Comissão de senadores da extrema direita brasileira vai a Venezuela para visitar um golpista preso por ter incitado a derrubada do governo eleito democraticamente. A comissão de senadores fica presa no trânsito, como aconteceu com todos os veículos, e como acontece aqui no Brasil diariamente, e resolve voltar, com a desculpa esfarrapada de que o governo venezuelano tentou impedir a visita deles. Quão ridículos são estes políticos da direita golpista! Nunca ninguém viu estes senadores se indignarem com as prisões ilegais em Guantánamo, ou com os atos de terrorismo de estado contra os palestinos, ou com os ataques aos povos do Oriente Médio provocados e financiados pela CIA. É esta gente que quer tomar o governo federal, para entregar o pré-sal para as empresas estrangeiras, gerar desemprego em massa, e aplicar políticas de choque de gestão contra os assalariados do país. Se a Venezuela fosse a ditadura que a direita brasileira diz que é, esses senadores sequer entrariam naquele país, que convive democraticamente com liberdade de imprensa, eleições livres, referendos populares, etc. A ditadura está é aqui no Brasil, com o monopólio de uma mídia cretina, que blinda os caciques tucanos, e arma um golpe por dia contra o governo federal e contra o povo brasileiro. Numa troica que reúne parte da justiça, do MP e da PF, além da mídia e do congresso nacional, todos contra o PT e o governo Dilma. Numa onda conservadora e golpista, que o povo brasileiro precisa combater e vencer, para varrer esse fundamentalismo de direita que agride os interesses, a história e as conquistas do nosso povo.
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Sem o financiamento empresarial de campanha, como os deputados receberiam o pagamento por terem aprovado a terceirização generalizada para ferrar os trabalhadores?
A ingenuidade de alguns fez com que pensassem que os 300 e poucos achacadores da Câmara dos Deputados seriam capazes de um gesto de grandeza, e que votariam pelo fim do financiamento privado de campanha. Nada mais lógico que eles aprovassem o financiamento empresarial, já que eles prestaram um grande serviço ao empresariado votando pela terceirização generalizada, que acaba com praticamente todos os direitos trabalhistas conquistados desde a era Getúlio Vargas até os dias atuais. Não se iludam. A terceirização generalizada vai acabar com o serviço público, vai desempregar milhares de trabalhadores, piorar as condições de trabalho e rebaixar o valor dos salários. É a precarização do mundo do trabalho. Como a maioria dos deputados brasileiros é eleita por uma massa despolitizada, que acredita nas promessas repetidas em carros de sons e por cabos eleitorais pagos por empreiteiras que agora vão comprar oficialmente os partidos políticos e seus caciques, o que se pode esperar do congresso?
Claro que na base desse desastre encontra-se a mídia golpista brasileira, que criminosamente formou um exército de lobotomizados, pessoas incapazes de pensar o mundo criticamente, de forma independente, ou tomando como base a sua (do cidadão) própria condição social e de existência. Por isso é muito comum a gente encontrar o professor (não todos, claro), o motorista de ônibus, o médico, o enfermeiro, entre outros, defendendo causas e ideias das elites dominantes. Simplesmente porque quem faz a cabeça deles é a mídia golpista, que tem o monopólio das comunicações de massa no país, nesta democracia limitadíssima que vivemos.
Hoje mesmo pela manhã pude ouvir numa rádio dois comentaristas cretinos (não vou dar o nome para não ser processado), que tiveram a cara de tacho de falar sobre a prisão do cartola José Maria Marin associando-a à Petrobras. Ora, vão para P.Q.P. - me desculpem os poucos e valentes leitores deste blog, mas não tenho outro comentário mais apropriado para fazer sobre o caso. O que tem a ver Petrobras com estes bandidos do futebol, que exploram a alegria do povo para ganhar rios de dinheiro? Quem se beneficia com isso? Certamente a mídia - os donos dela e alguns comentaristas de aluguel - pode estar entre os beneficiários deste mafioso esquema de propinas do futebol transformado em mercadoria.
A Petrobras vai muito bem, principalmente a partir da era Dilma e Lula, ao contrário da era FHC, que por pouco teria privatizado a empresa, como fez com a CSN, Vale do Rio Doce, a ferrovia brasileira e tudo o mais que pode entregar ao capital privado nacional e internacional. Somente nos três primeiros meses deste ano, mesmo debaixo do maior ataque midiático alimentado por uma operação policialesca feita por um grupo pró-tucano do Paraná, mesmo assim, a Petrobras obteve lucro de quase R$ 6 bilhões - o dobro de todas as propinas acumuladas em 20 anos.
Ora, por que a mídia não fala sobre a Operação Zelotes, que envolve a sonegação e propinas na ordem de R$ 20 bilhões em prejuízos para os cofres públicos? São quase 10 petrolões, mas como envolve banqueiros e grandes empresários que financiam esta mídia, ela simplesmente esquece o falso moralismo que ela só exibe contra o PT, contra Lula, contra o governo federal, enfim.
Calcula-se que a sonegação dos mais ricos no Brasil atinge algo próximo de R$ 400 bilhões por ano! Isto mesmo, são 200 petrolões de roubalheira dos grandes empresários, banqueiros e outros tipos, que adoram incentivar os babacas da classe média a baterem panelas nas varandas gourmet, enquanto se locupletam com os maiores golpes e confiscos contra o povo brasileiro. Imaginem quantos hospitais, escolas, moradias populares, melhores salários para os professores, deixamos de realizar por causa da sonegação da minoria rica no Brasil?
Mas, ao mesmo tempo que é desanimador ver a atual realidade política brasileira, marcada por um momento de profundo atraso mental e político,
é possível imaginar pelo menos, ou desejar, que os de baixo comecem a reagir, a resistir, a se organizarem e lutarem contra esta onda de direita, golpista e serviçal dos piores interesses.
Já começo a ouvir nas esquinas algumas vozes que pregam a formação de uma frente popular, que reúna os movimentos sociais, partidos comprometidos com os de baixo, coletivos e indivíduos que não aceitam esta direitização que tem atacado o país. No congresso nacional, com figuras como Eduardo Cunha e seus 300 e poucos achacadores, que a cada dia surpreendem o país com novos cortes de direitos. Aprovaram na Câmara Federal a terceirização generalizada (falta passar pelo senado); atacam os direitos humanos e de LGBT; fizeram uma "reforma" política para piorar ainda mais o quadro, com a legalização da compra dos partidos políticos por empresas, etc. Na justiça, infelizmente, tem ganhado destaque na mídia figuras como este juiz Moro, que mais parece um promotor partidário do que um juiz. A ação dele e do grupo que o cerca é claramente antipetista, e somente por isso ganha aplausos dessa mídia golpista, que não se cansa de torcer contra o Brasil e contra os de baixo.
Infelizmente, o próprio PT e o governo federal deixaram a desejar nesses 12 anos de gestão, ao não comprarem a briga pela democratização da mídia e ao não patrocinarem reformas estruturantes na realidade brasileira. O PT, Lula e Dilma têm o mérito pelas políticas sociais que retiraram milhões de pessoas da miséria e da fome, além de terem desenvolvido políticas geradoras de milhões de empregos e pelo fortalecimento do mercado interno. Nem isso essa mídia bandida é capaz reconhecer. Contratam jornalistas de direita para meterem o pau no governo dia e noite, prestando um desserviço ao país. Vivêssemos num país um pouco mais politizado e essa mídia teria dificuldades em se explicar nas ruas.
Mas, eu dizia, o PT, Lula e Dilma erraram feio em não travarem a luta política e ideológica contra a direita. Apanharam calados e agora praticamente não têm mais voz para falar. Nem coragem, talvez. Por isso é preciso que o movimento social, as forças de esquerda, retomem o protagonismo das lutas políticas contra o assanhamento dessa direita inimiga da maioria do nosso povo.
É necessário que um forte movimento social renasça nas ruas, na Internet, nas escolas, nos campos, etc., para exigir reais reformas políticas e sociais, que atendam às demandas dos de baixo, tanto na esfera política, com mais transparência, democracia e controle por parte dos de baixo, quanto na esfera social, com mais investimentos na Educação pública, na saúde, na mobilidade urbana, na moradia popular e na garantia de todos os direitos dos trabalhadores. Contra a terceirização da atividade-fim, contra o financiamento privado de campanha eleitoral, contra qualquer corte de direitos dos trabalhadores - incluindo os do ajuste fiscal feito pelo governo federal; contra, enfim, qualquer ataque aos direitos e interesses dos de baixo.
Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!
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Sugestões de consulta na Internet:
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