quinta-feira, 28 de abril de 2011

Piso e terço de tempo extraclasse agora são direitos legais dos professores


Foi uma longa jornada de lutas até a data de ontem, dia 27 de abril de 2011, quando o STF proclamou a constitucionalidade da Lei do Piso, considerando improcedente a ADI 4167, de autoria de cinco desgovernadores.

O piso do magistério, aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente da República em 2008, havia se tornado uma novela. Nenhum governo o levava a sério. O próprio calendário imposto pela lei contribua para que os governantes ganhassem tempo para aplicar a lei. Aprovado em 2008, estava previsto para entrar em vigor de forma integral apenas em 2010. Contudo, antes que chegasse essa data, cinco infelizes desgovernadores (RS, SC, MS, PR e CE) entraram no STF com a famigerada ADI 4167, pedindo a inconstitucionalidade dos pilares da lei do piso: o piso enquanto vencimento básico e o terço de tempo extraclasse.

Os infelizes inimigos da Educação pública de qualidade defendiam que piso era igual à remuneração total (vencimento báscio + gratificações e vantagens), e que a jornada extraclasse deveria ficar a critério de cada prefeito ou governador, descaracterizando assim, completamente, o espírito da lei do piso, voltado para uniformizar nacionalmente padrões de qualidade da Educação e da valorizaçaão do educador.

Infelizmente, num primeiro momento o STF pisou na bola e concedeu liminar a favor dos desgovernadores, jogando a votação sobre o mérito da ADI para outra ocasião. Isso praticamente inviabilizou o piso. Quase nenhum governo, estadual ou municipal, aplicou os termos da lei do piso. Foram mais de dois anos de espera, até que no dia 06 de abril o STF, numa sessão histórica, e após o adiamento da votação por duas vezes, o STF julgou, por maioria de 7 votos a 2, a constitucionalidade da lei do piso, que passa a ser considerado como manda a lei: vencimento básico, sobre o qual devem incidir as vantagens e gratificações. Vejam bem: incidir sobre, é totalmente diferente de incorporar vantagens ao piso, que é o que foi feito com o subsídio em Minas Gerais.

Mas, na votação do dia 06 de abril, ficou pendente a questão do terço de tempo extraclasse, o segundo mais importante pilar da lei do piso. Nosso blog insistentemente disse aqui: a lei do piso tem dois principais pilares. Um deles, o piso enquanto vencimento básico; o outro, o terço de tempo extraclasse, através do qual uma terça parte da jornada de trabalho do professor é reservada para atividades fora da sala de aula. Atividades como: preparação e planejamento das aulas, correção das avaliações, pesquisa e reuniões entre os profissionais da Educação, etc.

Finalmente, após a grande enrolação com gosto de novela, a questão pendente sobre o terço de tempo é levada a julgamento. O resultado anterior, do dia 06 de abril, quando o julgamento foi suspenso, estava em 5 a 4 a nosso favor. Faltava apenas o voto do presidente do STF Celzo Peluso, em viagem pela Itália. Quando abriu a sessão ontem, dia 27, por volta de 15h, o ministro Peluso teve uma conduta mediocre, votando a favor da ADI dos desgovernadores, sem apresentar qualquer fundamentação aceitável. Não foi sequer capaz de mencionar sobre o alcance e o efeito que tal voto poderia causar sobre a realidade de dois milhões de educadores, que convivem com extensas jornadas de trabalhas em situações as mais adversas. O ministro foi frio, seco e acima de tudo, pusilânime. Sim, ele e Gilmar Mendes agiram a serviço dos governadores, dos interesses de Estado - e de um estado neoliberal, que não pensa no ser humano, mas em números. Especialmente quando estes números, recursos financeiros, são dirigidos para as questões sociais. Não vemos estes senhores falarem em agressão ao pacto federativo quando os governantes entregam as riquezas produzidas por milhões de pessoas para grupos de rapina, nacionais ou estrangeiros. Ou quando os salários dos ministros do STF, deputados, senadores, governadores, etc, ultrapassam a casa dos 60%.

Apesar dessa atuação anti-povo desses ministros, a votação final ficou empatada em 5 a 5. E neste caso, a ADI 4167 não logrou êxito e foi considerada improcedente. Desta forma, a Lei do Piso do magistério foi proclamada constitucinal em todos os seus artigos. Não há que se questionar: é preciso cumpri-la. Toda a ladainha que os infelizes ministros do STF (alguns) tentaram criar, dizendo que a questão do terço de tempo extraclasse não tinha um tal "efeito vinculante", foi questionada com bravura e brilho pelo ministro Joaquim Barbosa, relator da matéria, e que atuou o tempo todo a nosso favor. O ministro Joaquim Barbosa, em linhas gerais, ante a presepada ensaiada pelos ministros Peluso e Gilmar Mendes, disse simplesmente que, uma vez que a ADI foi considerada improcedente, a lei do piso tem que ser cumprida na plenitude, pois foi votada pelo Congresso Nacional e não caberia aos ministros do STF ficar dizendo o que se aplica ou deixa-se de aplicar em relação àquela lei, considerada constitucional pelo próprio STF.

Não poderíamos deixar aqui de parabenizar as 1.572 combativas pessoas que assinaram o nosso abaixo-assinado virtual, hospedado no site Petição Pública e encaminhado aos ministros do STF, em favor do nosso terço de tempo extraclasse. Foi uma iniciativa importante de mobilização de centenas de trabalhadores da Educação de todo o país, sem qualquer apoio das entidades sindicais, algumas das quais ficaram e permanecem mudas sobre este tema. Por que será?

Portanto, colegas de luta, a partir de agora, podemos cobrar dos governos estaduais e municipais o cumprimento integral da lei do piso: o pagamento do piso enquanto piso, o terço de tempo extraclasse na nossa jornada de trabalho, os reajustes anuais baseados no custo aluno-ano, etc.

Aqui em Minas, além da tabela salarial que temos divulgado, baseado no piso do MEC de R$ 1.187,00 e aplicado à nossa jornada de trabalho, devemos acrescentar agora a cobrança do pagamento de extensão da jornada de trabalho de três horas/aula para todos os professores com cargo completo de 24 horas, além da abertura de novas vagas para constar do edital do concurso público, inclusive com esta nova jornada de trabalho: 24 horas, sendo 16h em sala e 8h extraclasse.

Ao mesmo tempo que comemoramos a vitória na questão do piso e nos preparamos para cobrar a aplicação da lei de forma imediata, não podemos esquecer da nossa campanha pelo retorno dos professores de Minas para o antigo regime remuneratório, abandonando de vez a lei do subsídio.

O prazo-limite é o dia 06 de maio, mas temos orientado os colegas para entrarem com os formulários junto às SREs no dia 02 de maio de 2011, segunda-feira próxima. Como sustentamos aqui no blog, os efetivados, tanto quanto os efetivos, podem fazer a opção pelo retorno à antiga carreira. Documento enviado às SREs pelo Subsecretário de Gestão de Recursos Humanos, pela Diretora da Superintendência de Pessoal e pela Diretora de Legislação e Normas de Pessoal da SEE-MG esclarece, categoricamente, o direito à opção dos efetivados pela escolha do sistema remuneratório anterior. Torcemos para que o sindicato não continue apresentando orientação diversa desta.

É assim que vamos construindo as nossas conquistas. Na luta. Levantando as bandeiras comuns, nos unindo para cobrá-las e nos preparando para arrancar novas conquistas. Está na nossa mira a cobrança de um reajuste no piso nacional estabelecido pelo MEC. E isso se dará em Brasília, não em Minas. Devemos estar preparados também para combater quaisquer tentativas por parte dos governos de não pagarem o piso.

Enfim, companheiros de luta, virtual e real, não poderia deixar de lembrar que alguns colegas lembraram que hoje, o nosso blog completa um ano. Quase 400 posts, mais de 2.000 comentários e 136 .000 visitas. Eu que costumo esquecer a data do meu próprio aniversário - talvez pela quantidade de vezes que esta data tem se repetido -, jamais me lembraria do dia exato em que o blog completaria o primeiro ano. Sei que foi um pouco antes da data de hoje, 28/04; mais especificamente, o nosso blog ganhou forma e força quando se engajou na primeiro ato realizado pela categoria, na "inauguração" simbólica da Cidade Administrativa em 2010, quando a categoria dos educadores mineiros marcou a data da nossa maravilhosa greve de 47 dias. Mas, vamos considerar que o dia 28 de abril seja a data oficial de aniversário do nosso blog. E como tal, dou os parabéns a cada um das milhares de pessoas que visitaram o blog ao longo deste primeiro ano, pois foram elas (vocês) que deram vida a este espaço. Nós apenas provocamos.

São muitas as possibilidades e demandas e atividades abertas para a nossa categoria, regional e nacionalmente. Além das questões imediatas que levantamos aqui insistentemente (piso, 1/3 detempo, volta a carreira antiga, etc), temos a eleição para a direção escolar, o concurso público, a luta pelo reajuste de todas as tabelas salariais das diversas carreiras da Educação, a luta nacional pelo reajuste do piso, a luta também nacional por um plano de carreira dos educadores, etc. E temos uma audiência na ALMG, no próximo dia 04, com paralisação estadual, para cobrar os temas que temos discutido aqui.

Portanto, é hora de nos organizarmos melhor nas escolas, de mantermos essa nossa comunicação horizontal em rede e de construirmos a nossa unidade regional e nacional, para podermos enfrentar aqueles que tentam impedir as nossas conquistas. Nós somos muitos. E temos um papel essencial na sociedade: o de construir, através de uma educação de qualidade, cidadãos e consciências críticas, capazes de entenderem o mundo na sua complexidade e diversidade. E de transformá-lo, acima de tudo. Sigamos em frente, colegas, rumo à novas conquistas!

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Silvio Geografia:

Caro combatente, parabéns pelo primeiro (de muitos vindouros)anos do nascimento do seu blog. Informações em tempo real e fidedígnas, opiniões e considerações com embasamentos legais, nortearam durante esse tempo sua conduta. Continue em sua (nossa)luta com a mesma performance. Abraços.
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Comentário do Blog: Obrigado, combativo colega. E parabéns para você também, que ajuda a construir este espaço. Abraços e força na luta!

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Wanderson Rocha:

Olá Euler,
Parabéns pelo fortalecimento deste espaço informativo e formativo. Com a obrigatoriedade, por parte dos executivos estaduais, municipais e distrital de readequarem os planos de carreira, a luta pelo piso e, no caso da RME/BH, pelo 1/3 para planejamento fora da sala de aula deve ser ampliada. Tenho o seguinte receio: Com esta obrigatoriedade em readequar o plano de carreira alguns governos, em nome desta readequação, podem mudar a jornada do trabalho docente, nos próximos concursos públicos, para 40h e salário de acordo com a legislação. Já chegou sobre isto? Vou começar a pesquisar e espero estar equivocado nesta primeira reflexão.
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Comentário do Blog: Caro colega Wanderson, em tese o governo poderia sim, reformular o atual plano de carreira. Mas, não pode cortar os nossos direitos adquiridos e se estivermos mobilizados não vamos permitir que ele faça aprovar nada que nos prejudique. Um abraço e obrigado pelas palavras e pela visita.

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Anônimo:

Euler,
Depois que descobri esse blog, estou diariamente consultando tudo o que acontece nessa luta pela valorização do educador, principalmente aqui em Minas. E mais do que depressa comunico aos meus colegas. Daí, um servidor(ATB) me perguntou qual a vantagem de retornar à carreira antiga se para o administrativo não tem nenhuma informação? O que você acha nesse caso, para o administrativo é melhor ficar no subsídio ou voltar à carreira antiga?
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Comentário do Blog: a nossa orientação é para retornar para a antiga carreira, mas, cada servidor deve refletir sobre a sua realidade específica, agora e no futuro. Para os professores não resta a menor dúvida que o sistema remuneratório antigo é o melhor. Para as demais carreiras, creio que, a depender das vantagens conquistadas, também. Além disso, a pessoa poderá se arrepender e voltar para o subsídio. Mas, cada servidor deve analisar com critério a realidade específica. Infelizmente o piso ainda nãoalcança a todos, e devemos lutar para estender para todos os educadores a conquista do piso. Abraços.

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Anônimo:

Euler , depois de uma olhada no texto do José Dirceu, sobre a educação.

http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdColunaEdicao=14887&busca=piso%20nacional%20professores&pagina=1
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Comentário do Blog: Li o texto indicado e claro que não concordo com tudo o que está ali. Não negamos alguns avanços sociais ocorridos no Brasil na gestão de Lula e do PT, mas na Educação básica os avanços foram muito tímidos. Haja vista que só agora estamos podendo cobrar a aplicação de um piso de R$ 1.187,00 para 40 horas, depois de quase 9 anos de governo do PT. E entre os governantes que entraram com a ADI, dois eram do PMDB (PR e SC) - da base do governo - e outro do Ceará, irmão de Ciro Gomes e também da base do Governo. Além disso, governos do PT como o de Betim praticam políticas idênticas ou piores até do que a dos demotucanos. Mas, não restam dúvidas que ocorreram avanços sociais em relação ao governo FHC. Contudo, na Educação básica, o governo Dilma ainda não cumpriu o que prometeu em campanha. E fazemos questão de lembrá-la deste seu compromisso de valorização dos educadores. Por enquanto, seja nos anos FHC ou nos anos Lula, os grandes beneficiários foram os banqueiros, os empreiteiros e o agronegócio. Nós, os de baixo, continuamos disputando as migalhas que caem da mesa das nossas elites.

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Anônimo:

Euler , veja o que diz o Art.95 do regimento interno do STF,acho que temos que fazer uma pressão para que o ministro Joaquim Barbosa publique o acordão rapidinho.

http://www.jurisway.org.br/v2/bancolegis1.asp?pagina=1&idarea=1&idmodelo=2049
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Comentário do Blog: Bem lembrado colega. O artigo citado diz que o acórdão tem que ser publicado no prazo máximo de 60 dias. Logo, devemos cobrar do ministro Joaquim Barbosa, que atuou o tempo todo em nosso favor, para não demorar a publicá-lo.

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Anônimo:

Euler, parabéns, por este espaço democrático e tão informativo, muitos profissionais estão se orientando através do seu blog e sem demagogia, entendo que você deveria pensar em representar a classe na assembléia, pois aqui em Montes Claros você teria muitos votos companheiro.

Abraços e vida longa ao blog do Euler.
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Comentário do Blog: Obrigado pela visita, combativo colega de Monstes Claros. Contudo, a minha pretensão inicial era a de ser presidente da República, rsrs. Dê um forte abraço aos bravos colegas de Montes Claros.

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Thiago Coelho:

Bom dia companheiros. É importante lembrar da paralisação nacional que ocorrerá no dia 11 de maio com caravanas saindo para Brasília. Vou conversar com o pessoal do Sindute daqui para saber qual é o intuito dessa paralisação, porque eu acho que a luta pelo piso é só aqui em MG, se não me engano, sendo assim, uma paralisação nacional teria também outros focos.

Abraço!!!
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Comentário do Blog: Olá, combativo Thiago, a luta pela implantação do piso é de fato nos estados e munícipios, mas será em Brasília que arrancaremos reajustes no valor do piso nacional do magistério, bem como poderemos pressionar para apressar a publicação do acórdão da Lei do Piso por parte do STF. Só não sei se é esta a intenção da CNTE e sindicatos filiados, já que eles têm ficado em estado de "hibernação" para usar uma expressão do nosso colega Marcos. Mas, temos muita luta aqui em Minas antes do dia 11. Um abraço e força na luta.

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Outro Sílvio Geografia:

Parabéns pelo blog e pela luta em favor da nossa categoria. "

Comentário do Blog: Obrigado, colega Sílvio, mais um guerreiro da nossa categoria. Essa turma de Geografia não é brincadeira, não! Um abraço.

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Anônimo:

A informação é um dos bens mais importantes de nossa sociedade. Continue cumprindo seu papel, repassando as informações para nossa categoria.

Não desanime, continue o seu trabalho Parabéns pela iniciativa.
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Comentário do Blog: Obrigado pela visita e pelas palavras de incentivo. Devemos todos lutar, sempre. Um abraço.

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Historiador:

Euler uma sugestão, seria interessante você colocar no blogue uma simulação do contra-cheque dos professores agora com o julgamento da Adin.
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Comentário do Blog: Caro colega historiador, já fizemos algumas simulações em posts anteriores. Mas, quando estiver com um pouco mais de tempo volto a fazê-las. Um abraço e força na luta.

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Anônimo:

Prezado Euler, parabéns pelo Blog. Parece até que este Blog é o nosso sindicato. Gostaria de perguntar uma coisa: No requerimento de retorno a carreira antiga diz o seguinte: " Voltarei a receber....., computando-se, para todos os fins, o tempo decorrido entre a data do primeiro pagamento pelo regime de subsídio e a data desta opção." Será que vai haver desconto do percentual que recebemos a mais pelo subsídio de janeiro até abril?
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Comentário do Blog: Olá colega, de maneira alguma haverá desconto em relação ao que se pagou durante o subsídio. Aliás. devemos exigir que se mantenha pelo menos o mesmo valor do último salário, já que, na minha interpretação, o governo não pode rebaixar salários dos servidores estando com a mesma jornada e cargo. Quanto à sua dúvida, quis o texto da lei dizer que este período de três meses sob o regime de subsídio será computado em favor do servidor para todos os fins; por exemplo: na contagem de tempo para receber algum benefício ou vantagem, ou para fins de aposentadoria, etc. Um abraço e força na luta!

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Thiago Coelho:

"Lembramos, ainda, que a aplicação dos preceitos da Lei 11.738 – questionados na ADI 4.167 – não necessita aguardar o acórdão do relator. O cumprimento da decisão deve ser imediato."

Essa informação procede??
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Comentário do Blog: Teoricamente sim, mas na prática não é isso o que ocorre. Em geral os governos aguardam pelo menos a publicação do acórdão, sob o pretexto de que precisaria conhecer os exatos termos da decisão judicial. Mas, temos todo o direito de exigir a implantação já da lei do piso, especialmente dos dois principais pilares do piso: piso enquanto vencimento básico e o terço de tempo extraclasse na nossa jornada de trabalho. O atraso na aplicação dessas medidas poderá provocar o acionamento judicial do estado, uma vez que incorre em prejuízos irreparáveis aos professores.

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Jorge Passos:

Euler,

Também acho que você poderia fazer um comparativo das duas situações salariais depois dessa vitória de ontem. Não estou animado em voltar a carreira antiga não... perder cerca de 400 reais para abrir mão do subsídio sendo que o governo pode demorar meses para aderir o piso nacional pode ser frustrante.

Aqui em Valadares, estamos sem qualquer instrução a respeito de como agir. A data limite está chegando e o governo não dá sinal de vida. Se o governo sinalizar a implantação urgente do piso em Minas, voltarei correndo pra carreira antiga... caso contrário, nao.

Forte abraço e parabéns pelo blog.
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Comentário do Blog: Você está esperando o governo dar sinal de vida? Pois, sim. Talvez uma semana depois, quando passar a data-limite (06 de maio) e pessoas como você continuarem no subsídio, aí o ogverno fará o seu pronunciamento acerca da lei do piso, que ele precisa cumprir e pagar. Só que aí já será tarde demais para você e para todos que não acreditarem na força da lei e da mobilização da categoria. Pense melhor, colega. Atṕe porque, como já dissemos aqui inúmeras vezes, no antigo plano você pode se arrepender e voltar para o subsídio. O contrário, não. Um abraço.

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Anônimo:

Olá Euler!
Gostaria de uma ajuda sobre o preenchimento do anexo III. Houveram várias dúvidas na escola e os responsáveis não souberam explicar direito. Isso deve estar acontecendo em outras escolas, e tenho muito receio de preencher errado e sermos prejudicados.
Abraços
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Comentário do Blog: Quais são as dúvidas, colega? De qualquer forma, veja na secretaria de sua escola os seus dados funcionais (lotação, cargo, data de ingresso, etc.)

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Luciano História:

Até que fim a constitucionalidade total da lei do piso, agora de fato a lei ficou interessante.

Euler,quase todos os Estados e municípios vão ter que reformular suas carreiras para se adequarem a lei do piso, por isso acredito que no encontro do Consed com o Ministro Haddad foi solicitado um prazo para isso. Minha preocupação como já foi mencionada anteriormente é que essa reforma não se limite apenas a questão extra-classe sob a alegação que também tem que respeitar a lei de responsabilidade fiscal. O sindicato tem que estar atento a isso.
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Comentário do Blog: Claro, Luciano, o sindicato tem que acompanhar de perto este processo. E nós todos temos que nos mobilizar para exigir a aplicação da lei. O Consed e o ministro do MEC não têm poder para mudar a lei, apenas podem pressionar o governo federal para liberar mais recursos para os municípios e estados mais pobres, o que não é o caso de Minas, Rio, SP, etc, que não pagam até mais do que o piso por que a Educação não é a prioridade desses governos. Mas, agora temos uma lei federal sem possibilidade de recursos na Justiça. É pagar, ou pagar, rsrs, não há uma terceira opção.

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Thiago Coelho:

Bom, parece que estamos começando a tomar o rumo certo. Acabo de receber a informação de que o sindicato está incentivando todos a retornarem para a carreira antiga. Antes tarde do que nunca, vamos acabar com esse subsídio!!!

Abraço!!
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Comentário do Blog: Tomara que seja assim, pois no site do Sind-UTE, até este momento (14h07m do dia 28/04) não há uma chamada especial para o tema.

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Thiago Coelho:

Correto! Essa informação ainda não está sendo veiculada na internet (não sei porque), mas aqui na minha escola foi dito isso, e acredito que nas outras escolas da cidade também. Espero que os sindicatos das outras cidades já tenham tomado essa posição. Seria interessante se a CNTE também incentivasse no site. Hoje vou conversar com o pessoal do sindicato para que agendem uma reunião (antes do dia 11 de maio) para informar o que aconteceu na votação de ontem, pois acredito que muitos não saibam ainda. E para discutir também o que iremos fazer em Brasília, pois tenho certeza de que muitos que vão na viagem não sabem.

Abraço companheiros!!!
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Comentário do Blog: Um abraço, colega, e sigamos em frente, na luta!

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Anônimo:

Euler,
No portal do MEC o piso salarial nacional de R$1.187,00 é para uma jornada de 40 horas semanais, com isso o nosso governador não teria abertura para nos pagar de acordo com esse piso mas exigindo que cumpramos essa carga horária?
Abraços.
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Comentário do Blog: Deus que nos livre, colega! Nós estamos tentando reduzir jornada e você nos oferecendo a jornada de 40 horas? kkk. Olha, o que acontece é que essa jornada de 40 horas é a jornada máxima que consta da lei do piso, mas cada estado ou município tem a sua própria jornada. O que se aplica para todos são os pilares básicos: o piso deve ser pago pelo menos proporcionalmente à jornada praticada em cada estado (ou município) e um terço do tempo desta jornada praticada (seja de 15, 20 ou 40 horas) tem que ser reservado para atividades fora da sala de aula (extraclasse). É isso, colega. Um abraço e força na luta!

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Luciano História :

Euler, vamos ter que dar um passo de cada vez mas tem coisa que a gente já tem que começar a pensar, primeiro a implantação correta do piso, depois a reformulação da carreira. Euler, um professor que entrou em 2003 antes da reforma administrativa com 1 quinhênio e 4 biênios terá direito de receber em torno de 1680,00 em um cargo, um professor que entrou em 2004 e está na letra C receberá em torno de 1390,00 ( que é o seu caso, os valores exatos você sabe melhor) profissionais por questão de meses vão receber valores bem diferentes, isso vai gerar uma grande insatisfação em parte da categoria (sem essa história de ser politicamente correto, eu me incluo entre os insatisfeitos se isso acontecer). Para resolver o problema a solução seria o retorno de todas as gratificações mas isso eu não acredito que aconteça, e aí vamos fazer o que? É claro , um passo de cada vez, primeiro como eu disse o piso. "

Comentário do Blog: Caro Luciano, nãose trata de ser politicamente correto, mas de ser justo. Quem conquistou direitos não pode perdê-los. Quem teve os direitos confiscados - nosso caso - pode reconquistá-los sim. Trata-se de bom senso. Quem criou essa distorção foi o governo e será que terá desatar esse nó. Como? Devolvendo o que nos roubou. Então, primeiro vem o piso, o terço de tempo extraclasse e depois a luta pela devolução do que nos tiraram.

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Luciano História:

Não me interpretem mal, não sou favorável a cortes de benefícios, só acho que profissionais concursados com a mesma formação, trabalhando no mesmo órgão público, com a diferença de tempo de 1 ano ou 6 meses deveriam receber um valor equivalente . É justo um professor que entrou em 2003 receber mais de 250,00 reais em relação a um professor que entrou em 2004? É justo eu ter uma promoção de 22% e um novato do concurso de 2011 ter apenas 10%? Para o bem ou para o mal a lei do piso vai trazer a tona novamente as diferenças dentro da categoria causadas por esses três planos de carreira que só nos dividem. Esse é o legado maldito do faraó que em 8 anos congelou nossos salários, criou um teto salarial ridículo, comprou a mídia e com o seu choque de gestão eletrocutou vários colegas que mudaram de profissão. Para uma profissão, um plano de carreira.
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Comentário do Blog: Voltamos, portanto, ao que temos defendido aqui: direitos iguais em relação à valorização dos servidores. O que implica em ampliar conquistas para todos. O governo não tem que querer ou gostar de nada. Nós temos que conquistar aquilo que nos tiraram. Não há outra solução senão esta. A proposta do governo é sempre voltada para acabar comas distorções, que o próprio governo criou, através dos cortes de direitos de alguns segmentos da categoria. Ontem tirou nossos direitos, amanhã tirará de outros. Contra isso, concordo, devemos exigir um mesmo plano de carreira, que estenda direitos para todos: gratificações, vantagens e progressões e promoções. E não pensem que isso representa muito para a nossa realidade. Se somarmos tudo o que um professor com 30 anos de carreira receberá veremos o salário deste professor ainda estará muito aquém do que merece e muito abaixo de qualquer outro profissional de outras carreiras.

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Anônimo:

Se ele nao aplica a lei do piso e nao aplicou durante meses, nao vai mudar nada... ele continuara sem aplicar nada...
e a gente vai sofrer se perder o aumento que teve no subsidio.
se 400 reais tive de aumento quem me dirá se ele nao aplicar a lei em 5 meses? perderei 2000 reais! o sindicato vai me pagar esse dinheiro de volta?
Lei sem nada!
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Comentário do Blog: Com esse raciocínio você está pensando com a cabeça do governo. Dependendo da sua situação, em dois meses você recupera o que estará supostamente perdendo em seis meses. Mas, uma coisa é o governo não ter aplicado a lei do piso antes, quando a matéria estava na justiça. Outra realidade é a atual, quando o assunto já foi resolvido pelo STF, não cabendo mais recursos. O governo tem que pagar e ponto final. Contudo, apesar todas essas garantias legais, se você quiser continuar com seus R$ 400,00 na lei do subsído, faça-o. Só não vai adiantar querer se arrepender. Nem mesmo de não ter sido alertado. A decisão é sua, não do sindicato, ou do governo.

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Anônimo:

BOA NOITE,
ENTÃO E PARA NÓS SAIRMOS DO SUBSÍDIO? ATÉ MESMO UM PROFESSOR QUE NÃO FEZ A FACULDADE, FALTANDO SOMENTE 3 ANOS PARA SAIR APOSENTADO, COM 27 ANOS DE SERVIÇO , QUER DIZER ESPERANDO SOMENTE A IDADE VALERÁ A PEWNA ESTE PROFESSOR RETORNAR AO PAGAMENTO ANTIGO? SE POSSÍVEL RESPONDA AQUI MESMO
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Comentário do Blog: Não sei qual a sua situação específica, mas para todos os professores vale a pena, pois a carreira antiga terá o vencimento básico reajustado e sobre este novo valor incidrão as vantagens e gratificações (quinquênios, biênios, etc). Você deve ter muitas. Você tem o curso de ensino médio ou licenciatura curta? Na primeira hipótese, o piso deve passar para R$ 712,20 e sobre este valor incidem as gratificações mencionadas. Se você já tiver alcançado progressões na antiga carreira (mudança de letra na tabela: B, C, D ou E por exemplo) melhor ainda.

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Não podia deixar passar em branco, a data de aniversário, do NOSSO BLOG (considero mesmo).

Parabéns, a todos que contribuem para o crescimento, deste espaço democrático.

Logo trago notícias sobre a promoção, pois, final de bimestre escolar é uma loucura, to com serviço até a cabeça.

Visitante assíduo
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Comentário do Blog: Um abração para o nosso combativo colega, cuja participação neste espaço tem contribuído e muito para enriquecer o conteúdo do blog e ampliar as nossas análises.

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Anônimo:

EULER , QUERO SABER SE UM NÃO HABILITADO TEM DIREITO SOBRE UM HABILITADO QUANTO EFETIVADO , NA MINHA ESCOLA TEM UM NÃO HABILITADA E EFETIVADO COM 2 AULAS , MAIS TRAB. COM 22 AULAS E EU SOU HABILITADA TENHO 11 AULAS DESIGNADA. FIQUE 1 ANO FORA DO ESTADO PERDI MEUS BIENIO E QUIQUENIO, É CERTO ISTO. OBRIGADA .
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Comentário do Blog: Infelizmente, colega, no que tange à perda de biênios e quinquênios por ter ficado um ano fora de sala foi mais uma forma de confisco salarial da gestão do faraó playboy. Mais uma forma de sacanagem contra os trabalhadores, que foram punidos por terem adoecido ou mesmo por não terem conseguido vagas para trabalhar. Antes, se você trabalhasse um ano em sala de aula, ficasse um ano afastado e depois trabalhasse mais um ano, tinha direito a um biênio (dois anos de docência). O faraó criou a regra de que, estando afastado por mais de 300 dias, perderia tal direito, mesmo que o tempo de serviço em sala de aula somasse os dois anos, você perderia tudo. É a tal política de choque de gestão. Choque pra cima dos educadores, para sobrar mais verba para os de cima. É assim que eles governam. Infelizmente, a categoria não teve, durante a longa gestão do faraó, organização, informação adequada e unidade para impedir esses muitos confiscos de que fomos vítimas.

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Anônimo:

Euler, parabéns pelo blog! Gostaria de saber uma coisa. Eu comecei no Estado em 2001, mas só me tornei efetivo em 2004 e 2005, vou continuar a ter meu biênios e quiquenios normalmente? Estou muito apreensivo com esta situação. Tenho lido seus comentários, mas como arrimo de família é muito dificil abrir mão desses míseros 500 reais, que infelizmente farão muita falta. Mas como você vem dizendo é para uma boa causa.
Um grade abraço
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Comentário do Blog: Caro colega, ao retornar para a antiga carreira você não perde suas gratificações e vantagens (quinquênios e biênios). No subsídio, sim, essas gratificações estão incorporadas à parcela única remuneratória. Quanto à suposta perda pela volta ao antigo sistema remuneratório, acredito que, acaso ocorra de fato (tenho minhas dúvidas sobre isso), imagino que seja por pouco tempo e seguramente o governo terá que pagar de forma retroativa quando implantar o piso. Mesmo assim, o salário de abril será pelo antigo valor (pago em maio) e pode ser que o de maio também (pago em junho). Por isso temos recomendado para as pessoas apresentarem os formulários no dia 02 (ou 03) de maio, pois a opção surte efeito apenas a partir do início do mês seguinte. Nãoacho que o governo de Minas vai demorar muito para implantar o piso, sobretudo se cobrarmos de forma organizada. Abraços.

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Anônimo:

É brincadeira esse nosso sindicato, fica falando em greve para pagamento do Piso Salarial de R$1.597,87, mas em nenhum momento se manifestou com relação a volta para carreira antiga. Vamos aprender que é um passo de cada vez. Vamos primeiro lutar para o pagamento do piso de 1187. Chega de engodo por parte do governo e do sindicato. "

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Anônimo:

Euler adoro de coração seu blog. Parabéns está sendo o meio mais seguro de nos mantermos informados. Tenho uma dúvida de uma colega, ela não tem superior e aposentou recentemente com dobra de turno, conversando com ela, me disse que soube que o aposentado não pode optar pela antiga carreira . Esclarece nossa dúvida por favor. Continuue sua luta a nosso favor que Deus vai te recompensar! "

Comentário do Blog: Cara combativa colega, os aposentados podem sim optar pela antiga carreira. Só não dizer como ficará a situação específica da sua colega, mas, seguramente, terá o mesmo tratamento de um profissional da ativa que tenha condição paritária com a dela. Peça para que ela consulte um advogado.

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Marcos:

Caro Euler,

Avalia se este comentário deve ou não ser publicado.

O que quero comentar é o fato de observo no seu blog e também no dia-a-dia. Quanta desinformação da nossa classe. Observo que as pessoas têm preguiça de ler, repetem as mesmas perguntas de outros colegas, depois voltam com indagações já feitas. Isso mostra o quadro da educação e dos educadores que o governo conseguiu impor.
Não é atitudes normnais, portanto, em tese, o que mostra é uma categoria doente. A pressão sobre nós é tão grande que nos tornamos apáticos até como forma de defesa do organismo. Muitas vezes, colegas vinham tomar opinião sobre determinada questão, mas antes de seguir a sugestão, mesmo ele avaliando que era a melhor, ia buscar a opinião do "chefe" e, se o mesmo dissesse o contrário, ele acatava.
O quadro é caótico. Sinceramente, não vejo como mudar este quadro apequeno e médio prazo.
O mais trágico de tudo isso, é que durante anos "fomos" instrumentos de manipulação tanto do governo, sindicato e sociedade. Há algun anos, foi feita uma pesquisa na rede pública do Paraná e São Paulo e chegou-se a triste conclusão que 96% dos Professores sofria de algum distúrbio psicológico.
É triste constatar que isso acontece, principalmente, com a participação, muitas vezes, de colegas que resolveram nos representar.
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Comentário do Blog: Sua análise é muito pertinente, combativo colega Marcos. Devemos atentar para esta realidade sim, que reflete a triste condição de uma categoria que vem sendo maltratada ao longo de décadas. Mas, que vai despertando para novos horizontes. Um abraço e força na luta.

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Lemos:

A secretária de estado da educação do Maranhão continua caprichosamente mantendo a sua opinião (particular?) de só implantar o Piso salarial, trinta dias após a publicação do acórdão pelo STF. Pergunto: a aplicação da Lei é imediata ou não? Em caso negativo, qual o prazo legal que o Supremo tem para plublicar o acórdão? Obrigado.
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Comentário do Blog: sim, colega, a aplicação da lei tem que ser imediata. A lei foi aprovada em 2008, alguns itens foram suspensos pelo STF durante dois anos, mas a partir do dia 06 de abril o STF, ao julgar o mérito da ADI 4167, decidiu pela constitucionalidade da lei. A publicação do acórdão é apenas um pretexto de alguns governos, para ganhar tempo e atrasar na aplicação da lei. O acórdão não vai alterar o resultado da votação no STF, que rejeitou a ADI e considerou constitucional a lei do piso. Pode, no máximo, acrescentar alguns dados, tipo se a aplicação da lei é retroativa a 2010 ou se vale a partir de abril de 2011. Mas, isso não impede os governos de cumprirem a lei, que já está em vigor, não dependendo de acórdão nenhum.

33 comentários:

  1. Silvio - Geografia
    Caro combatente, parabéns pelo primeiro (de muitos vindouros)anos do nascimento do seu blog. Informações em tempo real e fidedígnas, opiniões e considerações com embasamentos legais, nortearam durante esse tempo sua conduta. Continue em sua (nossa)luta com a mesma performance. Abraços.

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  2. Euler , depois de uma olhada no texto do José Dirceu, sobre a educação.



    http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdColunaEdicao=14887&busca=piso%20nacional%20professores&pagina=1

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  3. Olá Euler,
    Parabéns pelo fortalecimento deste espaço informativo e formativo. Com a obrigatoriedade, por parte dos executivos estaduais, municipais e distrital de readequarem os planos de carreira, a luta pelo piso e, no caso da RME/BH, pelo 1/3 para planejamento fora da sala de aula deve ser ampliada. Tenho o seguinte receio: Com esta obrigatoriedade em readequar o plano de carreira alguns governos, em nome desta readequação, podem mudar a jornada do trabalho docente, nos próximos concursos públicos, para 40h e salário de acordo com a legislação. Já chegou sobre isto? Vou começar a pesquisar e espero estar equivocado nesta primeira reflexão.

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  4. Euler , veja o que diz o Art.95 do regimento interno do STF,acho que temos que fazer uma pressão para que o ministro Joaquim Barbosa publique o acordão rapidinho.



    http://www.jurisway.org.br/v2/bancolegis1.asp?pagina=1&idarea=1&idmodelo=2049

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  5. Euler,
    Depois que descobri esse blog, estou diariamente consultando tudo o que acontece nessa luta pela valorização do educador, principalmente aqui em Minas. E mais do que depressa comunico aos meus colegas. Daí, um servidor(ATB) me perguntou qual a vantagem de retornar à carreira antiga se para o administrativo não tem nenhuma informação? O que você acha nesse caso, para o administrativo é melhor ficar no subsídio ou voltar à carreira antiga?

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  6. Euler, parabéns, por este espaço democrático e tão informativo, muitos profissionais estão se orientando através do seu blog e sem demagogia, entendo que você deveria pensar em representar a classe na assembléia, pois aqui em Montes Claros você teria muitos votos companheiro.

    Abraços e vida longa ao blog do Euler.

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  7. Bom dia companheiros. É importante lembrar da paralisação nacional que ocorrerá no dia 11 de maio com caravanas saindo para Brasília. Vou conversar com o pessoal do Sindute daqui para saber qual é o intuito dessa paralisação, porque eu acho que a luta pelo piso é só aqui em MG, se não me engano, sendo assim, uma paralisação nacional teria também outros focos.

    Abraço!!!

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  8. Outro Sílvio Geografia
    Parabéns pelo blog e pela luta em favor da nossa categoria.

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  9. A informação é um dos bens mais importantes de nossa sociedade. Continue cumprindo seu papel, repassando as informações para nossa categoria.

    Não desanime, continue o seu trabalho Parabéns pela iniciativa.

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  10. Euler uma sugestão, seria interessante você colocar no blogue uma simulação do contra-cheque dos professores agora com o julgamento da Adin.

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  11. Prezado Euler, parabéns pelo Blog. Parece até que este Blog é o nosso sindicato. Gostaria de perguntar uma coisa: No requerimento de retorno a carreira antiga diz o seguinte: " Voltarei a receber....., computando-se, para todos os fins, o tempo decorrido entre a data do primeiro pagamento pelo regime de subsídio e a data desta opção." Será que vai haver desconto do percentual que recebemos a mais pelo subsídio de janeiro até abril?

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  12. "Lembramos, ainda, que a aplicação dos preceitos da Lei 11.738 – questionados na ADI 4.167 – não necessita aguardar o acórdão do relator. O cumprimento da decisão deve ser imediato."

    Essa informação procede??

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  13. Até que fim a constitucionalidade total da lei do piso, agora de fato a lei ficou interessante.
    Euler,quase todos os Estados e municípios vão ter que reformular suas carreiras para se adequarem a lei do piso, por isso acredito que no encontro do Consed com o Ministro Haddad foi solicitado um prazo para isso.Minha preocupação como já foi mencionada anteriormente é que essa reforma não se limite apenas a questão extra-classe sob a alegação que também tem que respeitar a lei de responsabilidade fiscal.O sindicato tem que está atento a isso.

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  14. Olá Euler!
    Gostaria de uma ajuda sobre o preenchimento do anexo III. Houveram várias dúvidas na escola e os responsáveis não souberam explicar direito. Isso deve estar acontecendo em outras escolas, e tenho muito receio de preencher errado e sermos prejudicados.
    Abraços

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  15. Euler,

    Também acho que você poderia fazer um comparativo das duas situações salariais depois dessa vitória de ontem. Não estou animado em voltar a carreira antiga não... perder cerca de 400 reais para abrir mão do subsídio sendo que o governo pode demorar meses para aderir o piso nacional pode ser frustrante.

    Aqui em Valadares, estamos sem qualquer instrução a respeito de como agir. A data limite está chegando e o governo não dá sinal de vida. Se o governo sinalizar a implantação urgente do piso em Minas, voltarei correndo pra carreira antiga... caso contrário, nao.

    Forte abraço e parabéns pelo blog.

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  16. Bom, parece que estamos começando a tomar o rumo certo. Acabo de receber a informação de que o sindicato está incentivando todos a retornarem para a carreira antiga. Antes tarde do que nunca, vamos acabar com esse subsídio!!!

    Abraço!!

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  17. Correto! Essa informação ainda não está sendo veiculada na internet (não sei porque), mas aqui na minha escola foi dito isso, e acredito que nas outras escolas da cidade também. Espero que os sindicatos das outras cidades já tenham tomado essa posição. Seria interessante se a CNTE também incentivasse no site. Hoje vou conversar com o pessoal do sindicato para que agendem uma reunião (antes do dia 11 de maio) para informar o que aconteceu na votação de ontem, pois acredito que muitos não saibam ainda. E para discutir também o que iremos fazer em Brasília, pois tenho certeza de que muitos que vão na viagem não sabem.

    Abraço companheiros!!!

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  18. Euler,
    No portal do MEC o piso salarial nacional de R$1.187,00 é para uma jornada de 40 horas semanais, com isso o nosso governador não teria abertura para nos pagar de acordo com esse piso mas exigindo que cumpramos essa carga horária?
    Abraços.

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  19. Desculpe, não assinei o comentário anterior sobre o preenchimento do anexo III. Realmente erramos, e os requerimentos voltaram da SRE pra escola. Obrigada,
    Andréa

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  20. Euler, vamos ter que dar um passo de cada vez mas tem coisa que a gente já tem que começar a pensar,primeiro a implantação correta do piso, depois a reformulação da carreira.Euler, um professor que entrou em 2003 antes da reforma administrativa com 1 quinhênio e 4 biênios terá direito de receber em torno de 1680,00 em um cargo, um professor que entrou em 2004 e está na letra C receberá em torno de 1390,00 ( que é o seu caso, os valores exatos você sabe melhor) profissionais por questão de meses vão receber valores bem diferentes, isso vai gerar uma grande insatisfação em parte da categoria( sem essa história de ser politicamente correto, eu me incluo entre os insatisfeitos se isso acontecer).Para resolver o problema a solução seria o retorno de todas as gratificações mas isso eu não acredito que aconteça, e aí vamos fazer o que?É claro , um passo de cada vez, primeiro como eu disse o piso.

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  21. Não me interpretem mal, não sou favorável a cortes de benefícios, só acho que profissionais concursados com a mesma formação, trabalhando no mesmo órgão público, com a diferença de tempo de 1 ano ou 6 meses deveriam receber um valor equivalente .É justo um professor que entrou em 2003 receber mais de 250,00 reais em relação a um professor que entrou em 2004?É justo eu ter uma promoção de 22% e um novato do concurso de 2011 ter apenas 10%?Para o bem ou para o mal a lei do piso vai trazer a tona novamente as diferenças dentro da categoria causadas por esses três planos de carreira que só nos dividem.Esse é o legado maldito do faraó que em 8 anos congelou nossos salários,criou um teto salarial ridículo, comprou a mídia e com o seu choque de gestão eletrocutou vários colegas que mudaram de profissão.Para uma profissão, um plano de carreira.

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  22. Se ele nao aplica a lei do piso e nao aplicou durante meses, nao vai mudar nada... ele continuara sem aplicar nada...
    e a gente vai sofrer se perder o aumento que teve no subsidio.
    se 400 reais tive de aumento quem me dirá se ele nao aplicar a lei em 5 meses? perderei 2000 reais! o sindicato vai me pagar esse dinheiro de volta?
    Lei sem nada!

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  23. Não podia deixar passar em branco, a data de aniversário, do NOSSO BLOG(considero mesmo).
    Parabéns, a todos que contribuem para o crescimento, deste espaço democrático.
    Logo trago notícias sobre a promoção, pois, final de bimestre escolar é uma loucura, to com serviço até a cabeça.

    Visitante assíduo

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  24. EULER ,QUERO SABER SE UM NÃO HABILITADO TEM DIREITO SOBRE UM HABILITADO QUANTO EFETIVADO ,NA MINHA ESCOLA TEM UM NÃO HABILITADA E EFETIVADO COM 2 AULAS ,MAIS TRAB. COM 22 AULAS E EU SOU HABILITADA TENHO 11 AULAS DESIGNADA. FIQUE 1 ANO FORA DO ESTADO PERDI MEUS BIENIO E QUIQUENIO,É CERTO ISTO . OBRIGADA .

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  25. Euler, parabéns pelo blog! Gostaria de saber uma coisa. Eu comecei no Estado em 2001, mas só me tornei efetivo em 2004 e 2005, vou continuar a ter meu biênios e quiquenios normalmente? Estou muito apreesivo com esta situação. Tenho lido seus comentários, mas como arrimo de família é muito dificil abrir mão desses míseros 500 reais, que infelizmente farão muita falta. Mas como você vem dizendo é para uma boa causa.
    Um grade abraço

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  26. É brincadeira esse nosso sindicato, fica falando em greve para pagamento do Piso Salarial de R$1.597,87, mas em nenhum momento se manifestou com relação a volta para carreira antiga. Vamos aprender que é um passo de cada vez. Vamos primeiro lutar para o pagamento do piso de 1187. Chega de engodo por parte do governo e do sindicato.

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  27. Caro Euler,

    Avalia se este comentário deve ou não ser publicado.

    O que quero comentar é o fato de observo no seu blog e também no dia-a-dia. Quanta desinformação da nossa classe. Observo que as pessoas têm preguiça de ler, repetem as mesmas perguntas de outros colegas, depois voltam com indagações já feitas. Isso mostra o quadro da educação e dos educadores que o governo conseguiu impor.
    Não é atitudes normnais, portanto, em tese, o que mostra é uma categoria doente. A pressão sobre nós é tão grande que nos tornamos apáticos até como forma de defesa do organismo. Muitas vezes, colegas vinham tomar opinião sobre determinada questão, mas antes de seguir a sugestão, mesmo ele avaliando que era a melhor, ia buscar a opinião do "chefe" e, se o mesmo dissesse o contrário, ele acatava.
    O quadro é caótico. Sinceramente, não vejo como mudar este quadro apequeno e médio prazo.
    O mais trágico de tudo isso, é que durante anos "fomos" instrumentos de manipulação tanto do governo, sindicato e sociedade. Há algun anos, foi feita uma pesquisa na rede pública do Paraná e São Paulo e chegou-se a triste conclusão que 96% dos Professores sofria de algum distúrbio psicológico.
    É triste constatar que isso acontece, principalmente, com a participação, muitas vezes, de colegas que resolveram nos representar.

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  28. Euler adoro de coração seu blog.Parabéns está sendo o meio mais seguro de nós mantermos informados.Tenho uma dúvida de uma colega,ela não tem superior e aposentou recentemente com dobra de turno,conversando com ela,me disse que soube que o aposentado não pode optar pela antiga carreira.Esclarece nossa dúvida por favor. Continuue sua luta a nosso favor que Deus vai te recompensar!

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  29. Euler,

    Neste sábado, no Renato Azeredo, estivemos em conselho de classe. Reuni-me com os professores e apresentei a última tabela que você colocou no blog. Notei que todos tem muitas dúvidas e, como é de fato, as informações não são precisas e seguras para uma classe que já foi enganada por muito tempo das mais diversas formas maquiavélicas possíveis. Alguns estão apreensivos com o retorno, pois a diferença adquirida pelo subsídio foi inegavelmente vantajosa, outros, apesar de insatisfeitos, não fez diferença.

    Apresentei a tabela e defendi o retorno ao vencimento básico, explicando as vantagens para todos. Surgiram dúvidas que não pude responder com segurança. Colocarei aqui as perguntas:

    1) O governo agora de Minas é obrigado a aplicar a Lei do Piso Nacional, mas quando? Há um prazo?
    2) A lei do piso será estendida aos efetivados e designados? Então a opção é para todos?
    3) Estão dizendo que teremos que devolver a diferença existente entre o salário anterior e o subsídio. Isto é verdade? Se for, como seria feita?
    4) No edital do concurso deste ano, o salário será subsídio ou PSN? Ou, haverá opção? Ou, não haverá opção? Cumprirá qual legislação?
    5) Em longo prazo as diferenças serão sensíveis no bolso? Daria pra fazer uma projeção de como ficaria um profissional percebendo os valores distintos de remuneração?
    6) Para quem está próximo da aposentadoria, o que se ganha e o que se perde com esta opção?

    Gostaria que me respondesse estes questionamentos, mesmo que repetidas as perguntas, meu amigo, pois a nossa classe carece de informações claras para poder seguir numa luta vitoriosa. A suas respostas serão dadas na próxima segunda e o nosso tempo é muito curto. No mais, nos encontraremos no dia 04/04.

    Obrigado e até breve!

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  30. O governo do Maranhão continua brincando com os educadores, que resolveram se acamparem na frente da SEDUC para fazer valer os seus direitos, mas o governo do estado continua torturando a classe, e a justiça já deveria ter feito alguma coisa, mas ficam todos omissos, será se é medo da familia sarney,quando será que este estado vai viver em liberdade? só queremos que os nossos direitos sejam respeitados, não estamos pedindo coisas impovivel de serem feitas, somente a aprovação do nosso estatuto e a implantação do nosso salário.

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  31. A secretária de estado da educação do Maranhão continua caprichosamente mantendo a sua opinião (particular?) de só implantar o Piso salarial, trinta dias após a publicação do acórdão pelo STF. Pergunto: a aplicação da Lei é imediata ou não? Em caso negativo, qual o prazo legal que o Supremo tem para plublicar o acórdão? Obrigado.

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  32. Euler,

    Pesquisando no site da secretaria olha o que eu encontrei, durante a nossa greve de 2008,na época exigíamos a implementação do piso, leia e veja a resposta. O site é : https://www.educacao.mg.gov.br/imprensa/noticias/1172-secretaria-divulga-comunicado-a-servidores

    Secretaria de Educação divulga comunicado entregue às entidades representativas dos Servidores da Educação. Comunicado aos Servidores da
    Área de Educação

    Desde janeiro de 2008, nenhum professor da rede estadual de Minas ganha menos que R$850 mensais por uma jornada de trabalho de 24 horas semanais, das quais 6 horas-aula destinam-se a atividades extra-classe.
    Com essa medida, o Governo de Minas antecipou-se e fixou em níveis mais elevados o piso remuneratório do magistério. Posteriormente, em julho de 2008, a Lei Federal 11.738 fixou em R$950 o piso remuneratório para jornada de 40 horas semanais.. Este valor, traduzido para jornada de 24 horas corresponde, proporcionalmente, à remuneração mensal de R$570. Portanto, Minas já pratica a determinação da Lei Federal, mesmo se considerada a correção do valor do piso que deverá ocorrer em janeiro de 2009.
    No entanto, a partir de 01 de janeiro de 2010, o valor do piso salarial profissional será desprovido de vantagens pecuniárias e deverá tornar-se vencimento básico inicial das carreiras dos profissionais do magistério da educação básica. A partir de então, sobre o piso deverão incidir vantagens e gratificações previstas nas normas estaduais para cálculo da remuneração mensal do servidor. Nessas condições já se sabe, pelos estudos preliminares, que o impacto no orçamento de pessoal, em 2010, será grande, da ordem de R$3,1 bilhões.
    Os compromissos do Governo de Minas com os servidores e com o desenvolvimento da educação vêm sendo cumpridos progressivamente. A continuidade desse processo, diante dessa nova realidade, exige estudos cuidadosos para encontrar soluções alternativas que viabilizem a elevação da remuneração dos servidores da educação e, ao mesmo tempo, permitam reduzir as distorções existentes, tornando mais atraente a remuneração de ingresso nas carreiras. A Secretaria de Educação convidará as lideranças regionais do sistema e as entidades representativas dos servidores para conhecerem os estudos e colaborarem na construção de alternativas que viabilizem a implantação do piso.

    Belo Horizonte, 22 de setembro de 2008.
    Secretaria de Estado de Educação de MG





    Logo após veio a Adin 4167, que conseguiu um efeito liminar impedindo a implementação do piso. Este comunicado deve ser mostrado aos nossos colegas, eles precisam saber que agora a lei já foi julgada, portanto exigimos o piso nacional. Companheiros temos que nos unir e exigir que esse comunicado aí de setembro de 2008, seja colocado em prática, não tem escolha é pagar ou pagar.

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  33. Euler, gostaria de saber se procede ou é de seu conhecimento, que o professor que trabalha com exclusividade em uma instituição tem o direito de receber o piso salarial de 1.800,00. Eu trabalho em um CEI e a jornada é 6 horas diárias e 32 semanais por causa do HTPC. Me ajude se puder.
    Um abraço!
    professora Eliene

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