tag:blogger.com,1999:blog-8702078624234619905.post1502054199829399679..comments2023-10-10T06:17:08.609-03:00Comments on Blog do Euler: A batalha no Rio é resultado da exclusão dos de baixoBlog do Eulerhttp://www.blogger.com/profile/08154067416084730052noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-8702078624234619905.post-15492275228210362072010-11-28T17:08:00.974-02:002010-11-28T17:08:00.974-02:00Minha contribuição para os fatos ocorridos no RJ, ...Minha contribuição para os fatos ocorridos no RJ, é de extrema indignação. Considero as estratégias militares cheias de argamassas, que na próxima temporada de chuva, precisará de novos retoques, por que?<br />Simples, o dilema das políticas universalistas ou focais já foi superado, visto que há um acordo sobre a necessidade de políticas compensatórias para fazer frente à desigualdade inicial observanda nos setores destituídos da população.Pode-se pensar que a compensação serve mais ao clientelismo político, cujo objetivo é sobretudo eleitoral. Neste caso, a compensação monetária pessoal torna-se prêmio pela lealdade a um político ou governo. O uso de categorias mal definidas como mães de paz ou jovens em estado de vulnerabilidade deve ser mais bem pensado para que órgãos como PRONASCI não perca o rumo da intervenção social. Senão vejamos.Alguém conhece mães que sejam de guerra?Que mães estão excluídas da categoria de paz? Em 10 anos de pesquisa de campo, quanto a crimes violentos em bairros favelados, da nossa cidade (Vespasiano-MG), nunca encontrei mães que incentivem seus filhos a participar de guerras de quadrilhas. <br />Deparei-me, porém, com tios e tias que,com seu trabalho voluntário, criaram encontros e conversas informais em locais públicos, assossiações recreativas, religiosas ou de moradores, times esportivos e até em reuniões fechadas de "bocas".E todos os jovens que gravitavam em torno de gangues e/ou quadrilhas, sempre afirmaram e continuam afirmando, que a vontade de acabar com o sofrimento de suas mães era o principal motivo para saírem da vida bandida.Jovens vulneráveis, além de armas, valorizam o uso de drogas ilegais das quais perdem o controle.Usuários fissurados, especialmente no crack, fazem subir as estatísticas criminais, como acontece na região metropolitana de BH, desde 1990. Não seria sensato apostar em mediadores locais; j'não está claro que a cultura cívica do respeito ao outro, do diálogo e da equidade deveria estar sendo difundida em todas as escolas, associações e meios de comunicação de massa?<br />Um Forte Abraço!<br />PS:Divulgue meu blog companheiro, minha pesquisa precisa de contribuições, com o perfil dos usuários do seu blog;Iara Vianahttps://www.blogger.com/profile/02094887037844519111noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702078624234619905.post-56822845915880609502010-11-28T13:22:38.553-02:002010-11-28T13:22:38.553-02:00OLá Euler:
Nesse final de ano está muito difícil ...OLá Euler:<br /><br />Nesse final de ano está muito difícil ficar a par das novidades sobre as negociações e decições do Estado em relação ao novo plano de carreira,e como ele será implenmentado o ano que vem; teve reunião, e assembleia aqui em Uberlândia, porém no horário marcado estava trabalhando,muitos que estão a par estão em silêncio, você sabe dizer a esse respeito? Dizem que tem uma cartilha que o sindute está disponibilizando pessoalmente e não enviando para as escolas. Dizem também que está tendo reunião do sindute aí em BH esse final de semana. Se possível gostaria que postasse sobre ela.<br />Um abraço!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702078624234619905.post-51843201986319707342010-11-27T23:26:58.217-02:002010-11-27T23:26:58.217-02:00Prezado amigo Professor Euler
Folgo em saber as b...Prezado amigo Professor Euler<br /><br />Folgo em saber as boas notícias que o Professor Rômulo nos trouxe, apesar dos sustos. Mas quero dar minha palavra sobre o calvário do Rio de Janeiro, e nosso também (por que não? Afinal o Rio é porta de entrada para Minas, e nós pegamos as sobras na diminuição do número de turistas). Lá pelos anos de 1982, eu gostava de ouvir programas policiais. Tinha vezes que eu sintonizava na Rádio Capital SP, onde ouvi a triste história de um estuprador, tão triste que comoveu o Afanásio Jazadi, que era um grosso com os bandidos. Outras vezes eu sintonizava na Rádio Guanabara RJ, hoje Bandeirantes Rio. Lá tinha um reporter policial chamado Vilmar Pales. Este era um tremendo gozador. Ele criticava a corrupção dizendo que nas repartições de trânsito cariocas, se você desse um ''Castelo'' (nota de cinco mil cruzeiros) ganhava uma carteira de motociclista. Dois castelos, a de motorista. Três castelos, motorista de caminhão e ônibus, e quatro castelos, uma carteira para dirigir avião. Ele ia assim procurando diminuir a aspereza das más notícias que tinha de narrar. Lembro de um assalto em Olaria, em que os bandidos levaram até caminhão de mudança para carregar os teréns de um industrial. Anos depois aconteceu o mesmo com minha prima (duas vezes em 15 dias), sabe aonde? em Uberaba... As vezes ele comparava, Rio e Minas, com vantagem para nós. Um dia ele disse que para Belo Horizonte igualar um só fim de semana do Rio, precisava de seis meses... E explicava para os ouvintes, que o Rio era um estado sem lei, e Minas, sim, é que tem lei. Os mineiros são obedientes. Eu ouvia orgulhoso e deliciado os comentários do senhor Vilmar Pales, que agora estou manjando que queria os votos dos mineiros que moram lá. No mesmo ano foi eleito deputado federal pelo PDS. <br />Pois é, 28 anos atrás o Rio de Janeiro já era este caldeirão que estamos vendo. <br />Hoje, pelo visto, não posso mais me orgulhar de MG. Eduardo Azeredo na sua inepta administração conseguiu que os bandidos se transferissem para cá. E Belo Horizonte que era um oásis de paz hoje também padece, assim como Ribeirão das Neves e outras cidades vizinhas. <br />Como BH é diferente dos anos 40. Li na obra de M.A.Leandro, ''Sá Girarda'', uma biografia romanceada da sua avó, que esta estava dentro do bonde Padre Eustáquio (que se eu não me engano chamava Vila Futuro). Esta que estava com o seu cesto de quitandas que fazia para vender, notou uma moça aflita com os arreganhos de seu companheiro de poltrona, que a ia obrigando a se encolher. A velha perguntou: ''Moço, vancê tá assado? se vancê tá assado passa porvilho que sara, uai''. O homem não respondeu e a velha deu-lhe com a bengala no lombo. Foram todos para a cadeia, mas a velha foi liberada. O homem ficou preso. <br />Saudações, João Paulo Ferreira de Assis.João Paulo Ferreira de Assisnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702078624234619905.post-63739499871902387712010-11-27T19:05:19.874-02:002010-11-27T19:05:19.874-02:00Caro Euler
Comovente o relato do colega Rômulo, e...Caro Euler<br /><br />Comovente o relato do colega Rômulo, estimo as melhoras da valente Clarice e rogo a Deus forças a todos os pais e mães desse país, que além da doença dos seus filhos tem suas dores potencializadas pela precariedade da saúde pública. Infelizmente a mídia não dá destaque a esse tipo de violência, pois a mesma junto com as autoridades só entendem a palavra "violência" quando os bens materiais são ameaçados.<br /><br />Aqui no Rio, a represa do descaso histórico com que a população de baixa renda vem sendo tratada transbordou. Graças a décadas de abandono e falta de recursos, o crime organizado proliferou nos grotões miseráveis e literalmente atingiu o asfalto. Em pânico a sociedade clama e aplaude a o uso da força bruta, iludida espera que a repressão resolva o problema. A grande maioria teme pelos bens materiais esquecendo-se que vidas continuam ameaçadas. <br /><br />Gostaria que todo esse caos tivesse o efeito de despertar a nossa sociedade para cobrar das autoridades o respeito à vida e o direito à cidadania da população pobre, mas parece que todos estão focados apenas na supressão do sintoma, esquecendo-se de pedir remédio para erradicar as causas.<br /><br />Ótimo fim de semana<br /><br />GraçaS.O.S. Educação Públicahttp://soseducaopblica.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8702078624234619905.post-84838007003922849502010-11-27T15:00:23.965-02:002010-11-27T15:00:23.965-02:00Primeiro gostaria de compartilhar um momento de al...Primeiro gostaria de compartilhar um momento de alegria. Minha filha caçula, Clarice, depois de 01 ano e três meses internada, recebeu alta no último sábado dia 20 de novembro (Dia de Zumbi). Foi uma festa lá no barraco!<br /><br />Hoje cedo me preparando para ir à Reunião do Conselho Geral do SINDUTE-MG, ao colocar a dieta da manhã em sua sonda (devido as sequelas neurológicas de seu câncer ela se alimenta via sonda) percebi que a mesma estava obstruída.<br /><br />Corri com ela para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) mais perto. De lá liguei para uma companheira que me disse que a primeira parte da reunião seria uma análise de conjuntura.<br /><br />Não poderia está presente nessa discussão, mas vivi uma manhã com um "CONJUNTURA" daquelas.<br /><br />Na UPA não havia pediatra. E cirurgião pediátrico? Muito menos, meu senhor. E Cirurgião Geral? Também não. E uma enfermeira? Ainda não chegou.<br /><br />Corri para o Hospital da Rede FHEMIG mais próximo. Tem cirurgião pediátrico? Não. E qualquer outra especialidade na área da cirurgia? Tem, mas para o caso da sua filha é só o cirurgião pediátrico.<br /><br />Acabei tendo que retornar ao IPSEMG. Lá a Clarice já é conhecida, é a "Filha do Professor". Somente uma cirurgiã pediátrica de plantão para toda aquela imensidão de hospital. Demorou exatas 02 horas e 18 minutos. Na hora de trocar, o tamanho da sonda usada na Clarice não tinha no hospital. "Sondas são artigos de luxo no IPSEMG", disse a Clodilte, auxiliar de enfermagem. Adaptaram uma outra.<br /><br />Voltamos para casa. Fiquei pensando nos milhares de brasileiros que não voltam por causa do não atendimento básico à saúde.<br /><br />Chegamos em casa já eram quase 14hs. Não pude particpar da discussão de análise de conjuntura. No caminho de volta ouvi no rádio que segundo o IBGE nos últimos 05 anos foram fechados 11.500 leitos de urgência no país.<br /><br />Fiquei pensando: Será que algum camarada abordou isso na discussão?<br /><br />O peito começou a doer. Só melhorou quando abri o PC e li a excelente reflexão do Companheiro Euler sobre o recrudescimento da criminalização da pobreza nas favelas do Rio.<br /><br />O pulso ainda pulsa.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/14261263408005718024noreply@blogger.com