sábado, 18 de setembro de 2010

Eleições, encontro, paralisação e muito calor


Sábado de muito sol e calor aqui pelas paragens de Vespá e região. Um calor de assar a pele. Na sombra. Pela manhã os dirigentes da subsede do Sind-UTE de Vespasiano e São José, os combativos camaradas de luta João Martinho, Cláudia Luiza e Carminha telefonaram para discutir sobre a distribuição dos convites e cartazes do nosso glorioso Encontro Metropolitano de Vespasiano.

- Euler, você esqueceu de colocar no cartaz que o encontro é de educadores... Disse-me a combativa Carminha. Tem razão, Carminha, é a correria... Mas, agora "a Inês é morta" e a programação fala do assunto e dos sujeitos envolvidos, respondi ainda meio dormindo - afinal o relógio apontava 8h da madrugada. Além disso, o blog vai martelar sobre o assunto até o dia do encontro. Claro que sem deixar de abordar outros assuntos também, pois o blog tem uma responsabilidade internacional.

Logo depois, o combativo João Martinho, maior liderança da região - depois do Lula e quando eu estou fora da região -, bateu no portão do meu bunker para reclamar que as cópias do cartaz não ficaram boas. Joãozinho tem um padrão de exigência maior que o meu. Eu lhe disse, depois que ele me mostrou o material:

- Tá bom demais, João, ainda mais que foi em xerox preto e branco. Melhor do que isso só em gráfica com laser e em quatro cores. Do bunker ele foi direto para uma visita a algumas escolas para levar os convites e os cartazes. João Martinho é assim: visita semanalmente as escolas, está sempre em contato com as bases. E a Carminha e a Cláudia Luiza já estão cuidando dos preparativos do encontro na E.E. Nila Faraj. Aguardemos os novos capítulos.

* * *

Estamos a 15 dias das eleições de 2010. Nacionalmente, ao que parece, os demotucanos serão derrotados e a base aliada de um futuro governo Dilma deve ampliar seu apoio no Senado e na Câmara. Se houver uma real vontade política de investir na Educação pública e na valorização dos educadores será esta a oportunidade. Mas, Dilma terá que enfrentar os interesses dos banqueiros e do agronegócio. Mas, não basta esperar por mudanças de cima para baixo, como vem acontecendo. É preciso que façamos a nossa parte, nos organizando e nos mobilizando para cobrar os nossos direitos. Um forte movimento autônomo nacional dos Educadores, com ou sem o apoio da CNTE e da CUT - que há muito viraram apêndice do governo federal -, poderá garantir conquistas que aqui nos foram confiscadas. Por exemplo, com um novo plano de carreira nacional dos educadores e quem sabe até com a federalização do quadro de pessoal - como vem defendendo o amigo professor João Paulo -, livrando-nos de governantes estaduais e municipais que não têm qualquer compromisso com a Educação.

* * *

No âmbito de Minas, além do glorioso encontro de Vespá, marcado para o dia 25, há também o chamamento da direção estadual do Sind-UTE para a paralisação geral das atividades marcada para os dias 24 e 25 próximos, com assembléia e manifestação previstas para o dia 24. Os temas indicados pelo sindicato para a paralisação são: o reposicionamento dos educadores por tempo de serviço; a valorização do tempo dos efetivados e designados no concurso público e a inclusão de Filosofia, Sociologia e Religião no edital do concurso previsto para ser publicado até o dia 20 de setembro de 2010.

Embora sejam justas as razões mencionadas, não sabemos se há clima para uma paralisação de dois dias com o calendário de final de ano já sacrificado pela reposição das aulas. A questão do reposicionamento pelo tempo de serviço precisa ser melhor esclarecida pelo sindicato. Quais são os pontos que o sindicato não concorda, quais são os prejuízos e omissões por parte do governo e se é realmente possível alterá-los nesta etapa final de mandato. A contagem do tempo dos efetivados da Lei 100 e dos contratados no concurso é sem dúvida uma questão de justiça. Mas, isso deveria ter sido negociado bem antes e agora me parece muito difícil que o governo reveja essa questão, a menos que tenha em mente considerar tal reivindicação, que é mais do que justa. Se o governo lançar o Edital no dia 20, por exemplo, dificilmente poderá alterá-lo sem comprometer a realização do concurso ainda este ano. E a última questão, embora igualmente justa, dificilmente conseguirá mobilizar a categoria para uma greve de dois dias.

Ou seja, na minha opinião, uma paralisação de dois dias aconteceria nesta altura se houvesse ocorrido um processo anterior de discussão em todas as regiões de Minas, culminando com a paralisação para uma reflexão sobre os cenários colocados neste ano eleitoral. Não houve este acúmulo. Todos nós, pela imposição do apertado calendário de reposição das aulas e problemas comuns ao cotidiano dos educadores, acabamos por nos dispersar, apesar de estarmos ligados nas informações via Internet. Tomara que eu esteja errado e a categoria resolva cruzar os braços nestes dois dias, no que certamente contará com a minha participação.

Mas, o sindicato terá a oportunidade de ajudar a preparar a categoria nos próximos meses para os embates contra o próximo governo, seja ele quem for. Construir uma pauta comum e mecanismos ágeis de comunicação, além de fortalecer a organização pela base. Preparar melhor o sindicato para os embates jurídicos e estar atento aos problemas - e ataques do governo - enfrentados pela categoria nas diversas regiões. E dessa forma, retomar a perspectiva de uma grande mobilização para o ano que vem, caso o governo eleito não atenda as nossas reivindicações.

Vamos aguardar então as manifestações dos nossos visitantes para saber o que eles acham dessas observações num sábado com muito sol e calor, inclusive agora à noite. Que venha a chuva e traga bons ventos para os próximos dias e meses.

* * *

- Montes Claros: O blog recebeu e-mail da subsede do Sind-UTE de Montes Claros, Norte de Minas, que denunciou em boletim o autoritarismo do secretário-adjunto da SEE-MG, que visitou aquela cidade para explicar a lei do subsídio e não abriu espaço para a indagação direta por parte dos presentes. Por que o temor em dialogar?

- Diário de Classe Intersindical: Denúncia S.O.S. Educação em Contagem

- Blog Em Busca do Conhecimento: Eleições 2010: Hélio Costa sai bem em debate da Band




A próposito do ocorrido em Montes Claros, a nossa combativa colega Maria Angélica deixou o seguinte comentário:

"Maria Angélica de Castro:

Este secretário também esteve na SRE de Nova Era. A dita reunião foi baseada em um monólogo, uma vez que os presentes não tiveram direito a voz (só a possível voto, kkkkkkk). Além do mais, ele teve a audácia de dizer que antes da reunião leu uma pesquisa onde constava que a maior alegria do professor é ver que o contracheque do seu colega é menor que o seu. Pode??????????????

Mesmo de longe, torço pelo sucesso do encontro em Vespasiano.

Um abraço."


* * *

Incorporo ao texto central o comentário do nosso colega e amigo professor João Paulo, com um comentário a seguir.


"João Paulo Ferreira de Assis:

Prezado amigo Professor Euler

Sou de parecer que devemos ter uma estratégia para uma possível vitória do Hélio Costa, e outra para um provável triunfo do Anastasia.

Vi colegas com quem conversei defenderem a ideia de uma greve por tempo indeterminado se Anastasia vencer. SOU TOTALMENTE CONTRÁRIO, POIS ALÉM DE MOSTRAR UM DESRESPEITO NOSSO PELA VOZ DAS URNAS, LOGO PELA DEMOCRACIA, SERIA TUDO QUE O ATUAL GOVERNADOR MAIS DESEJARIA, pois aí ele poderia se passar por vítima. Afinal ele tem a mídia.

Caso Hélio Costa vença, precisamos negociar com ele os pontos que entendemos necessários para melhorar a proposta do Anastasia. Porém, se este vencer, o que devemos fazer é incorporar a minha ideia da federalização, enriquecida com as propostas dos professores Euler, Luciano e Rômulo, e de alguém mais que queira contribuir.

Mas para isso, nós precisaríamos do apoio do próprio Anastasia e de outros governadores e prefeitos, dos apoios da Associação Mineira de Municípios, Confederação Nacional de Municípios, CNTE, as entidades estaduais de defesa dos professores, como o Sind-ute, e o CEPE, do Rio de Janeiro. Porque, convenhamos, não sei se eu aguentaria mais quatro anos de governo do PSDB. E como dizem que desgraça pouca é bobagem, o PLS 368/2009, do Senador Paulo Paim, está para ser ARQUIVADO uma vez mais. Era minha esperança para saltar fora do Estado, já que apesar de graduado em Direito, só no 7º período é que fui descobrir minha inapetência pela prática jurídica. Se a regulamentação da profissão de pesquisador fosse feita, eu poderia montar uma empresa, contribuir para a Previdência, e trabalhar REALMENTE NO QUE EU GOSTO, que é fazer pesquisa histórica.

Atenciosamente João Paulo Ferreira de Assis"


Comentário do Blog: Amigo João Paulo, concordo que para este ano não se pode mais falar em greve geral por tempo indetermiado, a não ser que ocorra graves provocações contra a categoria. Para o próximo ano, nosso primeiro passo deve ser negociar com o governante eleito uma pauta de reivindicações. O desenrolar dessas negociações é que vai determinar o nosso ritmo de resposta. Outros fatores também pesarão na balança. Por exemplo, se o governante eleito não pagar as novas tabelas. Aí a coisa pode esquentar. No mais, concordo que a federalização seria a melhor alternativa, já que governos municipais e estaduais em geral - e especialmente dos demotucanos - não gostam de pagar salários decentes aos servidores públicos, menos ainda para os da Educação. Mas, enquanto isso não se torna uma realidade, devemos manter "afiadas as nossas espadas".

Quanto à sua opção pela pesquisa acadêmica, acho mais do que merecido que você alcance este objetivo, pois você tem talento, formação e sensibilidade para tal. Por outro lado, o nosso movimento não pode prescindir de um combatente como você. Portanto, o ideal seria que você pudesse conciliar um tempo para a pesquisa historiográfica e outro para pensar alternativas para a Educação pública e a valorização dos educadores. Se à frente da Educação em Minas e no Brasil não estivessem pessoas burocratizadas e com visão empresarial e privatista, muitos dos bons professores que temos seriam aproveitados para trabalhos de pesquisa, na formulação de livros e textos para as diversas disciplinas, na elaboração de montagem de acervos culturais nas escolas, etc. Mas, infelizmente os governantes não estão nem aí para isso.



"João Paulo Ferreira de Assis:

Obrigado Professor Euler por estas considerações e por outras que por lapso eu não agradeci. Infelizmente não dá mais para permanecer. Outro dia um colega, antigo professor, e hoje Serventuário da Justiça questionou-me se ele fizera o melhor ao deixar a carreira de professor. Disse a ele que sim, que ele foi corajoso, e a vida dele irá melhorar muito depois de ter saído. Não sei se você observou, mas eu deixei de dar indicações de nomes e escolas, porque alguém me deu um toque ''de leve'', sobre eu ter mencionado ''assuntos internos'' da escola. Eu, não concordei e não concordo pois uma inspetora não é suficientemente bem informada da realidade de uma escola. Tudo que ela venha a exigir para mim é INTERFERÊNCIA EXTERNA. Como também não concordo que uma inspetora exija recuperação bimestral, que dá muito mais trabalho ao professor e ocasiona um gasto de papel muito maior, quando se poderia fazer semestral ou anual. ''Assunto interno'', para mim é o sigilo que um professor deveria guardar se ocorreu na escola onde trabalha um fato capaz de destruir a reputação da mesma perante a opinião pública.

Contudo, para não me terem por INDISCIPLINADO, resolvi me cuidar mais. E já comecei por este post. Doravante, se mencionar exemplos, vou mencionar genericamente, em termos vagos, porém, verdadeiros."



Comentário do Blog: Concordo plenamente sobre a interferência de inspetoras em assuntos que deveriam ser resolvidos internamente, pelo grupo de educadores das escolas. Sobre a citação de nomes, de fato, o melhor é evitar, quando possível. Você deve ter observado que eu faço muito isso por aqui, contando o milagre sem mencionar o santo. Mas, reconheço que as vezes é impossível não mencionar nominalmente pessoas e entidades e órgãos. Finalmente, apesar de tudo o que passamos nesta carreira de professor, ainda acho que é possível que ocorra uma melhora. Otimismo exagerado? Pode ser. Apesar dessa crença, nunca devemos fechar as portas para outras possibilidades, que nos tornem mais felizes com os nossos fazeres. Oxalá ocorra uma valorização dos educadores que faça valer a pena continuar nesta carreira.

* * *

"João Paulo Ferreira de Assis:

Prezado amigo Professor Euler

Uma prova de quão necessária é a federalização da Educação Básica foi mencionada pelo amigo, na forma dos 442 milhões que José Roberto Arruda tirou do FUNDEB para dar à Editora Abril. Outra prova aconteceu em certa escola. Recebeu-se por transferência um aluno do Rio de Janeiro, de uma escola que adota um sistema totalmente diferente, o de provas mensais. De acordo com a avaliação da sua antiga escola ele alcançou os objetivos. Só que ao se transpor suas notas para a realidade da sua nova escola, em Minas Gerais, ele ficaria prejudicado, com notas abaixo da média. Para piorar, a escola só aprova com 60%, e a antiga escola com 50%. É um caso que dá o que pensar às pedagogas da escola que não podem prejudicar o rapaz. Porque eu toco no assunto federalização? Porque vejo que ela será benéfica não só para nós como também para os alunos. Pois haveria um único critério."


Comentário do Blog: Concordo inteiramente com você, João Paulo, a federalização é hoje talvez a única forma de salvarmos a Educação Pública no Brasil. Não só para unificar um plano de carreira nacionalmente, com a real valorização dos educadores, como também para socializarmos experiências e práticas pedagógicas. Todos sairiam ganhando e nós ficaríamos livres da intromissão na vida funcional por parte de governantes perseguidores e seus asseclas. Quanto mais distantes ficarmos de governantes que enxergam a Educação como gasto inútil - eles é que são inúteis - melhor será para os educadores, para os alunos e para a Educação pública no Brasil.


4 comentários:

  1. ESTE SECRETARIO TAMBEM ESTEVE NA SRE DE NOVA ERA. A DITA REUNIAO FOI BASEADA EM UM MONOLOGO, UMA VEZ QUE OS PRESENTES NAO TIVERAM DIREITO A VOZ( SO A POSSIVEL VOTO, KKKKKKK). ALEM DO MAIS, ELE TEVE A AUDACIA DE DIZER QUE ANTES DA REUNIAO LEU UMA PESQUISA ONDE CONSTAVA QUE A MAIOR ALEGRIA DO PROFESSOR E VER QUE O CONTRACHEQUE DO SEU COLEGA E MENOR QUE O SEU.PODE??????????????
    MESMO DE LONGE, TORÇO PELO SUCESSO DO ENCONTRO EM VESPASIANO.
    UM ABRAÇO

    ResponderExcluir
  2. João Paulo Ferreira de Assis19 de setembro de 2010 às 21:46

    Prezado amigo Professor Euler

    Sou de parecer que devemos ter uma estratégia para uma possível vitória do Hélio Costa, e outra para um provável triunfo do Anastasia.
    Vi colegas com quem conversei defenderem a ideia de uma greve por tempo indeterminado se Anastasia vencer. SOU TOTALMENTE CONTRÁRIO, POIS ALÉM DE MOSTRAR UM DESRESPEITO NOSSO PELA VOZ DAS URNAS, LOGO PELA DEMOCRACIA, SERIA TUDO QUE O ATUAL GOVERNADOR MAIS DESEJARIA, pois aí ele poderia se passar por vítima. Afinal ele tem a mídia.
    Caso Hélio Costa vença, precisamos negociar com ele os pontos que entendemos necessários para melhorar a proposta do Anastasia. Porém, se este vencer, o que devemos fazer é incorporar a minha ideia da federalização, enriquecida com as propostas dos professores Euler, Luciano e Rômulo, e de alguém mais que queira contribuir.
    Mas para isso, nós precisaríamos do apoio do próprio Anastasia e de outros governadores e prefeitos, dos apoios da Associação Mineira de Municípios, Confederação Nacional de Municípios, CNTE, as entidades estaduais de defesa dos professores, como o Sind-ute, e o CEPE, do Rio de Janeiro. Porque, convenhamos, não sei se eu aguentaria mais quatro anos de governo do PSDB. E como dizem que desgraça pouca é bobagem, o PLS 368/2009, do Senador Paulo Paim, está para ser ARQUIVADO uma vez mais. Era minha esperança para saltar fora do Estado, já que apesar de graduado em Direito, só no 7º período é que fui descobrir minha inapetência pela prática jurídica. Se a regulamentação da profissão de pesquisador fosse feita, eu poderia montar uma empresa, contribuir para a Previdência, e trabalhar REALMENTE NO QUE EU GOSTO, que é fazer pesquisa histórica.
    Atenciosamente João Paulo Ferreira de Assis

    ResponderExcluir
  3. João Paulo Ferreira de Assis20 de setembro de 2010 às 01:45

    Obrigado Professor Euler por estas considerações e por outras que por lapso eu não agradeci. Infelizmente não dá mais para permanecer. Outro dia um colega, antigo professor, e hoje Serventuário da Justiça questionou-me se ele fizera o melhor ao deixar a carreira de professor. Disse a ele que sim, que ele foi corajoso, e a vida dele irá melhorar muito depois de ter saído. Não sei se você observou, mas eu deixei de dar indicações de nomes e escolas, porque alguém me deu um toque ''de leve'', sobre eu ter mencionado ''assuntos internos'' da escola. Eu, não concordei e não concordo pois uma inspetora não é suficientemente bem informada da realidade de uma escola. Tudo que ela venha a exigir para mim é INTERFERÊNCIA EXTERNA. Como também não concordo que uma inspetora exija recuperação bimestral, que dá muito mais trabalho ao professor e ocasiona um gasto de papel muito maior, quando se poderia fazer semestral ou anual. ''Assunto interno'', para mim é o sigilo que um professor deveria guardar se ocorreu na escola onde trabalha um fato capaz de destruir a reputação da mesma perante a opinião pública.

    Contudo, para não me terem por INDISCIPLINADO, resolvi me cuidar mais. E já comecei por este post. Doravante, se mencionar exemplos, vou mencionar genericamente, em termos vagos, porém, verdadeiros.

    ResponderExcluir
  4. João Paulo Ferreira de Assis21 de setembro de 2010 às 12:40

    Prezado amigo Professor Euler

    Uma prova de quão necessária é a federalização da Educação Básica foi mencionada pelo amigo, na forma dos 442 milhões que José Roberto Arruda tirou do FUNDEB para dar à Editora Abril. Outra prova aconteceu em certa escola. Recebeu-se por transferência um aluno do Rio de Janeiro, de uma escola que adota um sistema totalmente diferente, o de provas mensais. De acordo com a avaliação da sua antiga escola ele alcançou os objetivos. Só que ao se transpor suas notas para a realidade da sua nova escola, em Minas Gerais, ele ficaria prejudicado, com notas abaixo da média. Para piorar, a escola só aprova com 60%, e a antiga escola com 50%. É um caso que dá o que pensar às pedagogas da escola que não podem prejudicar o rapaz. Porque eu toco no assunto federalização? Porque vejo que ela será benéfica não só para nós como também para os alunos. Pois haveria um único critério.

    ResponderExcluir