sábado, 2 de fevereiro de 2013

E o debate prossegue, embora Minas não exista mais


Olá, colegas de luta da Educação básica de Minas!

O tempo corrido não nos possibilita abrir novos posts com a frequência que gostaríamos. O post anterior ultrapassou a casa dos 300 comentários dos nossos ilustres leitores. Isso, sabemos, torna a página mais pesada. Por isso abrimos este novo post. Mas aproveitamos também para enfocar alguns pontos. Vejamos:

- o piso dos educadores em Minas (e em quase todo o Brasil) ainda não é pago. Isto é fato. Como se sabe, o governo de Minas, na sua escolha deliberada em destruir a carreira e confiscar os salários dos educadores, simplesmente burlou a Lei do Piso. Implantou o subsídio, igualando por baixo a remuneração dos educadores. Os professores de Minas, com curso superior, ou mestrado, ou doutorado; com um dia de serviço, ou com 20 anos de casa, recebem, em média, dois salários mínimos de remuneração pelo cargo completo de 24 horas. Desconfio que seja o mais baixo salário do Brasil e do mundo. Isso poderia entrar na propaganda do governo, que adora citar Minas como se estivesse em primeiro lugar do planeta em tudo. De fato, somos o primeiro lugar em relação aos piores salários para professores do planeta Terra;

é fato também que o governo federal é conivente com toda essa situação. Infelizmente, o governo Dilma (e Lula, e FHC anteriormente) reproduz as mesmas práticas dos governos estaduais em relação aos educadores do ensino básico. Ao invés de oferecer salário digno e carreira para os professores e demais educadores, o governo federal a cada hora aparece com uma enganação: ora fala em distribuir tablets para os professores; ora fala em dar prêmios para os "melhores" professores; ora fala em permitir que os professores partilhem da merenda escolar que é oferecida aos alunos. Tudo enganação, enrolação mesmo, para não tocar nos pontos principais. Fala até mesmo em reservar uma parte do futuro pré-sal para a Educação. Poupem-me dessa ladainha;

- aliás, essa história é interessante. O pré-sal, tem a ver com o petróleo, que segundo consta foi formado por restos orgânicos. É passado, portanto, dando origem a uma riqueza energética presente. Embora sem futuro, posto que finita. Neste caso, o passado e o futuro se unem para conspirar contra o presente dos educadores e da população de baixa renda, que dependem da Educação básica hoje, não no futuro. Talvez não haja mais professores no futuro, e os do passado, com toda a sua glória e dedicação, não ressuscitarão para proporcionar uma educação de qualidade daqui a 20 ou 30 ou 100 anos;

- o governo federal, assim como o estadual de Minas, e outros, são muito bons para arranjar verba para salvar banqueiros, empreiteiros, e outros eiros, mas para a Educação básica e a Saúde só têm desculpas esfarrapadas. Se houvesse entidades sindicais menos comprometidas com os partidos e os governos, haveria uma campanha nacional para que todos os educadores, durante todo o ano, desenvolvessem intensa campanha junto aos alunos e seus pais dizendo que: "a Educação básica em Minas e no Brasil é tratada como coisa inútil";

- um profissional da Educação precisa assumir, perante a sociedade, que não dá para ser um profissional de qualidade recebendo salários de fome, como os que são pagos aos professores-de-Minas e do-Brasil. Se vivêssemos numa realidade nacional sem recursos, com todos partilhando a miséria, aí até poderíamos admitir que os professores poderiam lecionar como voluntários. Mas, não dá para bancar o país de primeiro mundo para satisfazer a alguns poucos, enquanto outros entram com o trabalho, e praticamente sem remuneração. Os professores são estes profissionais, que precisam se valorizar coletivamente, exigindo respeito e tratamento com dignidade. É uma vergonha o que os governos têm feito, ao longo das décadas, contra os professores;

- é fato que muitos professores têm feito jus a este tipo de tratamento, pois não se respeitam, ou seja, não têm respeito próprio. Permitem que diretores sejam autoritários e abusem do poder nas escolas; permitem que os governos usem estes profissionais como paus mandados, etc. Claro que isso tem mudado, as pessoas estão mais críticas, e isso é muito bom. Mas é preciso dar um salto de qualidade. O desrespeito com que os governos tratam os professores - e não tratam assim a polícia, por exemplo - está diretamente ligado á desunião da nossa categoria, à baixa consciência crítica e dos direitos; e até mesmo ao desinteresse de boa parte da categoria, que trata a Educação como bico. Tudo bem que os governos fazem por merecer este descaso e desinteresse, mas os alunos e seus pais não merecem isso;

- pessoalmente, já disse antes aqui, talvez não permaneça na Educação por muito tempo. Os dois cargos que detenho atualmente estão consumindo todo o meu tempo. É uma situação que pode se arrastar durante algum tempo, mas chegará o momento em que terei que decidir. E é muito difícil que eu continue na Educação básica, dado ao salário que recebemos. Se vivesse hoje apenas com o salário de professor-de-Minas não daria conta de pagar as minhas contas. Isso é fato. Assim como acredito que boa parte dos meus colegas educadores esteja apelando para empréstimos e cheques especiais para sua sobrevivência. Basta fazer as contas e ver se é possível pagar moradia, água, luz, telefone, internet, transporte, roupa, comida, medicamentos e algum lazer, modesto que seja, com dois salários mínimos, que é o que paga o governo de Minas a TODOS os professores por um cargo completo. Simplesmente não dá;

- vejo o pessoal concursado lutando para conseguir uma vaga. É justo, já passei por isso mais de uma vez. Cada um vive seu momento de sonho e expectativa. Mas, uma coisa é certa: duvido que alguém que assuma um cargo de professor já não esteja de olho em outra oportunidade fora da Educação. A menos que a pessoa seja masoquista. Portanto, uma profissão, uma carreira, cujos integrantes já ingressam pensando em sair não pode ser grande coisa. Que presente e que futuro se pode esperar de uma carreira assim? É mais ou menos como a poesia do mineiro e universal Carlos Drummond: Minas não existe mais. A carreira dos professores do ensino básico também não mais. Estamos apenas esperando pelo anúncio oficial do seu fim;

- mas, calma, pessoal. Ano que vem tem Copa do Mundo e eleições para governos e presidentes e deputados e senadores. Vão prometer o mundo para a Educação básica. Todos os problemas do mundo serão resolvidos nos discursos oficiais. Vive-se mesmo de pão e circo, desde Roma antiga, porque seria diferente neste Brasilzão de riquezas que não são nossas? Ou que são apropriadas por outrem?

- quem sabe os governos federal e estaduais não resolvem sortear ingressos para os jogos da Copa para os professores? Seria até interessante, caso tivéssemos sindicatos menos comprometidos com os projetos de governo federal ou estadual ou municipal, que se fizesse uma campanha nacional assim: caros governantes, como vocês estão nos negando salários e carreira dignas, que tal fazerem sorteios de ingresso nos jogos da Copa? Seria uma forma de mostrar para o mundo que, sem perspectivas profissionais, os professores agora ironizam os governos mendigando ingressos para os jogos da Copa. Seguramente, isso resolverá os problemas da Educação básica no Brasil. Quem precisa de educação num país que privilegia a Copa do Mundo, a construção de estádios e cidades administrativas, ao invés de investir no ser humano, nos educadores, numa Educação de qualidade para todos, enfim?;

- enfim, são essas as considerações que trago. Ah, já ia me esquecendo. Um jornal do território que acabou - segundo o poeta mineiro -, trouxe uma notícia segundo a qual o governo de Minas estaria pensando em indenizar cerca de 1 mil educadores que teriam optado pelo antigo sistema remuneratório. O governo teria mantido estes colegas no subsídio e com isso eles teriam sofrido perdas salariais. Ah, me poupem, né pessoal. Todos nós, a não ser a imprensa mineira, sabemos o que aconteceu. Cerca de 153 mil educadores optaram pelo antigo sistema remuneratório, na expectativa de que o governo cumprisse a lei federal e pagasse o piso corretamente. Isso não aconteceu e todos tivemos perdas salariais durante vários meses. Depois, o  governo nos obrigou a voltar para o subsídio, compulsoriamente, sem nos restituir o que tirou durante estes meses, e sem aplicar o piso na antiga carreira. Estes são os fatos, que a mídia mineira e nacional fingem, por ignorância ou por servilismo aos seus senhores, desconhecer. Deveriam fazer o favor de não publicar nada a respeito da Educação, já que não conhecem a nossa realidade, não fazem questão de conhecer, e não têm autonomia para divulgar os fatos corretamente.

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!


***

Frei Gilvander:

Defensorias públicas: de pires nas mãos ou autônomas?
Gilvander Luís Moreira

Após muita luta e 16 meses de tramitação, em novembro de 2012, foi aprovado por unanimidade no Congresso Nacional o PLC 114/11 que concede autonomia financeira e administrativa às defensorias públicas, ao desvincular o orçamento de pessoal das defensorias estaduais das despejas do Poder Executivo estadual, como já ocorre com a Magistratura e o Ministério Público.

Pelo projeto, os estados poderão investir até 2% do orçamento líquido para as defensorias estaduais. Tempo para chegar aos 2,%: cinco anos. Mas, para espanto e indignação de todos que lutam por justiça social, por democracia substantiva, a Presidenta Dilma, na noite do dia 19 de dezembro de 2012, vetou o PLC 114/11. Assim, o Governo Federal deu um presente de grego às/aos defensoras/res públicas/os estaduais e manteve o bloqueio econômico e político que impede o acesso de 80 milhões de empobrecidos à justiça. Motivo alegado: pressão de muitos governadores que argumentaram que o PLC 114 era contrário ao interesse público e inviabilizaria o orçamento de vários estados. Isso não é verdade. É uma desculpa estapafúrdia.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

243 comentários:

  1. Segundo o governo de Minas:" o subsídio é melhor que o piso nacional"!

    Por que então perdas a mil professores que ficaram no subsídio? Não entendi!!!!!!Favor me expliquem!!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  2. Euler,
    Se "Minas não há mais" eu não sei, mas a escola de Minas, com certeza, ACABOU. E o seu lugar foi ocupado por uma máquina de fazer doidos.
    De todas as brilhantes ideias que você posta aqui, a melhor delas é a de sair dessa insanidade que é a educação mineira. Vá em frente, leve o seu talento para onde vale a pena, SALVE-SE.

    ResponderExcluir
  3. Olha, na verdade os efetivados prejudicam sim quem passou no número de vagas. Tenho sido prejudicado desde que recomecei minha carreira no magistério, em 2010, perdendo esçpaço para pessoas que nem são habilitadas, enquanto eu, além de ser habilitado, possuo mestrado na área da Comunicação Social, ambos cursos oriundos de universidades federais públicas - não é preconceito, mas creio que todos sabem como funcionam verdadeiras fábricas de diplomas no Brasil. Logrei aprovação no concurso, dentro do número de vagas - que era uma só para toda a regional - e, quando fui fazer a designação - já que o competente administrador do executivo estadual não nos dá posse - fiquei sabendo que a vaga era de apenas oito aulas em zona rural, distante de onde moro mais de 30 Km , estrada de chão, e para uma localidade que não tem nem transporte público, de qualquer espécie. Ainda tive de escutar pérolas como - 'chegando lá voce vai na camaradagem, encontra alguém que tenha carro e aí voce pede carona', 'a educação é isso mesmo, etc.' Indignado, fui nas escolas da região para saber diretamente dos servidores onde estaria uma vaga mais apropriada para mim, já que valorizo minha formação e minha capacidade. Adivinhem - existia um cargo de substituição com 13 aulas e outro de designação com 06 aulas, em uma escola no centro da cidade para a qual fiz o concurso. O edital estava 'escondido' dentro da escola, e só o vi porque abri o portão e me dirigi á secretaria, onde, surpreeendidos com minha presença, me disseram que havia também outras vagas, para uma zona rural ainda mais distante da primeira. Mostrei minha colocação no concurso - primeiro em vaga única - e disse que queria saber o dia da designação para poder concorrer. Deram um horário de 14;30 e depois fui a sre, o edital nem estava colocado lá. A balconista ou atendente ainda gritou comigo, questionando qual escola era; fui á superintendente e ainda ouvi que a vaga do concurso era a da zona rural, ou seja, perco vagas para efetivados que nem habilitados são, protegidos por um ato do governador que, do dia para a noite, os considerou efetivos, sem quaisquer dos parametros de exigencia para a nomeação de servidores públicos constantes em nossa Constituição Federal ou mesmo a do próprio estado de Minas Gerais. Além disso, o horário 'real' era 16;30, pois não daria o prazo de 24 horas exposto na resolução para o candidato procurar sua vaa em designação. Portanto, o papo de que 'existe vaga pra todos', 'ninguém quer ser professor', 'não pedimos nada', 'a culpa é do governador', 'somos pobre-coitados que não conseguimos passar em concurso', 'fizemos um concurso e não fomos nomeados - detalhe - aprovados, salvo engano, fora do número de vagas na época', porque senão quem trocaria o direito de ser efetivo dentro das vagas do edital para ser efetivado' não colam pra mim e espero que não cole também no STF. Espero que o rito abreviado o seja de fato, não mera propaganda e que esta vergonhosa lei encontre o seu destino final, bem como aqueles que dela se locupletaram por cinco anos, prazo mais do que razoável para estudar habilitar-se ou se preparar melhor para enfrentar a concorrencia. Não preciso dizer que, mais uma vez, o cargo em substituição é de um efetivado... Obrigado, Marcelo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caaro colega de profissão e missão. Também sofro os mesmos horrores que você vem sofrendo. Sou habilitado em Filosofia e em Sociologia. Só eu sei o que passei para possuir estas duas faculdades. Ralei pra caramba, perdi noite de sono, perdi a comodidade do lar, atravessei o pais, estudei, dediquei durante praticamente 8 anos para poder ter estes dois diplomas e todo o conhecimento que adquiri. Além disso, fiz também a pós graduação, todo esperançoso de em seguida seguir para o mestrado. Porém diante de tanta podridão para com a educação, acabei desistindo, nesta área não gasto nem mais um centavo. Com duas habilitações, sou obrigado a viajar todos os dias para lecionar miseras 23 aulas. São 3 horas diarias comendo poeira 1 hora e meia para ir e 1 hora e meia para voltar. Enquanto isso, os efetivados pela indigna Lei 100 trabalham na cidade com dois cargos completos, na comodidade. E sem serem habilitados. Sei que a culpa não é deles, sei que eles não pediram por isso, apenas foi um direito ilegal que deram a eles. Mas está passando passando da hora desta ilegalidade acabar. Também passei em primeiro lugar no concurso. E advinhe onde esta esta vaga? No mesmo lugar onde já trabalho a 3 anos. É ou náo é para ficar decepcionado com a educação?
      Pedro Augusto - Serranópolis

      Excluir
  4. Caros colegas professores,

    a exposição do colega Euler no texto acima não deixa dúvidas: realmente não se vê uma saída para a educação pública no Brasil.

    De fato, o texto acima sintetiza muito bem a fragilíssima situação do professor estadual, particularmente o professor estadual de Minas Gerais que, além de sobreviver com um salário medíocre, ainda tem de suportar as mentiras do governo de Minas Gerais, que alega que já paga mais do que o piso nacional.

    Como tenho sempre tenho escrito aqui, no atual modelo político e eleitoral brasileiro, o professor estadual é o único que poderá mudar seu destino. Isso, porque não existe no modelo político e eleitoral vigente, uma vontade política de se investir em educação e valorizar os professores. Também os poderes instituídos são conchavados e dependentes um do outro e, portanto, não farão nada que desestabilize o "status quo" do qual tiram proveito imoral, ilícito, antiético e corrupto.

    Portanto, cabe ao professor estadual, particularmente o professor de Minas Gerais, buscar a única saída que lhe resta: lutar pela unidade da classe, para que sejamos uma categoria forte capaz de exigir justiça perante aos governantes. E esta luta não pode ser outra senão uma greve sem precedentes neste estado, que consiga arrebanhar pelo menos 50% do professorado mineiro.

    Sinto muito, mas não existe outra solução, pois no mundo capitalista selvagem, não existe vitória sem luta.

    Atenciosamente,

    Raimundo Santos

    ResponderExcluir
  5. Vc falou tudo. Vimos ao Blog, até para desabafar e saber dos colegas o que há de mais recente.
    Euler, hj se fosse mais nova , com tudo que gosto na educação, tb sairia e vejo os colegas mais jovens tentando isso, principalmente os mais estudiosos e interessados. O resto, vai levando...Infelizmente essa desunião da classe acaba com ela, mas, há mtos anos convivo c/isso, e pensei que minhas profecias iam acontecer. Hj, só acho que uma é certa, daqui a 5 anos os professores que restarem, com estes salários não darão aula de verdade. Será apenas passar de tempo. E a escola pública, tão cobrada, vai para o ralo. Pq os professores de E.federais ganham tão mais, e pq eles aprovam mais? Eu sei a resposta.Será que os colegas sabem?

    ResponderExcluir
  6. euler.Eu recebi esse mes com um terco de ferias a que tinha direito,menos do que o pagamento normal.Nao houve nenhuma ocorrencia,pois nao existem faltas nem descontos alem do ipseng e previdencia,e agora?

    ResponderExcluir
  7. Uai, cadê o terço de férias??? Gostei não.

    ResponderExcluir
  8. Já estamos na mendicância. Anúncio de que os professores "poderão" receber merenda (a mesma dos alunos) é sinal claro disso. Além disso continua o autoritarismo nas escolas em busca de um resultado no Ideb para ser propaganda do governo, como se pudéssemos fazer O Milagre. Advertências rondam as escolas, sinal claro de DITADURA. Mais circo e menos pão é o que constatamos nas escolas estaduais. Chibata e fome é o que encontramos nesta fracassada profissão. Dias melhores virão?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sem esperança.O jeito é mudar de profissão.

      Excluir
    2. E QUEM SE PROPÕE A MUDAR, A SAIR DA EDUCAÇÃO BÁSICA NÃO DEVE SER CONSIDERADO FRACO E SIM BOM DEMAIS PRA SOFRER DESTE TANTO.

      Excluir
  9. Que tristeza essa situação nossa gente.É preciso muito controle emocional para continuar mesmo.Não vou ficar nessa profissão também.Já me aposentei em um cargo a 6 anos e vou sair agora no segundo por idade.Poderia trabalhar mais 3 anos e sair com 25 anos e receber o salário integral.Teria a paridade etc mas não aguento mais.Estou sentindo que é a hora de sair.Com este salário, prefiro sair por idade e perder alguma parte dele.Bem quero dizer a um colega que escreveu no post anterior sobre Pasep.Sinceramente acho que ele(a) deveria procurar a justiça pois eu nunca tive cartão de Pasep.Me aposentei, recebi os fundos , e no meu segundo cargo eu recebo aquele rendimento todo ano.Certa vez perguntei na SRE sobre este cartão.Me pediram para procurar a Secretaria da Fazenda.Eles responderam que não existe isso mais .Isso muitos anos atrás.Acho que o importante é estar inscrito e ter o número .Essa é a prova melhor que estamos inscritos nesse programa.Se existe um número, é só verificar a autenticidade dele.Que burocracia idiota.procure seus direitos.Não existe mais cartão de Pasep.Parabéns , INFELIZMENTE, Euler por todas essa sábias palavras.Bonitas , corretas mas tristes.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Só recebe quem foi efetivado até 88.Eu aposentei e não recebi nada, sendo que tenho o número até hoje no contracheque.
      Dizem que vai para o FAT ( Fundo de Assistência ao Trabalhador) Tira de um trabalhador e dá para outros.É mole?Estes outros são os bolsos de alguém.

      Excluir
  10. Em uma designação o número do PASEP que esta no contra cheque, pode não ser considerado como número de documento válido? Para efeito de apresentação do PASEP.

    ResponderExcluir
  11. Olá Euler, sempre leio seu blog.
    Na escola que eu leciono a diretora e a inspetora disse que nós professores perderam o direito da folga com essa nova resolução de 16 aulas e parte com planejamento na escola.Isso é verdade mesmo até agora estou passada, por favor me responda como será na escola que você dá aula?

    Abraços.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Essa diretora está com má vontade de fazer um horário que atenda a escola e também ao professor. Na escola que trabalho foi feito um horário que contemplou a coordenação. E para os professores com 16 aulas, ainda ficou mantido um dia de folga.
      Essa diretora ou é incompetente, ou faz parte do grupo de carrascos do Naná.

      Excluir
    2. Na escola em que eu...
      Como será na escola em que...

      Excluir
  12. SALVE A TI MESMO PROFESSOR! SAIA DESSA ENQUANTO É TEMPO COM A CAPACIDADE QUE TEM ENCONTRARÁ COISA MELHOR PARA FAZER. EU SEGUIDORA DESSE BLOG TORÇO PARA VOCÊ. SINCEROS ABRAÇOS.

    ResponderExcluir
  13. Não é verdade.Só se a quantidade de aulas não tem como ter folga e pelo horário de aulas também .Ou seja no Eja, dependendo das aulas(quantidade, horarios)alguns professores pode não ter a folga.Eu tenho a minha com 16 aulas.

    ResponderExcluir
  14. DESABAFO
    Com 22 anos de efetivo exercício no magistério, quase infartei ou tive um Avc depois que fui verificar me3u contraaulas obrigatorias,Quinq mag atrasacheque. Vejam:
    Somadas as vantagens normais + atrasado ( aulas obrigatorias ATR, quinq atras ,grat incent docencia, grat incent docen,grat inc doc bienio, vant temp inc atrasado) totalizando CR$ 5.375,00 , os descontos ( Imp de renda ret na fonte, ipsemg assist médica, contr. prev, ipsemg depen 3,2 ipsemg art atrasa, cont prev atrasado e REPOSIÇÂO SUBSIDIO cr$ 3.536,14), Desconto esses totalizando CR$4.367,35. O líquido a receber é CR41011,55. Alguem pode me dizer que conta é essa ?
    será a indenização seguida de roubo, porque optei por ficar no antigo sistema de pagamento?

    ResponderExcluir
  15. Olá, Euler!!!! Sou leitora assídua do seu blog...Sabe, faz tempo que estou desanimada com a educação, só, não mudo de profissão porque tenho 56 anos e, quase 20 anos de casa...Só não passo necessidades, porque, sou aposentada como professora municipal, primário...Me entristeço ao ver o tratamento que o governo nos dá...não temos valor nenhum, será que um desse políticos sobreviveria com um salário desses por um mês??? Duvido!!!!Fico indignada, com a diferença de tratamento entre saúde, educação e segurança....Qualquer policial que se incia hoje na carreira está ganhando muito bem, não que eles não mereçam, mas, pelas nossas mãos passam todos os profissionais que existem... Quanta humilhação!!!!Eu já perdi as esperanças, acho que nunca seremos valorizados como merecemos, não tem quem nos defenda de verdade...Admiro você, todo vez que vai terminar seuS posts , você nos fortalece com seu otimismo...O único que poderá nos ajudar um dia é DEUS!!!! aBRAÇOS!!!!

    ResponderExcluir
  16. IRIA AINDA MAIS LONGE...COM TODA ESSA DESVALORIZAÇÃO A NÓS ATRIBUÍDA, TEMOS QUE VIVER NUMA REALIDADE DE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS. DROGAS, PROMISCUIDADE, AGRESSÕES VERBAIS E FÍSICAS, TOTAL DESMORALIZAÇÃO SOCIAL. A SRE NEM PRECISA ME MANDAR APROVAR NINGUÉM ATRAVÉS DASS MIRABOLANTES RESOLUÇÕES:
    - PASSOU MEU FILHO, PODE FUMAR SEU BASEADO SOSSEGADO.
    BATER DE FRENTE COM BANDIDO MATRICULADO NEM PENSAR....
    MONTES CLAROS

    ResponderExcluir

  17. Tudo isso é desalentador, prof. Euler,vejo que o Magistério está perdendo e vai perder mentes brilhantes, vai perder os melhores profissionais de seu quadro. Todos nós já estamos saindo aos poucos!

    Educadora Mineira

    ResponderExcluir
  18. Quem souber, reponda por favor...
    Sobre 1/3 da carga horária, as 8 horas...
    Elas são hora aula de 50 minutos ou hora de 60 minutos?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O cargo é de 24 horas-aula, portanto as 8 horas são também horas-aula, ou seja, de 50 min.

      Excluir
  19. DEIXO BEM CLARO A TODOS OS QUE ME CONHECEM AS MINHAS INSATISFAÇÕES, MAS PRINCIPALMENTE A MINHA NOVA POSTURA: NÃO QUERO MAIS VIVER NA MENDICÂNCIA...VOU SAIR DA EDUCAÇÃO.

    ResponderExcluir
  20. Jussara - Sete Lagoas
    Pessoal, fiquei sabendo aqui em minha cidade, através de pessoas de dentro da SRE que as nomeações acontecerão até o mês de Maio. O motivo seria o medo do governo para com a decisao do STJ para com a questão da Lei 100, sobretudo um possível questionamento para com a situação daqueles que passaram no concurso. Por isso, a secretária está autorisando abrir tudo o que é sala mesmo em zona rural com 4 ou 5 alunos para ver se consegue encaixar todos aqueles que passaram dentro das vagas prometidas no edital. Uma prima minha que trabalha na SRE de Uberlandia confirmou a informação.
    Bom, por um lado será ótimo, temos o direito de sermos nomeados, uma vez que prestamos o concurso e fomos aprovados. Porém, por outro, é complicado, posse no meio do ano, ainda mais no meio de um semestre. Vai ser um "deus nos acuda". Mas em se tratando de educação em Minas, Deus já está mais que acostumado a houvir nossas súplicas de desespero.
    É isso aí, vejamos no que dará tudo isso.

    ResponderExcluir
  21. Não entendi nada.Caros professores, leiam seus comentários antes de postar.Todos estão comentando os erros de português dos professores. É uma vergonha!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tudo isso é "CRIA" do Governo(?) de Minas Gerais(?).
      Percebo que entre os médicos a situação é idêntica.
      Os grandes cérebros não estão procurando mais a EDUCAÇÃO e a SAÚDE. Confiram : http://www.portalexamedeordem.com.br/blog/2012/12/medicina-54-dos-recem-formados-sao-reprovados-no-exame-do-cremesp/
      (MA)

      Excluir
  22. Toda a indignação Marcelo e demais companheiros são as minhas tenho 26 anos de efetivo exercício, abdiquei de um mestrado e hoje estou arrependido. Hoje não tenho mais aquele pique para entrar numa sala de aula como a maioria dos nossos colegas, resultado de uma politica truculenta e de um revangismo no trato da educação neste estado. Estou contando os dias, meses e mais 3 anos que faltam para me afastar do estado e esquecê-lo para sempre.
    Não penso em parar estou indo para a escola de inglês e espanhol me preparar de novo para a seletiva do próximo mestrado em Demografia da UFBA. Torçam por mim. Aos mais novos pensem duas vezes em continuar.

    ResponderExcluir
  23. De todos os desgovernadores esse Anastas foi o pior de todos, pois acabou com a educação.

    ResponderExcluir
  24. Tragédia humana nos fez pedir segurança nas 'boites' de nossos jovens; quando a 'tragédia social' nos fará pedir qualidades nas escolas de nossas crianças e valorização dos nossos professores?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muita preocupação com as pessoas nas "boîtes" (muito bonito, muito humano!), mas com as pessoas nas escolas ...
      (MA)

      Excluir
  25. Chupa essa, Brasillllllll ...

    http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/02/renan-calheiros-e-eleito-presidente-do-senado-com-ampla-maioria.html

    "Denunciado pelo procurador-geral da República ao STF por peculato, falsidade ideológica e desvio de dinheiro público, o senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, elegeu-se nesta sexta-feira (1) facilmente como presidente do Senado."

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E....pasmem,com o apoio do Aécio Neves que está de olho no apoio do PMDB.Você viu o PSDB manifestar-se contra? Não,porque estava apoiando e votou também nele .Eles só chiam quando ameaçam sua candidatura. No mais "enfiam o rabo entre as pernas" e "a boca no saco". TUDO PELO PODER...NADA PELO POVO.

      Excluir
    2. Mineirão, futebol, Carnaval, Big Brother, libertinagens, kit gay nas escolas (por um triz), GOVERNO estudando "merenda para professores", médicos reprovados em concursos, Tiririca eleito e, agora, um dos membros do Conselho de Educação da Câmara ( https://www.google.com/search?q=Tiririca%20no%20Conselho%20de%20Educa%C3%A7%C3%A3o&ie=utf-8&oe=utf-8&aq=t&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a
      PODRES PODERES...
      E assim caminha a humanidade.
      (Monstro Adamus)

      Excluir
  26. Olá tudo bem? Estamos muito ansiosas para saber e entende sobre 1/3 de hora aula no nível de 1 ao 5 ano. Lemos muito sobre o assunto, mas ainda não conseguimos ententer como faram conosco professoras "PRIMÁRIAS", pois já trabalhamos 20 horas na regência, e pela lei é somente 24 horas. Mais uma vez teremos que trabalhar a mais com sempre foi? Se estiver a par da lei nós a judem, não só entender, mas cobrar das autoridades, da metropolitana até mesmo da secretária o cumprimento da lei. Não podemos ficarmos prejudicadas mais do que somos. Aguardo resposta. Abraços Eliete. Professora do Padre Lebret Venda nova

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eliete, o Prof.Regente de Turma, anos iniciais, "obrigatoriamente", terá que continuar cumprindo as 20h.na regência de turma, e vai receber 4 h.de exigência curricular ( parágrafo único, do art.23 da resolução 2253 de 9/1/2013.) Estas 4 horas a mais é de ex.curricular, então fica assim: 16 +4 : regência de turma; 4 horas: atividade extra classe - onde você quiser; das 4 horas restante: 2 h.em reuniões de módulos e 2 h. onde o Diretor designar. Se eu fosse prof.anos iniciais quebraria o pau, pois além de ser obrigado a trabalhar horas a mais, ainda tem as 2 h. que vai ser como o Diretor designar. Por isso, que todos os movimentos temos que participar, mesmo que, infelizmente, o sindicato que mantemos com nossos míseros salários só quer conversinha de pé de ouvido com um governador
      que até hoje só soube nos roubar. Abraços, Cristina.

      Excluir
  27. Nossa, quantos erros aqui!!!
    Olha, pela conversa, deve ser professora. Gente, aqui muitos leem, inclusive gente do governo.
    Quando postarem algum comentário, por favor, releiam,consulte se as palavras estão escritas corretamente. Nossa classe já está tão desprestigiada, ainda com tantos erros!
    Perdão pelas críticas, mas é para crescermos.
    Deise- Alfenas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo.Tem muita gente escrevendo MUITO errado.Releiam ou consulte Aurélio.É de graça.

      Excluir
    2. Infelizmente, isso é resultado da desvalorização da nossa profissão.

      Excluir
    3. Escrever certo independe de ser ou não professor, principalmente adultos que já se formaram.Não tem nada de desvalorização.Preste atenção nos jornais das tv.Os próprios jornalistas falam errado, não coloquem os verbos no futuro, etc.Eles preferem falar: a gente...
      Os apresentadores de programas, ah...estes pecam bastante.

      Excluir
    4. "Fia", é assim que o ESTADO quer.
      Quanta ingenuidade!

      Excluir
    5. Um pouco de HUMILDADE não faz mal a ninguém.
      Observem este comentáro de um presunçoso colega (Anônimo2 de fevereiro de 2013 21:15 - copiei-o abaixo):
      """Nossa, quantos erros aqui!!!
      Olha, pela conversa, deve ser professora. Gente, aqui muitos leem, inclusive gente do governo.
      Quando postarem algum comentário, por favor, releiam,CONSULTE se ...""" (hum!!!).
      Corrigindo: Por favor, quando postarem algum comentário, releiam, CONSULTEM ...

      Ninguém é PERFEITO.
      Os políticos erram.
      Os médicos erram.
      Os engenheiros erram, mas SEMPRE UNIDOS.
      E uns menos avisados por aqui aparecem e asneiras berram.

      Voltando à VACA FRIA, e o nosso PISO SALARIAL????????


      Excluir
    6. Realmente , é de doer .

      Excluir
  28. PROFESSOR, PARE DE CHORAR E TENHA CORAGEM DE LUTAR

    Caros colegas professores,

    percebo que muitos falam em abandonar a carreira. E é bem verdade também que outros tantos já a abandonaram. E isso se dá pela falta de perspectiva, pela falta de carreira, pelo salário vexatório que recebe o professor estadual. Salário este, muito inferior ao cargo que ocupa, à função que exerce na sociedade e à titulação que possuem. Entretanto, será que não existe outra saída para nós, professores? Será que vamos abrir mão dos nossos ideais? Será que vamos deixar de fazer aquilo que gostamos de fazer e que nos faz bem?

    Talvez não precisássemos fazer isso se fôssemos mais conscientes de nossa força. Talvez não precisássemos fazer isso se nos valorizássemos mais ao ao invés de esperar que outros nos valorizem. Talvez não precisássemos fazer isso se lutássemos pela unidade da classe.

    Para cada professor que deixa a profissão, existem 10 esperando para entrar em seu lugar. Se não fosse assim, seríamos valorizados à luz do capitalismo selvagem. Se ganhamos muito pouco é porque a oferta de "professores" é muito grande. É a lei de mercado. E os governantes brasileiros riem as nossas custas, pois eles sabem muito bem desta realidade, à qual eles não tem nenhum interesse de mudar. É que eles tiram proveito dela.

    Portanto, a única forma de mudarmos esta realidade, é através do fortalecimento da classe. E como fazemos para fortalecer a classe? A primeira coisa a fazer é valorizar-se, querer compor uma categoria forte, unida e coesa. A partir disso, é partir para a greve. Uma greve que arrebanhe pelo menos 50% do professorado mineiro. Nunca na história da educação brasileira isso aconteceu. Só para se ter uma comparação, na nossa última greve, não atingimos nem 20% do professorado mineiro, embora o "sindinútil" alegasse que 50% dos professores estivessem em greve. Entretanto, sabemos que isto não aconteceu, pois estamos sem salário, sem moral e sem carreira. Não estaríamos cobrando melhores salários aqui se realmente 50% do professorado mineiro tivesse aderido à greve.

    Repetirei quantas vezes forem necessárias aqui: NO no capitalismo selvagem só vale mesmo a lei de mercado: quanto mais oferta, mais barato é o produto. Quanto menor a oferta mais caro será o produto. Nós somos o produto, e a nossa oferta é enorme no mercado. Pelo viés da "INjustiça" mineira e brasileira não conseguiremos nada, pois esta corja está toda conchavada. Só nos resta apelarmos para nossa capacidade de lutar, nosso direito inalienável de fazer greve garantido pela constituição.

    Portanto, o que estamos esperando?

    Se realmente não agirmos assim, aí concordo que é melhor sair mesmo da profissão.

    Atenciosamente,
    Raimundo Santos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo com você. Só com luta (greve) conseguiremos um pouco de respeito.
      Cada escola deveria criar logo um fundo para esse fim, o qual poderia ser usado para cobrir despesas daqueles que necessitarem quando o seu pagamento for cortado.

      Excluir
    2. A situação tá tão crítica que já estou achando q salário é o menor problema( mesmo diante deste mísero salário), pois neste estado não é valorizado quem trabalha com vontade e verdade, aqueles q literalmente estão enrolando, estes sim, são valorizados inclusive com horários que os beneficiem.Os diretores não gostam de professores que trabalham e lhes façam cobrança.

      Excluir
    3. Respeito. Está aí a palavra. Precisamos aprender a nos respeitar primeiro, para se fazer respeitar. Pensar o coletivo não é fácil quando se ganha dois mínimos. Entendo meus colegas. Observe os comentários aqui, nossos companheiros são carentes de tudo inclusive de informação. Fomentar uma greve num quadro desse de desilusão e escuridão requer muito esforço e segurança por parte de cada um dos proponentes a tal feito.

      Excluir
  29. As escolas estão hoje exatamente do jeito que o governo quer que elas sejam. Com professores despreparados, desabilitados, efetivados e alunos traficantes, ladrões, indisciplinados e com toda conivência dos pais deles e do ECA. A escola que deveria contribuir para que os futuros cidadãos se preparem hoje para o amanhã, na verdade com sua organização tal qual se encontra contribui para manter os alunos cada vez mais marginalizados e na miséria enquanto os ricos das escolas particulares cada vez mais ricos. A escola pública é usada pelos governos para nivelar por baixo e manter os filhos dos pobres sempre pobres e trabalhando bastante para os ricos que, claro, são formados nas escolas particulares.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Disse tudo. Minas a avança para continuar como está. Com o aval de todas as autoridades capazes de mudar essa situação (admitindo muitos de nós ou não). Governos se revezam no poder e perpetuam modelos que destroem não só a nossa carreira, mas uma sociedade inteira....

      Excluir
  30. Leia e fique por dentro do post:

    Informações Privilegiadas
    IBGE oficializa o declínio econômico de Minas

    http://www.mercadocomum.com/site/artigo/detalhar/ibge_oficializa_o_declinio_economico_de_minas

    ResponderExcluir
  31. EULER, TENHO MUITA ADMIRAÇÃO POR VOCÊ, TE ACHO SENSATO, INTELIGENTE, CORAJOSO, COERENTE,LUTADOR, LÍDER, ELOQUENTE...PARABÉNS POR EXPRESSAR TÃO SABIAMENTE TODAS AS NOSSAS VIVÊNCIAS... TENHO A CONVICÇÃO, DE QUE AQUI É MUITO POUCO PARA VOCÊ... QUE TUDO DÊ CERTO SEMPRE. VOCÊ REALMENTE MERECE.

    ResponderExcluir
  32. Colegas, tenho uma pergunta, é verdade que não podemos ter mais de 16 aulas? Na resolução se entendi bem, os efetivos ou efetivados podem sim ter
    '' EXTENSÃO DA CARGA HORÁRIA DO PROFESSOR
    Art.26 A carga horária semanal de trabalho do Professor de Educação Básica efetivo ou efetivado nos termos da Lei Complementar n° 100, de 2007,
    poderá ser acrescida de até dezesseis horas-aula, para ministrar componente curricular para o qual seja habilitado, na escola onde está em exercício.
    § 1° – A extensão de carga horária, no ano letivo, será:
    I – obrigatória, no caso de professor com jornada semanal inferior a vinte e quatro horas, até esse limite, desde que:
    a) as aulas destinadas ao atendimento de demanda da escola sejam em cargo vago e no mesmo conteúdo da titulação do cargo do professor; e
    b) o professor seja habilitado no conteúdo do cargo de que é titular;
    II – opcional, quando se tratar de:
    a) aulas destinadas ao atendimento de demanda da escola, em conteúdo diferente da titulação do cargo do professor;
    b) aulas em caráter de substituição; ou
    c) professor que cumpra jornada semanal de vinte e quatro horas em seu cargo;
    III – permitida, em caráter excepcional, ao professor não habilitado no componente curricular das aulas disponíveis para extensão, desde que:
    não haja na localidade professor habilitado para assumir as aulas ainda que como designado; e não haja na localidade professor que atenda aos requisitos estabelecidos no artigo 18 desta Resolução".

    Na minha escola pessoas que não passaram ou nem fizeram o concurso foram designados e pegaram aula até de substituição e a direção da escola não ofereceu para nenhum efetivo sabendo que muitos queriam ter extensão, o pior, até R ( não habilidado ) pegou aula na designação. Não estou entendo, a resolução sofreu alguma mudança? Se alguém puder, comente, acho que tem coisa errada aí........


    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Está errado, reclame na sua SRE

      Excluir
    2. Podem correr atrás de seus direitos por que essa diretora está agindo de forma totalmente arbitrária. Primeiramente, ela deve distribuir as 16 aulas do cargo, e depois oferecer as remanescentes para os professores efetivos ou efetivados como extensão,até completar um total de 32 horas aulas por professor e, no máximo, 20 aulas por turno. Se ainda sobrarem aulas, aí sim, estas serão disponibilizadas para contrato.

      Excluir
  33. Contra cheque no portal

    ResponderExcluir
  34. Por favor, o correto é: trabalho há 22 anos e não a 22 anos.

    ResponderExcluir
  35. Boa noite! Pelo amor de Deus, alguém me responda! Na reunião do dia 01/02/2013, a diretora de uma escola falou sobre a exigência curricular. No caso de um professor com 3 aulas semanais no conteúdo, este é obrigado a ficar com 18, não com 15, pq o mínimo é 16. Até aí tudo bem. Só que ela falou que essas 2 aulas não serão recebidas mensalmente, apenas uma vez ao ano e ainda brincou: "é uma poupança forçada". não achei nada a respeito na resolução... Mais alguém sabe se será assim mesmo?? Trabalhar e receber no fim de um ano? Obrigada. Andréa.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não será assim, o que diz a lei é:

      § 3° O AEC será pago durante as férias regulamentares com base na média dos valores percebidos no ano anterior a esse título .” .

      Ou seja, você receberá TAMBÉM as 2 aulas da EC nas férias, o seu Diretor deve ter lido e interpretado mal a lei.

      Excluir
    2. Que diretora que você tem?
      Para dizer essa barbaridade? Pelo visto ela não entende de nada.Em dizer que vai receber a exigência uma vez no ano.

      Excluir
    3. È por essas e outras que a educação vai mal, diretores que não sabem nem ler uma lei.

      Excluir
    4. kkkkkkkkkkkkkk Caro anônimo das 06:06, gostei das suas considerações. Por essas e outras é que estamos desse jeito na educação, veja a qualidade desse povo que nos inspeciona, nos direcional, nos supervisiona e nos orienta. Estamos perdidos(as) com essa gente da Secretaria de Educação, passando pelas SREs até chegar às escolas, são pessoas extremamente desinformadas e para mostrar conhecimento falam o que vem na cabeça sem uma leitura mais fina do que está lendo. É isso aí, se não ficar atentos até o pouco que nos restou de direitos não teremos, porque essa gentinha interpreta tudo errado.

      Excluir
    5. Essas diretoras são incompetentes ou terroristas. Nunca vi tanta confusão na interpretação de uma resolução tão simples. E isso, depois de várias reuniões com SRE.
      Assim caminha a educação em Minas....

      Excluir
    6. No ano passado eu estava com uma aula de exigência curricular e não recebi o ano todo. Entrei com todos os recursos possíveis, mas o pagaemnto só veio agora na folha de janeiro. Sei não, acho que essa diretora não está errada .

      Excluir
    7. Obrigada pelas respostas. Entendi justamente como a primeira pessoa que me respondeu. Andréa.

      Excluir
    8. Quem não interpretou a resolução discordou da diretora.Ela está certíssima. A extensão será paga nas férias regulamentares ou seja, uma vez ao ano.Poupança mesmo!
      Vocês leem o que diz a lei e continuam discordando da coitada da diretora?
      § 3° O AEC será pago durante as férias regulamentares com base na média dos valores percebidos no ano anterior a esse título .” .ENTENDERAM AGORA COLEGAS???

      Excluir
  36. 43 - O cerco se fecha

    http://phdescritor.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  37. Essa resposta é para Anônimo2 de fevereiro de 2013 21:31, que disse: As escolas estão hoje exatamente do jeito que o governo quer que elas sejam. Com professores despreparados, desabilitados, efetivados e alunos traficantes, ladrões, indisciplinados e com toda conivência dos pais deles e do ECA. Só se fora sua escola. E vc nãodeixou de alfinetar os efetivados,pois não e por se efetivados que são despreparados,pois sónão teve a felicidade de passar no concurso e temcerteza que a maioria sabe mto mais que vc. O que me parece vc é uma pessoa revoltada e dõe mto para os alunos de sua escola ter um(a)mestre do seu jeito.Reze bastante pois o ano está começando.Eu voupedir a Deus quete ilumine e proteja cada dia de sua vida. Feliz ano letivode paz

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Gostei, não precisamos atacar as pessoas, somos educadores. Sou efetivo e percebo que muitos aproveitam os efetivados pAra descarregar suas mágoas. O NOSSO INIMIGO É O GOVERNO E NÃO OS COLEGAS! Por favor, a cada dia vejo que há educadores que só envergonham a classe. ESSE ÓDIO, ESSA MÁGOA, ESSA MALDADE NÃO É FRUTO DE DESVALORIZAÇÃO. CREIO QUE TEM MUITA GENTE TRABALHANDO NO LUGAR ERRADO OU FAZ O QUE NÃO GOSTA. ASSIM, NEM UM SALARIO DE R$10.000,00 RESOLVE.

      Excluir
  38. Pessoal, completo este ano 25 anos de sala de aula. Fiquei sabendo que tenho o direito de completar o resto (até aposentar) fora da sala de aula. Isto procede? O que devo fazer? Help me, please!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. sim! pode procurar a sre e iniciar o processo.

      Excluir
    2. Procede sim, é lei!!!

      Excluir
    3. Se você tiver 45 anos de idade ou mais e 25 anos de sala de aula,pode pedir afastamento até aposentar.Fica como os de ajustamento funcional até fazer 50 anos para sair.Na minha escola tem 4 professoras assim,só que estou ouvindo um zum zum de que o governo vai suspender este benefício porque gera contratação.Procure se informar melhor e preencha o formulário com o pedido na secretaria de sua escola.Ano passado,2012 afastaram 3 na minha escola.Só se suspendeu este ano.

      Excluir
    4. Sim, procede. Mas, porém, todavia, contudo sua APOSENTADORIA deverá ser um pouco menor.
      Corra do prejuízo e obtenha maiores informações.
      (Monstro Adamus)

      Excluir
  39. Euler,

    Eu não vejo outra saída a não ser uma greve. Este governo está nos usando e abusando. Acho que você deveria abrir um post conclamando todos a greve. Na sexta, um representante do sindicato esteve em nossa escola e disse que nossa data-base para reajuste é em outubro, porém não há anúncio pelo governo de aumento nem dos 5%.
    Estamos com a carreira congelada até 2016. Ninguém aguenta mais. Eu concordo com as palavras do Anônimo2 de fevereiro de 2013 21:31.
    Os professores estão desmotivados, temos tráfico de drogas dentro das escolas, violência contra professores, alunos que nos roubam, pois já tive meu celular furtado dentro de sala de aula - e era um 3º colegial - a indisciplina corre solta, pois pela legislação a direção da escola não pode dar nem suspensão nem transferência compulsória, ou seja, as escolas de Minas Gerais viraram depósitos.
    Chame a greve Euler, pois nossa letargia é tudo o que o governo quer.
    Se fala muito em mudar de profissão, mas como fazê-lo se a maioria de nós dá 32 aulas e ainda tem que pegar extensão de carga horária para que o salário dê para a sobrevivência.
    GREVE JÁ! QUE O CHÃO DE MINAS VOLTE A TREMER!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. VOCÊ CONHECE O REGIMENTO DE SUA ESCOLA?ELE É A LEI MAIOR QUE REGE O ESTABELECIMENTO ONDE TRABALHA..CREIO QUE OS PROFESSORES DESCONHECEM. OLHA ,TODA MEDIDA DEVE SER EDUCATIVA E NÃO PUNITIVA .DIRETORES NÃO SE TOCAM OU COMO HOJE MUITOS TBM ,POUCO SABEM DE LEI ,PEÇA O REGIMENTO DE SUA ESCOLA ,LEIA, SE INTERE DE SEUS DIREITOS ,PORQUE DEVERES ESSES SENHORES QUE HOJE SE ENCONTRAM DIRETORES ,DESPEJAM NO PROFESSOR ,PORÉM TUDO TEM LIMITE.O REGIMENTO NA ESCOLA É COMO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL/ESTADUAL ,LEI MAIOR QUE REGE NAÇÃO/ESTADO.REGIMENTO TEM QUE FICAR AO ALCANCE DE TODOS ,PAIS ,ALUNOS E TODO PESSOAL DA ESCOLA.PORTANTO ,NELE TEM QUE HAVER MEDIDA EDUCATIVA PARA CORREÇÃO DO ALUNO QUE FERE AS LEIS.A FUNÇÃO DA ESCOLA NÃO É SÓ TRANSMITIR MATÉRIA ACADÊMICA,NÃO É PREPARAR O ALUNO PARA A VIDA ,DO CONTRÁRIO NÃO É ESCOLA.É CAPAZ DE SUA DIRETORA NEM CONHECER O REGIMENTO DA ESCOLA QUE DIRIGE.

      Excluir
  40. Ao colega acima isso é verdade.Estando com 25 anos, você deve ficar fora de sala esperando a aposentadoria ou seja a autorização para afastamento preliminar porque aposentadoria mesmo só depois de 7 8 9 10 anos.A minha saiu depois de 5 anos porque eu briguei demais.Falei muito na SRe.Depois de brigar , um anjo de lá me ajudou e saiu minha aposentadoria.A minha aposentadoria foi feita de dentro da Grande Cidade (credo) Administrativa.Corre atrás, ligue todos os dias, brigue, fale as verdades, xingue os safados dos deputados,fale do naná, reclame, fale que você passa fome, e precisa de suas férias prêmio pagas em espécie logo para comprar um barraco na favela porque você vive de favor .Ou se gostar, fale que sua casa pegou fogo .Aí aparece um anjo qualquer e lhe dá as mãos.Como??? Mandando tudo bem rápido para publicar.Fazendo os cálculos bem rápido .E Deus lhe proteje e guie nessa árdua caminhada.

    ResponderExcluir
  41. Sem contar que não deu opção para os professores das séries iniciais de ficar com as 16 horas aulas, sendo obrigados fazer exigência curricular para encaixar nas 24 horas.

    Waender.

    ResponderExcluir
  42. Ao anônimo das 12:14, pode ficar fora de sala sim, minha irmã está nessa mesma situação e já vai iniciar o o ano fora de sala de aula, converse na sua SRE. Abraços.

    ResponderExcluir
  43. Atenção professores:o novo acordo ortográfico começará a vigorar só a partir de 2016.Cuidado com os acentos em lêem,vêem.....

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Verbos na 3ª pessoa do plural não terão acentos.
      EX; Pessoas do governo leem o que escrevemos aqui.

      Excluir
    2. TIRIRICA, um dos membros da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA CÂMARA ( http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/tiririca-vai-integrar-comissao-de-educacao-da-camara/ ) não se preocupou com nada disso.
      Daqueles que votaram nele será que você foi um?
      Atenção, Governo! Preocupe-se com os "assentos" das
      crianças. Estão totalmente marginalizadas nas ESCOLINHAS.

      Excluir
    3. Não é tiririca é tiririka kkkkkk, tukano.

      Excluir
  44. Fico impressionado com colegas agredindo colegas!
    Professores, nossa guerra é contra o governo e é com ele que devemos brigar.
    Vamos fazer o nosso ambiente de trabalho mais agradável e em paz.

    ResponderExcluir
  45. Me afastei dia 01/02/2013 para aguardar a aposentadoria. E já estou procurando serviço para complementar esse salário de fome, senão como sobreviverei?
    Estou saindo decepcionada por ter dedicado tantos anos a educação e não ter nada a comemorar a não ser a proteção de Deus que me permitiu chegar até aqui em condições de buscar novas alternativas de sobrevivência.
    Quando vejo que profissionais mais jovens estão deixando a educação em busca de novos horizontes, fico feliz e penso que se tivesse tido essa coragem quando mais jovem, teria sido melhor sucedida.
    Tenho um sobrinho de 23 anos, é professor habilitado em educação física, mas já está desiludido com apenas 3 anos no magistério. Fez concurso público, passou, e já está dando adeus a educação.
    Infelizmente, com essa política de desvalorização, todos que tiverem oportunidade, com certeza, deixarão o magistério É uma pena, mas, professor também é humano e precisa satisfazer as necessidades básicas de sobrevivência.
    Ou a classe se une e reage contra esse sistema de moer gente ou estarão fadados a total miséria e desrespeito.

    ResponderExcluir
  46. Achei que ia dar o maior tumulto na minha escola quando a diretora informasse que os próprios regentes dariam Ed. Física,que nada ,saíram da reunião como se tudo estivesse normal.Estou dizendo isto porque nem participei da reunião.Estou em ajustamento.Aceitam tudo!E esta do governador deixar tudo para 2015 e 2016,ele não estará mais lá.Como assume compromisso para o sucessor,há algo errado, não?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Os regentes foram INFORMADOS, não CONSULTADOS! Sair reclamando não muda a resolução.Uma greve com adesão de TODOS pode fazer a diferença.

      Excluir
  47. Gostaria de saber se os professores dos anos iniciais,1º ao 5º ano também podem ter extensão de carga horária, pois a resolução diz professores efetivos e efetivados com 16 horas aula, quem souber por favor responda-me.Agradecida

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Em meu entendimento o professor das séries iniciais cumpria 18 horas/aula na regencia de turma, agora vai ministrar 16 h/na regencia de turma e cumprirá 4 horas na escola e 4 horas fora da escola.

      Excluir
    2. CUMPRIRÁ 16 HORAS RB MAIS 4 EXIGENCIA DANDO 135 HORAS MENSAIS TRABALHO COM 5 HORAS EXTRA CLASSE NA ESCOLA.

      (ANOS INICIAIS)

      Excluir
  48. Escolas caindo aos pedaços, sem nenhum apoio tecnológico em funcionamento, salas escuras ,pequenas , abafadas, ventiladores queimados, laboratórios de informática sem uso e sucateados, professores pagando para imprimir as avaliações de seus alunos na própria escola,protecionismo a alguns e perseguição a outros. Professores doentes, desanimados, humilhados ... e o gorverno de MInas Gerais inaugura o mineirão !
    Onde fica a inteligência do povo mineiro que tanto contribui para esse Brasil "DEMOCRÀTICO" ... Que democrácia é essa que se prega nas verdes montanhas das Minas Gerais?

    ResponderExcluir
  49. Resolução Conjunta SEPLAG/SEE nº 8804, de 25 de janeiro de 2013, que a Secretari aRenata Vilhena citou em seu blog? Vejam abaixo:
    JORNAL HOJE EM DIA - 27/01/2013
    Governo de Minas repõe perdas salariais de professores

    Consulta ao blog em 27/01/2013
    http://www.blogrenatavilhena.blogspot.com.br/2013/01/antonio-anastasia-destaca-boas.html#comment-form

    Renata Vilhena 29 de janeiro de 2013 19:42 respondeu:

    A partir de janeiro de 2011, quando da implantação do regime de subsidio com base na Lei nº 18.975/2010, era facultado aos servidores da educação optarem por permanecerem no subsidio ou retornarem ao vencimento básico e para tanto foi-lhes dado um prazo para referida opção até maio de 2011, prorrogado para agosto de 2011. Entretanto, cerca de 900 servidores fizeram a referida opção, entretando estas opões não foram processadas de forma a atender ao requerimento.

    A Resolução Conjunta SEPLAG/SEE nº 8804, de 25 de janeiro de 2013, adequa o posicionamento desses servidores à opção manifestada, com efeitos retroativos que alcançam o período compreendido desde o protocolo da opção até 31/12/2011.

    Embora a Lei nº 18.975/2010 tenha assegurado um ganho mínimo de 5% sobre a remuneração do servidor quando do posicionamento na tabela de subsídio, na prática foram registrados alguns casos de redução no valor da remuneração, principalmente nas situações em que o servidor tinha verbas calculadas sobre o valor do cargo de provimento em comissão ou função gratificada.

    Essa situação foi sanada a partir de 01/01/2012, quando a Lei nº 19.837/2011 e seu regulamento garantiram a irredutibilidade remuneratória em todos os casos. As perdas salariais que ensejaram a publicação da resolução conjunta ocorreram antes da vigência dessa lei.


    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu optei para o VB e nada mudou para mim.Muito esquisito!
      O subsídio não teria aumento agora em janeiro?Não veio nada.

      Excluir
    2. Interessante, mais de 153 mil servidores optaram pelo antigo quadro e rejeitaram o subsídio, agora sai essa publicação e não vejo nenhum comentário por parte do sindute ou desse blog. Continuo sem entender.
      Alguém pode esclarecer sobre a referida Resolução?

      Excluir
  50. Notícias : "Primeiro Ministro Russo diz que seu País irá revelar a Realidade Extraterrestre".
    http://www.invasor-ufo.com/2013/01/noticias-primeiro-ministro-russo-diz.html
    - Será uma tal de MINAS GERAIS??? Pois ... o Governador desse PLANETA é reptiliano.
    (MA)


    ResponderExcluir
    Respostas
    1. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Essa é boa.Não será roedor?

      Excluir
  51. Adora dar uma passadinha por aqui,pois se tem alguma novidade, a gente fica sabendo.Mas fico impresionada com tantas agressões contra osprofessores efetivados. Colegas vamos fazer a nossa parte de começar o ano letivo de paz e união. Sou efetiva e aposentada em matemática e efetivada em física com 51 anos e falta 2 anos para eu aposentar. Gente não consegui passar em 2 concursos e não foi por não estudar e sim falta de sorte, Mas nem por isso eu sou péssima e não sei dar aula,ppois dou aulade f´sica há 20anos . Nós não pedimos para que o governador nos efetivassemos, foi idéia dele.Para de jogar pedra como se gente tivesse culpa e de ofensas dolorosas. Deixa nas mãos de Deus e STF.O que tiver de ser será. A todos seguidores desse blog desejo que esse ano que está começasndo seja de mta paz e que Deus abençõe e ilumine todos os professores.Vamos atacar o governador e temtanta coisa errada,efetivados é o de menos.

    ResponderExcluir
  52. A Lei que garante a irretudibilidade dos salários é a CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 1988. Acorda., bruaka!

    ResponderExcluir
  53. Com esse último post do Euler dá para se perceber claramente que a intenção dos governantes de Minas e do Brasil é a de controlar e manipular a VONTADE GERAL. Para isso nada melhor do que o controle da internet. Quando um ou outro participante aqui vem para questionar que tem muito anônimo escrevendo neste espaço fico com muitas dúvidas se é um lacaio dos partidos políticos que são muito bem articulados e ficam dando os seus pitacos além favoráveis ao controle social através da mídia virtual que é a internet, são favoráveis a mais criação de leis para o controle da população sendo que as que deveriam ser seguidas para beneficiar e validar os direitos dos cidadãos não são respeitadas pelos mesmos. Está aí como prova o desrespeito aos direitos dos cidadãos pelos governantes em Minas e no Brasil. Tudo se faz em nome do NEOLIBERALISMO para satisfazer aos anseios dos mandatários do Brasil e do Mundo.
    Na esfera MACRO, o capital engole os trabalhadores que vêem os dirigentes políticos que trabalham a favor de interesses de banqueiros e grandes latifundiários, representantes de mega corporações e conglomerados retirarem seus direitos, através da cooptação e enfraquecimento dos sindicatos e de dirigentes políticos mais aguerridos. Quanto aos trabalhadores a intenção também é a de cooptá-los, apartá-los, separar os mais aguerridos através da vigília constante, da sedução através de outras opções, da perseguição constante que leva ao cansaço e faz com que o mesmo baixe a guarda para se dar o arremate final.

    É por essa e outras que percebo que o marxismo está mais vivo do que nunca e que urge aos trabalhadores saberem se organizar, e se o fizerem tem que saber radicalizar.

    VIVA A DEMOCRACIA E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E OPINIÃO!

    TRABALHADORES LIBERTEM-SE DOS GRILHÕES.

    ResponderExcluir
  54. Caros professores, daqui a pouco vc vão ter que virar aluno, pois nunca vi tanto erro de ortografia.É falta de leitura e correção.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E os seus erros de concordância não contam?

      Excluir
    2. Abreviatura não tem plural. Esqueci de colocar s em aluno, ok?

      Excluir
    3. KKKKKK, gostei ha ha ha ha!
      Foi querer corrigir e pagou mico!
      Estas pessoas que aparecem aqui para corrigir comentários, apontar o dedo, etc... são chatos de mais! Há para com isso!!
      Se vocês virem um comentário redigido ou digitado erradamente, ignorem isso!
      Que chatisse isso. Preocupem-se com o foco da questão!

      Excluir
    4. Vc cometeu três erros: de mais = demais
      Ah, pare com isso!
      Que chatice!
      Quem pagou mico foi vc.
      KKKKKKK também gostei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

      Excluir
    5. KKKK,
      Os erros foram colocados de propósito...só para fisgar os chatos!
      KKKK!

      Excluir
  55. Site da EDUCACAO FORA DO AR, PODE.....

    ResponderExcluir
  56. Como podemos denunciar Diretora incompetente? A Diretora da minha escola está com práticas protecionistas para as suas colegas queridinhas em detrimento de outros professores. Isso é caso de uma inspeção urgente e séria na minha escola: professores podem faltar, não cortam o ponto, professores podem chegar atrasados, sem problema nenhum, professores podem substituir colegas e isso não é problema algum. Há, esqueci de relatar, somente os protegidos da Diretora, porque os outros levam falta e ocorrência.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Isto é um blog sério ou um fuxibook?

      Excluir
    2. Maria, se o blogger não te agrada, vaza!

      Excluir
    3. OUVIDORIA EDUCACIONAL NA DIRETORA DA PANELINHAAAA

      http://www.ouvidoriageral.mg.gov.br/

      Excluir
    4. Gostei da palavra: fuxibook!! Essa realidade de diretores incompententes e protecionistas está por toda parte. O pior é que não temos a quem recorrer. Na minha escola, a diretora diz que "mora na escola", mas ser formos computar a carga horária que ela cumpre fica bem longe das 40h/s. A escola funciona em 03 turno e no turno da noite ( que tem alunos perigosissímos dependentes de drogas) ela não aparece nem para dizer "oi".

      Excluir
  57. GENTE, ISSO É SÉRIO DEMAIS, PRÁTICAS PROTECIONISTAS PARTINDO DE UMA DIREÇÃO DE ESCOLA É CRIME.

    ResponderExcluir
  58. Caro Euler,

    Seu blog virou um verdadeiro muro das lamentações do Magistério mineiro!!!! Parece mais fácil reclamar das misérias impostas por Governos incompententes e miópes da importância e relavância da Educação numa nação do que os nobres educadores se darem o devido valor e respeito com a nobre tarefa que assumiram e realmente se organizarem e lutarem de forma inteligente e objetiva pela valorização financeira das carreiras do Magistério como também na melhoria da qualidade de ensino. Infelizmente só vejo o foco no financeiro da questão do Magistério mas não há uma linha sequer quanto ao atual sistema de ensino...

    Euler, suas ponderações acerca da situação do Magistério são excelentes mas, como você, há poucos entre seus pares do Magistério e a representação sindical dos professores mineiros não trabalha visando a real melhoria de seus representados, pois se fosse assim, não teria arrastado uma parcela da categoria numa greve de 112 dias que não deu em nada e cujo desfecho foi deveras nebuloso...

    Enfim, se cada professor e professora desse Estado ao invés de ficar reclamando da vida e das más aguras que passam, deveriam o quanto antes terem postura e ação de Educadores para começarem a virar essa maré, e isso não é para agora, pois desmontar essa estrutura grostesca que asfixia todo o sistema da Educação leva tempo e haja insistência e perserverança!!! Caso o imediatismo e visão de curto prazo impere entre os nobres professores, então seria mais produtivo cada um procurar outra atividade profissional para que consigam a remuneração que acham necessária para sobreviverem dignamente, pois nessa lamúria toda nada mudará!!! Perdão, mudará alguma coisa sim: a qualidade de ensino a milhões de alunos que já não é boa irá definhar de vez e nisso saiam muito mais prejudicados que os professores os alunos, que talvez tenham a Educação como a única chance de sonharem e lutarem por um futuro melhor, bem diferente da realidade perversa e injusta que muitos vivem...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo com quase tudo que o Luciano disse,mas sem dinheiro no bolso,com dívidas a pagar ninguém raciocina direito.Não se esqueça,Luciano que muitos destes professores são pais de família e têm filhos prá sustentar.Por isto penso que a prioridade ,agora, é o salário,SIM. Depois de resolverem os problemas particulares oe professores poderão ter paz para lecionar

      Excluir
  59. O Mineirão mal mal inaugurou e já precisa de reformas.... Que vergonha Anastasia, pensei que você fosse incompetente só na área da educação e saúde! Mas, me enganei! Você é ruim em tudo!! Estou com vergonha da Copa do Mundo no Brasil!! Fala sério....

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O Mineirão mal mal foi inaugurado ...
      E o "OUTRO MINEIRÃO" disso se locupletou (ANTÔNIO PUNHO ANASTASIA); e ele, sim, precisa de REFORMAS psicossomáticas.
      (Giuseppe Del Piso)

      Excluir
  60. "Após cobrança do Sind-UTE/MG, concurso para professores dos anos iniciais é homologado."
    fonte: www.sindutemg.org.br

    KKKKKK, ENTÃO O SINDNUTIL ACHA QUE PODE. SÓ DESCOBRIRAM HOJE QUE O CONCURSO FOI HOMOLOGADO E VEM DIZER QUE A OBRA É DELES, FAÇAM-ME O FAVOR!

    ResponderExcluir
  61. Anônimo das 15:42, Esta escola é da Metropolitana B?
    Porque você relatou a minha escola. rsrs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Dúvido. É na Metropolitana A mesmo; e fica bem próximo da PUC - São Gabriel. A diretora lá além de arrogante é mal informada.

      Chegou agora e tá se achando. Isso sem falar na vice que se acha a melhor em tudo. Ora pensa que é diretora, ora pensa e tem certeza que é supervisora, ora pensa que é a secretária da escola.Só não faz o serviço dela.

      Acha paciência!

      Excluir
    2. É difícil "achar" paciência nas pessoas, mormente em presunçosos diretores de "CHICOLINHAS" (escolinhas).
      HAJA PACIÊNCIA!!!
      Voltando à VACA FRIA, e o nosso PISO SALARIAL????
      (Zé do Giz)

      Excluir
    3. Você quis dizer "Haja paciência", não?

      Excluir
    4. Não foi o verbo haver que eu utilizei. Foi utilizado o verbo de "Achar". Pois a paciência já está perdida. Desde o ano de 2012, quando a nova direção assumiu, estamos recebendo tratamento de choque. Saudade da antiga diretora que além de exercer o seu cargo com maestria e autoridade, ela tinha sensibilidade e suas ações era pautada na justiça. Conto os dias para aposentar.

      Excluir
  62. movimentação da lei 100 advocacia ja deu o parecer so falta procuradoria geral depois é o julgamento olha o linkhttp://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=4876&classe=ADI&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M

    ResponderExcluir
  63. Euler, por favor, se for possível, explique esse 1/3 de temppo extra-classe, pois em nossa escola ao invés de diminuir a carga horária do professor regente de turmas com o aluno, aumentou. Ninguém está entendendo nada.Segundo a diretora, o professor vai trabalhar 26 horas semanais, sendo 22 na sala, pois não terão módulos de Educação Física, ainda deverá retornar à escola para cumprir 2 horas de reunião pedagógica e em outro turno ou no mesmo turno deverá estar na escola por mais 2 horas planejando suas aulas, perfazendo assim um total de 26 horas. Acho que está tudo errado. Se puder nos esclarecer melhor, agradeço.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. CLARO QUE ESTÁ ERRADO!

      Excluir
    2. É fácil calcular esse 1/3 de tempo extra-classe.
      Se você tem 16 aulas então você receberá por 24 horas, por que oito são extra classe. Sendo que 4 horas você cumprirá na escola e o restante(4Horas) em casa.

      Para simplificar: A cada 4 horas/aulas você terá 2 extra-classe.Sendo que 1 hora você cumprirá na escola e a outra, em casa.

      Então se você tem 20 horas/aulas, então você receberá mais 10 horas extra-classe. Sendo 5 cumpridas na escola.
      Espero ter ajudado.

      Excluir
  64. Luciano tem razão, a visão é pequena e qdo se fala em explicar ao aluno e responsável, trazê-lo p/junto de nós, aí, lascou...Ninguem quer. Só reclamam. Na greve correram fora, aqui no interior, e rápido, agora se entregam uns aos outros por essa miséria. Tínhamos que pensar GRANDE, pq temos capacidade. Greve, não leva a nada, a não ser que fosse geral, e não é. Assim algumas cabeças pensantes poderiam ser mais bem acatadas, qdo falam.

    ResponderExcluir
  65. Euler, como sempre sábio em suas palavras! Como amo ler suas análises... e concordo plenamente com vc, quando enfatiza que a educação não é coisa para o futuro, nem presente e muito menos, passado!
    Que buraco negro... esperaremos as falácias em ano de Copa do Mundo.... enganação! Abraços, meu caro amigo! E, bom ano letivo, na luta, sempre!

    ResponderExcluir
  66. MONTES CLAROS URGENTE!!!!
    MINHA COLEGA ESTÁ SENDO PROCESSADA PELA SEE POR NÃO REPOR A GREVE DE 2011. O ESTADO CONTRATOU UMA PROFESSORA PARA CUMPRIMENTO DA REPOSIÇÃO, AGORA PROCESSA A TITULAR POR EXERCER SEU DIREITO DE FUNCIONÁRIA PÚBLICA. AJUDEM POR FAVOR.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Será que o sindnutil vai fazer algo? Pois a sede central orientou que não fizessem reposição até que "eles" negociassem. Duvido! e aposto que em mais casos como esse.

      Excluir
    2. Estamos no AUGE da DEMOCRADURA.
      (MA)

      Excluir
    3. Ela levou a falta greve, como todo mundo, teve o pagamento cortado. E durante o mês de janeiro, preferiu não repor, uma contratada foi designada para isso. Agora chega a intimação, pois a mesma deixou de cumprir o calendário letivo, a penalidade pode ser a exoneração.

      Excluir
  67. Noticias do prêmio de produtividade: SINDPOL/MG e Coordenação Intersindical despacham oficio com o governador reiterando a reivindicação do direito da categoria
    Na tarde desta quinta-feira (31), conforme prévia deliberação da Coordenação Intersindical do Serviço Público de Minas Gerais da qual o SINDPOL/MG tem participação representada pelo seu presidente da condição de um dos três coordenadores, foi despachado em reunião com o governador e sua assessoria, mais uma vez, a reivindicação sobre o pagamento do prêmio de produtividade referente ao exercício de 2011, devido ao conjunto do funcionalismo público, porém sem o esperado pagamento até então.
    O governador se comprometeu com os dirigentes sindicais em efetuar o pagamento desse benefício na folha de pagamento de março, ou seja, até o 5º dia útil de março. Ato que espera os sindicalistas que seja cumprido pois nos limites de suas atribuições e capacidades cumpriram a sua parte no processo de avaliação e desempenho atingindo as metas pré-estabelecidas por cada órgão no acorde de resultados.

    ResponderExcluir
    Respostas

    1. kkkkkkkkkkkkkk Os homens de farda chegam, o desgovernado se compromete. Os fardados deviam ter apertado mais, quem sabe o Excelentíssimo não corria e mandava pagar, após o Carnaval!

      Excluir
    2. Gente,a folha de março só é paga em abril.Abram o olho!

      Excluir
  68. lei 100 (minúscula mesmo) não movimentou nadinha depois do dia 16/11/2012, estou acompanhando atentamente... Sabe ler datas não ?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=4876&classe=ADI&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M isso é o que? 16/11 foi quando começou tudo kkkkkkkkkkkk sabe nada

      Excluir
    2. Isso aí já está desde o ano passado seu sabichão...

      Excluir
    3. Odeio notícia velha... Leia a data, 2012. Entendeu ou quer que eu explique: O governador já até enviou os relatórios explicando a tal lei 100. Falou mais ou menos assim: que não deu estabilidade ninguém, não nomeou ninguém, que a suposta lei 100 seria só para efeito de aposentadoria. Vai saber se é. Não sou advogada. Ele se desmentiu. FATO.

      Excluir
    4. houve sim
      E não é boa notícia

      Excluir
  69. Aécin abriu um monte por conta própria, ou pelo "grande saber jurídico da tia naná".

    Onze faculdades no Para são fechadas por falta de credenciamento no MEC:

    http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2013/02/faculdade-no-para-e-fechada-por-falta-de-credenciamento-no-mec.html

    ResponderExcluir
  70. BOA NOITE,vamos exigir destes governantes a ISENÇÃO do Imposto de renda dos professores de Escolas Públicas JÁ.Pois como não somos valorizados de nenhum jeito,pelo menos isentos deste terrível imposto. Vamos lá minha gente, fazer a campanha.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Quem dera meu salário desse para pagar imposto de renda. KKKKK. "O que dá prá rir dá prá chorar...questão só de peso e medida..."

      Excluir
  71. Caro amigo Euler, acho que o que aconteceu no Mineirão vou praga de professor kkkkkkkkkkkk

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. ...foi praga de professor.

      Excluir
    2. INFELIZMENTE, tenho presenciado neófitos médicos, engenheiros e advogados de fim de semana escreverem assim, também.
      Afinal ... já temos "presidenta" e "menas gente" (expressão assaz disseminada pelo nosso querido "EX").
      Vamos corrigindo, sem ferir ninguém.
      C'EST LA VIE!!!
      (Giuseppe Del Piso)

      Excluir
    3. Troglodita quando pragueja ... sai de baixo!
      (Zé do giz)

      Excluir
    4. Quando a praga de professor chegar... ihhhhhhhhhhhh ... esse povo estará perdido... Mineirao será fichinha... porque o que eles estao plantando!!!! E o plantio é livre... mas a colheita, amigo, é certa!!!

      Excluir
  72. Ministério do Trabalho cancela Imposto Sindical de servidores públicos

    O Ministério do Trabalho e Emprego publicou no Diário Oficial da União de 15 de janeiro, a Instrução Normativa nº 1, tornando sem efeito a cobrança de contribuição sindical de servidores públicos instituída em setembro de 2008.
    A cobrança foi objeto de críticas das entidades que representam servidores públicos e de questionamentos jurídicos sobre a competência do MTE para determinar a medida e sobre a legalidade que envolve a questão. Além disso, no Legislativo tramita um projeto para anular a cobrança. Um parecer da Consultoria-Geral da União pôs fim às dúvidas, levando o MTE a tornar sem efeito a IN de 2008.
    Leia, abaixo, a íntegra da Instrução Normativa:

    http://www.jusbrasil.com.br/diarios/49816103/dou-secao-1-15-01-2013-pg-56

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. kkkkkkkkkkkkk Xiiiiii, mas o Sindicato vai chiar, sem esse dinheirinho, como é que faz passeios pela América Latina e Europa???? Nossa, vão brigar de unhas e dentes para permanecerem recebendo!

      Excluir
    2. Caso não saiba, nenhum real desta contribuição, cai nos cofres do sindicato! O mesmo impetrou ação para devolução deste dinheiro para a categoria e o mesmo está sob a tutela da justiça. Antes de criticar a instituição procure se informar um pouco mais e participar das reuniões, das assembleias. Certamente você é daqueles que não sai do lugar e critica todo mundo. Um pau mandado do Governo.
      Evaldo.
      Monte Carmelo

      Excluir
    3. Tá mal informado. O Sindute não recebe, bem como os demais sindicato; por não concordarem com desconto. O valor descontado no dia 31/03 é depositado em juízo.

      Excluir
  73. A ADI 4876 DA Lei 100 movimentou sim, veja bem em baixo a Petição 2920 e clique no quadrinho dela que abrirá para você ler, só o link é esse aí:

    http://redir.stf.jus.br/estfvisualizadorpub/jsp/consultarprocessoeletronico/ConsultarProcessoEletronico.jsf?seqobjetoincidente=4332889

    ResponderExcluir
  74. Cadê o "senador carioca" ??????? Visita a obra por mais de 2 anos e não vai a reinauguração ... cadê o senador carioca??????

    ResponderExcluir
  75. essa lei 100 está no fim do processo.Claro que movimentou .Estou acompanhando essa vergonha.Não tenho nada contra os efetivados.Foram usados pelo governador.Mas sou contra o que o sabichão tresloucado fez e continua fazendo.Na minha escola, está uma bagunça total.Fizeram o calendário tão bonitinho mas de acordo com a SRE.Gastou papel, deixou funcionários de cabeça quente para organizar tudo e de repente, não mais que de repente hahahah tudo mudou.O recesso que teríamos na semana de carnaval, não vai ter mais.Deveremos ter aulas em todos os horários e na sexta feira, até placa para comemorar não sei o que .Sei que foi o resultado de como anda os alunos nas escolas.Ou seja vamos comemorar o (IDEB)E então assinar e comemorar que vai mal a educação nas escolas públicas.Vocês entendem essas cabeças de quem governa este estado caótico chamado Minas Gerais??? Esse homem é um psicopata assumido.As secretárias, cúmplices .E mais , de repente, diminui aulas de um conteúdo, aumenta outras.A biblioteca??? Que horror.Livros chegam e não podem ser usados porque não dá para os alunos.Principalmente a noite.São livros que não escolhemos.SE GASTA MILHÕES .DINHEIRO VAI PARA O RALO .Meu Deus que bagunça virou a escola pública.E pensem bem colegas.Vai vir mais bomba por aí.Esperem e verão.A lei 100 vai ser julgada e rápido.O que vai acontecer??? Muitos professores vão ser deslocados para outros lugares.Vai haver um grande tumulto.Aguardem.Essa lei está andando e rápido.Aguardem.

    ResponderExcluir
  76. É, gente. a AGU considerou que alguns incisos da Lei 100 são inconstitucionais. Quer dizer,a Lei cairá por falta de sustentaçao.

    ResponderExcluir
  77. Eu sei ,não é esse imposto que estou falando.Estamos pedindo ISENÇÂO do Imposto de Renda para os Educadores de Escolas Públicas.

    ResponderExcluir
  78. gente a diretora da minha escola é estudante de direito e não sabe interpretar a resolução, que doutora, em?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Até o final do curso ela aprende.Quem sabe dá tempo?

      Excluir
  79. Olá Colegas !

    Recebi um oficio da s r e metropolitana a informando que estou respondendo um processo administrativo disciplinar por não ter feito a reposição dos dias parados por ocasião da greve de 2011, em meu cargo de ATB.Gostaria de saber se há outras pessoas vivendo a mesma situação que eu e o que elas estão fazendo para resolver este problema.Muito obrigado pela ajuda
    Maria Aparecida
    ATB

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Várias pessoas no ESTADO inteiro tem respondido ao mesmo processo. No caso da minha cidade TODOS, estão sendo defendidos pelos Advogados do Sindicato. Basta Procurar a subsede de sua região o mais rápido possível,porque há prazos para protocolar a defesa.
      Evaldo José de Souza.
      coordenador da Subsede de Monte Carmelo, ( Alto Paranaíba/Triângulo Mineiro).

      Excluir
    2. Minha colega foi citada numa situação assim num post acima, ele já procurou um advogado.

      Excluir
    3. Maria, eu também estou no mesmo dilema que você. Sou professora e secretária de Escola. Fui impedida de fazer a reposição pela Inspetora da minha escola. Só que na época eu tinha em mãos um bilhete que mandei para os pais solicitando aprovação para os filhos ficarem no 6º horário.A Inspetor chegou na Escola e impediu as aulas de reposição alegando incompatibilidade de horário.Deixei prá lá.Ano passado recebi um comunicado que estava em processo administrativo e alguns meses depois foi a minha audiência com os advogados do Estado.A minha sorte é que não havia jogado os bilhetes fora e contei todo o acontecido, apresentando os bilhetes que eram a prova que eu não havia me negado a repor.Sei lá o que vai dar. Até hoje não tive resultado do processo. Boa Sorte para você e não se preocupe, tudo vai dar certo! Pior do que está, é impossível de ficar. Abraços!

      Excluir

  80. Pesquisador afirma que estrutura das escolas adoece professores

    Para historiador da USP, sociedade critica todos os aspectos do cotidiano escolar, mas se esforça para mantê-los da mesma forma. Ele propõe discutir o “rompimento” das estruturas

    Priscilla Borges - iG Brasília | 06/02/2013 05:00:21

    “O ambiente escolar me dá fobia, taquicardia, ânsia de vômito. Até os enfeites das paredes me dão nervoso. E eu era a pessoa que mais gostava de enfeitar a escola. Cheguei a um ponto que não conseguia ajudar nem a minha filha ou ficar sozinha com ela. Eu não conseguia me sentir responsável por nenhuma criança. E eu sempre tive muita paciência, mas me esgotei.”

    Sem infraestrutura: Em 72,5% das escolas da rede pública não há biblioteca
    Alan Sampaio / iG Brasília
    Estrutura escolar adoece professores e leva a abandono da profissão

    O relato é da professora Luciana Damasceno Gonçalves, de 39 anos. Pedagoga, especialista em psicopedagogia há 15 anos, Luciana é um exemplo entre milhares de professores que, todos os dias e há anos, se afastam das salas de aula e desistem da profissão por terem adoecido em suas rotinas.

    Para o pesquisador Danilo Ferreira de Camargo, o adoecimento desses profissionais mostra o quanto o cotidiano de professores e alunos nos colégios é “insuportável”. “Eles revelam, mesmo que de forma oblíqua e trágica, o contraste entre as abstrações de nossas utopias pedagógicas e a prática muitas vezes intolerável do cotidiano escolar”, afirma.

    Leia também: MEC confirma novo piso de professores de R$ 1567

    O tema foi estudado pelo historiador por quatro anos, durante mestrado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Na dissertação O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores , Camargo analisou mais de 60 trabalhos acadêmicos que tratavam do adoecimento de professores.

    Camargo percebeu que a “epidemia” de doenças ocupacionais dos docentes foi estudada sempre sob o ponto de vista médico. “Tentei mapear o problema do adoecimento e da deserção dos professores não pela via da vitimização, mas pela forma como esses problemas estão ligados à forma naturalizada e invariável da forma escolar na modernidade”, diz.
    [...]

    ResponderExcluir
  81. [...]
    Desistência: Salários baixos provocam fuga de professores da carreira

    Luciana começou a adoecer em 2007 e está há dois anos afastada. Espera não ser colocada de volta em um colégio. “Tenho um laudo dizendo que eu não conseguiria mais trabalhar em escola. Eu não sei o que vão fazer comigo. Mas, como essa não é uma doença visível, sou discriminada”, conta. A professora critica a falta de apoio para os docentes nas escolas.

    “Me sentia remando contra a maré. Eu gostava do que fazia, era boa profissional, mas não conseguia mudar o que estava errado. A escola ficou ultrapassada, não atrai os alunos. Eles só estão lá por obrigação e os pais delegam todas as responsabilidades de educar os filhos à escola. Tudo isso me angustiava muito”, diz.

    Viver sem escola: é possível?

    Orientado pelo professor Julio Roberto Groppa Aquino, com base nas análises de Michel Foucault sobre as instituições disciplinares e os jogos de poder e resistência, Camargo questiona a existência das escolas como instituição inabalável. A discussão proposta por ele trata de um novo olhar sobre a educação, um conceito chamado abolicionismo escolar.

    “Criticamos quase tudo na escola (alunos, professores, conteúdos, gestores, políticos) e, ao mesmo tempo, desejamos mais escolas, mais professores, mais alunos, mais conteúdos e disciplinas. Nenhuma reforma modificou a rotina do cotidiano escolar: todos os dias, uma legião de crianças é confinada por algumas (ou muitas) horas em salas de aula sob a supervisão de um professor para que possam ocupar o tempo e aprender alguma coisa, pouco importa a variação moral dos conteúdos e das estratégias didático-metodológicas de ensino”, pondera.

    Fora da sala de aula: Metade dos professores não leem em tempo livre

    Ele ressalta que essa “não é mais uma agenda política para trazer salvação definitiva” aos problemas escolares. É uma crítica às inúmeras tentativas de reformular a escola, mantendo-a da mesma forma. “A minha questão é outra: será possível não mais tentar resolver os problemas da escola, mas compreender a existência da escola como um grave problema político?”, provoca.

    Na opinião do pesquisador, “as mazelas da escola são rentáveis e parecem se proliferar na mesma medida em que proliferam diagnósticos e prognósticos para uma possível cura”.
    [,,,]

    ResponderExcluir
  82. [...]

    Problemas partilhados

    Suzimeri Almeida da Silva, 44 anos, se tornou professora de Ciências e Biologia em 1990. Em 2011, no entanto, chegou ao seu limite. Hoje, conseguiu ser realocada em um laboratório de ciências. “Se eu for obrigada a voltar para uma sala de aula, não vou dar conta. Não tenho mais estrutura psiquiátrica para isso”, conta a carioca.

    Leia série sobre formação de docentes: Professores não são preparados para ensinar

    Ela concorda que a estrutura escolar adoece os profissionais. Além das doenças físicas – ela desenvolveu rinite alérgica por causa do giz e inúmeros calos nas cordas vocais –, Suzimeri diz que o ambiente provoca doenças psicológicas. Ela, que cuida de uma depressão, também reclama da falta de apoio das famílias e dos gestores aos professores.

    “O professor é culpado de tudo, não é valorizado. Muitas crianças chegam cheias de problemas emocionais, sociais. Você vê tudo errado, quer ajudar, mas não consegue. Eu pensava: eu não sou psicóloga, não sou assistente social. O que eu estou fazendo aqui?”, lamenta.
    Disponpível em: ltimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-02-06/pesquisador-afirma-que-estrutura-das-escolas-adoece-professores.html Acessado em 6 de fev. de 2013.

    EDUCADORA MINEIRA

    ResponderExcluir

  83. Salários baixos provocam fuga de professores da carreira


    Piso salarial de R$ 1,4 mil está longe da remuneração de outras profissões, que muitas vezes exigem menos qualificação e dedicação

    Priscilla Borges - iG Brasília | 15/10/2012 05:00:00

    Rita de Cássia Hipólito desistiu da carreira de projetista para fazer um mestrado e, por acaso, se tornar uma professora. Ensinar era a atividade mais compatível com a jornada de estudos. Apaixonou-se pela profissão e há sete anos trabalha na rede municipal de São Paulo dando aulas de história. A carreira, já tão desvalorizada, está prestes a perder mais uma profissional.

    Sonho mantido: Eles querem ser professores

    A paulistana de 37 anos, assim como tantos outros colegas, não vê valorização em seu esforço de se capacitar e dar boas aulas. Os alunos – e o carinho que demonstram por ela – são a única razão que a mantém na ativa até agora. Mas o salário, de aproximadamente R$ 2,8 mil por 40 horas de trabalho semanais, a obriga a reavaliar a profissão neste momento. “Eu não tenho reconhecimento de ninguém. Continuo pelo meu aluno, não por mim”, admite.

    Arquivo pessoal
    Rita de Cássia se tornou professora por acaso e se apaixonou pela profissão. Ela confessa, no entanto, que é difícil seguir atuando na área

    Meses atrás, Rita adoeceu. O terapeuta recomendava abandonar a profissão. “Eu chorava, porque não conseguia me imaginar longe da escola. Mas, aí, me vejo sendo tão maltratada como profissional, penso em largar”, admite. A professora, que fez bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais e mestrado em sociologia na Universidade de São Paulo, diz que sempre teve dois empregos para conseguir se manter. “Mas quando vi meu primeiro holerite me assustei. Eu ganhava mais dando aula particular”, conta.

    A história de Rita, infelizmente, não é isolada. No Dia do Professor, comemorado nesta segunda-feira, muitos profissionais em todo o País lamentam – em vez de celebrar – a escolha de carreira que fizeram . O iG ouviu alguns professores de formação que, mesmo apaixonados pelo trabalho que desenvolviam, desistiram de tentar sobreviver com o salário da função, baixo diante de outras profissões, e mudaram de atividade.

    Salários desproporcionais

    Manoel, Rosângela e Joelma sentem saudades da sala de aula e dizem que, se as condições de trabalho fossem melhores e a remuneração mais alta, teriam continuado na profissão. É fácil compreender as razões deles. Para ser um professor, por lei, é preciso ser formado em Pedagogia ou em alguma licenciatura, cujo curso dura pelo menos três anos. Há muitos outros cargos que, com a mesma titulação, oferecem salários mais atraentes.

    Para melhorar: Piso, bolsas e carreira são promessas para valorizar professor

    Manoel é servidor público no Senado Federal. Lá, um analista (cargo que exige apenas a graduação) inicia a carreira ganhando R$ 18 mil. Mais de 10 vezes o piso salarial do professor , que hoje é de R$ 1,4 mil e não é pago por muitos redes estaduais e municipais. No Judiciário, onde trabalham Rosângela e Joelma, um técnico (nível médio) e um analista (graduado) ganham, em média, 3,5 mil e R$ 6 mil, respectivamente, no início da carreira.

    As diferenças salariais estão também em carreiras mais próximas à realidade do professor. O salário básico de um biólogo ou de um químico, por exemplo, é de seis salários mínimos, um total de R$ 3,7 mil. Há muitos professores dessas áreas que cursaram não só a licenciatura, que habilita a dar aulas, mas também o bacharelado e poderiam atuar como biólogos e químicos.

    Para tentar mudar esse cenário, o Plano Nacional de Educação (PNE), que define as metas educacionais para o País nesta década, previu a valorização dos profissionais da área, equiparando os salários . A redação da meta 17, que trata desse tema, diz que o “rendimento médio” dos docentes será equiparado aos “dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano da vigência deste PNE (2016)”. Mas o projeto não define quais profissões seriam comparadas à do professor. E ainda não foi implementado.

    [...]

    ResponderExcluir
  84. [...]
    Em busca de ascensão social

    Ensinar foi a primeira atividade que chamou a atenção, e despertou o interesse, de Manoel Morais, 36 anos. O cearense, aos 10 anos, dava aulas de reforço para os colegas em dificuldade. Estudioso, achava fácil explicar o que sabia aos colegas. Estudante de química industrial na escola técnica de Fortaleza, Manoel não pensava em se tornar um professor até ser convidado, aos 17 anos, a dar aulas em cursinhos pré-vestibulares.

    Fora da Lei: Nove Estados ainda não pagam o piso dos professores para 2012

    A vocação lhe parecia natural, mas Manoel queria fugir da profissão tão criticada pelos seus professores da rede pública, onde estudou a vida toda. Apesar das aulas no cursinho, fez vestibular para Engenharia Química. No meio do caminho, decidiu fazer licenciatura em Química e se tornar mesmo professor. “Comecei a estudar neurociências para entender como o cérebro aprende e poder ajudar meus alunos melhor”, conta.

    Nova disputa: Seis governadores iniciam nova briga judicial contra piso do professor

    Em 2004, no entanto, as ilusões de Manoel com a carreira acabaram. Ele começou a fazer concursos públicos para mudar de área de atuação. Em 2005, chegou a Brasília, após ter sido aprovado no concurso do Ministério Público da União. “Mudei em busca de ascensão social mesmo. O cargo de juiz exige apenas o bacharelado em Direito. Para dar aula em uma faculdade é preciso, no mínimo, um mestrado. E quem ganha mais? Não quis seguir na carreira que eu amo por conta da condição financeira mesmo”, admite.

    Hoje, Manoel está prestes a concluir o curso de Direito e pensa em novos concursos. “Por causa da questão financeira, há uma fuga de cérebros do magistério. Teria ficado na escola se tivesse a oportunidade de ganhar a mesma coisa”, desabafa. Para diminuir as saudades da sala de aula, hoje Manoel ensina outras pessoas a estudar. Dá treinamentos aos sábados sobre técnicas de estudo e oratória.

    Alan Sampaio / iG Brasília
    Manoel desistiu de ser professor por causa do salário. Hoje, servidor do Senado, dá cursos sobre técnicas de estudo para matar as saudades

    Longe do sacerdócio

    Como muitas mulheres de sua idade, Joelma de Sousa, 46 anos, fez o curso normal durante o antigo 2º grau. Antes mesmo de terminar o preparatório para o magistério, Joelma passou em um concurso da Fundação Educacional de Brasília. “Era o caminho mais rápido para o trabalho. Passei cinco anos dando aulas de alfabetização para crianças e adultos. Adorava meu trabalho. Eu via o começo e o fim dele. Um dos mais gratificantes”, analisa.

    [...]

    ResponderExcluir
  85. [...]

    Opinião de ministro: “A valorização do professor começa pelo piso”, diz Mercadante

    Como precisava ajudar a família a se manter, Joelma desistiu do curso de pedagogia. Estudou para um concurso e se tornou técnica judiciária. “A questão salarial foi a única razão para ter mudado de profissão. Fiquei muito triste quando sai”, relembra. Ela diz que, na época, o salário de técnica já era três ou quatro vezes maior que o de professora. Já trabalhando no tribunal, Joelma fez Letras-Tradução em Francês, depois cursou Direito.

    “Se minha filha quiser ser professora, vou achar sensacional. A minha família não tinha condições de me apoiar nessa decisão à época, mas espero que eu possa. Ser professor não é um sacerdócio, todos precisam de dinheiro para viver. Se quisermos bons profissionais, teremos de pagar bem”, pondera.

    Sonho interrompido

    Rosângela Pinto Ramos, 51 anos, escolheu ser uma professora ainda criança. Filha de professora, ela admirava a mãe. Percebeu que tinha escolhido a carreira certa logo que terminou o curso de magistério. Começou a dar aulas e se apaixonou pelo ambiente escolar, o trabalho com os alunos. Fez o curso de pedagogia e sonhava em abrir seu próprio colégio.

    Mas as diferenças salariais – e a oportunidade de atuar na própria área ganhando mais – a fizeram desistir. Rosângela começou a trabalhar no Judiciário quando os pedagogos ainda eram requisitados para atuar nas Varas de Infância e para trabalhar com jovens infratores.

    “Mesmo assim eu continuei dando aulas, por prazer mesmo. Até que a correria me fez desistir das aulas”, conta. A servidora, que já não atua mais com sua área no tribunal em que trabalha, conta que sente saudades da sala de aula até hoje.

    Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2012-10-15/salarios-baixos-provocam-fuga-de-professores-da-carreira.html acessado em 06 de fev. de 2012.

    EDUCADORA MINEIRA

    ResponderExcluir
  86. Concordo com o anônimo das 13:34, precisamos pedir aos deputados federais para elaborarem esse projeto.Se não descontassem imposto, já melhorava um pouquinho o meu salário, ou seja, ajudava na conta de luz e água. O nosso salário parece esmola mesmo!

    ResponderExcluir
  87. Quem tem somente um cargo no Estado, não paga imposto, mas quem tem dois, paga, portanto, não significa que ganhamos bem, mas trabalhamos dobrado!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Aposentei com um cargo e pago imposto todo mes.

      Excluir
  88. O governador se comprometeu com os dirigentes sindicais em efetuar o pagamento desse benefício na folha de pagamento de março, ou seja, até o 5º dia útil de março. Ato que espera os sindicalistas que seja cumprido pois nos limites de suas atribuições e capacidades cumpriram a sua parte no processo de avaliação e desempenho atingindo as metas pré-estabelecidas por cada órgão no acorde de resultados.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Perdõe a intromissão, mas o Anônimo das 22:30 está equivocado quanto ao pagamento referente a março. Este pagamento será pago até o 5º dia útil de Abril/2013. O que será pago até o 5º dia útil de março será o pagamento referente a Fevereiro/2013. Contudo nada impede que o Governo pague o Prêmio por Produtividade em uma folha suplementar até o dia 31/03. Em um dos primeiros pagamentos referentes a ele foi dessa maneira.

      Excluir
  89. Gente,acabo de chegar de minha escola,hoje não tive aulas,perdi as aulas de extensão.Tenho poucas aulas (LC100)sou habilitada,tenho vínculo e até ano passado tive direito à extensão,este ano depois de aprovada no Concurso pra 1 vaga da escola,pensei que estava assegurando meus direitos,mas não,perdi o direito a extensão,e minhas aulas foram pra designação.Entendo a explicação,(Art.26,§2°)mas não concordo! Se as aulas são do Concurso e eu sou a única aprovada para a vaga,que mal tem eu ter a extensão com aulas que serão minhas já por concurso? Na época da posse (se houver) eu poderia me negar a ceder as aulas pra mim mesmo? Bastava então eu assinar a mesma folha que a contratada assinou dizendo estar ciente que as aulas são de concursado.Alguém aí está passando por isso?Alguém sabe de algo que reverta essa situação? Bom dia a todos. M.Isabel

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. SE VOCÊ FOI EFETIVA NO CONTEÚDO E JÁ ERA HABILITADA, TEM DIREITO EM FICAR COM AS AULAS EXTENSÃO SIM, MAS EM CARGO VAGO, NA POSSE, QUEM TOMAR POSSE ASSUMIRÁ AS AULAS.

      TEM MUITO DIRETOR QUE ERRA, INTERPRETA MAL A LEI, VEJA AI INSPETOR OU SRE.

      Excluir
  90. O governador deveria pagar 2012 também pois este já está na hora de ser pago.Vergonha,pagar 2011 se já acabou 2012 e já cumprimos nossa meta para este ano.Quero receber os dois juntos.Se liga,Anastasia.

    ResponderExcluir
  91. Quem pode me esclarecer? Com a greve de 2010, ficamaos sem receber pagamento, quando começaram a nos pagar, estava cheio de dívidas e por isso não pude quitar meu cartão de crédito consignado, no valor de 600,00 reais). Com isso, o Bco Bonsucesso passou a descontar o mínimo na folha de pagamento, como o montante vem virando bola de neve, fui ao Procon, que os chamaram para negociar. O mesmo banco não aceitou negociar, disseram que eu pago o total ou eles vão continuar descontando o mínimo na folha. Gostaria de poder pagar em prestações fixas, através de boleto bancário essa dívida que hoje chegar a 4.000,00 reais. O que faço?

    ResponderExcluir
  92. OS PROFESSORES 'QUEBRAM' MUNICÍPIOS E ESTADOS !!!

    "Mercadante defende freio no índice de aumento de piso do professor - Em palestra a prefeitos ministro da Educação disse que é preciso rever lei ainda este ano para que reajustes não quebrem prefeituras e governos estaduais. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira que a atual lei do piso nacional do magistério deve ser revista ainda em 2013. Segundo ele, o atual formato, que vem garantindo aumentos acima da inflação, "tensiona” as contas dos estados e municípios ao longo dos anos. Ao participar do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, Mercadante disse que "A lei como está, ao longo dos próximos anos, tensiona demais as finanças municipais e estaduais, e temos que ter crescimento salarial dos professores que seja sustentável, progressivo e compatível com os recursos orçamentários”. Na avaliação de Mercadante, é importante que a questão seja resolvida ainda este ano. O ministro disse que a posição do Ministério da Educação é que o piso nacional do magistério precisa continuar crescendo de forma sustentável e progressiva, para atrair bons profissionais."

    FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-01-29/mercadante-quer-reduzir-indice-de-aumento-de-piso-do-professor.html

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Este ministro é um sem noção, um lesa pátria de marca maior. Um pústula a serviço dos nossos algozes. Reduzir o índice! Desde quando recebemos o piso? Estamos quebrando os governos municipais e estaduais então? É companheirada, nestas horas que devemos pensar: é melhor ler isto do que ser cego! Desde quando, aqui nas Gerais recebemos de acordo com tal lei? Será que ele sabe disto? Ou finge de desentendido? Lembremos disto no próximo pleito, educadores e educadoras. Lembremos desta camarilha de vendilhões e sacripantas quando vierem pedir nosso voto. Bando de CALHORDAS!!!

      Excluir
  93. Colegas, verifiquem. Anastasia deve cair em meados de 2013.
    Iminência de convulsão social.

    ResponderExcluir

  94. MAS AQUI EM MINAS, PROFESSORES NÃO QUEBRAM O ESTADO, SÃO QUEBRADOS PELO DESGOVERNADO, CHAMADO DE ANASTASIA, POIS O GOVERNO NEM DÁ AUMENTOS. NESTE ANO O QUE ELE JÁ FEZ, TODOS NÓS VIMOS NO CONTRACHEQUE, CUJO SALÁRIO RECEMOS HOJE, O AUMENTO QUE ELE NOS DEUS FOI EM CIMA DA VTAP, A QUE ELE VAI ACABAR EM 2015. QUE AUMENTO É ESTE,ISSO QUER DIZER QUE NÃO TEREMOS AUMENTO ESTE ANO E NEM EM ANO NENHUM EM NOSSOS SALÁRIOS, ENQUANTO ESSE DESGOVERNADO ESTIVER DESGOVERNANDO MINAS. ELE AGIU COM ESPERTEZA, VEJA SÓ AUMENTAR VTAP! E O SINDUTE O QUE TEM PARA DIZER SOBRE ESSE DISPARATE DO DESGOVERNO CONTRA NÓS?

    ResponderExcluir
  95. Ao Anonimo das 17:25
    Companheiro, foi a inspetora que retirou as aulas, a escola já havia me oferecido, teve que publicar edital e já contratou a pessoa com 14 aulas, 10 eram minhas!Fiquei com apenas sete, apesar de ter vínculo, habilitação, efetivação LC 100, ser a dona da vaga do concurso e ser primeira na listagem de classificação para o município! É o Art.26 parágrafo segundo que impede extensão de minha carga horária, entendo a posição mais não concordo de modo algum com essa situação! Muito obrigada companheiro! M. Isabel

    ResponderExcluir
  96. Grande Euler, vamos começar uma campanha para que os funcionários da Assembléia mostrem seus contra-cheques. Porque é lei, e certamente tem algo podre aí. Pressão já.

    ResponderExcluir
  97. Grande Euler, acho que as treze almas estão finalmente entrando em ação kkkkkk, Mineirão envergonhando,Ipsemg tendo que devolver dinheiro, lei 100 caindo,choque de gestão( a maior mentira do século )sendo desmascarado.É irmão o governador deve estar em um inferno astral kkkkkkkkk

    ResponderExcluir
  98. Olá pessoal! O aumento do piso dos professores pode quebrar estados e municipios,kkk. Não seria o salario dos politicos, os estadios construidos com dinheiro público etc? Mas é inacreditável! Margarida do Carmo Passos

    ResponderExcluir
  99. RESULTADOS DOS MILHÕES GASTOS NO MINEIRÃO:

    "Faltou água e comércio de alimentos. A reclamação era uma unanimidade entre os rivais. Para as câmeras de uma emissora, um torcedor gritava: “Onde está o Estatuto do Torcedor, agora? Não tem água! Minha filha quer água!”. Essas e muitas outras reclamações foram feitas por torcedores de Cruzeiro e Atlético no último domingo (3), no clássico de reinauguração do Mineirão. Mas, onde estão os graves erros que somente a minoria enxerga?"

    "Leônidas Bisneto é um cadeirante, em suas palavras: Em um Mineirão que se diz "reformado", não tive acesso a estacionamento para deficientes! A catraca não funcionou, também não tinha elevador funcionando. O acesso para chegar à entrada simplesmente é uma avenida. O descaso esta aí. Temos direito ao divertimento e ao acesso como qualquer cidadão!"

    NA ÍNTEGRA:

    http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/spt--mineir%C3%A3o-deficiente--as-falhas-que-nem-todos-veem-145458265.html

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que vexame!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

      Vai ser um fiasco esta Copa em Minas, quem viver VERÁ! Daqui a pouco a imprensa internacional está descendo o porrete, porque esta não dá para calar! kkkkk Aí vai ser o mesmo valor para consertar as porcariadas que fizeram. Neste Estado é tanto amadorismo e má fé que nos deixam enojados! Nunca na história de Minas Gerais se viu tantas falhas num governo só, este vai para no livro dos recordes.

      Excluir
  100. Euler, veja que boa notícia, será que gerou jurisprudencia?

    STF

    Julgados
    Quarta-feira, 06 de fevereiro de 2013

    Plenário garante irredutibilidade de vencimentos a servidores do MS
    Olha no seu e-mail, mandei para o Jurídico do grande Sind-UTE também.

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verJulgamentoDetalhe.asp?idConteudo=230140

    ResponderExcluir
  101. ANTES TARDE DO QUE NUNCA!

    Desconto do Ipsemg terá de ser devolvido ao servidor pelo governo de Minas STJ manda Estado devolver a funcionários que entraram com ações judiciais valores que foram descontados em seus salários entre 2002 e 2010 para custear plano médico do Ipsemg

    Isabella Souto -

    Publicação: 08/02/2013 06:00 Atualização: 08/02/2013 08:25

    Uma bomba-relógio está prestes a explodir nos cofres públicos de Minas Gerais. Tudo porque recentes decisões judiciais têm garantido a servidores receber de volta o dinheiro que entre 2002 e 2010 foi descontado mensalmente de seus salários para custear o plano médico e odontológico do Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (Ipsemg). Em 2010, quando foi extinta, a cobrança – de 3,2% no contracheque – rendia cerca de R$ 300 milhões por ano ao caixa do Ipsemg. Há atualmente cerca de 60 mil ações judiciais envolvendo o assunto em tramitação no estado – boa parte delas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em grau de recurso.
    Até então, o Ipsemg contava com a morosidade do Judiciário para se ver livre da dívida. Mas agora não terá mais esse benefício. Desde o fim do ano passado, os ministros do STJ vêm decidindo pela obrigatoriedade da devolução dos recursos, independentemente de o servidor ter usado o plano de saúde. Diante do grande número de processos tratando do assunto, podem aplicar aos casos o chamado recurso repetitivo – ou seja, a mesma decisão será tomada em todos os processos.

    “É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que o fato de os contribuintes terem ou não usufruído do serviço de saúde prestado pelo Estado de Minas Gerais é irrelevante, pois tal circunstância não retira a natureza indevida da exação cobrada”, argumentou o ministro Arnaldo Esteves Lima em voto proferido em dezembro do ano passado envolvendo uma servente que tem direito a receber pouco mais de R$ 1 mil.
    [...]

    ResponderExcluir
  102. [...]
    O argumento usado pelos ministros é que a compulsoriedade da cobrança já foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Por tal razão, a repetição do indébito tributário é devida, independentemente de ter havido ou não a utilização dos serviços de saúde pelos contribuintes. Nos termos do artigo 165 do Código Tributário Nacional, o único pressuposto para a restituição é a cobrança indevida do tributo, requisito esse devidamente preenchido no caso concreto”, afirmou o ministro Arnaldo Esteves Lima.

    A decisão joga por terra o principal argumento usado pelo Estado para não devolver o dinheiro aos servidores: embora a contribuição seja compulsória, o serviço médico e odontológico estava disponível para todos os funcionários. O desconto foi criado pela Lei Complementar 64/02, sob o argumento de que o artigo 149 da Constituição Federal permite esse tipo de cobrança. No entanto, ao ser declarada inconstitucional pelo Supremo, os ministros entenderam que ela só poderia ser feita mediante vontade do servidor, e não compulsoriamente.

    Incentivo

    Responsável por cerca de 7,5 mil ações pedindo o ressarcimento a funcionários públicos – das quais cerca de 3 mil estão em tramitação no STJ –, o advogado Guilherme José de Oliveira Reis ressalta que o fato de as decisões serem sempre favoráveis ao servidor pode desmotivar o Estado a recorrer contra decisões desfavoráveis proferidas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). “Em 70% a 80% dos casos o Ipsemg ainda tem recorrido. Mas hoje eles estão evitando mais”, afirmou o advogado. Segundo ele, os próprios desembargadores do TJMG, que antes negavam o ressarcimento, têm dado decisões nesse sentido.

    De acordo com Guilherme Reis, os valores para devolução variam de acordo com o montante descontado e o tempo que o servidor levou para ajuizar a ação. Isso porque a legislação permite a discussão de descontos efetuados nos últimos cinco anos. Como a cobrança vigorou de 2002 a abril de 2010, quem entrar agora, por exemplo, poderá cobrar apenas o que pagou entre fevereiro de 2008 e abril de 2010. Em seu escritório há casos desde R$ 1.069 a R$ 11,2 mil. O valor é corrigido pelo índice da caderneta de poupança.
    [...]

    ResponderExcluir
  103. [...]
    Já estão em processo de execução 230 ações sob sua responsabilidade, enquanto outras 900 já transitaram em julgado – ou seja, não cabe mais qualquer tipo de recurso. Valores até R$ 11,3 mil são pagos em até 90 dias, por meio de requisição de pequeno valor (RPV). Acima de R$ 11,3 mil são transformados em precatórios, o que pode levar anos para receber. Por isso, há casos de clientes que preferem abrir mão do excedente para receber mais rápido.

    Embargos

    Em nota enviada ao Estado de Minas, a assessoria de imprensa do governo limitou-se a dizer que a Advocacia Geral do Estado (AGE) entrou com embargo declaratório contra decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou inconstitucional a cobrança de 3,2% da remuneração para o custeio da assistência à saude pelo Ipsemg. O recurso é para esclarecer se os efeitos da inconstitucionalidade retroagem ou não. A nota diz ainda que, “no entendimento do Estado de Minas Gerais, os valores já pagos não podem ser ressarcidos, uma vez que os serviços foram efetivamente disponibilizados”.

    ENTENDA A POLÊMICA


    » Em 2002 os deputados estaduais mineiros aprovaram a Lei Complementar 64, que estabeleceu uma contribuição compulsória de 3,2% do salário dos servidores ao Ipsemg para custear atendimento médico e odontológico. O percentual fazia parte de um desconto previdenciário.

    » Em janeiro de 2004, o então procurador-geral da República, Cláudio Fontelles, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de Inconstitucionalidade (Adin) alegando que a cobrança era ilegal, pois o artigo 149 da Constituição diz que a contribuição previdenciária só pode ser usada para gastos com previdência ou assistência social – o que exclui a saúde.

    » Na defesa apresentada ao Supremo, a Advocacia Geral do Estado (AGE) rebateu sob o argumento de que o desconto era feito para custear um serviço prestado pelo Estado, tratando-se então de uma contrapartida
    dos servidores.

    » Na apreciação da adin, o então presidente do STF, Maurício Correia, negou a liminar pedida por Fonteles para suspender a cobrança imediatamente, mas apresentou indícios de que concordava com a inconstitucionalidade da cobrança. “Como se verifica, em um exame preliminar, parece-me ocorrer conflito entre a legislação estadual e os preceitos da Carta Federal”, afirmou em seu despacho.

    » O processo entrou na fase de envio de informações pelo governo estadual e pareceres da Procuradoria Geral da República e Advocacia Geral da União. Ambos foram contrários à cobrança.

    » Em março de 2005 tem início o julgamento, que é interrompido por pedido de vista. O julgamento foi retomado em junho de 2006 e agosto de 2009 – ambos adiados por novos pedidos de vista. Finalmente, em 14 de abril de 2010, foi declarada a inconstitucionalidade da cobrança em caráter compulsório. Ou seja, nenhum servidor poderia mais ser obrigado a pagar a contribuição, exceto se manifestasse interesse em continuar vinculado ao
    plano de saúde.
    [...]

    ResponderExcluir
  104. [...]
    Dezesseis dias depois, o governo estadual anunciou que estaria disponível nos departamentos de pessoal de todos os órgãos da administração direta e indireta um formulário com solicitação do desligamento imediato do plano.

    » Em outubro de 2010, o governo entrou com um recurso (embargo de declaração) para saber se a declaração da inconstitucionalidade será retroativa à aprovação da Lei Complementar 64/2002 ou valerá apenas a partir da decisão do STF.

    » Desde 14 de março de 2011 o recurso está parado nas mãos do relator, ministro Luiz Fux.

    » Enquanto isso, várias ações começaram a chegar ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pedindo a devolução do dinheiro. Diante da negativa por parte dos desembargadores, recursos foram ajuizados no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    » Em vários casos já julgados, o STJ tem determinado o ressarcimento ao servidor baseado na inconstitucionalidade da cobrança e no artigo 165 do Código Tributário Nacional (CTN).

    Disponível em: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2013/02/08/interna_politica,349298/desconto-do-ipsemg-tera-de-ser-devolvido-ao-servidor.shtml Acessado em 08 de fevereiro de 2013.

    EDUCADORA MINEIRA

    ResponderExcluir
  105. E os professores, podem reclamar de seus salários defasados, também, na OEA???

    Juízes denunciam à OEA subsídios defasados
    
    08/02/13 - 11:26
    POR Frederico Vasconcelos
    Anamatra alega violação da independência remuneratória do Poder Judiciário

    O presidente da Anamatra, Renato Henry Sant’Anna, deu início nesta quarta-feira (6/2) a procedimento de denúncia junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos, apontando a falta de uma política remuneratória consistente para os membros do Poder Judiciário brasileiro e as reiteradas violações das propostas orçamentárias do Poder Judiciário pelos Poderes Executivo e Legislativo.

    A deliberação pela denúncia foi feita pelo Conselho de Representantes da Anamatra, entidade nacional que representa os magistrados da Justiça do Trabalho.

    Segundo informa a assessoria de imprensa da associação, os magistrados alegam no documento que tem havido omissão do governo brasileiro na recomposição anual das perdas inflacionárias nos subsídios da magistratura, comprometendo, além de aspectos da vida pessoal, a viabilidade e mínima liberdade orçamentária do Poder Judiciário.

    A Anamatra sustenta que os juízes brasileiros esgotaram as possibilidades de reversão deste quadro junto ao Supremo Tribunal Federal, por meio de mandados de injunção que não foram julgados.

    “A denuncia é um direito de todos os brasileiros, uma vez que o Brasil aceita e reconhece a jurisdição da Corte de Direitos Humanos. A medida tomada pela Anamatra mostra o sentimento de esgotamento do diálogo no âmbito interno”, afirmou o presidente da Anamatra.

    A denúncia foi protocolada durante o Seminário-Colóquio Especializado sobre o Sistema Interamericano de Direitos Humanos, organizado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos e realizado na Costa Rica.


    ResponderExcluir

  106. ESTE GOVERNO É UMA VERGONHA!

    - GASTA MILHÕES COM UMA CIDADE ADMINISTRATIVA E ELA JÁ DAVA SINAIS DE DESMORONAMENTOS, ANTES MESMO DE SUA INAUGURAÇÃO!
    - O STF DETERMINA O PAGAMENTO DO PISO AOS EDUCADORES E O DESGOVERNO APRONTA SUAS MARACUTAIAS E NÃO PAGA AOS EDUCADORES.
    - O STF, AGORA, DETERMINA A RESTITUIÇÃO AOS SERVIDORES DO QUE FOI COBRADO INDEVIDAMENTE DO IPSEMG E O GOVERNO ESTAVA APOSTANDO NA MOROSIDADE DA JUSTIÇA, COMO SEMPRE, PARA DAR MAIS UM GOLPE NOS SERVIDORES, MAS VAI QUEBRAR A CARA, PELO MENOS NISSO.
    - CRIA A ESCOLA MAGISTRA, MAS PELO QUE PARECE NÃO ESTÁ 'MAGISTRANDO' NADA, SÓ CABIDE DE EMPREGO.
    - CRIOU O PIP, INÚMEROS FUNCIONÁRIOS GANHANDO MAIS DO QUE PROFESSOR PARA ANDAR PARA BAIXO E PARA CIMA COM NETBOOK DEBAIXO DO BRAÇO E NADA ACONTECEU DE DIFERENTE NAS ESCOLAS ATÉ AGORA.
    - AGORA A VERGONHA DO MINEIRÃO, INAUGURA UMA OBRA MILIONÁRIA E MAIS UMA VEZ SÃO MILHÕES QUE VÃO PARA O RALO, E NÃO ADIANTA DIZER QUE COBROU MULTA DA EMPREITEIRA, PORQUE O VALOR QUE SE PAGOU NÃO SE COMPARA A MERREQUINHA QUE SE COBROU.
    - É, REALMENTE, O PIOR GOVERNO DE TODOS OS TEMPOS EM MINAS GERAIS, NADA NESTE GOVERNO EMPLACA. TUDO QUE FAZ TEM RESULTADOS ESCABROSOS.
    - ESTE HOMEM PRECISA DE UM BANHO DE DESCARREGO, PARA DESCARREGAR TODA A SUA INCOMPETÊNCIA, PRECISA IR PARA A BAHIA RECEBER UNS PASSES, BEM QUE PODIA APROVEITAR O CARNAVAL E SEGUIR PARA LÁ, PARA VER SE O 13 EMPLACA MELHOR PORQUE, NÓS, MINEIROS ESTAMOS PAGANDO CARO POR ESTE ENSAIO DE GOVERNANÇA! JÁ QUE NÃO PODEMOS CONSIDERAR ISSO UM GOVERNO! FICA A DICA!

    ResponderExcluir