domingo, 14 de agosto de 2011

O que poderá acontecer no dia 16 de agosto?


O que poderá acontecer no dia 16 de agosto?

Todos nós sabemos que o dia 16 de agosto será uma data decisiva para os educadores de Minas e talvez até para o Brasil. Neste dia, a nossa greve completará 69 dias. Será também o dia da paralisação nacional convocada pela CNTE. Claro que o que estará em jogo, para os educadores mineiros, nesta data, não será tanto a paralisação nacional de um dia, mas a reunião com o governo no Ministério Público, a reunião do conselho geral e a assembleia geral da categoria. São três momentos que vão decidir os rumos da nossa luta.

Pelos informes que já foram aqui discutidos, o governo de Minas prometeu apresentar uma proposta de "aprimoramento" do subsídio. E as secretárias da Educação e do Seplag teriam assumido o compromisso de consultar o governador sobre a possibilidade de apresentar uma tabela com a implantação do piso no vencimento básico e o impacto no orçamento do estado causado pelo piso.

A rigor, se fôssemos levar a sério o que as secretárias do governo andaram dizendo nos últimos dois meses, de que o subsídio representa até mais do que o valor do piso do MEC, o correto seria cobrar do governo o quanto ele economizará com a implantação do piso, e não o quanto ele investirá a mais.

Mas, todos nós sabemos que uma coisa é o discurso para o público e para os servidores desavisados que permaneceram no subsídio; outra coisa, bem diferente, é a realidade dos fatos. Nosso blog mostrou inúmeras vezes que o piso, mesmo o proporcional do MEC, representaria um investimento adicional muito superior ao que está sendo gasto com o subsídio. Para simbolizar esta diferença, dizíamos: são duas cidades administrativas que estamos perdendo com o subsídio!

Lançamos mão, inclusive, de duas fontes: a primeira, do próprio governo, que em 2008 confessara, em comunicado divulgado no site da SEE-MG, que gastaria de forma adicional pelo menos R$ 3,1 bilhões a partir de janeiro de 2010 com o pagamento do piso no vencimento básico. Uma segunda fonte foi a revelação feita em plenário pelo deputado Rogério Correia, segundo a qual teria sido confidenciado, pela secretária da Seplag, que o custo do piso proporcional do MEC causaria um impacto na folha de R$ 4 bilhões. Infelizmente, o deputado não voltou a falar neste assunto, nem nas muitas vezes que utilizou os microfones dos fóruns da categoria, nem tampouco por meio de material próprio de propaganda. Por que será?

O governo, obviamente, até o dia 10 de agosto, não tinha o menor interesse em fazer tal confissão pública, pois isso revelaria o conteúdo de confisco que representa o subsídio. Mas, a partir de agora, quando quem permanece no subsídio não pode mais voltar (a não ser que o STF derrube esta lei draconiana), o governo terá, agora sim, razões para querer mostrar uma suposta inviabilidade da implantação do piso.

Num só lance, o governo poderá apresentar alguns ajustes no subsídio, para atrair um segmento que teria optado pelo antigo sistema, ao mesmo tempo em que tentaria provar a inviabilidade orçamentária da aplicação do piso de R$ 1.597,00 para o profissional de ensino médio para a jornada de 24 horas. Embora este valor seja justo, legítimo e muito aquém ainda do que merecemos, poderá o governo alegar - como já o tem feito - que não reconhece este valor do piso e que sua aplicação levaria o estado à bancarrota.

É bom lembrar que no ano passado, pelos dados fornecidos pelo governo acerca do perfil dos servidores da Educação em Minas, constava que o estado investia, com os 383 mil servidores, cerca de R$ 400 mil mensais (entre ativos e aposentados). A ser verdadeiro este dado - já que o governo mente ou manipula o tempo todo - chegaremos à soma anual de R$ 5,33 bilhões, já incluídos o 13º e o terço de férias. Se com o piso proporcional do MEC o governo investiria R$ 4 bilhões de forma adicional, significa que a folha de pagamento da educação iria para R$ 9,33 bilhões. Se estes dados estiverem minimamente corretos é de se supor que a aplicação do piso integral de R$ 1.597,00 poderia atingir somas entre R$ 12 e R$15 bilhões. Soma esta que se aproxima muito do investimento total com a folha de pessoal do poder executivo.

Se esta minha soma for verdadeira - e torço para que eu esteja errado, rsrs - temos que estar atentos para que o governo não coloque uma faca no nosso pescoço, nos deixando encurralados. Poderá dizer que não reconhece o valor do piso que cobramos, que ele poderá quebrar o estado, e que o MEC não vai repassar a diferença, pois ele próprio não reconhece este valor. E, como prêmio de consolação, o generoso governo ofereceria uma janela para o retorno ao subsídio, com alguns aprimoramentos no mesmo, como atrativo. Uma dupla bondade: o governo abre a porta para acolher os revoltosos e ainda por cima oferece alguma vantagem adicional.

Para não cairmos nessa armadilha temos que ser bem racionais. Devemos cobrar do governo o pagamento do piso, mesmo que seja o proporcional do MEC, que ele diz que reconhece e até indica, pela TV, para que a sociedade mineira acesse o site oficial daquele órgão e consulte sobre o valor do piso que o MEC recomenda.

Então, caso o governo apresente a planilha do piso de R$ 1.597,00 como sendo inviável do ponto de vista orçamentário, devemos imediatamente dizer ao governo que ele tem que cumprir a lei, mesmo que seja aplicando o piso proporcional do MEC. Neste caso, nós estamos abrindo mão de uma reivindicação que tem sido divulgada diariamente, em favor de um valor menor.

Reparem que aí o gesto de grandeza, de generosidade, muda de mãos, e agora somos nós que oferecemos ao governo uma alternativa viável para que ele saia da ilegalidade e passe a cumprir a lei, pagando-nos o piso.

Para esta alternativa - do piso proporcional do MEC - não há qualquer pretexto para que o governo deixe de pagar. Se não tiver dinheiro em caixa, poderá pedir a complementação ao governo federal - é o que diz a Lei do Piso. Se tiver dinheiro em caixa, mas disser que o limite prudencial da LRF será ultrapassado, que assim seja, e que o governo, após aplicar o piso, proceda aos ajustes previstos na própria LRF para os dois próximos quadrimestres após alcançado o limite previsto. Ou seja, primeiro o governo paga o piso; depois, verificado na prática que o limite percentual da LRF foi alcançado, que se façam os ajustes necessários, a começar pelo andar de cima dos servidores do Estado, especialmente dos cargos de confiança. É bom lembrar que a folha de pagamento do poder executivo é aquela que teve a maior perda durante a gestão do faraó, em relação aos demais poderes do estado, conforme estudo feito pelo Sindifisco, em caderno lançado em setembro de 2010, intitulado "A verdade sobre o 'choque de gestão' do governo de Minas" - disponível no site do referido sindicato.

Neste caso, quando o governo apresentar os "ajustes" no subsídio, devemos dizer: estamos dispostos a apresentar esta proposta aos educadores em greve desde que vocês nos apresentem formalmente a tabela de implantação do piso, mesmo que seja o proporcional do MEC, com o compromisso de pagá-lo. Assim, conhecendo a realidade presente e futura (já que no piso há previsão de reajuste nacional e no subsídio não), seguramente ninguém desejará retornar ao subsídio.

O grande risco para o governo vem num sentido contrário. Ou seja: ao apresentar a tabela do piso implantado no vencimento básico, muitos que não acreditaram nas vantagens de optar pelo sistema antigo desejarão fazê-lo agora. Não será surpresa, portanto, se o governo receber uma enxurrada de ações na justiça pedindo o direito de opção pelo antigo regime. Muito provavelmente, ainda que de forma morosa, bem lenta mesmo, a Justiça dará ganho de causa aos requerentes, pois perceberá que houve uma clara manipulação dos servidores, que não tiveram a oportunidade de conhecer os riscos que o subsídio representava.

Todos foram colocados compulsoriamente no subsídio, houve redução ilegal de salário para os que retornaram - motivo fortíssimo para que o Judiciário dê ganho de causa para os que ficaram no subsídio -, além da pouca divulgação feita, especialmente para os aposentados, que não foram avisados dos riscos, das perdas e da realidade criada com a lei do piso, após a votação no STF, em favor do piso enquanto vencimento básico.

Logo, para nós, o pior cenário será permitir que o governo nos imponha um cerco, num beco sem saída. Por isso, nesta reunião saberemos qual é a cartada que o governo dará para tentar colocar um fim à greve. Ele já percebeu que os métodos autoritários e despóticos não funcionam mais.

Pode ser até que o governo constate que o número de adesão ao sistema de vencimento básico não tenha sido tão grande, como ele tem dito, e que daria para pagar o piso, mesmo o proporcional do MEC, prometendo ajustes no subsídio, para tentar, num segundo momento, atrair algum segmento desavisado para o leito de areia movediça do subsídio.

De qualquer forma, paralelamente a estes cenários, prossegue o julgamento no STF da ADI 4631, que pede a anulação do subsídio. Como eu já havia dito anteriormente, lendo a peça inicial, embora apresente virtudes técnicas e argumentativas, achei que faltou às brilhantes advogadas a oportunidade de consultar este blog para reforçar alguns pontos elencados. Assim, teriam dito, sem rodeios: a lei do subsídio em Minas é o sinônimo, a materialização da ADI 4167 que os senhores ministros acabam de rejeitar.

Enfim, estejamos prontos para os embates do dia 16, mantendo a coerência com o que temos defendido nestes dois meses de greve: sem o piso, que é lei e direito líquido e certo, não voltamos para a escola.

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

***

Comentário do Blog:

Estou tentando postar o comentário a seguir diretamente pelo blog, já há algum tempo, mas não estou conseguindo, por isso vai por este outro meio, artesanal, manual. Vamos lá:

***

Olá, pessoal, vou responder a alguns comentários.

Sobre o valor do piso defendido pelo sindicato - de R$ 1.597,00 - é bom lembrarmos que ele foi aprovado em assembleia.

Como disse no texto de abertura do post, é um valor justo, muito aquém até do que merecemos. Mas, ele abre brechas para a exploração política do governo.

Já havia levantado essa questão antes da greve começar, mas a direção sindical e a maioria do conselho resolveram bancar este valor, que foi aprovado em assembleia.

A realidade mostrou que a nossa modesta análise tinha fundamento. Brigar com os fatos é besteira.

A briga pela mudança do valor do piso é lá em Brasília e nós vimos o que deu a reunião das entidades sindicais com o MEC: ainda estão pensando em organizar uma mesa nacional para negociar o piso. Ou seja, talvez quando acabar o mandato da presidenta Dilma eles tomarão alguma decisão - se depender deles, claro.

O piso de R$ 1.187,00 (mesmo o proporcional) é aquele que é recomendado oficialmente pelo MEC. Não há nenhum governo estadual ou municipal no Brasil que paga o piso integral indicado pela CNTE. Eu pelo menos não conheço nenhum. Já o piso do MEC existem várias prefeituras e governos estaduais que estão pagando. Isso é fato, não é invenção minha não.

Claro que é mais do que justo reivindicar o máximo. O piso da CNTE é justo, mas o governo não é obrigado a pagá-lo. Logo, não temos instrumentos legais para forçá-lo a pagar este valor, diferentemente do piso proporcional do MEC.

Agora, se a categoria quiser insistir nessa tese, defendida pela direção sindical, é um direito da categoria, mas tem que arcar com as consequências.

O problema é que a categoria não fez essa discussão, a não ser aqui neste blog. Nos fóruns adequados, como assembleias e conselhos, não há espaço para discussão aprofundada destes temas. Geralmente são falações de três minutos, onde a questão emocional, a liderança pessoal, e a correlação de força de tendências pesam muito.

Tudo isso faz parte da democracia interna dos movimentos sociais. Mas, vai chegar um momento em que teremos que decidir: ou aceitamos o piso proporcional do MEC como conquista nossa, da categoria; ou vamos para o enfrentamento político com o governo pelo piso integral da CNTE, mesmo sabendo que seremos derrotados na justiça. Aí a categoria tem que decidir.

Se a Lei do Piso abre a possibilidade de pagar de forma proporcional à jornada de trabalho praticada em cada estado, está mais do que evidente que governo nenhum vai querer pagar o valor integral. Nem o MEC vai querer complementar o valor integral do piso, já que ele indica com todas as letras que o piso integral é para as 40 horas.

Ora, nós temos que escolher: ou nós abandonamos o que está na lei e vamos trabalhar com o conceito político daquilo que é mais justo (aliás, o piso do DIEESE é mais justo do que o da CNTE); ou nos agarramos, neste momento, ao rigor do que manda a lei, nem que seja no mínimo - que já representa o dobro do que temos no nosso vencimento básico - para avançar depois em outras conquistas.

Quanto ao anônimo das 11h34m, que diz que estou benevolente com o governo e que minha análise pode ser usada contra nós, respondo o seguinte:

- ser verdadeiro não é ser benevolente. Seria cômodo fazer média com as pessoas, defendendo apenas aquilo que agrada a todos. Isso é coisa de político profissional. Ou de demagogo. Levantei as hipóteses que podem acontecer até para nos prevenirmos contra elas. Tudo o que eu disse o governo já sabe de cor e salteado, até com mais riqueza de detalhes, já que ele dispõe de todas as informações.

Aliás, estranho até que a direção do sindicato não disponha das informações detalhadas do custo da implantação do piso, pois nós temos representação no conselho do FUNDEB, que é obrigado a abrir toda a folha de pagamento do pessoal da Educação. Sem reserva, sem limite, a qualquer tempo, qualquer conselheiro do FUNDEB poderá consultar sobre a folha de pagamento, com detalhes: número de pessoas que recebem pelo FUNDEB (efetivos, efetivados, designados), número de pessoas que recebem as gratificações, etc. O governo é obrigado a abrir integralmente a folha de pagamento para os membros do conselho do FUNDEB. Se não o fizer por bem, terá que fazê-lo via Ministério Público.

Portanto, colega, temos que nos armar melhor de informações para enfrentar o governo, que usa de tudo para nos massacrar.

Mas, ele não poderá fugir da responsabilidade constitucional de pagar o piso, mesmo que seja o proporcional do MEC.

Isto parece que está claro feito o dia em TODOS os textos que escrevi neste blog. E nem seria preciso desenhar, não é mesmo colega?

Um forte abraço a todos e força na luta!

92 comentários:

  1. A greve tornou-se conhecida não pela divulgação da mídia. Isso todos sabemos. Hoje todos sabem da greve. E a razão é a resistência, o tempo que passa. E o governo está sem saída. Quem deve colocar as cartas desse jogo na mesa somos nós. Nosso objetivo sempre foi o PISO e não deixará de ser. O SINDICATO nos representa, então nada de permitir a mesma história de 2010. Outra, a assembléia para votação da continuidade ou não deve ser em local fechado. Levemos nossos contracheques caso seja necessário, esse assunto já foi abordado aqui. Se, por um acaso, perceber algo próximo ao q aconteceu em 2010. DESFILIAÇÃO imediata! PISO OU PISO!!
    Essa deve ser a nossa proposta até o fim.MUITA FORÇA A TODOS!

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  2. Euler, um grande defeito dos sites dos sindicatos é a falta informação mais precisa sobre a carreira dos servidores, é difícil querer que a população apoie o movimento sem a apresentação de tabelas claras que demonstrem de fato a realidade da politica salarial.Eu entrei no site do sindicato do Rio, de Santa Catarina e não entendi como funciona a carreira deles.Aqui em Minas no informativo do sindicato diz que nós dois amigo virtual temos direito a biênios

    Servidores que ingressaram no Estado após 2003.

    No Piso Salarial estão preservados a gratifcação de pós-graduação, gratificação de regência, BIÊNIO, gratificação de educação especial, além do Adicional de Desempenho que deve ser pago pelo Governo.( INFORMAÇÃO INCORRETA, estou desde 2004 e não possuo nenhum biênio)

    Informar de maneira incorreta faz com que o sindicato perda credibilidade e é tudo que o governo quer, pelo amor de Deus, Euler coloca na cabeça da liderança sindical que o piso é de 1187,00, questionar a proporcionalidade eu até entendo pois a lei abre brecha mas o valor não tem como questionar com o governo estadual, se tem alguém culpado pelo valor não ser os 1597,00 é o governo federal.

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  3. CHARLOTTE SAMPAIO;

    BOM DIA A TODOS OS COLEGAS DE PROFISSÃO E LUTA!
    UM BOM DOMINGO A TODOS!!!!
    E PARA COMEÇAR A SEMANA:
    "QUEM SABE AONDE QUER CHEGAR
    ESCOLHE CERTO O CAMINHO
    E O JEITO DE CAMINHAR"

    o nosso caminho é a GREVE até a conquista do PISO!!!

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  4. Euler temos que inundar a caixa de email do sindute pedindo para que o valor que queremos seja o de R$1.187,00 para que o governo não tenha nenhuma desculpa para não pagar o piso. Com o valor de R$ 1.597,00 ele dirá que não terá como bancar o que não está na lei.

    professor Luciano

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  5. Euler, será que nossos representantes sindicais têm a mesma clareza de ideias que você tem? Nossa luta do momento tem que ser o piso proporcional do MEC.Tenho medo de perdemos essa oportunidade por falta de competência do sindicato na mesa de negociações.

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  6. Caros companheiros

    "Sem o PISO, não pisamos na escola."

    "Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanha pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina." (Paulo Freire)

    Nestes 12 anos que tenho dedicado a profissão de professor, e participado de vários movimentos de greve e sei muito bem que essa luta não está apenas nos anos que tenho no magistério, mas em vários outros anos, e muitas vezes somos enganados a voltar para a escola sem N-A-D-A. As reivindicações dos professores e do tempo que eu ainda era uma criança e os professores falavam que a GREVE era a resposta e a voz da categoria a um governo que dita e impõe o que julga mais correto, aproveita a entrelinha da LEI, pois tem uma equipe jurídica muito bem preparada para isso. O que falta muitas vezes é o caráter das pessoas e a vontade de vencer, um dos princípios para a negociação é diálogo com informações verdadeiras e a aplicação da informação de maneira coerente com a realidade. Não adianta esconder, tentar maquiar a lei em benefício próprio, pois no final o que vale é a V-E-R-D-A-D-E, e isso só será possível se haver caráter e digamos, boa vontade.

    abraço a todos e continuamos na luta.

    "Sem o PISO, não pisamos na escola."
    Sem conversa mole, sem enganação.

    Gleiferson Crow
    LEIA: o Jornal do José Elias Issa
    http://leiajeissaeemg.blogspot.com/

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  7. Na primeira reunião do Comando Estadual de Greve foi defendida a posição da cobrança do piso apontado pelo MEC e proporcional a jornada trabalhada, por uma questão tática, ou seja, não pelo fato de aceitar o valor rebaixadíssimo, mas por causa das JÁ PREVISÍVEIS arapucas e dissimulações do governo Anastasia.

    Depois de mais de 60 dias de combate, o nosso receio é que o governo venha a "apresentar" a tabela com o piso de R$1597,00 para 24hs no nivel médio e dizer que isso representará 10 bilhões de impacto (como já apontou o camarada Euler), jogando a categoria contra a sociedade com argumentos de equilibrio fiscal e o MEC continuar fazendo cara de paisagem, pois o governo federal vem fazendo cortes profundos em seu orçamento.

    A comissão de negociação deve exigir na reunião com o MPE a tabela com os vencimentos básicos em conformidade com a LEI 11.738/08 e com a orientação do MEC-AGU, apontando o piso de 712,00 para nivel médio, o que é bem melhor do que os atuais 369,00.

    Se as secretárias vierem com o argumento da espera do acórdão, ficamos em greve até sair o acordão. E alteramos nossas estratégias, continuamos o barulho por aqui e vamos fazer barulho no Distrito Federal, se necessário até dormir naqueles sofás confortáveis do STF.

    Rômulo
    * Manhã de domingo dos Pais (data comercial) mas que acaba carregando um certo simbolismo. O coração ainda triste por não ter mais o convívio de minha filhinha Clarice, mas ao mesmo tempo, esperançoso com nossa luta e vitória!

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  8. Um abraço a todos os bravos e bravas guerreiros/as que visitam o nosso blog nesta manhã de domingo.

    Aproveito a deixa do nosso camarada Rômulo para desejar um feliz dia dos pais a todos os papais educadores. De certa forma, todos nós, educadores, somos um pouco pai, mãe, tia, avô, psicólogo, assistente social, conselheiro espiritual, etc. E tudo isso e mais a condição de mestre, por uma bagatela que não chega a dois salários mínimos para um cargo.

    Então, parabéns a todos e todas educadores/as de Minas e do Brasil por mais este dia, que é dos pais, simbolicamente, e de todos os que contribuem com a educação e a formação das pessoas para um mundo melhor.

    Enquanto fazemos a nossa parte, os governos, infelizmente, fazem o oposto, com o seu descaso para com os problemas sociais, o que resulta no aumento das desigualdades sociais e da violência provocada por esta desigualdade.

    É neste contexto da repartição mais justa do pão que todos produzimos, que a nossa luta pelo piso está inserida.

    Um forte abraço e força na luta!

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  9. Veja o futuro do faraó e seu afilhado ...
    http://professorabernadete.blogspot.com/2011/08/maldicao-de-vidas-passadas.html

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  10. Caro Euler e amigos professores,
    Quero novamente, solicitar a todos, que continuem na luta,não desanimar, unidos que vencerão esta batalha em breve.
    Hoje, conversando com meu filho advogado em Belo Horizonte e professor Universitário, ele me disse que o governo terá que cumprir a lei, não tem outra saída, mas o Sind-Ute não pode continuar cobrando o valor que não é reconhecido pelo MEC, ou seja R$1.597,00 não é correto.
    Desejo a todos, um bom domingo e seguros que vencerão.
    Prof. Sebastião de Oliveira

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  11. Se o governo fizer reajustes no subsídio, acho mais interessante que a proporcionalidade para o salário base seja feita em cima desse valor. se o subsídio é equivalente ao piso, quem ficar no antigo modelo de remuneração tem direito ao salário base equiparado e esse valor. Afinal, a diferença dos dois é que o antigo conserva nossas conquistas por tempo de serviço. Que volte para o subsidio quem quiser! Temos que garantir no antigo modelo nossas conquistas. Essa sua análise de hoje é de muita benevolência para com o governo e pode ser usada contra nós ...

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  12. Subsídio melhorado?! Tenho horror a essa expressão! Atenção, SindUte! Nem pensar em aceitar uma situação dessas! Entramos nessa luta pelo Piso e não abrimos mão dele. Vamos fazer nos respeitar. Estamos com a faca e o queijo nas mãos. Se falarem em subsídio, banana pra eles. Agora, abram a cabeça e peçam o Piso do MEC, mesmo proporcional e estaremos no lucro. Ficar batendo em cima de um Piso virtual como o da CNTE é besteira e o MPE pode não se sensibilizar. O que já está no papel já está difícil. Então vamos lutar pelo que é de direito. Deixemos que a CNTE faça a sua parte e una os educadores do Brasil todo em torno de seu piso. Se o governo apresentar algo diferente das tabelas de vencimento com o Piso, continuemos em greve, mas que sejamos mais ousados. A última manifestação foi uma lástima: parar na avenida do Contorno em um lugar onde os carros puderam contornar não provocou nenhum impacto. Vamos tomar uma atitude mais drástica caso não apresentem algo palpável desta vez. A hora de fazer algo de mais efeito é agora enquanto os educadores estão mobilizados. Defendo o meu Sindicato com unhas e dentes, mas se formos derrotados desta vez, depois de tanto tempo, não conseguiremos nos levantar mais. Rogério Trindade - Curvelo

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  13. Euler, você tem um grande poder de convencimento, então utilize-o por favor, pedindo para os professores entrarem em contato com a Beatriz dizendo para que ela aceite o piso de MEC. Melhor ele que nada. Até terça, na Assembléia.

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  14. Fiz este comentário no BLOGDABEATRIZ..vamos lá todos?
    "Antes o PISO do MEC DO QUE NADA!
    Estamos firmes com você. Só não aceitaremos o mesmo desfecho de 2010.
    Essa greve e o resultado que estamos tentando arrancar na marra nos trará DIGNIDADE E GÁS para próximos combates.
    Sem piso NÃO PISAMOS NA ESCOLA."

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  15. João Paulo Ferreira de Assis14 de agosto de 2011 às 12:23

    Prezado amigo Professor Euler

    Estive pensando numa coisa: observe que nós na sala de aula ficamos a cobrar dos alunos que obedeçam ao regulamento da escola. Veja a incoerência, nós cobramos dos alunos postura e disciplina dentro de sala, mas e o Governador, dá o exemplo? Como podemos cobrar dos alunos postura e disciplina dentro de sala se o primeiro magistrado do Estado descumpre a lei? Ora, se o governador tem autonomia para desrespeitar uma lei federal, porque nós haveríamos de exigir dos nossos alunos uma postura e uma disciplina que não é seguida pelo governador? Ora deixemos os alunos ouvir sua música tranquilos na sala de aula, já que eles não atentaram ainda para a importância do saber.
    O Governador tem de dar o exemplo. Agora vejo a falta que o Padre Egydio Reis faz em Senhora dos Remédios, minha terra, onde ele foi pároco por quase 40 anos.
    Lembro-me como se fosse hoje. Estávamos em janeiro de 1974, e eu nos meu então 14 anos, passando as férias na fazenda do tio Zezé, Prefeito da Cidade. (Tio Zezé irmão da minha avó paterna). Estava um calor de rachar pedras e então, minhas primas, eu e outras pessoas fomos tomar um banho do sol, e ouvimos as recomendações para que não ficáramos até depois das onze horas, pois o sol ia queimar muito. Naquela época tínhamos duas horas a mais de raios solares infravermelhos. Chegamos à ''praia'' do córrego, e alguém se lembrou do protetor solar. Voltamos à fazenda, e quando descíamos a escada, demos de cara com o Padre Egydio subindo-a. Cumprimentamos o padre estranhando não ter ele nos dito alguma lição de moral. A resposta, porém, viria no domingo seguinte. A Missa das 10 horas terminava às 2 horas da tarde. No sermão ele lembrou que os cargos públicos de eleição são constituídos em dignidade por Deus Nosso Senhor, e que o Prefeito é o primeiro magistrado da Cidade. E assim como São José, Nossa Senhora e o Menino Jesus são a Família Modelo, a família do Prefeito (que foi eleito porque Deus inspirou os eleitores a que o escolhessem) também deveria ser o modelo para a cidade. E as filhas e sobrinhos do prefeito deveriam dar bons exemplos, e não sair por aí a exibir os corpos, pois o corpo humano é o Templo do Espírito Santo, etc.
    Agora eu pergunto: o que o Padre Egydio acharia de um governador que não cumpre a lei? Como ele já faleceu, peço aos companheiros de Mariana que perguntem ao sobrinho dele, Monsenhor Celso Murilo de Souza Reis, o que ele acha disso.

    Desculpe-me a prolixidade.
    João Paulo Ferreira de Assis.

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  16. A publicação do acórdão só servirá para saber a partir de qual data o governo terá que pagar o piso, se é a partir de 2009(como remuneração), ou a partir de 1º janeiro de 2010(vencimento básico sem as vantagens) ou apartir de abril de 2011(data do julgamento da ADI 4167). Portanto o Governador não precisa esperar pela publicação da mesma.
    Sebastião de Oliveira
    Sebastião de Oliveira

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  17. Professor Luciano

    O sindicato não pode usar da mesma arma da mentira que o governo usa para enganar sociedade. O valor de R$ 1.597,00 não é o verdadeiro, com esse valor o sindicato também mente (igual o governo) para a sociedade. Chega de mentira e temos que lutar pelo valor de R$1.187,00 mesmo que proporcional.

    Euler ! divulgue na página pricipal o email do sindute para nós professores inundarmos a caixa eles pedindo para negociar o valor de R$1.187,00.
    Quem sabe com esse valor todos os professores sejam contemplados (mesmo os que não mudaram).

    Aqui vai o link direto do email.

    http://www.sindutemg.org.br/novosite/contato.php

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  18. Olha aí, pessoal, publiquei um comentário respondendo a alguns colegas, que está abaixo do post de abertura (em cor vermelha), pois não estava conseguindo publicar aqui, diretamente. Um abraço e força na luta!

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  19. CHARLOTTE SAMPAIO:

    Não entendo nada de política; já disse isso aqui. Mas há muito tempo fiz uma opção: sou contra tudo que possa ser bom para a elite.Não sei nada de política, mas procuro acompanhar tudo e atentamente.Sou dondoca mas não sou burra.
    Então pergunto: pra que serve a tal CNTE???
    Pra que serve a CUT???
    Eu realmente não consigo acreditar que seja possível lutar contra as classes dominantes sem ser RADICAL!!
    Ultimamente tenho achado a "esquerda" brasileira tão boazinha... ah, mas quem liga pra opinião de uma dondoca???
    Ainda bem que tenho minha necessáire cheia de cremes!!!

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  20. Elton Castro (januária)
    Caros companheiros de LUTA. Estamos mas uma vez preste a encarar o nosso inimigo frente à frete tal vez posso dizer que pode ser a batalha mais difícil que já travamos durante esse dois meses, mas não esquece mos que a nossa frente esta o capitão que nunca perdeu uma guerra ( Jesus Cristo) ele veio a esse mundo para salvar o fraco e oprimido dos poderosos. Por isso sejamos soldados valentes por que (MIL cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido. Salmos, Cap.91 V.7).
    Tudo posso naquele que me fortalece. (Salmos).
    Estejamos pronto para resistir ser necessário. Sejamos soldados motivados que não tem exercito que não Ca irar diante de nossos pés.
    Estejamos pronto companheiros força na luta até à VITÓRIA. DESISTIR jamais.

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  21. Caríssimos companheiros de greve,
    ontem aventei a possibilidade neste
    "nosso" blog,de que se fosse possível e se
    se desejasse, o Euler participasse essa rodada de negociação.Até me desculpei pela possível
    impertinência em dar este "pitaco",mas esta idéia não quer"calar".Adquiri uma força tão grande a partir do acompanhamento deste blog
    e um respeito idem por este companheiro,quenão
    tenho pensado em nada contrário...
    Não acredito que os representantes sindicais verão isto como ingerência,mas acredito,como uma soma de forças a mais.
    Então,pessoal,que "conheci" aqui como:Educadora Mineira,Rômulo,Professor Sebastião,Rafael Toledo,Gracieusa,Waender,ABC,Marisa Vieira,etantos outros...
    Que tal abraçarmos esta causa???
    Quem sabe algum de vocês que tenha voz na assembléia possa propor isto?
    (Euler,briga comigo não....sou professora,sou insistente).
    Abraços,
    Helena Thaereh









    quem sabe algum de vocês que tem voz na assembléia

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  22. Deixemos de disse que me disse: PISO é lei?
    Tá, então. É isso! Esse foi e é nosso ponto de partida e chegada.
    Nada mais a acrescentar.
    Dia 16 estejamos fixo com o pé firme na nossa meta. Este final de semana ouvir: querem calar os educadores.
    Sim. Querem! Mas não vão nos calar!
    O governo mesmo alardeou aos quatro cantos que MINAS VAI BEM. Então vai mesmo!
    Vai nos pagar o que temos por direito. Chegamos até aqui e não vamos recuar, amedrontados como quem está fora da lei e dos direitos. Jamais!
    Dia 16, propostas decentes ou não PISAMOS, NÃO PISAMOS NA ESCOLA. E os 3.000 professores? Para o terceiro ano. Eita governo competente! Aprendi que o sucesso do aluno seja no ENEM, vestibular, concursos e etc. e tal se constrói ao longo da vida escolar. E vem o governo querer dizer que é no terceiro ano q está toooda a responsabilidade do sucesso do ENEM!!! Temos mesmo que ouvir tanta asneira?
    DIA 16 nada de embromação, PROPOSTAS a altura da categoria. e AQUI REFIRO-ME AOS DA LUTA!!!
    Quem está sossegadinho esperando em casa e na sala de aula nem merece ser chamado de educador.
    ABRAÇOS e força nessa AULA que está sendo dado fora da sala de aula. APRENDA QUEM QUISER!

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  23. João Paulo Ferreira de Assis14 de agosto de 2011 às 15:48

    Prezado amigo Professor Euler

    Fui ao site do Sindute e postei o seguinte comentário:

    Estou preocupado deveras com a insistência no Piso de 1597,00 por 24 horas, em que pese ele ter sido aprovado em Assembleia. Preferia que vocês estivessem lutando pelo mais palpável, o do MEC, que é proposto em lei, já considerada constitucional pelo STF. Se formos ver, o do MEC, somado às gratificações ficaria com um bom vencimento, ao passo que se o Estado aceitar o Piso do CNTE, ele vai querer nos impor como subsídio. Já pensaram nisso? Sugiro que se consulte a Assembleia não sem antes mostrar aos professores que é melhor aceitarmos o Piso do MEC para que seja possível a negociação.
    ATÉ A VITÓRIA!!!!

    João Paulo Ferreira de Assis

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  24. Euler,graças a esse blog buscamos animo e esperança para continuar nessa luta , que muito breve saíremos vitoriosos.Devemos lembrar ao sindute sobre o tempo extraclasse, ou seja,2/3 em sala e 1/3 em atividades diversas(correção de provas, planejamento,...) .

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  25. Profº Euler, seu brilhantismo é de dar orgulho de a qualquer um da nossa Classe. Parabéns.
    Isso mesmo. Já que o departamento jurídico não impetrou o Mandado de Segurança em prazo hábil, qd pedimos. Agora vamos garantir o PISO. O restante, em greve nacional, a gente cobra depois. Já que a CNTE perdeu o "trem da história", pois se a CNTE chamasse uma greve geral esse ano teria conseguido. Já pensou todas as greves que ocorreram :federal, estadual e municipal tivesse tido uma boa coodenação ? Ainda da tenpo de chamar um acampamento com uns 10 professores de cada estado, ja seriam 270 barracas no jardim do STF. Mas já que passou, por hora você tá corretíssimo, a própria LEI DO PISO nos dá prerrogativas. Nesse primeiro momento, o piso do MEC está bom e será uma esperança que a Lei será cumprida na sua integralidade. Obrigada.

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  26. Professor Euler,
    Digo em alto e bom tom: Parabéns! Parabéns!
    Parabéns pelo seu posicionamento sobre nossas escolhas neste movimento.
    Neste tempo de lutas (pessoais, profissionais, físicas e emocionais) tenho apreciado
    suas palavras coerentes ,seus comentários certeiros . Posso até dizer professor que os seus textos têm feito um bem danado às nossas almas.
    Pergunto-me sobre seu “comando de greve on line” e minha resposta só pode ser uma verdadeira admiração pela sua luta, pela sua garra.
    Ah, quando falo das lutas físicas, falo sobre esta que nos pesa os ombros, a nuca e nos sacode o corpo inteiro: A dor da luta cotidiana de ser professores neste Estado de Degradação política.
    Paz e Bem!Pessoas como você, fazem a diferença!

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  27. GRAÇA :

    Boa tarde Prof Euler,

    Valido seu nome como legitimo representante dos "EDUCADORES/GUERREIROS ON LINE" para integrar a comissão do Sindute, quando da negociação com a SEE marcada para o dia 16/08. Acredito que Bea não vá se opor, afinal voce é do sindicato e irá como colaborador, arguto como é, só irá somar e não dividir. Por favor publique ok???

    INDICAR E VALIDAR O PROF EULER PARA INTEGRAR A COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO COM A SEE DIA 16/08
    QUEM CONCORDAR COM A PROPOSTA DEIXE UM POST!

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  28. Uma visão panorâmica de tudo que tenho observado neste movimento. Ops! MOVIMENTO!
    Nasce um novo tempo para os EDUCADORES DE MINAS GERAIS. Um tempo novo construído com garra, determinação e otimismo. Esse último nós extraímos de cada educador presente na luta. Especificadamente aqui e na praça da ALMG. Com garra esse PISO sai na marra.
    Era uma vez uma categoria de profissionais que adormecia, eis que eles ACORDARAM! Nem um cochilo até que o PISO saia.

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  29. O estado de São Paulo terá que pagar aos professores, diferenças de quinquênios desde 2001, com juros e correção monetária. O governo paulista calculava o valor do quinquênio sobre o vencimento básico e, segunda a justiça, este cálculo deve ser feito sobre a remuneração total.
    A decisão cabe recurso, mas a sentença é muito consistente e será difícil derrubá-la.

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  30. Agradeço as manifestações de confiança das combativas colegas Hehena Thaereh e GRAÇA, entre outras, mas não acho que devemos mexer na comissão de negociação nesta altura do campeonato. A menos que a própria comissão sinta necessidade de convidar alguém a mais (não precisa ser eu) para reforçar a equipe.

    Tão importante quanto a qualidade das pessoas que estão negociando em nosso nome é a definição daquilo que será negociado, ou seja, dos objetivos que queremos alcançar. E estes objetivos são definidos nos conselhos e nas assembleias da categoria.

    Então acho que cabe a cada um de nós discutir com os colegas delegados dos conselhos e os que vão para as assembleias sobre o que queremos e o que não queremos.

    Claro que o voto é individual, mas é importante que quem participa com poder de decisão saiba qual é o sentimento das bases. Pelo menos aqui neste blog, que tem recebido um grande número de visitantes e tem contado com expressiva participação, a gente percebe que há quase um consenso sobre a questão do piso: queremos o piso de qualquer forma, nem que seja o proporcional do MEC.

    Um forte abraço e força na luta! Venceremos!

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  31. Concordo com o anônimo das 17h47m: um novo MOVIMENTO está nascendo em Minas, o movimento dos educadores. Temos que fazer de tudo para esta rede que estamos construindo, fechando os elos da corrente em cada subsede, não se disperse. Temos que manter a nossa unidade, o diálogo horizontal e a defesa dos nossos direitos e interesses de classe.

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  32. Euler,
    sou inteiramente favorável à sua
    participação nesta negociação.Tem o
    meu VOTO companheiro!!!
    Abração,
    Professor Ricardo

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  33. Ao amigo João Paulo:

    Quer dizer então que o Padre Egydio Reis puxou sua orelha em sermão na igreja? rsrs. Boa, gostei do exemplo, João Paulo. Aqui em Vespá, na década de 60 tinha um padre espanhol com este estilo, muito atuante e que cobrava as coisas dos cidadãos em público, pois tinha autoridade moral para isso. Não o conheci, infelizmente. Hoje, uma das escolas estaduais da cidade tem o nome dele: Pe. José Senabre, onde lecionei por poucos meses, e onde lecionam, entre outros, o comandante João Martinho, e as combativas colegas Adriana, Cristina e Cláudia Luiza.

    De fato, falta em Minas e no Brasil, pessoas com autoridade moral para passar uma reprimenda em certas figuras que assumem o comando de altos postos.

    Ao invés de darem o bom exemplo, como você mencionou corretamente, são os primeiros a dar o exemplo negativo. Aqui em Minas, por exemplo, vejam a postura do governador e das duas secretárias. Veja se isso é forma de lidar com os educadores e com os alunos, descumprindo uma lei federal e aplicando métodos despóticos, tentando nos intimidar.

    Ora, o que pensará a pessoa comum, quando vê aqueles que ocupam os altos postos do governo comportando-se dessa forma? Quem dá o melhor exemplo são os educadores em greve. Podemos olhar com orgulho para nossos alunos e para qualquer pessoa da comunidade e defender nossa postura, porque estamos defendendo o que é justo, o que é legal e o que é legítimo.

    Um forte abraço e força na luta!

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  34. Nova postagem no Blog da Betriz.
    Abraço a todos

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  35. Companheiros,essa força tamanha que nós estamos tendo é que me impele a continuar,continuar e continuar.Por isso não podemos deixar que essa luta termine como a de 2010.Precisamos mostrar para a direção geral que as negociações têm que ser voltadas para o piso do MEC,pelo menos por enquanto.O que tá parecendo é que a CNTE está usando a greve de MG como uma experiência para ver se o valor do seu piso é aprovado.Mas nós sabemos que se a CNTE tivesse abraçado a causa da Educação em todo país,desde o inicio da luta,o desfecho poderia ter sido diferente.Não entendo,se desde 11 de abril o STF validou o piso como vencimento básico e porque só agora,dia 16 de agosto que a CNTE resolveu fazer uma paralisação nacional???? Gente,será que a APPMG também não é filiada à CNTE? O bom disso tudo é que o blog do Euler está bombando e não deixando que a gente desista.Como disse Bob Marley,quem não topa qualquer parada, para em qualquer topada.Abraços a todos e agradeço as palavras de carinho do João Paulo Ferreira de Assis e do Euler,pois só assim é que nos vamos ter forças,nos unindo cada vez mais.Até a VITÓRIA companheiros!!!!!!!

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  36. ENTÃO E ASSIM, SE A MAIORIA FICOU NO SUBSIDIO O PISO PERDE O FOCO. E A LEI? NÃO ACREDITO NESSE RACIOCINIO. MUITO TACANHO. MESMO QUE O GOVERNO MELHORE O SUBSIDIO ESSA MELHORIA SÓ ATINGE QUEM ESTÁ NO INICIO DA CARREIRA.

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  37. Continuemos firmes na luta! No dia 16/08, não queremos saber de aumento no subsídio. A nossa greve é pelo PAGAMENTO DO PISO SALARIAL não aceitamos outra proposta. Ah! Já falei aqui e no blog da Bia, que pode ser o valor do Mec, de 1.187,00. Infelizmente a sociedade e alguns educadores já acostumaram a ver o PROFESSOR/EDUCADOR ganhando mal! Queremos o que é nosso por direito! GREVE ATÉ O PISO!

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  38. Alguém acredita que o governo iria aumentar o piso para 1,597,00 e sem proporção como cobra o sindicato. Seria mais ou menos 500% de aumento.

    Alguém acredita nisso ?

    SIND UTE coloca os pés no chão, se conseguirmos a aplicação do pisso do mec mesmo que proporcional, estaremos elevando a remuneração dos nossos companheiros de forma significativa, em muitos casos dobrando o salário.

    Por que a Cnte até hoje não questionou na justiça o valor do piso que ela defende.

    Esse pessoal da Cnte e do sindicato deveriam para de ficar viajando, e aterrisar no planeta terra, e parar de iludir o professorado.

    Temos que buscar na justiça, a revisão do piso,mostrar para o supremo os absurdos que foram feitos ao reajustarem o nosso piso.

    Qual governador em sã consciência iria aplicar um piso que nem o Mec defende ?

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  39. Euler, em tempo: Próxima eleição para o Sind-UTE/MG, terá que ser com teleconferências para apresentação dos planos de ações e os membros das chapas. Chega de elergermos pessoas no escuro. E vamos ter debatedores a altura. Questionadores, para que todo o sindicato seja formado por "BIAS" e estejam todos a altura de representar nossa turma. Esse seu blog terá vida longaaaa... Monte a sua chapa !

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  40. CHARLOTTE SAMPAIO, A DONDOCA DE PLANTÃO ARGUMENTA A RESPEITO DO POST DO PROF EULER:

    "...um novo MOVIMENTO está nascendo em Minas, o movimento dos educadores. Temos que fazer de tudo para esta rede que estamos construindo, fechando os elos da corrente em cada subsede, não se disperse. Temos que manter a nossa unidade, o diálogo horizontal e a defesa dos nossos direitos e interesses de classe."

    Concordo plenamente com isso. Mas a verdade é que tudo esfria quando a greve termina e voltamos para a saula de aula. Então, antes que a greve termine, seria interessante as pessoas que participam do blog organizarem um forum de debates num grande encontro independente do sindicato(isso não exclui a participação das pessoas que compõem a direção do sindicato). Pois uma coisa é certa, a categoria precisa ficar mais ativa e entender que nosso trabalho transcende a sala de aula.

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  41. Caro Euler, por acaso você já tentou vender seu possante ? aposto que pediu um pouco a mais para cair no preço que pretendia. Pode ser uma estratégia do sindicato. Força na luta.

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  42. Analisando rapidamente algumas considerações feitas pela coordenadora do sindicato sobre as negociações com o governo em seu blog:

    - a questão numérica, de quantos vieram para o antigo sistema remuneratório, não tem qualquer importância no que diz respeito à obrigatoriedade da aplicação do piso. O governo não pode deixar de cumprir a lei do piso porque um número pequeno ou grande de pessoas optou pelo sistema de vencimento básico. Mas, claro que quanto maior o número de educadores optaram pelo antigo regime remuneratório, maior a força da nossa reivindicação. E como dissemos aqui no mesmo dia em que o governo divulgou a primeira lista, pelo menos 85 mil educadores fizeram tal opção. E isso é muito expressivo, não dá para desprezar.

    - é preciso convencer o mediador, o Ministério Público, que o governo tem que cumprir a lei, não importa que seja para um ou para 120 mil educadores. A questão do subsídio tem que ser discutida com quem ficou neste sistema (a maioria de forma compulsória), não com os grevistas, que estamos querendo o piso, não subsídio.

    - então precisa ficar claríssimo para o MP, mesmo que sejamos repetitivos, que estamos interessados no cumprimento da lei (tem que falar bem alto na sala para ver se toca os ouvidos do MP, que é um órgão de fiscalização da lei). E que o subsídio não cumpre a lei. Talvez seja interessante levar cartazes com desenhos, mostrando o que é o piso, sustentado por tais e tais leis e artigos, e o que é o subsídio e sua associação com a ADI 4167 rejeitada pelo STF.

    - acho que dessa próxima reunião o MP tem que cobrar do governo o compromisso de pagar o piso no antigo regime, pois, mesmo que ele, MP, considere que o governo já paga o piso através do subsídio, não pode desprezar aqueles que não estão mais neste sistema. A lei do Piso é claríssima: nenhum educador a partir de janeiro de 2010 poderá deixar de receber o piso no vencimento básico.

    - nós não temos que convencer o governo de nada, nada. Nós temos que fazer, isso sim, que o MP assuma o seu papel de fiscal da lei; e ao governo que pague o piso como manda a lei.

    - Se não houver acordo, a greve continua, e havendo uma recusa formal do governo em pagar o piso perante a mediação do MP devemos levar isso a conhecimento público e fortalecer a nossa luta.

    - Temos gás e pique e disposição para ficar em greve o tempo que for necessário, pois a nossa luta é justa e legal e legítima. Mas, se o governo persistir com essa estratégia ele terá que arcar as consequências, que não são poucas. Uma delas é a inviabilização do ano letivo ainda em 2011. Terá ele que responder aos pais de alunos sobre os problemas decorrentes deste ato.

    - Além disso, o movimento pode se radicalizar, com a entrada em cena de novos atores. Não continuaremos atuando sozinhos como tem acontecido, com raras exceções. Se o governo quer o confronto (e disso saberemos na próxima reunião), devemos nos preparar para este confronto. Somos formadores de opinião e podemos mobilizar toda a sociedade para a causa da salvação da Educação pública em Minas e no Brasil.

    - o governo precisa sentir essa força para nos respeitar. Se é isso que ele está esperando, não podemos decepcioná-lo, não é memsmo turma do combate?

    As outras considerações políticas são avaliações pessoais ou da direção, que não vem ao caso analisar agora. Fá-lo-ei em outra oportunidade. Um abraço a todos e força na luta!

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  43. Euler,
    Não suporto ouvir dizer em "melhorias no subsídio". Daqui há pouco, nossos "colegas" que estão trabalhando, que não aderiram à greve, porque ficaram no subsídio, serão beneficiados; enquanto nós, que estamos lutando pelo pagamento do piso, nada. Pelo amor de Deus, nós não somos palhaços! É inadmissível, durante as negociações entre governo, sindicato e MPE, discutir aumentos no subsídio, porque nossa greve é pelo CUMPRIMENTO DA LEI DO PISO, não nos interessa o que o governo irá fazer com o subsídio. Para nós, que optamos pelo antigo sistema remuneratório, interessa-nos apenas o PAGAMENTO DO PISO SALARIAL no nosso vencimento básico. Este governo é maluco? Fazemos greve, lutamos pelo PISO e quem se beneficia são aqueles que optaram pelo subsídio? GREVE ATÉ O PISO! Esse é o nosso objetivo!!! Não queremos outra conversa que não seja o PAGAMENTO DO PISO SALARIAL no nosso vencimento básico! Abraços e força na luta!!!

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  44. Sou muito otimista e quero crer que os nossos representantes estão se armando de forma tal que o governo não terá outra saída, que não seja cumprir a lei. Queira ele ou não.
    Não quero nem pensar na possibilidade de nossos representantes não levarem também, tabelas paralelas com as três situações possíveis: Piso da CNTE, Piso do Mec, e Piso proporcional do Mec. São essa as opções para negociação. Fora isso , continuaremos em greve até o piso.
    Acredito que nossos representantes estão com o mesmo pensamento. FIRMES COLEGAS, PENSAMENTO POSITIVO. MUITA ENERGIA BOA PARA NOSSOS REPRESENTANTES E QUE DEUS OS ILUMINE, DANDO-LHES MUITA SABEDORIA NESSA HORA, QUE PODE SER DECISIVA PARA OS RUMOS DE NOSSA LUTA.
    Maria Helena - Ipatinga

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  45. Euler,
    Parabéns pela análise sobre o encontro de negociações realizado entre o sindicato, o governo e o MP. Concordo plenamente com suas palavras! GREVE ATÉ O PISO no vencimento básico!

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  46. Gente nada de desviar o foco da questão. Depois de muita luta para regulamentação do piso agora vem este desgoverno alegando isto ou aquilo. Não me interessa e nem quero saber. O "megalodemo" deu abertura para quem quisesse voltar ao regime antigo e o fizemos. Agora! Pague o piso apenas isto! Não entenderam ou prancheta com lápis.

    Não vamos aceitar nada que não seja o piso. Pode ser o proporcional do MEC que garante reajuste anual. Não podemos ser coniventes com propostas que não seja o PISO.

    Não quero amargar a frustração de 2010. Não podemos cair na mesma traquinagem. Quero PISO do MEC no meu CONTRACHEQUE!!! ABRAÇOS E ATÉ O PISO!!!!

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  47. "Temos gás e pique e disposição para ficar em greve o tempo que for necessário,
    Além disso, o movimento pode se radicalizar, com a entrada em cena de novos atores."

    Bem... não sou tão otimista assim!
    Mas caso dia 16 o SR INSUPORTÁVEL insista em não cumprir a lei, eu defendo GREVE ATÉ ELE SE CURVAR!!!
    QUERO MUITO O FIM DA GREVE... mas com o PISO na minha bolsa.
    SEM PISO... NÃO PISO NA ESCOLA.

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  48. " Carlinhos do Machado"14 de agosto de 2011 às 20:31

    Caro amigo Euler,deixe a modéstia de lado, e convenhamos que você nos representaria muito bem caso fosse solicitado a sua presença na reunião do comando. Com a sua participação, com certeza,reforçaria ainda mais o elo de garra, da luta.A bancada ia TREMER....companheiro.
    Uma abraço e no dia 16/8/11 o pátio ficará pequeno para receber os companheiros da luta.
    ESTAMOS PERTO DA CONQUISTA COMPANHEIROS...

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  49. SE o sindute fizer a Kgada do ano passado è desfiliação em massa

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  50. Prezados professores, algumas reflexões sobre essa reunião:
    1- Quem marcou essa reunião não foi o ministério público, foi o governo. Como o discurso dele tem sido o de não negociar, e como a greve atingiu a simpatia da sociedade, ele teve que negociar. Para não negar a sua posição, colocou o ministério público como fachada. Senão, porque a secretária de planejamento foi à reunião? Isso é uma vitória da greve.
    2- A proxima reunião foi marcada para o dia da assembléia, às 10 horas. Isso já foi utilizado na greve passada. Significa que ele vai apresentar uma proposta e que para que ele a mantenha, a condição será a greve terminar na terça feira. Ou seja, não vai nos dar tempo para refletir sobre a proposta.
    3- A proposta a ser apresentada deve constar de pagamento dos dias parados com a emissão de contracheque especial e com a condição de apresentação do calendário de reposiçao; melhoria da remuneração do subsídio para quem tem mais tempo no estado. Talvez ele incorpore a malfadada Vantagem Temporária Incorporável e proponha algo como reajuste anual do subsídio de acordo com o reajuste do piso salarial nacional, tendo em vista que já há no Congresso uma nova proposta para essa forma de reajuste (que por sinal não é nada agradável).
    4- Em sintese: o governo vai insistir no subsídio.
    5- O governo já tem as contas do custo do pagamento do piso e já tem uma proposta para pagar. Esse estudo já foi feito. Só que essa proposta, para o governo, é a pior solução para a greve. E é esta proposta que nós temos que arrancar. Logo, a greve vai continuar. Não criem a ilusão de que começou a negociar, a greve terminará... Agora nós estamos iniciando o segundo tempo. Paciência, persistencia e garra é o que mais precisaremos. A dificuldade dessa luta é que ela é pelo piso salarial; é pela melhoria salarial e não pelo reajuste das inflações acumuladas. O governo considera que o gasto não vale a pena; acha que aumento salarial do professor não vai mudar os indices dos resultados das avaliações escolares. Nós que estamos dentro da escola sabemos que sim, que vai mudar, que melhores profissionais poderão ser admitidos, que teremos mais tempo para estruturar o ensino, que valerá a pena financeiramente trabalhar como professor de escola pública em minas gerais.
    - Portanto, não é de desaninar o que vem por aí. Vamos continuar economizando, solicitando a ajuda financeira de parentes e amigos, pois a sociedade, como raras vezes, entendeu a nossa luta.
    - Uma palavra de ordem que ouvi:
    "Com força, com garra
    O piso sai na marra".

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  51. Fiquei um pouco preocupada e intrigada após ler o comentário da secretária Renata Vilhena, dizendo que 70% dos funcionários permaneceram no subsidio. Fiquei pensando em como essa porcentagem será apresentada ao MP. O governo vai querer dar uma de esperto e colocar no cálculo também aqueles que não puderam fazer a opção, como os designados por exemplo. É preciso estarmos bastante atentos, pois ele(o governo) vai querer mostrar ao MP e à população que a maioria preferiu o subsídio. A própria lei do subsídio nos dá a opção de retorno, então, não importa quantos voltaram, poderia ser um funcionário apenas , para este a lei do piso deverá ser cumprida.

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  52. Comentário postado no Blog da Coordenadora-Geral do Sind-UTE/MG:

    Em sua avaliação, você usou o termo "setores da categoria". Você poderia explicar melhor o que você entende como sendo setor de um categoria? Exemplo: efetivo é um setor e designado é outro? ou trabalhador na ativa é um setor e na inativa é outro? ou ASB é um e EEB é outro?
    Ou você concebeu setores como sendo grupos de trabalhadores em educação, independente do cargo que ocupam, que pensam e agem politicamente de uma mesma forma?
    Por que você apresenta uma avaliação (possivelmente uma avaliação da direção estdual) de que:
    - no ínicio do ano "setores" da categoria defendiam a não inclusão do piso na pauta de reinvidicações: (não é verdade! trabalhadores da base e membros de algumas subsedes faziam a leitura de que em fevereiro de 2011 pelo fato do piso ainda ser considerado remuneração total e no dia 23/2 o MEC ter apresentado o irrisório valor de R$1.187 para 40hs era tático exigir do governo de MG um reajuste salarial até que a ADIN 4167 fosse votada. A proposta foi apresentada no Conselho Geral e na Assembleia e não foi acatada pela categoria.
    - Os que defendem o Piso do MEC fazem isso para desgastar a diretoria. (não é verdade! Os trabalhadores em educação da base e membros de algumas subsedes que fazem a leitura da exigência do Piso do MEC proporcional como uma questão tática e com o objetivo de não fornecer munição política para o governo. Com esse desgoverno de Minas não funciona a linha de pedir mais para ver o que é que vem. Entendem que a correção do valor do Piso e da não proporcionalidade da jornada de trabalho é uma luta para ser empenhada junto ao governo federal).
    - E que agora alguns "setores" estão acusando a direção de que pelo fato dela exigir o piso da CNTE ela está diminuindo as chances de vitória. (não é verdade! trabalhadores em educação da base e membros de algumas subsedes alertam para as arapucas e dissimulações do governo).

    Cordialmente,
    Rômulo

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  53. Darei início a este comentário, concordando com o desejo de muitos amigos de luta: EULER CONRADO poderá ser uma voz a altura no comando das reuniões e negociações.

    "Quem abandona a luta,
    não poderá nunca saborear o gosto de uma vitória." (Textos Judaicos)

    Ano passado o motivo principal foi a eleição, agora em 2011 a principal reivindicação da categoria é o PISO DE R$ 1597,87, depois com o passar dos dias apareceu o tal PISO do MEC na roda de assuntos e juntamente com ele o ACÓRDÃO, a ADI, (blog, sites e assembleias) valores vem, valores vão, num vuco, vuco danado, desculpe a expressão. E agora, aparece . . . a Mula-Sem-Cabeça, o Saci-Pererê, o Boi Tata a Cuca, entre outros mais do folclore brasileiro. Salve, salve Monteiro Lobato, que a Cuca vai pegar.

    Cadê o PISO, que tava aqui?
    Governador escondeu.
    Cadê o governador,
    (...)
    (Continuem em casa, no trabalho, nas rodas de amigos, nos restaurantes, nos carros, ...)
    Tenham altas inspirações...

    R$ 1.597,87 (ESSE É O VALOR DO PISO)
    "Sem PISO, não PISAMOS na escola."

    abraço a todos e juntos no dia 16 de agosto.
    Lembrando a todos que quem decide pela proposta do PISO no dia 16 - 8 é a CATEGORIA.

    Gleiferson Crow
    LEIA: o Jornal do José Elias Issa
    http://leiajeissaeemg.blogspot.com

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  54. Tenho acompanhado aqui no blog os posts sobre o valor(es) do piso, o do MEC e o da CNTE. Não concordo que tenhamos que abrir mão da reivindicação do valor dado pela CNTE, temos que deixar claro que há a reivindicação de um piso e dois valores a serem analisados dentro da lei. Tais valores têm que ser apresentados sem exclusão de um ou outro, de forma a mostrar para o Governo que o valor estabelecido pelo MEC é o MÍNIMO a se pagar aos educadores. Obviamente, em caso de pagamento deste último, já seria uma grande conquista e certamente nossa greve se encerraria, contudo nossa luta e busca por reconhecimentos não se encerrará jamais, pois sabemos que somos e merecemos muito mais que o valor de 1597,00.
    Resumindo: a pauta de negociação deve ser: ou paga o MÍNIMO que é o piso estabelecido pelo MEC ou não retornaremos às salas de aula.

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  55. Olá, amigo Rômulo,

    Há algumas coisas que precisam ser esclarecidas:

    Existe uma realidade anterior ao julgamento do piso pelo STF e outra, após esta data. Já dissemos anteriormente: se não fosse o julgamento do STF no dia 06 de abril muito provavelmente nem haveria greve este ano; logo, é lógico que este acontecimento determinou mudanças na estratégia de luta dos trabalhadores;

    2) a defesa do piso de R$ 1.597,00 tem sido feita pela direção (e por outras correntes), desde o começo, com apoio da maioria do conselho e com o aprovação da assembleia. Isso eu nunca deixei de mencionar aqui. É um direito legítimo da direção defender essa posição. Mas, considero que o contraponto que o nosso blog vem defendendo, com o apoio de vários colegas da base, qual seja, o de cobrar o piso do MEC (integral ou proporcional), não é colocado de forma aprofundada nos fóruns do sindicato.

    A direção continua trabalhando a tese de que os R$ 1.597,00 é um direito legal. Na prática, perante a opinião pública, fica parecendo que se trata de uma disputa política entre uma reivindicação do sindicato contra aquilo que o governo reconhece, que é o piso do MEC.

    Então, para não dar pretexto para o governo, devemos ser claros: defendemos o piso da CNTE por achá-lo mais justo. Ponto. Mas, se o governo diz que reconhece o piso do MEC, tudo bem, que ele pague este piso e nós colocaremos um fim na greve.

    Quero ver a direção sindical assumir publicamente esta posição, para colocar o governo contra a parede, ou, do contrário, assumir que só defende mesmo o piso da CNTE - e aí somos nós que somos colocados contra a parede.

    Acho que essa questão tem que ser levada para o comando e para a assembleia, inclusive eu me disponho a defender pessoalmente, nestes dois fóruns, esta posição. Ou seja: queremos o piso da CNTE, mas se o governo disser que só reconhece o piso do MEC, que ele pague este valor no vencimento básico que nós aceitamos.

    Esta forma de colocar as coisa deixará claro para a comunidade que não somos nós os intransigentes; que estamos dispostos até a abrir mão daquilo que consideramos mais justo, mas não abrimos mão do piso implantado no nosso vencimento básico.

    Se esta proposta for aprovada, ela tem que figurar em todas as publicações e anúncios do sindicato, para que fique muito claro a nossa determinação de receber o piso, seja num valor (considerado o mais justo) ou noutro (considerado enquanto exigência mínima legalmente imposta). Por enquanto, a única propaganda que o sindicato faz é de que queremos o piso integral de R$ 1.597,00.

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  56. COMPANHEIROS DO DIVÃ DO GUERREIRO DE VESPÁ,

    Estou de greve desde o dia 8 de junho e aos trancos e barrancos (até ajoelhar, o fiz para convencer alguns céticos), minhas dívidas batem á porta e pacientemente expliquei aos meus credores os meus motivos (muitos ficaram idgnados com o governo e suas "coisas"), mas em nenhum momento me passou pela cabeça, recuar... Neste momento moroso de negociações, espero que tenhamos a consciência de que o governo tem um objetivo a longo prazo de extermínio do professor, pois no subsídio o professor que tiver o mínimo de massa cinzenta não permanecerá como professor a menos que queira enfrentar a maravilhosa "injusta justiça tataruga mineira" . A curto prazo de no mínimo torná-lo invisível (difícil tarefa!), aqui por causa dos "2%", de que essa greve é coisa do sindicato, etc. Enfim, permanecerei de greve principalmente devido a algumas agressões verbais de alguns pais (é claro que também por decisão de nossa maravilhosa assembléia de guerreiros e guerreiras)até que sinta terreno firme (PISO!). Além da onipresença de Deus, dos benefícios desse divã, gostaria de dar uma dica de motivação (que funciona comigo) para esses valentes companheiros de luta:

    VEZ POR OUTRA, LEIA OS JONAIS ESTADO DE MINAS, VEJA A BAND, A GLOBO, O SBT, BLOG DO BENY, ETC... E SINTA O SANGUE CHEGAR NA MOLEIRA DE ÓDIO DAS ASNEIRAS DITAS E FICARÁ PRONTO PARA COMBATER O TEMPO QUE FOR NECESSÁRIO.

    O companheiro Euler, poderia deixar claro que uma das consequências do não pagamento do piso é realmente o comprometimento do ano letivo, pois como já recebemos muitas pancadas e ainda continuaremos a receber na semana que se aproxima... Apresentaremos nossa arma secreta:

    NÃO VAMOS REPOR AS AULAS.

    Companheiros, faça suas contas, pois o Piso em Minas é fato consumado... JUNTOS E FORTES ATÉ A VITÓRIA!!!

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  57. Parabéns a todos os grevistas. Mas gostaria de parabenizar em em especial aqueles professores que estão fazendo por meio da internet uma corrente de debate que foi fundamental para que esta greve se tornasse um movimento tão forte. Sabemos que os muitos professores têm dificuldade em lidar com a informática em razão da falta de acesso a essa tecnologia, seja por questões financeiras ou mesmo porque não nasceram na era digital e precisam de mais tempo para assimilar tamanha novidade. Não faz muito tempo a única forma de reproduzir textos na escola era o mimeógrafo, e ainda é muitas escolas. Também a nossa rotina não facilita o encontro de ideias, por diversas razões desde a falta de tempo até mesmo a falta de informação. Esse blog tem mostrado não só a garra da luta pelo piso, mas também o quanto cresce entre os professores a necessidade e a vontade de debater, de se informar, de expor à população a nossa luta diária. E assim estamos conhecendo o poder da internet e aprendendo a importância de um debate esclarecido, da troca.
    Abraço a todos
    Ana

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  58. Caro Euler,

    Para que convecer o Governo?? Este bate que cumpre a Lei Federal com o subsídio, então o deixe falando sozinho... Se o subsídio fosse tão bom assim, não teria gerando tantos questionamentos por conta de erros crassos em sua concepção. O danado demoliu e não respeitou nossos parcos direitos já adquiridos, como por exemplo, a evolução de tempo nas carreiras. Pessoalmente fiz algumas arguições a SEE e a SEPLAG acerca disso e outro dia recebi uma resposta da Diretora de Carreiras e Remuneração da segunda secretaria que me indignou demais. Acredite se quiser, eles vinculam as correções dessa e de outras situações mal nascidas com esse subsídio com o fim da greve do Magistério!!! Se quiser, vos mando os e-mails trocados com a SEPLAG, mas o 0,000000000001% que o Governo merecia de respeito por mim foram pro lixo!!! Se ele fosse cioso, respeitador e realmente preocupado com aqueles que realmente fazem chegar a sociedade mineira os serviços de obrigação constitucional do Estado, esse tipo de asneira não teria sido feita e, certamente, os nobres e dignos professores de Minas Gerais não estariam na situação em que se encontram...
    Mas voltando as atenções para o dia 16/08, como você bem colocou, é convencer e mostrar para o MP as contradições do subsídio e provar sem deixar margem para o Governo replicar que a Lei Federal 11738/08 não é cumprida. Se o Governo teimar com que o subsídio cumpre a Lei, é retrucar colocando que esse danado deu oportunidade do servidor não optar por ele, e essa opção não pode gerar discriminações a ponto de termos um professor dentro da Lei 11738/08 e outro não. A não publicação do acordão do STF preocupa mas não é motivo para o Governo se esquivar, pois a decisão deste é mais do que conhecida e a publicação deste vai delimitar a partir de quando retroage os efeitos. As contas para este pagar já estão feitas e refeitas, não sei o que espera, mas essa negação em tocar no Piso Nacional não é de graça...
    Então, para essa próxima e tomara decisiva reunião com o MP, o SindUte mais do que nunca tem que ser preciso, direto e consistente. Para que o atual movimento seja exitoso de verdade, a representação dos professores de Minas não pode vacilar, pois o Governo vai armar pra cima do SindUte para tentar desconcertá-lo perante ao MP e enrolá-lo para que não fique convencido que o Estado não cumpre a Lei Federal 11738/08. Sua avaliação sobre a primeira reunião foi feliz e precisa, e mesmo não sendo filiado ao SindUte, colocaria você no mínimo como um conselheiro da diretoria desta... Cabeças pensantes e formadoras de opinião como você são importantes em horas decisivas como esta.
    E se me permite a sugestão, você e outros formadores de opinião e atuantes do atual movimento também devem lever suas analíses e opiniões aos membros da Diretoria do sindicato, pois refletem o pensamento e o clamor daqueles que realmente carregam a greve, e nesse momento decisivo dão mostras que nenhum desfecho que não seja o cumprimento do Piso Nacional será aceito. É preciso muito cuidado e atenção para que não sejam ludibriados tal como em 2010.

    Até!!!

    Luciano

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  59. Euler,
    Estou preocupado com a não divulgação dessa imensidão de gente que voltou para a antiga remuneração e ainda não foi publicado.Eu sou uma deles.Falo que voltei , mas não foi publicado ainda.Mesmo com o protocolo tenho medo. É a minha palavra contra a do (des)governo.Já que Minas de Brogodó tem as suas próprias leis, fico receoso. Será que amanhã,dia 15, não sairia uma outra listagem com esses servidores? Abraços a todos do blog.

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  60. Ei, por favor, retirem aquele artigo a mais em: os muitos professores. Não quero dizer todos, apenas muitos, como eu.
    Ana

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  61. Euler, boanoite ainda que fosse somente eu a ficar na carreira anterior, o governo tem que pagar o PISO.Já foi aprovado pelo MEC o valor que todos sabemos qual é, sendo assim não há o que "negociar". Políticos que não gosta do POVO,não interessa lutar por ninguém. Eles votam somente no que lhes interessa, o seu próprio salário. Tenho certeza de que a Beatriz e sua comissão sabe o que tem que fazer, e assim Beatriz,olha bem a multidão que está querendo acreditar (e muitos acreditam) que o PISO DO MEC é o que está em pauta. Todos temos a responsabilidade de lutar pela coerência, justeza, honestidade e com caráter firme e forte pelo nossos direitos. Quanto ao governo também sabe e muito bem sobre o assunto PISO SALARIAL, a ele cabe cumprir a LEI FEDERAL. Quanto a secretária, que deve ter uma fábrica de extintores,porque quer extinguir aquilo que não compete a ela fazê-lo e sim por LEI, Federal 1º e depois por LEi Estadual, precisa urgente de aplicar tudo o que aprendeu de democrático em todos os cargos que exerceu. Acredito que todos , o governador, as secretárias possuem conhecimentos altamente adquiridos em suas formaçôes acadêmicas que podem ser aplicados de forma verdadeira e honesta junto ao clamor dos direitos que temos o PISO SALARIAL NACIONAL APROVADO PELA LEI FEDERAL QUE TODOS CONHECEMOS. Abraços e até a conquista destes direitos que temos.Professora que ama muito nossa MINAS GERAIS.

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  62. Acredite é hora de vencer,
    Essa força vem de dentro de você,
    Você pode até tocar o céu, se crê.
    Acredite, que nenhum de nós,
    Já nasceu com jeito pra super herói,
    Nossos sonhos a gente é quem constrói.
    É vencendo os limites,
    Escalando as fortalezas,
    Conquistando o impossível pela fé.

    Refrão
    Campeão, vencedor
    Deus dá asas
    Faz teu vôo
    Campeão, vencedor
    Essa fé que te faz imbatível te mostra o teu valor

    Acredite, que nenhum de nós,
    Já nasceu com jeito pra super herói,
    Nossos sonhos a gente é quem constrói.
    É vencendo os limites,
    Escalando as fortalezas,
    Conquistando o impossível pela fé.

    Refrão

    Tantos recordes você pode quebrar,
    As barreiras, você pode ultrapassar e vecer

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  63. ESSA MÚSICA QUE POSTEI CREIO QUE SERVIRÁ COMO UMA FORÇA PARA AS BATALHAS DOS PRÓXIMOS DIAS.BIBLICAMENTE FALANDO, A FÉ É ACERTEZA DE COISAS QUE SE ESPERAM,A CONVICÇÃO DE FATOS QUE SE NÃO VÊEM.TEMOS UM ALVO QUE AINDA NÃO COSEGUIMOS ENCHERGAR , MAIS COM CERTEZA ESSE ALVO ESTÁ A NOS ESPERAR,E A NÓS NOS CABE ENTRARMOS NA LUTA SEM RECUAR,SABENDO MUROS ,BARREIRAS VIRÃO,MAIS ESTAREMOS FIRMES.FORÇA A TODOS, EU CREIO NA VITÓRIA PODE ATÉ NÃO SER FÁCIL,MAIS COM CERTEZA ELA VIRA.

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  64. Fátima - Professora de História14 de agosto de 2011 às 22:54

    È claro que concordo que o companheiro Euler faça parte da mesa de negociações. O nosso terapeuta, é assim mesmo que eu o classifico, pois suas sábias palavras me traz alívio, força, fé, acalma a minha alma.
    O nosso companheiro Euler,consegue compreender o que muitas vezes nos escapa, o que está nas entrelinhas, além de conhecer os anseios e desejos de nossa categoria.

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  65. "Sentir primeiro, pensar depois
    Perdoar primeiro, julgar depois
    Amar primeiro, educar depois
    Esquecer primeiro, aprender depois

    Libertar primeiro, ensinar depois
    Alimentar primeiro, cantar depois

    Possuir primeiro, contemplar depois
    Agir primeiro, julgar depois

    Navegar primeiro, aportar depois
    Viver primeiro, morrer depois"
    Mário Quintana

    Parabéns a vocês que estão libertando Minas primeiro.

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  66. Euler, a lista com os nomes da mudança para o antigo cargo, são consultadas como ? Agradeço.

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  67. Ao anônimo das 23h47m

    você pode consultar este link abaixo (espere a contagem de 45 segundos e faça o download):

    http://www.megaupload.com/?d=FPVAWD2S

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  68. Tenho uma sugestão: vamos inundar a caixa postal do sindicado, exigindo a presença de Euler Conrado na reunião com o MPE. Ele, sim, nos representará com a voz que eles precisam ouvir. Fica aqui a sugestão. Já estou enviando o meu e-mail.
    Ronaldo - Carangola

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  69. Professor Euler,
    Professoras(es) de Minas Gerais,
    Bom dia!

    ANALISANDO O ADVERSÁRIO!

    Professor Euler, peço que veja ou reveja um vídeo da Renata Vilhena, nas negociações com o Sind UTE.
    - Estudei o comportamento do Governo e, encontrei na secretária Renata Vilhena a arrogância, o orgulho próprios do NEO LIBERALISMO deste Governo. Ela é o IMPEDIMENTO.
    Observe a postura, os jeitos e trejeitos desta Secretária nestas reuniões.
    - Percebo que Ela é uma pessoa fria, sem emoções, preparada pelo SISTEMA para desvalorizar as outras pessoas, robotizada e falsa,
    Ela é muito perigosa.

    COMO NEGOCIAR COM PESSOAS DESTE TIPO?

    - Conversando menos, ouvindo mais, tratando todos os assuntos através de documentos.
    - Analisando da a situação DETALHADAMENTE.
    - Estabelecendo prazos para as propostas, contrapropostas e respostas, com ou sem prorrogação dos prazos (AS REGRAS DO JOGO).
    - Usar a lei, com argumentos fortes e respaldados na verdade e explicados DIDATICAMENTE.
    - Isolar a ansiedade, expectativas imediatas e a pressa.
    - Ganhar tempo para ANALISES e jogar a responsabilidade para ELES.
    - Argumentação complementar, que o PROBLEMA É NO SISTEMA EDUCACIONAL e, que os educadores são apenas uma das parte PREJUDICADA por este sistema.
    - Argumentação complementar de que soluções PALEATIVAS não resolverão esta crise.
    - Jamais passar uma proposta do governo para ser avaliada diretamente pela assembleia geral da greve, sempre ganhar um prazo para oferecer uma contraproposta.Isto alivia a pressão.

    * Todas as argumentações, propostas e respostas, somente através de documentos.

    O GOVERNO NÃO TEM O MÍNIMO INTERESSE PELAS REIVINDICAÇÕES DOS PROFESSORES.

    TEMOS QUE TER BONS NEGOCIADORES E PASSAR UMA IMAGEM DO BOA VONTADE DIANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
    DEVEMOS SER MAIS INTELIGENTES DO QUE ELES.

    ... E O SOL NASCE NOVAMENTE;
    ... E A LUTA CONTINUA.

    FIRMES NA LUTA, COMPANHEIRAS(OS).

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  70. Concordo com professora Hehena Thaereh.

    EULER NA MESA DE NEGOCIAÇÃO JÁ!!!

    Precisamos de gente como ele para reforçar o sindute nessa batalha.

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  71. Os deputados da base do Anastasia estão rindo de engolir o brinco com essa greve. Em nenhum momento eles estão sendo incomodados. É por isso que essa greve nossa está demorando tanto para conseguirmos o que queremos. Enquanto a base deste des-governo não se sentir ameaçada... será como tirar leite de pedra. Pense nisso caros colegas e vamos cobrar do Sindute esta ação.
    ATÉ A VITÓRIA, OU NÃO PISAMOS NA ESCOLA.

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  72. Professor Euler,

    Concordo com o comentário do Antônio, precisamos envolver o pessoal DELES.
    Temos de ter várias frentes de ação. E uma delas seria a disposição de convidar ou identificar deputados da base do governo, para abrirem negociações junto com o Sind UTE e deputados favoráveis a nossa causa.
    Precisamos de PORTADORES para as nossas reivindicações junto ao Governo.
    Atos assim, não resolvem nada, mas, mostram boa vontade de nossa parte e, assim que é o jogo.
    O Sind UTE deverá ter pessoal representativo para estas ações.

    FIRMES NA LUTA, COMPANHEIRAS(OS).

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  73. Aos visitantes deste blog,

    Alguém sabe me informar sobre a LEGALIDADE das contratações autorizadas pelo governo e também sobre a LEGALIDADE dos corte nos salários dos professores grevistas.
    Há muitos dias busco por estas respostas e não as encontro em parte alguma.

    Obrigado.

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  74. edualdo cardoso da silva,Não se discute nada sobre piso,cumpra-se, é lei.Agora um piso de 1.187,00 ou sub-sidio,fica com quem não sabe quem é CNTE.O PISO DA EDUCAÇÃO é 1597,00,doa quem doe, eu quero é este PISO e não esmola.Por isso eu não volto para a ESCOLA,GREVE..GREVE...GREVE...ÁTE O PISO DA EDUCAÇÃO. abraços edualdo professor .edualdocsilva@yahoo.com.br.

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  75. Euler a nossa luta é árdua, pois não temos que lutar somente contra o governo, lutamos contra este,secretárias de ensino, diretores de escolas e ate mesmo com professores fura greve, tampões, realmente somos muito fortes para aguentar tanta pressão.Maria Vitoria Campos - Urucânia - MG

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  76. Quem é esse jornalista Eduardo Costa?

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  77. Quem é o jornalista Eduardo Costa?

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  78. Euler
    Como os governos de todo país não pagam o piso e mesmo com uma determinação federal colocada pelo STF ficam só observando os movimentos grevistas e não sofrem qualquer pressão?

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  79. PAULO DINALI JUIZ DE FORA15 de agosto de 2011 às 15:06

    TEMOS QUE AMPLIAR OS ESPAÇOS DA LUTA
    Caríssimos, neste momento de greve os pensamentos não param. O desejo da vitória nos leva a muita conjectura, mas na verdade o que precisamos é manter a firmeza e não nos deixarmos envolver nas mentiras do governo de minas que tem a mídia na mão. Lembrem-se, ele tem os meios de comunicação e nós temos a união e a vontade e é desta forma que conquistaremos a vitória.
    Hoje enquanto pensava nessa luta, cheguei à conclusão, posso estar errado, de que o governo Anastásia é o nosso obstáculo mais frágil considero vencido, dado o desespero que vem apresentando diante da sociedade através da mídia, nossa luta tem que se voltar, acredito, para o judiciário estadual , federal e ministério público esses são os nossos piores inimigos,pois estão de certa forma coniventes com o governo de exceção que se estabeleceu em Minas Gerais.
    Parte do poder judiciário passa o tempo todo fingindo que não vê o que acontece, o governador não cumpre a lei do piso e nada feito, torna um direito constitucional, o da greve, ilegal, contrata substitutos, o que é inconstitucional, e temos que esperar o socorro judicial que é sempre demorado. Que justiça é está? Isto não é democracia!
    Para tanto, sugiro que o ataque seja intenso pela internet. Repassem tudo o que puderem. Neste sentido, peço aos companheiros que sabem lidar com a net e tem conhecimento do inglês escrevam para organismos internacionais ( OIT, UNESCO, Direitos Humanos, etc) encham suas caixas de e-mail, seria interessante, também, escrever para jornais estrangeiros. Procurem endereços eletrônicos de personalidades nacionais e estrangeiras peçam apoio.neste último recordo-me do depoimento do ator Osmar Prado apoiando os professores. Pode não dar certo , mas temos que tentar.
    Ou o governador paga o piso ou o ano letivo acabou!!!!

    Um forte abraço e força na greve! Não vamos desistir.
    Paulo Dinali cpdinali@ig.com.br

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  80. É necessário manter a coesão sim. No entanto, gostaria de um lado brindar pois, mais 2 escolas em Governador valadares aderiram totalmente a greve. No entanto, a EE"Abílio R. Patto" que ousadamente paralisou suas atividades desde o dia 08/06, retornou hj dia 15/08 parcialmente.

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  81. Professores,

    Não vamos nos iludir que tudo será resolvido amanhã 16/08.
    O governo quer desgastar os professores.
    Eles não têm propostas nenhuma para a categoria.

    Vamos manter a calma, porque já são mais de dois meses de luta e, não podemos jogar fora este sacrifício dos professores.

    Vamos jogar o mesmo jogo duro DELES.
    Nós já estamos de greve e uma semana a mais não vai fazer diferença.

    MUITA CALMA E PACIÊNCIA NESTA HORA.

    FORÇA, CORAGEM, PERSISTÊNCIA E DETERMINAÇÃO.
    A VITÓRIA ESTA SE APROXIMANDO.

    FIRMES NA LUTA, COMPANHEIRAS(OS).

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  82. Caros Professores, e quem esta pensando nos alunos? Qual a chance real de se perder o ano letivo? E o que nos pais faremos se nossos filhos perderem o ano letivo?

    Governo e professores brincam com os futuros de nossos filhos.

    Que situação mais lamentavel.

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  83. Caro Anônimo das 16h30m,

    Já explicamos anteriormente, mas voltaremos ao tema. O ano letivo pode não fechar em 2011, mas ele pode se estender até o início de janeiro de 2012, caso seja necessário. Os alunos não perdem o ano letivo.

    Agora, o único responsável por isso é o governo de Minas, que se recusa a cumprir uma lei federal e a pagar o nosso piso salarial. Além disso, ele quer destruir a nossa carreira, e com isso, daqui a pouco seus filhos não terão mais professores.

    Se quer ajudar a resolver este impasse, apoie a nossa luta pelo pagamento do piso.

    um abraço,

    Euler

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  84. Caro Euler, Meu nome é Robson (Anonimo das 16h30m).
    Agradeço a resposta, porem nao posso compactuar com algo que esta trazendo prejuizos para mim e principalmente aos meus filhos. Mesmo que nao perca o ano, às férias ja "era". O que posso fazer ja estou fazendo: Reclamar - Para quem? Ja estou pagando aulas particulares, objetivando minimizar os impactos e ja transferindo meu filhos para uma escola particular. E com certeza vou me lembra de tudo e de todos nas proximas eleições.
    Mais uma vez obrigado e boa sorte.
    Robson.
    (*) Porque nao fazer a greve antes de iniciar o ano letivo? Assim, quem puder poderiamos mandar seus filhos a outras escolas?

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  85. Olá Euler. Sei que temos compromisso com nosso alunos, mas quem tem compromisso com nossa categoria? Eu sinto muito, mas só saio da greve com o Piso. Nem que para isso o ano letivo se perca. É nossa profissão, nosso pão em jogo. Não vamos recuar por nenhum tipo de pressão. Sei que os alunos se preocupam, mas se eles perderem o ano, é um ano. E nós? Há quanto tempo vivemos na miséria, somos desvalorizados, muitas vezes até por alunos? Quem vai olhar por nós se não formos nós mesmos? Estamos numa guerra, e em guerras se abre mão de muitas coisas para a conquista do alvo. Se tivermos que abrir mão desse ano letivo, vamos abrir. É nossa dignidade. Outra chance como essa não vamos ter. Estamos quase lá. E outra, com o corte dos salário, os pais devem ser preparados para que os professores não reponham as aulas. É o que vai acontecer na minha escola. Não vamos repor. O governo que contrate substitutos. Sentimos muito pelos alunos, mas precisamos resgatar nosso respeito e dignidade, nossa moral, credibilidade, que está perdida há anos. CHEGA. VAMOS ESCREVER OUTRO CAPÍTULO DA EDUCAÇÃO. ESSE É O COMEÇO EM MG. DOA A QUEM DOER. NÃO VAMOS RECUAR. VAMOS JOGAR PESADO COM O GOVERNO. TEMOS OUTRA ALTERNATIVA?

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  86. *Greve antes do ano letivo?
    Não entendi... O sr Robson pode por favor me explicar como seria essa greve? Nunca vi falar....
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Professora Carla

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  87. Por e-mail:

    "Euler eu sei que os professores merecem ser bem remunerados, mas a greve de voces ja está abusiva, pois está correndo o risco de nós alunos do 3º ano do ensino medio, perder o ano. Voces estao sendo egoístas, pois estao sacrificando o futuro dos alunos em prol dos seus interesses.
    Pensem bem!!!

    OBS:PUBLICA OK, OBRIGADA!!!

    Jéssica Maria lopes Ribeiro - aluna de escola pública"

    Resposta: Cara aluna Jéssica Maria Lopes Ribeiro,

    Nossa greve não é abusiva. Nossa luta é por um direito assegurado em lei, o piso salarial nacional. É também pela salvação da nossa carreira. Sem isso, daqui a pouco ninguém mais vai querer lecionar. E nós estaremos sacrificando muitas gerações de alunos, como você.

    Você não vai perder o ano. Pode até atrasar um pouco o fechamento do ano letivo. E se você recebeu um preparo adequado nos anos anteriores, terá chance de concorrer ao ENEM. Se não recebeu, em grande parte se deve a essa realidade dramática da Educação pública, contra a qual estamos em greve.

    Portanto, cara aluna, espero que entenda a amplitude desse movimento; não enquanto uma luta egoísta de alguns. Mas, em favor de uma educação de qualidade. Para você, para seus filhos e seus netos.

    Um abraço e nos ajude a pressionar o governo a pagar o piso e com isso a greve acaba.

    Euler

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  88. Olá Professores,

    PARABÉNS AOS PROFESSORES DE PATROCÍNIO E REGIÃO.

    VEJAM:

    Professores de MG reivindicam direitos durante visita do governador a Patrocínio
    15/08/2011

    O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), visitou a cidade de Patrocínio na última sexta-feira (12). Os professores da rede estadual de Minas desta cidade bem como dos municípios vizinhos de Coromandel e Monte Carmelo, em greve há mais de 64 dias, aproveitaram a ocasião e realizaram um protesto. A categoria reivindica o cumprimento da lei para o pagamento do piso salarial aos professores determinado pelo governo federal. Minas Gerais paga o pior piso do Brasil, R$369,00, menos que um salário mínimo.

    O governador, que iria realizar inaugurações em espaço aberto, preferiu realizar esses eventos em local fechado, no Catiguá Tênis Clube. Contudo, os professores estavam presentes em frente ao clube e lá se fizeram ouvir pela população patrocinense e também, pelo próprio governador.

    UM GOVERNADOR QUE ESCONDE DO POVO?

    FIRMES NA LUTA, COMPANHEIRAS(OS).

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  89. Olá Professores,

    O TEMPO ONLINE
    ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Professores de escolas públicas param nesta terça para cobrar cumprimento da Lei do Piso
    15/08/2011 18h42
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    DA REDAÇÃO
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    • Notícia

    Professores de escolas públicas de todo o país param suas atividades nesta terça-feira (16) a fim de chamar atenção para o cumprimento da lei que estabelece um piso salarial para a categoria. A paralisação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e em pelo menos 11 estados os sindicatos locais prepararam assembleias e outras atividades de mobilização.
    A lei foi sancionada em 2008 e determinava que nenhum professor da rede pública com carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos do que R$ 950. O valor do piso corrigido para 2011 é R$ 1.187. Naquele mesmo ano, cinco governadores entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade da legislação e só este ano a Corte decidiu pela legalidade do dispositivo.
    Com a sinalização do Supremo a favor da Lei do Piso, os professores deram início a uma mobilização nacional para garantir o seu cumprimento. Segundo a CNTE, alguns municípios e estados ainda pagam valores inferiores ao estabelecido em lei. O STF confirmou durante o julgamento que o piso deve ser interpretado como vencimento básico: as gratificações e outros extras não poderiam ser incorporados à conta.

    FORÇA, CORAGEM, PERSISTÊNCIA E DETERMINAÇÃO.
    A VITÓRIA ESTA SE APROXIMANDO.

    FIRMES NA LUTA, COMPANHEIRAS(OS).

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  90. PAULO DINALI JUIZ DE FORA15 de agosto de 2011 às 23:57

    acho engraçado!! a maioria diz q somos egoistas, parece que as pessoas se esquecem q professor com , tem familia e portanto, gastos. por que só nossa categoria tem quer ccomplacente com as situações?somente nós, professores é que temos que ser bons samaritanos, pensar no social. me desculpem, mas vivemos num mundo capitalista e eu estudei muito, perdi muito tempo de minha vida para ter meu curso superior. tenho familia tenho despesas e tenho direito a um bom salario sim!só volto pra sala com o piso. dane-se o governador e qualquer outro q não esteja de acordo com nossa greve. quem mandou votar nele!

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  91. Parabéns pela determinação e vamos caminhar juntos sem medo pensando na vitoria.

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