cidade do Vale Do Jequitinhonha. Um aluno com transtorno mental agrediu uma professora e o vídeo viralisou na rede.Ouve assédio, ataques físicos e morais.Estou fazendo esse comentário porque foi um caso grave que foi noticiado no jornal estado de Minas, e como esse blog trata de assuntos referentes a educação, achei estranho ninguém ainda ter relatado o fato. Fica aqui a minha nota de repúdio. Peço que as autoridades tomem providências, pois, relatos sobre violência de alunos para com os professores sempre vem sendo relatadas e o Estado não toma nenhuma providência. http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2015/05/22/interna_nacional,650351/video-de-aluno-assediando-professorana-sala-de-aula-gera-revolta-na-in.shtml

    ResponderExcluir
  35. VIOMUNDO
    Marco Aurélio Carone: Relatório do Banco Mundial mostra que capital internacional financiou “choque de gestão” de Aécio
    publicado em 24 de maio de 2015 às 10:54

    por Marco Aurélio Carone, especial para o Viomundo

    Na reportagem “Choque de gestão: dívida de R$ 80 bilhões e Estado quebrado”, publicada no Brasil de Fato em outubro de 2014, o economista Fabrício de Oliveira, autor de vários livros sobre economia brasileira e finanças públicas, entre os quais Dívida Pública do Estado de Minas Gerais: A Renegociação Necessária, afirmou:

    “O ‘choque de gestão’ de Aécio Neves (PSDB), quando governador de Minas Gerais, não passou de uma jogada de marketing.

    O governo vendeu a falsa ideia de haver acertado as contas do estado de Minas Gerais e atingido o déficit zero.

    O slogan ‘déficit zero’, que é um pilar do programa choque de gestão, é uma ideia falsa.

    “Em momento algum o governo de Minas conseguiu organizar as contas. Entre 2003 e 2010, o governo teve déficit em todos os conceitos. Atualmente, a Dívida Consolidada Líquida (DCL) está em mais de R$ 9 bilhões – saltou de R$ 70,4 para R$ 79,7, em apenas um ano. O valor corresponde a 185% da Receita Corrente Líquida (RCL)”.

    O tão falado “choque de gestão”, adotado pelo PSDB mineiro, resultou ainda em: congelamento de salários do funcionalismo público, em 2003; queda de 5% no poder aquisitivo dos servidores; extinção de benefícios previdenciários; e contingenciamento de 20% das despesas públicas, reduzindo, principalmente, os recursos para políticas sociais.

    O tema sempre foi tema polêmico, e as críticas a esse modelo de administração invariavelmente se restringem à sua ineficiência. Porém, Relatório do Banco Mundial, editado em julho de 2014, em pleno período eleitoral, revela que o Banco ajudou a criar, implantar e financiar o “choque de gestão”, e ainda a sua preocupação em relação à alternância do poder em Minas Gerais.

    Na época, o documento foi distribuído a conglomerados financeiros, empresas multinacionais e investidores internacionais. E mesmo após a eleição da presidenta Dilma Rousseff e a derrota do PSDB para o PT em Minas, ele não foi divulgado amplamente, embora possa ser achado no site do Banco Mundial, em meio a programas e projetos.

    Integrante do Sistema de Bretton Woods, do qual fazem parte também o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), o Banco Mundial é a sua instituição financeira.

    Para começar, o Relatório do Banco Mundial comprova que as declarações do economista Fabrício de Oliveira sobre o “choque de gestão” estavam certas.

    O relatório traz à tona, além dos valores investidos pelo próprio Banco Mundial que alcançam a cifra de US$ 1,607 bilhão, as estratégias adotadas. Para o Banco, Aécio Neves serviria de garoto-propaganda e Minas Gerais, de vitrine para o novo modelo financiado pelo capital internacional.

    A afirmação de que o “choque de gestão” foi financiado pelo capital internacional pode parecer forte, mas o que ocorreu foi um pouco pior. Além de utilizar o Estado de Minas Gerais e sua máquina pública, como tubo de ensaio, os valores investidos estão sendo cobrados como dívida do erário mineiro.

    O relatório assusta diante da declarada e comprovada ingerência de um organismo internacional na máquina pública e nos poderes, uma vez que toda a legislação criada para dar sustentação ao “choque de gestão” foi fruto de “Autorizações Legislativas”

    Ou seja, o Poder Legislativo de Minas Gerais delegou suas atribuições para que o executivo legislasse em seu nome. Tal anomalia não ocorreu nem mesmo em pleno regime militar após o golpe de 1964.

    A íntegra do relatório está no final. Seguem os pontos mais polêmicos. Eles são textuais e estão em itálico.

    “3. O Banco [Mundial] tem apoiado o Governo de Minas desde 2006 por meio de uma série de parcerias (Minas Gerais Partnership Series). A primeira operação da série — Minas Gerais (...)

    ResponderExcluir
  36. Gozado ninguém fala do Prêmio Produtividade!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Verdade! Direito nosso pois é relativo ao ano anterior.

      Excluir
  37. Olá pessoal!
    Que me desculpe os petistas, mas ganhamos o quê? Pra mim, esse acordo não passa de um engodo. Estamos Desde que foi implantado o Piso Nacional o executivo vem enrolando a categoria. Já não bastasse o PSDB com a mais-valia relativa, agora chegou a vez do chicote dos petistas. A perda para quem preenche dois cargos de 16h chega a R$ 600,00 por mês - valores atualizados conforme orientação do MEC. Alguém já parou pra pensar o quanto fomos surrupiados mensalmente desde que o Piso Nacional foi implantado?

    Hoje, a inflação é uma realidade e esse aumento a conta gotas do Pimentel balizado pelo Sindute é uma via de mão dupla pra ambos. O Pimentel finge que cumpre acordo firmado com a categoria durante o pleito. O Sindute, por sua vez, tenta juntar os cacos na expectativa de melhorar a imagem da última assembleia de 2011 que decidiu-se pelo fim da greve.

    Para ambos, imagem é tudo! Pimentel e o seus querem cravar o segundo mandato e, claro, vão utilizar a categoria mais uma vez, regurgitando aos quatro cantos que pagam o Piso Nacional. E ai Bia? Você está do lado de quem? Essas paralisações nada mais são que um jogo de cartas marcadas. PSDB, PT, PSB ... são todos farinha do mesmo saco.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo plenamente, NADA MUDOU, negociar não quer dizer que melhorou alguma coisa, Acordem profissionais da Educação.

      Excluir
    2. 30%
      e reajuste anual é o quê,cara pálida?

      Excluir
    3. Companheiro, você falou tudo! Só não vê quem não quer! Parece que nossos colegas não entendem um mínimo de matemática. E... mais uma vez o Governo vai para a TV dizer que está valorizando professor! saímos do espeto e caímos na brasa

      Excluir
  38. Como é, gente? Eu vou pegar o salário que eu recebo e acrescentar 190,00. É isso? E o vencimento básico? Que angu!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    ResponderExcluir
  39. Por que aceitaram esta distância toda entre os aumentos e não exigiram retroativo a outubro, que ganharíamos os 5%? Só perda.Ainda vamos esperar julho para receber 190,00.Só mesmo o sindicato para aceitar isso.

    ResponderExcluir
  40. Está tudo uma "mercadoria" só!

    ResponderExcluir
  41. Curtas: A profecia de Darcy Ribeiro
    22 de maio de 2015Marcelo Auler
    Vale a pena recordar a profecia de Darcy Ribeiro há 30 anos:

    “Ou construímos escolas ou no futuro teremos um exército de trombadinhas assaltando nas ruas”.

    Não deu outra.

    http://www.marceloauler.com.br/

    ResponderExcluir
  42. Flávio
    Concordo com tudo que você escreveu. O acordo na verdade não repõe nada que perdemos nos últimos anos, principalmente aqueles que já estão em fim de carreira.Tudo na verdade é um jogo de cena. Não acredito que os diretores do SINDUTE julguem esse acordo satisfatório, mas nesse momento em que governo e sindicato remam o mesmo barco, tudo parece o mundo da fantasia. Estão vibrando com R$190,00, esse valor não paga nem os reajustes de água e energia nos últimos meses. Já estamos acostumados a essa situação e cada governo que entra nos tratam da mesma forma. Somos usados politicamente e alguns não percebem. As reivindicações que eram feitas para o governo anterior foram esquecidas, onde estão as vantagens obtidas ao longo de muitos anos( biênios, quinquênios e outros adicionais), que foram usurpados pelo governo Anastasia. Antes eram pauta de luta, agora não mais. Por que o SINDUTE esqueceu desses pontos? RESPOSTA: Não interessa mais opor-se ao governo. Fiquei estarrecido com uma entrevista publicada pelo Hoje em dia ou tempo com a atual presidente do cargo...na visaõ dela chegamos ao paraíso...e ela ainda diz que o governo cedeu pois o sindute ameaçava uma greve,,,chega a ser cômico. Você foi correto em sua última frase: FARINHA DO MESMO SACO

    ResponderExcluir
  43. gente! e o prêmio de produtividade? Acabou ? Não recebemos mais? Alguém tem alguma informação?

    ResponderExcluir
  44. Acontece que a categoria está aplaudindo abono de 190,00...Vamos acordar gente !! Vamos sair da miserabilidade!! Vamos exigir que todas as distorções sejam revistas. Houve um acordo de reconstrução da carreira que ninguém sabe onde está. Tem muita gente perdendo ainda mais. Façam as contas. Se começarmos contabilizar perdas e ganhos....vamos verificar que até agora só saímos perdendo. O governo anterior foi tão ruim que passamos a aceitar qualquer coisa. Temos direitos e aos governos cabe cumprir o que manda a lei. Se ficarmos só comparando os dois governos acabaremos mesmo é aplaudindo este. Do outro só tivemos perdas...Vamos nos valorizar. O PT é um partido bem melhor que o PSDB sem sombra de dúvida mas isto não quer dizer que é bonzinho não (como disse a Bia.

    ResponderExcluir
  45. (Parte 1)

    Olá, pessoal!

    De fato, tem muita gente criticando a proposta do governo de Minas aprovada pela categoria em assembleia do sindicato. Claro que é um direito legítimo das pessoas criticarem. Mas, devemos ter honestidade com o que é real. Quando se diz que o governo deu apenas R$ 190,00 e pronto, fica parecendo de fato uma mixórdia. Contudo, não é bem isso o que a categoria conquistou. De cara, podemos concluir que, em 2015, os educadores vão receber 7 parcelas de R$ 190,00 (dos meses de junho a dezembro de 2015), o que totaliza R$ 1.330,00. Para início de governo, num estado praticamente quebrado e num país em crise, receber quase um 14º salário não pode ser desprezado.

    Contudo, a conquista salarial não para por aí. Os educadores conquistaram também o direito ao reajuste anual do piso nacional, aplicado na tabela e nos abonos. Em 2016, por exemplo, suponhamos que haja um reajuste no piso nacional na ordem de 8%, acompanhando a inflação prevista para este ano. Quem hoje recebe R$ 1.450,00 vai receber este valor + o reajuste de 8% (hipotético, por enquanto) + o abono de R$ 190,00 + o reajuste de 8% sobre o abono + um segundo abono de R$ 135,00 a ser pago em agosto de 2016. No total, o vencimento básico de início de carreira subiria para R$ 1.906,20. Ou seja, em um ano apenas este profissional terá recebido um reajuste de 31,46%. E em 2017, os ganhos prosseguem: o vencimento básico reajustado em 2016 + o reajuste de 2017 do piso nacional + o abono de 190 reajustado em 2016 + o reajuste de 2017 + o outro abono de 135 + o reajuste do piso + o terceiro abono de 137 reais. Lembrando que os dois primeiros abonos serão incorporados ao vencimento básico em junho de 2017 e o último abono em agosto de 2018.

    A sistemática é a mesma para todos os professores: em 2015, o abono de R$ 1.330,00 em sete parcelas iguais de R$ 190,00. Em 2016: o vencimento que a pessoa recebe atualmente + R$ 190 + o reajuste nacional do piso sobre estes dois valores + R$ 135. Em 2017: o vencimento atual reajustado em 2016 + o abono de R$ 190 reajustado em 2016 + o novo reajuste de 2017 aplicado ao vencimento e ao abono reajustados + o abono de 135 + o novo reajuste de 2017 do piso + a última parcela dos abonos de R$ 137. Lembrando que em junho de 2017 as duas primeiras parcelas devidamente reajustadas serão incorporadas ao vencimento reajustado duas vezes de forma acumulada. A última parcela será reajusta em janeiro de 2018 e incorporada ao vencimento básico em agosto.

    Por isso é um grande equívoco dizer que não houve conquistas e que tudo se resume a R$ 190,00. Em alguns casos, a depender dos reajustes do piso nacional entre 2016 e 2018, os percentuais de reajuste podem ultrapassar a 70%. E na pior das hipóteses, dificilmente será menor do que 40%.

    Alguns servidores ainda serão contemplados com o descongelamento da carreira, adquirindo promoção (mudança de nível) que representa 10%. Alguns podem receber mais de uma promoção nos próximos anos.

    Lembrando ainda que em janeiro de 2017, além do reajuste do piso nacional e dos três abonos acumulados (R$ 190 reajustado pelo piso + R$ 135 também reajustado + 137 reais), todos receberão 5% de adicional de desempenho sobre a Educação básica que incidirá mensalmente sobre o vencimento básico.
    (continua...)

    ResponderExcluir
  46. (parte 2 e final)

    Então vamos fazer um cálculo com um salário de R$ 2.200,00 (só para não ficarmos apenas no valor inicial da carreira), considerando que haja um reajuste do piso nacional de 6,5% em 2016 e outro no mesmo percentual em 2017. Neste caso, o profissional com este salário hoje receberá em 2017 o valor total de R$ 2.996,48 em junho (quando forem incoporados os dois primeiros abonos reajustados) + R$ 137 em agosto, totalizando R$ 3.133,48, o que representa um reajuste de 42,43% até 2017.

    Um outro foco a ser considerado: a depender do reajuste do piso, os abonos ganham outro valor, claro. Imaginemos que em 2016 o piso nacional receba um reajuste de 8%, abaixo, portanto, dos 13% de 2015. O abono de R$ 190 se transforma em abono mensal de R$ 205,20 que será somado ao atual vencimento do servidor, reajustado igualmente pelos mesmos 8%. E a este montante deve-se somar o segundo abono mensal de R$ 135, a ser pago em julho de 2016. Logo, quem recebe R$ 1.500 hoje, em 2016 passaria a receber R$ 1.500 + 8% de reajuste (hipotético) + R$ 190 + 8% + R$ 135, totalizando: R$ 1.960,00 - valor nominal superior ao atual piso nacional. Isto em 2016, a depender, como disse, do reajuste que será aplicado pelo MEC.

    Portanto, a somatória de abonos (que serão reajustados e incorporados ao vencimento básico) + reajustes do piso nos próximos 3 anos + adicional de 5% em 2017 (meio quinquênio) + descongelamento da carreira com progressões e promoções, certamente representará conquistas significativas.

    Claro que os mais antigos servidores têm todo o direito de reclamarem pelo tempo de serviço que foi confiscado durante as gestões dos tucanos. Mas, não há dúvidas que, para início de conversa, conquistar um conjunto de demandas logo de cara não pode ser desprezado da forma como alguns vêm fazendo. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Uma coisa é garantir o pagamento do piso na carreira, de forma integral, com a jornada atual de 24h, e com o repasse dos reajustes anuais do piso nacional. Vitória da categoria com essas conquistas. Ponto. Outra coisa é continuar negociando e lutando pelos direitos confiscados anteriormente, entre os quais as gratificações e vantagens. Agora, com o vencimento básico de volta, com reajustes anuais assegurados e um valor do piso minimamente aceitável, faz todo sentido lutar para que haja mecanismos, como o quinquênio, que valorizem o tempo de serviço prestado, de forma igual para todos: a cada cinco anos, 10% de quinquênio, por exemplo. Quem tem 25 anos de carreira teria direito a 50% sobre o piso devidamente reajustado na carreira.

    Se não foi possível conseguir isso agora, de imediato, nada impede que esta demanda seja recolocada nos próximos anos.

    Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Escrevi acima, vi que teve que dar sua opinião...Francamente, estão usando nosso espaço(seu), pra escrever muita coisa sem sentido, francamente, não somos bobos nem crianças...

      Excluir
  47. Até entendo a sua boa vontade explicar caro colega, sendo que você nem tem a obrigação para isso. Porém no meu ponto de vista o que ficou a desejar foram as perdas durante vários anos, independente de governo A ou B. Estamos quase todos endividados e o mínimo que poderia acontecer agora, seria o governo repor pelo menos parte dessa perda, pois até chegarmos a receber um salário digno,este talvez já não será suficiente para quitarmos nossos compromissos com as instituições financeiras que fomos forçados a contratar.
    agradeço pelo esclarecimento e espaço aberto.

    ResponderExcluir
  48. A classe ainda vive de ilusão. Sem ter a certeza de qual será seu valor real do salário. Com tantas festas por esta conquista, que penso o seguinte: o que e será dos professores até 2018 com um país que está com uma péssima economia. Esse valor daqui a 3 anos poderia ser integrado em 2015. Mas não, enrola daqui e ali e ainda querem que batemos palmas. Um professor chefe de família mantê-la com essa merreca tá difícil tá.

    ResponderExcluir
  49. Euler, todos nós sabemos muito bem que PISO sem a CARREIRA não vale nada, e que o Pimentel havia dado a PALAVRA DE HONRA que pagaria e descongelaria a carreira. VAMOS VOTAR NO PARTIDO COMUNISTA na próxima eleição. ADEUS PIMENTEL, ADEUS PT*!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Anonimo (16:55). tenho PENA DE VOCÊ que é um INFILTRADO, do PSDB, que não sabe perder, né perdedor!?. A única coisa que posso te dizer é para você ir chorar em outra freguesia. Choooora meu filho!!! Vai chorar no colo do Anastasia. kkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Excluir
    2. Cuidado, cuidado, muito cuidado, colega!
      No capitalismo e no comunismo OS DE BAIXO
      S E M P R E
      ficaram lá embaixo.
      Pimentel procura achar um meio termo (e é muito difícil!) para VALORIZAR
      o TRABALHADOR da EDUCAÇÃO. É um bom caráter. Vocês verão com o passar de pouco tempo. E olhe que eu NÃO SOU PETISTA! Sou apenas UM entre milhões dos DE BAIXO na luta incansável para VALORIZAR o TRABALHO e o TRABALHADOR.
      Capitalistas e comunistas no PODER põem o povo a se FODER. Apenas dão a ração para o GADO.
      No mais ... tudo ilusão de MARCA MAIOR.
      Observe que EUA e CUBA já estão de mãos dadas. Tudo é uma questão de tempo e você terá confirmado tudo o que eu disse aqui nesse espaço do Prof. Euler Conrado.
      Precisamos MESMO é de gente de CARÁTER e BOM SENSO no PLANETA. Essa "estória" de PARTIDO é como o SEGURO: "morreu de velho.

      Excluir
  50. O sindute e nós conseguimos o que todos queríamos: piso e carreira. Mas o sofrimento do professor continua. Como assim? Não adianta ganharmos cinco ou dez mil reais por cargo e continuarmos apanhando de alunos delinquentes em nossas escolas. Não adianta continuarmos lecionando em salas com 45 alunos. Não adianta continuarmos reféns dos alunos nas escolas. Não adianta continuarmos com essa exploração módulo 2 e mais tantas horas a mais todos os dias. Não adianta continuarmos tendo que consultar com psiquiatras e psicólogos para continuarmos trabalhando em salas de aula que se parecem um campo de guerra. O sindute e todos nós temos que, a partir de agora, lutarmos por melhores condições de trabalho nas escolas. Temos que pressionar os políticos por mudanças no ECA, na legislação que rege o funcionamento das escolas. É claro que ganhar bem é bom e todos ficamos satisfeitíssimos com o piso, mas esse dinheiro a mais que teremos no bolso, em nada vai diminuir o nosso sofrimento nas salas da aula. Por isso, muitos iniciantes, mesmo com esses aumentos, estão exonerando os cargos e buscando outra profissão. Não adianta o estado dizer que vai efetivar 60.000 nos próximos anos que isso não resolverá o problema de falta de professores. Tenho certeza que desses 60.000, mais da metade exonerará seus cargos aumento o número de designados novamente. E quanto pior for a qualidade de trabalho do professor pior será a sociedade com mais violência, mais assaltos, mais tráfico, mais tudo de ruim. Enquanto isso os presídios estão lotados e vão encher mais ainda, com certeza......

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. muito beeem apoiado, somente professor(a) que não trabalha que acha que só o salario basta

      Excluir
  51. Euler,
    você é fantástico nos esclarecimentos!
    Admiro essa sua capacidade de discernir e argumentar,sempre pautando com o
    respeito a todos que recorrem a esse "nosso Bloguíssimo".Obrigada por esse es-
    paço tão importante que você coloca a nosso dispor!
    Um abraço,
    Helena Thaereh

    ResponderExcluir
  52. Vou repetir, ou tentar o que disse acima: Acho que tem uma Tucanada invadindo a área e fazendo os outros de bobos...Qdo vcs receberiam, com o subsídio do"moço", mesmo em fim de carreira, ou em começo, qq coisa? O que está acontecendo? Deixem o lado partidário e caiam na real, houve ganho, houve diálogo, e está havendo. Será que querem tb acabar, igual em SP, com o espaço, onde ainda se tem liberdade de falar????? Igual ao Paraná??? Poupem-nos disso.A maioria aqui não é analfabeto, nem funcional, nem real.

    ResponderExcluir
  53. Tem mais Tucano que Petista frequentando esse blog. hahahaha... tem muito "canto da sereia" da TUCANADA. hahahaha... temos que ficar de olhos abertos pra separar o JOIO do trigo.

    ResponderExcluir
  54. Gente o caso aqui não é partidário e sim o nosso valor salarial real. As coisas políticas devem ser usadas em período de eleição. Agora é tempo real. Devemos deixar as questões adversas pra trás.O foco é a vida profissional do servidor em educação que está um caos. Se não unirmos só vai piorar as coisas. Tudo que foi feito até agora ainda não é o suficiente. Temos muito que lutar e conquistar.

    ResponderExcluir
  55. Vamos ter algum aumento em junho além dos 190 reais?

    ResponderExcluir
  56. Tem muitas pessoas que frequentam esse blog, que nunca sentou numa cadeira para estudar, pois, se tivesse sentado, na certa teria aprendido o que é tolerância e a conviver com diversidades de ideias.

    ResponderExcluir
  57. Peço que alguém, por favor, me esclareça uma coisa: além do vencimento básico, quais são as vantagens que iremos receber? Acredito que se não houver nenhuma, nós continuaremos a receber por meio de subsídio, mas com um nome diferente! Será que trocamos seis por meia dúzia?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro colega o valor do vencimento básico é o valor do subsídio. Não iremos receber nenhuma vantagem não. Este ano receberemos todos, um abono de 190,00.

      Excluir
  58. Infelizmente Euler, quem já tem mais de 20 anos de serviço não estará mais aqui para ver estes direitos adquiridos: biênios,quinquênios e progressões que foram confiscadas pelo governo anterior.Aposentei a dois anos com 29 anos de serviço,pois tive que esperar completar idade.já tenho mais de 24 anos de serviço no segundo cargo,aguardando definir este impasse salarial p aposentar.As pessoas não têm noção do grau de prejuízo,só quem se encontra na situação.

    ResponderExcluir
  59. É estranho a gente chegar aqui e ler alguns comentários dizendo que a continua a mesma coisa. Bom ! Primeiro, acho que muitos aqui nunca participaram das greves e nem das humilhações que sofremos durante anos aqui em Minas Gerais, pois dizer que é a mesma coisa ,me desculpe! Não é. Foram tempos de humilhação, era polícias guardando nossas reuniões como se estivéssemos em uma rebelião de um presídio qualquer. Na era PSDB , jamais fomos tratados como educadores. Hoje apesar de estar longe do que desejo, consigo projetar meus sonhos,porque hoje há diálogo. Há avanço. Não podemos querer que as coisas se arrumem como um passe de mágica,mas estamos moldando os nosso objetivos e cada conquista , por mais insignificante que pareça, para quem lutou, quem teve seu ponto cortado, seu salário zerado, quem foi tratado como bandido, passou fome, sentiu medo , para quem realmente é EDUCADOR sabe o valor de ser recebido pelo governo, de conversar, de tentar chegar a um acordo. Num to falando que devemos parar de lutar não! Lutaremos sempre. Independente do partido que nos governe , a luta pela valorização da carreira é nossa! Temos que dar uma chance ao governo, digo, dar tempo. Cobrar sempre , mas comparar hj com tempos atrás jamais.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. com você. Não quero nem lembrar mais do sufoco que eu passava na hora de fazer a lista para paralisações. Ninguem queria tomar frente. eu fazia a lista e ninguém queria ser o primeiro a assinar por medo de retaliações. Eu nunca tive medo, embora depois tivesse que aguentar amolações. e cobranças. Para conseguir mais assinaturas usei a estratégia de colocar as assinaturas por número das salas. Assim consegui que a diretora não soubesse quem assinou primeiro. Aposentei-me ano passado com a consciência tranquila do dever cumprido como professora, colega, amiga e combatente.

      Excluir
  60. Concordo. Contabilizo o prejuízo, pois estou na mesma situação, mas, sei que não temos quem lute por nós.

    ResponderExcluir
  61. Olá Euler...

    Com relação à APOSENTADORIA DOS PROFESSORES no que se refere à (MP 664)... se a mesma for aprovada, você sabe dizer se os professores também entrarão no pacote? Parece-me que o governo é CONTRA a aprovação da medida, pois acredita que aumentaria o rombo na previdência, e sem a sanção da presidenta, ela não existirá. Sei que se somarão idade mais tempo de serviço e (para professores) serão 80 anos para mulheres e 90 anos para homens. Imagine aumentar mais tempo de serviço para professores? Será o FIM. Uma coisa é trabalhar sentado numa cadeira, com ventilador ou ar condicionado, mesmo com mil atividades para realizar... a outra é estar dentro de uma sala de aula com 40 ou mais alunos durante cinco horários, a semana inteira. NÃO TEM O QUE COMPARAR. E ainda questiono: quanto tempo de contribuição um senador, um deputado, um governador, por exemplo... precisa para se aposentar? A lei deveria ser para todos. É preciso que TODOS, sem exceção entrem no pacote.

    Aguardo reposta.
    Flávia

    ResponderExcluir