segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Afilhado do faraó promete uma coisa e faz outra


Dois temas estão na pauta do blog nesta noite: A) as promessas do afilhado do faraó no programa eleitoral e as práticas do seu governo na vida real; e B) a programação do Encontro Metropolitano em Vespasiano, marcado para o dia 25 de setembro de 2010.

Vamos então ao primeiro tema. Assistindo nesta segunda-feira o programa eleitoral gratuito do afilhado e do faraó, observamos as promessas e garantias que não correspondem com a realidade, pelo menos na minha escola. Vejam bem: enquanto diziam que com a Lei 100 os professores tinham assegurado o emprego, sem a tormenta de procurar nova vaga em janeiro de cada ano, na minha escola uma colega da Lei 100, em pleno setembro e de forma ilegal - pois estamos em período eleitoral - recebeu um comunicado de demissão, e que ela tem agora 30 dias para procurar emprego em outra escola. Mãe de família, há vários anos lecionando na escola, ela participou da nossa greve desde o primeiro momento - aliás, é preciso que o sindicato acione o governo na Justiça para cumprir o tal Termo de Compromisso assinado - e não cumprido -, que previa a não demissão e perseguição aos grevistas.

A outra coisa que o governo disse é que vai ampliar o número de vagas para a escola integral e também implantar o programa "Professor em casa", uma espécie de médico da família implantado pelo governo federal no SUS. Tudo isso requer mais investimento e contratação de novos professores. Pelo menos na promessa. Mas, na minha escola estão demitindo vários contratados e querendo me remover não se sabe ainda para qual escola. Se essa atitude é isolada, envolvendo interesses setoriais ligados à SRE Metropolitana C, ou se é diretamente por ordem do faraó e afilhado - que não sabem conviver com opinião contrária, haja vista a ditadura da mídia em Minas - pouco importa nesse caso, pois, em última instância, os responsáveis pelos atos do governo são o faraó e o afilhado. São eles que indicam a secretária da Educação e as diretoras das superintendências e nomeiam os diretores. É a tal "democracia" pra inglês ver.

Aliás, essa proposta de professores visitarem os alunos em casa deveria ser feita é para os políticos profissionais, pois são eles que, após as eleições, desaparecem das comunidades.

Quanto ao nosso novo salário, para janeiro de 2011, o governo na propaganda não diz que passou oito anos achatando os nossos vencimentos, cortando direitos como quinquênios e biênios - primeiro de uma parcela dos servidores em 2003 e agora dos demais.

Reparem que a prática de corte de pessoal e de recursos da Educação pública em Minas acompanha o governo do faraó e afilhado desde o primeiro momento. Em 2003, por exemplo, eu era contratado em duas escolas: numa delas eu tinha um cargo completo e na outra um cargo com seis aulas. Nesta última, no mês de agosto eu fui chamado pela diretora que comunicou minha demissão dizendo que, por ordem da SEE-MG as minhas aulas seriam transferidas para uma professora que estava excedente na escola. Esta colega professora lecionava para alunos do 1º ao 4º ano e não tinha qualquer habilitação para lecionar História. Ou seja, o governo que se diz preocupado com a qualidade do ensino demitiu um professor habilitado para "aproveitar" uma professora excedente que me disse claramente que não sabia absolutamente nada do conteúdo de História. Mas, é assim que Minas avança, através de resultados maquiados, com o apoio da mídia que recebe fortunas em publicidade estatal mantendo-se benevolente e omissa.

Infelizmente, essas realidades são contadas apenas na Internet, pois o governo do Faraó e afilhado não tem oposição, a não ser em encontros setoriais, para um público bem reduzido. Deve ser por isso que o candidato Serra vem pregando a censura na Internet e o infeliz senador Azeredo tinha um projeto de lei que propunha a mesma coisa.

O próximo tema virá mais tarde: a programação do encontro metropolitano em Vespasiano. Aguardem!

* * *

Incorporo ao texto central o sempre oportuno comentário do nosso colega e amigo João Paulo.

"João Paulo Ferreira de Assis:

Prezado amigo Professor Euler

Parece que as coisas não mudam em Minas. Infelizmente. Sei de um caso, que li na obra ''Calambau a Terra e o Homem'', volume inicial de Os Antepassados, de Pedro Maciel Vidigal. Este fato é do tempo em que as professoras eram nomeadas por indicação política. Por volta de 1952, vagou a cadeira de professora da Escola Estadual de Pinheiros Altos, Município de Piranga. O Prefeito da Cidade de Piranga, Sr. Sebastião Vidigal Fernandes, solicitou a JK a nomeação de uma professora formada no Colégio Providência de Mariana, uma das melhores escolas normais de Minas à época. JK acedeu e pediu ao Secretário Odilon Behrens para lavrar o ato da nomeação. Só que o PR, partido coligado ao PSD, tinha outra candidata (cujo nome também foi omitido), não com os atributos daquela que foi nomeada. E foram ao Governador e O AMEAÇARAM. OU DEMITIA A PROFESSORA, OU O PR PARTIA PARA A OPOSIÇÃO. JK vendo as coisas malparadas, e a possibilidade de seu governo acabar no meio do mandato, sem maioria na Assembleia, e porventura já sonhando com a cadeira de Presidente da República, RECUOU. Odilon Behrens teve de nomear a outra. Os deputados do PR festejaram e continuaram apoiando JK.

OU SEJA, PARA SER PRESIDENTE DA REPÚBLICA ELE TEVE DE PASSAR COMO UM TRATOR POR CIMA DE UMA PROFESSORA."

***

Incorporo a seguir ao texto central o comentário muito lúcido da colega Graça Aguiar, professora da rede pública do Rio de Janeiro e coordenadora do blog S.O.S. Educação Pública e que acompanha o nosso movimento desde o começo:

"S.O.S. EDUCAÇÃO PÚBLICA:

Caros colegas

É importante lembrar que a categoria esta em uma guerra, da qual venceram espetacularmente uma batalha - a Greve dos 47 dias - e que esse fato não passou desapercebido dos poderosos de plantão. “Dividir para conquistar”, é um dos recursos estratégicos mais antigos e continuamente colocado em prática pelos poderosos, pois a união faz a força. Na guerra é necessário compreender a estratégia do inimigo e muitas vezes é preciso perder pouco para se ganhar muito. Analisando friamente e à distância, percebe-se que a efetivação dos contratados e as mudanças dos benefícios têm como objetivo dividir a categoria jogando concursados contra contratados-efetivados, sem contar que é uma manobra eleitoreira.

A estratégia posta em prática espera que os concursados dirijam a sua indignação pelas injustiças contra os colegas recém efetivados e que esses revidem, deste modo os reais responsáveis pelas práticas injustas se preservam e vão continuar oprimindo e explorando a todos.

As práticas recomendadas por Machiavel na obra O Príncipe, tem sua eficácia garantida pelo lado obscuro e primitivo das nossas personalidades, principalmente o egocentrismo e o individualismo, o momento vivido pela categoria é histórico, pois a grande maioria esta querendo para o outro o quer deseja para si e agindo coletivamente, há dois mil anos essa lição foi dada por Jesus Cristo, mas infelizmente a humanidade a ignora e continua a sofrer as consequências.

Vamos dizer NÃO, à injustiça e à ARBITRARIEDADE dos poderosos JUNTOS e movidos pela SOLIDARIEDADE, pois o amor ao próximo e a justiça são as práticas mais temidas pelos poderosos.

A raiva, a mágoa e dor são naturais e todos nós a sentimos na carne e funcionam nos corroendo, nos queimando de dentro para fora e nos cegando, entretanto essa carga de energia desperdiçada dessa forma pode ser canalizada para a reflexão e dirigida uma luta solidária e construtiva, pois uma cabeça fria pensa e enxerga mais do que uma cabeça quente. Pense que um dos prazeres dos poderosos é matar os debaixo de raiva, e nós não podemos dar a eles esse gostinho.

Ótimo feriado a todos!

Graça Aguiar".

9 comentários:

  1. João Paulo Ferreira de Assis6 de setembro de 2010 às 21:52

    Prezado amigo Professor Euler

    Parece que as coisas não mudam em Minas. Infelizmente. Sei de um caso, que li na obra ''Calambau a Terra e o Homem'', volume inicial de Os Antepassados, de Pedro Maciel Vidigal. Este fato é do tempo em que as professoras eram nomeadas por indicação política. Por volta de 1952, vagou a cadeira de professora da Escola Estadual de Pinheiros Altos, Município de Piranga. O Prefeito da Cidade de Piranga, Sr. Sebastião Vidigal Fernandes, solicitou a JK a nomeação de uma professora formada no Colégio Providência de Mariana, uma das melhores escolas normais de Minas à época. JK acedeu e pediu ao Secretário Odilon Behrens para lavrar o ato da nomeação. Só que o PR, partido coligado ao PSD, tinha outra candidata (cujo nome também foi omitido), não com os atributos daquela que foi nomeada. E foram ao Governador e O AMEAÇARAM. OU DEMITIA A PROFESSORA, OU O PR PARTIA PARA A OPOSIÇÃO. JK vendo as coisas malparadas, e a possibilidade de seu governo acabar no meio do mandato, sem maioria na Assembleia, e porventura já sonhando com a cadeira de Presidente da República, RECUOU. Odilon Behrens teve de nomear a outra. Os deputados do PR festejaram e continuaram apoiando JK.
    OU SEJA, PARA SER PRESIDENTE DA REPÚBLICA ELE TEVE DE PASSAR COMO UM TRATOR POR CIMA DE UMA PROFESSORA.

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  2. EULER COMO DISSE NOSSO COLEGA AS COISAS NAO MUDAM MESMO EM MINAS. POR VARIOS ANOS FUI CONTRATADA, JA ESTAVA CANSADA DESTA SITUAÇAO POIS NAO SE TEM SOSSEGO, QUANDO VOCE PENSA QUE ESTA TUDO BEM, APARECE ALGUEM PARA TOMAR SEU LUGAR. pOR VARIAS VEZES FIZ CONCURSO, PASSANDO SEMPRE EM PRIMEIRO LUGAR, MAS ALGO ACONTECIA E EU NAO TOMAVA POSSE.o ULTIMO CONCURSO QUE FIZ PARA PRIMEIRA A QUARTA, PASSEI EM PRIMEIRÍSSIMO LUGAR, FECHANDO A PROVA, SO QUE ALGUNS POLITICOS AQUI DA REGIAO RESOLVERAM POR BEM MUNICIPALIZAR AS ESCOLAS DA CIDADE, FICANDO 26 PESSOAS EXCEDENTES QUE FORAM OBRIGADAS A ACEITAR ALGUMAS VAGAS A ELAS IMPOSTAS( JA ERAM EFETIVAS HA ANOS) E EU COMO PRIMEIRA CONCURSADA PARA A UNICA VAGA VI ME CHANCE DE EFETIVAR INDO RALO ABAIXO. sO QUE NESSA ÉPOCA O ATUAL GOVERNADOR ITAMAR FRANCO ,QUERENDO BENEFICIAR ALGUEM QUE NAO EU, RESOLVEU QUE HAVERIA REOPÇAO, ASSIM O LUGAR MAIS PROXIMO QUE ENCONTREI PARA FAZER ESTA TAL REOPÇAO FOI NUMA CIDADE CHAMADA AGUA BOA A 450 QUILOMETROS DE DISTANCIA DE ONDE MORAVA. VOCE PENSA QUE EU DESISTI? DE JEITO NENHUM ( PROFESSR NAO DESISTE FÁCIL)FUI PRA LA COM A CARA E A CORAGEM, FIQUEI POR LA 5 ANOS, FIZ NOVO CONCURSO EM 2005, PARA BIOLOGIA, PASSEI EM PRIMEIRO LUGAR E EM 2006 VOLTEI PARA MINHA TERRA. NAO SEI PORQUE PARA NOS TUDO É ALCANÇADO COM LUTA,ACHO QUE E PORQUE ASSIM O SABOR E MELHOR POIS NAO HA CORRUPÇAO, NAO HA FALCATRUA, E SIM UMA GRANDE ESPERANÇA DE VIVENCIARMOS DIAS MELHORES PARA NOSSA CATEGORIA.
    UM ABRAÇO.
    MARIA ANGELICA.
    ACHO QUE VOU PARAR DE COMENTAR... DAQUI A POUCO A RETALIAÇAO CHEGA AQUI TAMBEM KKKKKK
    QUEM TEM MEDO DO LOBO MAU??????

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  3. Euler,

    Que diabo de critério é esse?
    Foi levado em conta o tempo de serviço na unidade de ensino?

    O seu caso como não poderia ser... tá esquisito demais.

    As coisas tem que seguir o seu tempo.
    Mas que dá uma vontade de ir pessoalmente até a SEE e peguntar o que está acontecendo.

    Abraços!

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  4. Olá Professor Euler!
    Estamos em pleno feriado,minhas filhas que estudam fora me expulsaram do PC(mas eu estou repondo aulas no feriado) e só hoje me deparo com esta noticia da sua remoção.Estou indignada,penso que isso é uma brincadeira de mal gosto.O gente,isso não existe mais.Perseguição política,parece-me coisa dos tempos dos velhos políticos..ah...Tancredo N...AH.sim o avô do faraó.Meus Deus!Conte-me outra Euler,vou dormir com esta????Um abraço,conte com minha humilde solidariedade,que é o mínimo que posso oferecer a quem me trouxe tanta informação naqueles maravilhosos dias de greve.Seja perseverante!!!!

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  5. Caro Euler, bom dia. Na realidade, não dá para sentir dó da sua amiga efetivada pela famigerada Lei 100 e agora próxima do desemprego. Muitos dos contemplados com essa legislação flagrantemente inconstitucional, vibraram quando a mesma foi publicada em Novembro de 2007 e, provavelmente, vão votar nos tucanos agora. Além de precarizar a educação, essa efetivação trouxe consigo situações vexatórias para qualquer diretor ou diretora que foram obrigados a cumprir o que estava vindo de cima. Veja o meu caso: professor EFETIVO em dois cargos, sendo o 1º no Estadual Central e o 2ª na periferia de BH. Desde 2008 tento insistentemente mudança de lotação para a mesma escola do 1º cargo e não consigo em função dos vários efetivados que se encontram lá e são "protegidos por forças ocultas", parafraseando o homem da vassoura. Não bastasse tal situação, ano passado fui obrigado a completar meu cargo na 2ª escola com aulas de Sociologia e Filosofia ( sou formado em História pela PUC/MG com pós no CEFET em Proeja). Ou seja, trabalhava com 3 (três)coteúdos na mesma escola. Qualidade zero é o que está sendo proposto por essa abominável dupla Aécio/Anastasia. Inté...

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  6. Caro(a) colega Mora,

    Não poderia deixar de respondê-lo(a), pois acho que vc comete injustiça contra a colega que está sendo demitida e que não tem culpa de estar na situação da Lei 100. Quem criou essas realidades que vc mencionou foi o governo e é contra ele que devemos lutar e não contra os colegas, que são trabalhadores como nós, explorados como nós.

    A colega da Lei 100 demitida participou da nossa greve, não está ocupando o lugar de um efetivo concursado e provavelmente não votará no faraó e afilhado. Devemos ter o cuidado para não generalizarmos. Compreendo a sua situação, e reconheço que não é justo que vc não possa optar por uma transferência de forma prioritária. Todos nós ja tivemos problemas assim no estado. Mas, os culpados dessas situações, volto a dizer, são os governos, que passam anos sem realizar concursos; ou que ficam tentando resolver problemas de caixa da previdência (foi por isso que criaram a Lei 100), etc. Todos nós, servidores, somos vítimas dessas práticas. Eles, ao contrário, tentam justamente nos dividir para governar impondo novas injustiças.

    Um abraço,

    Euler

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  7. Caros colegas

    É importante lembrar que a categoria esta em uma guerra, da qual venceram espetacularmente uma batalha - a Greve dos 47 dias - e que esse fato não passou desapercebido dos poderosos de plantão. “Dividir para conquistar”, é um dos recursos estratégicos mais antigos e continuamente colocado em prática pelos poderosos, pois a união faz a força. Na guerra é necessário compreender a estratégia do inimigo e muitas vezes é preciso perder pouco para se ganhar muito. Analisando friamente e à distância, percebe-se que a efetivação dos contratados e as mudanças dos benefícios têm como objetivo dividir a categoria jogando concursados contra contratados-efetivados, sem contar que é uma manobra eleitoreira.

    A estratégia posta em prática espera que os concursados dirijam a sua indignação pelas injustiças contra os colegas recém efetivados e que esses revidem, deste modo os reais responsáveis pelas práticas injustas se preservam e vão continuar oprimindo e explorando a todos.

    As práticas recomendadas por Machiavel na obra O Príncipe, tem sua eficácia garantida pelo lado obscuro e primitivo das nossas personalidades, principalmente o egocentrismo e o individualismo, o momento vivido pela categoria é histórico, pois a grande maioria esta querendo para o outro o quer deseja para si e agindo coletivamente, há dois mil anos essa lição foi dada por Jesus Cristo, mas infelizmente a humanidade a ignora e continua a sofrer as consequências.
    Vamos dizer NÃO, à injustiça e à ARBITRARIEDADE dos poderosos JUNTOS e movidos pela SOLIDARIEDADE, pois o amor ao próximo e a justiça são as práticas mais temidas pelos poderosos.

    A raiva, a mágoa e dor são naturais e todos nós a sentimos na carne e funcionam nos corroendo, nos queimando de dentro para fora e nos cegando, entretanto essa carga de energia desperdiçada dessa forma pode ser canalizada para a reflexão e dirigida uma luta solidária e construtiva, pois uma cabeça fria pensa e enxerga mais do que uma cabeça quente. Pense que um dos prazeres dos poderosos é matar os debaixo de raiva, e nós não podemos dar a eles esse gostinho.

    Ótimo feriado a todos!

    Graça Aguiar

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  8. João Paulo Ferreira de Assis7 de setembro de 2010 às 13:59

    Prezado amigo Professor Euler

    Cada vez me surpreendo mais com a nossa Secretaria de Estado da Educação e Superintendência Regional de Ensino de Barbacena. Hoje fui a Carandaí por amor de assistir às festividades do Dia da Pátria, em que minha Escola tomou parte. Encontrei uma professora de História que eu soube pela Secretaria da mesma que iria entrar em gozo de férias-prêmio. Perguntei: - Você não está de férias-prêmio? Ela então me explicou que pelo motivo de ter cursado o chamado FIT, a SEE-MG bloqueou as férias-prêmio dela. Como esse curso obriga a formar duas turmas, e ela havia formado apenas uma, até porque vários professores fizeram e não há aluno suficiente para tantos, SIMPLESMENTE BLOQUEARAM AS FÉRIAS-PRÊMIO DELA, E EU VOU ACABAR LEVANDO NA CABEÇA, POIS COM ELA DE FÉRIAS-PRÊMIO EU TINHA ESPERANÇA DE GANHAR NO QUESITO MAIOR SALDO (de uma próxima vez). E como idade é o último quesito, se ela tiver melhor avaliação de desempenho ela leva e eu não.
    Eles não poderiam usar o bom-senso? Conceder às férias agora e depois só conceder quando ela ministrasse para a 2ª turma o curso FIT. Mas não, TEM QUE SER COMO ELES QUEREM.
    Repito, não podemos mais abaixar. Quem muito abaixa... [o ...] aparece.

    Atenciosamente, João Paulo Ferreira de Assis.

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  9. João Paulo Ferreira de Assis7 de setembro de 2010 às 14:19

    Prezado amigo Professor Euler

    Outro fato que vem à memória foi o canetaço do Newton Cardoso e da sua secretária, se não me engano, a Maria Eugênia Murta Lages. Esse canetaço mandava afastar da Regência de classes todas as professoras graduadas em Pedagogia, e doravante aquelas que só tivessem o Magistério teriam direito. Com esse ato, a SEE-MG acabou com a política educacional que vinha sendo efetuada pelos prefeitos de Senhora dos Remédios, desde o seu Tota Belo (1967-1971), de conceder bolsas de estudo para elas estudarem Pedagogia ou outro curso de licenciatura. Resultado, lá na EE Governador Magalhães (que em 1996 foi desdobrada em duas)a então diretora, senhora Maria Bárbara Dornelas e Silva teve de alterar quase todo o espaço físico da escola, pois baixou todo mundo na Secretaria, e inclusive ela teve de mudar o gabinete dela de lugar. Ficou uma secretaria comprida com mais de dez professoras que foram lotadas na Escola com ''Matérias Pedagógicas de 2º Grau'', algumas com duas aulas... Aí era comum vc vê-las fazendo crochê ou tricô. Minha irmã foi uma das atingidas. Tiraram-lhe a turma de classe especial, turma com a qual ela era apaixonada, e a fizeram assumir ''matérias pedagógicas de 2º Grau''. Lembro disso, porque em 1990 eu trabalhei na escola e tive oportunidade de ver.
    Agora esses imbecis do governo causaram essa catástrofe toda, com certeza para economizar, mas o que adiantou? o que economizaram num lado, foi perdido no outro quando as escolas tiveram de adaptar seu espaço físico para tantas excedentes.

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